COMPARAÇÃO DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA OBTIDA COM A FREQÜÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA CALCULADA POR DIVERSAS FÓRMULAS EM EXERCÍCIO DE CICLOERGÔMETRO AGUINALDO MANOEL SILVA-JUNIOR1 ; WALLISON DAVID RODRIGUES XAVIER2 ; JOÃO C. BOUZAS MARINS 3 . UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA – DEP. ED. FÍSICA LABORATÓRIO DE PERFORMANCE HUMANA Grupo de Pesquisa: Atividade Física Saúde e Performance O controle de intensidade do treinamento pode ser realizado tomando como base diversos parâmetros, entre eles o VO 2 , o ácido lático, o IPE e freqüência cardíaca. Este último, reúne a praticidade do controle por meio do registro de leitura direta da FC, somado a um elevado índice de confiabilidade. O uso de fórmulas que estimam a FC são um recurso alternativo ao preparador físico que visa estabelecer a faixa da zona alvo de treinamento do atleta. Entretanto foram identificadas 21 equações que estimam a FCM, sendo todas elas desenvolvidas com exercício de corrida, com exceção de uma que adotou o exercício em ciclo. Objetivo: Identificar entre as 21 equações que calculam a FCM qual(is) a(s) mais adequada(s) para o exercício de ciclismo em homens. Metodologia: Foram avaliados 25 jovens assintomáticos, do sexo masculino, na faixa etária compreendida entre 18 e 35 anos (23,12 + 3,87 anos), com experiência prévia de treinamento em ciclismo nos últimos 3 meses com freqüência regular de pelo menos 3 vezes por semana, não possuindo nenhum fator de risco primário coronariano. O protocolo foi desenvolvido em um cicloergômetro mecânico de tipo Monark? . O experimento dividiu-se em duas fases, a primeira com 10 minutos de aquecimento a uma velocidade entre 20 - 25 Km/h, e a segunda etapa com uma carga calculada de 3 Watts / Kg de peso corporal durante 60 segundos a velocidade máxima. Registrou-se a FC em intervalos regulares de 5 segundos, utilizando o sistema Polar? (Acurex) com posterior transferência de dados para o sistema informático Polar? Advisor. Para o tratamento estatístico, se empregou uma análise descritiva, além do teste t de student para dados pareados com um nível de significância de P < 0,05. Resultados: Os resultados de FCM obtidos no final do estímulo de 60 segundos, indicaram uma FCM obt de 188,36 + 9,74 bpm. Este resultado comparado as 21 equações testadas apontam que somente 11 podem ser consideradas para o ciclismo. No quadro 1 são apresentadas as respectivas equações. Quadro 1: Fórmulas que estimam a FCM mais adequadas para o cilcismo Fórmula Média DP VMA VMI FCM = 208- 0,7*IDADE 191,8 2,71 195 184 FCM = 211- 0,922*IDADE 189,7 3,56 194 179 FCM = 197- 0,556*IDADE 184,1 2,15 187 178 FCM = 207- 0,64*IDADE 192,2 2,47 195 185 FCM = 204 - 1,07*IDADE 179,3 4,14 185 167 FCM = 209 - IDADE 185,9 3,87 191 174 FCM = 200 - 0,72*IDADE 183,4 2,78 187 175 FCM = 196- 0,9*IDADE 175,2 3,48 180 165 FCM = 210 - IDADE 186,9 3,87 192 175 FCM = 200 - 0,5*IDADE 188,4 1,93 191 183 FCM = 198 - 0,41*IDADE 188,5 1,58 191 184 ? FCMobt 3,44 1,34 - 4,26 3,84 - 9,06 - 2,46 - 4,96 - 13,16 - 1,46 - 0,04 0,14 VMA = Valor máximo; VMI = Valor mínimo: Os dados apresentados no quadro anterior permitem considerar variações entre 3,84 a – 13,16 bpm entre as equações apontadas como válidas. Porém as equações: FCM = 200 - 0,5*IDADE; FCM = 198 - 0,41*IDADE, apresentaram em termos de valores absolutos um grau de dispersão mínimo. Cabe destacar que a única equação inicialmente elaborada por Astrand (Froelicher et al., 1998) para o teste de ciclismo [FCM = 2110,922*IDADE] também foi considerada como válida. Conclusão: Para estimar a FCM em exercício de ciclismo é possível empregar 11 equações, sendo preferencialmente: FCM = 200 - 0,5*IDADE; FCM = 198 0,41*IDADE; FCM = 211- 0,922*IDADE. 1 Professor de Ed. Física; 2 Acadêmicos do curso de Ed. Física da UFV. 3 Professor Dr. do Dep. Ed. Física da UFV – Laboratório de Perform ance Humana – Viçosa – MG – CEP.: 36571 000 – e-mail: [email protected] 1. INTRODUÇÃO A mensuração da freqüência cardíaca (FC) representa um controle fisiológico difundido para se avaliar a intensidade do esforço a que o organismo está sendo submetido (MARINS e GIANNICHI, 1998). Com o aparecimento do controle da FC pelo sistema de transmissão de sinal como emprego do cardiotacômetro, obteve-se um melhor controle desta variável fisiológica, através de uma leitura imediata da FC durante o exercício, além de tornando-o mais preciso que a técnica manual. A mensuração da FC representa um excelente instrumento de controle e acompanhamento do exercício, sendo utilizada nas mais diversas populações como sedentários, atletas, cardíacos e idoso (POLLOCK e WILMORE 1993). O uso da FC como forma de controle da carga de trabalho é justificado pôr ser de fácil mensuração através do emprego do cardiotacômetro, a um custo razoavelmente baixo, permitindo estabelecer um programa de atividade física adequando sua carga de treinamento de forma individual. Para uma prescrição de exercícios de forma individualizada é necessário estabelecer a freqüência cardíaca máxima (FCM) do avaliado. Isto poderá ser obtido através de uma prova máxima, ou utilizando fórmulas que estimam a FC, recurso alternativo no qual o preparador físico visa estabelecer a faixa da zona alvo de treinamento do atleta. Entretanto, foram identificadas 21 equações que estimam a FCM, sendo todas elas desenvolvidas com exercício de corrida, com exceção de uma que adotou o exercício em ciclo . Tendo em vista que a dinâmica física e metabólica do exercício de corrida é diferente ao exercício em ciclo, é possível que as equações desenvolvidas não sejam adequadas, produzindo um erro metodológico na prescrição de treinamento. Isto foi evidenciado por Scolfaro et al. (1998) ao observarem diferenças siginificativas entre a FCM obtida em cicloergômetro com duas equações que estimam a FCM para a corrida. Considerando que o ciclismo envolve uma proporção de massa muscular menor que a corrida, é possível esperar que ocorra um menor estímulo cardíaco, diminuindo assim a freqüência cardíaca máxima estimada. Este possível comportamento observado por Scolfaro et al. (1998), poderá modificar o cálculo de prescrição de exercício pela zona alvo. A prescrição da freqüência cardíaca de treino para um ciclista com base em fórmulas elaboradas com uma amostra de corredores poderá produzir erros na elaboração do treino caso a FCM obtida na corrida seja superior ao ciclismo. Desta forma é importante observar a existência deste fenômeno, identificando assim qual(is) fórmula(s) que é(são) mais adequada(s) para exercícios em cicloergômetro. 2 – OBJETIVO Identificar entre as 21 equações que calculam a FCM qual(is) a(s) mais adequada(s) para o exercício de ciclismo em homens. 3 – METODOLOGIA 3.1 Características da Amostra Foram avaliados 25 jovens assintomáticos, do sexo masculino, na faixa etária compreendida entre 18 e 35 anos (23,12 + 3,87 anos), com experiência prévia de treinamento em ciclismo nos últimos 3 meses com freqüência regular de pelo menos 3 vezes por semana, não possuindo nenhum fator de risco primário coronariano. O processo de seleção para a composição da amostra teve como exigência a necessidade do participante ter uma prática de exercício regular na forma de ciclismo ou Mountain Bike de pelo menos 3 vezes por semana durante um período de 3 meses. O critério de exclusão para incluir os voluntários à pesquisa, foi o preenchimento de um questionário básico para se detectar a prevalência de algum fator de risco primário coronariano ou qualquer outro fator de risco que contra-indicaria a inclusão na amostra não podendo o voluntário apresentar qualquer fator de risco, tendo em vista a elevada intensidade de trabalho a ser desempenhada (Marins e Giannichi, 1998). 3.2 – Local da coleta de dados Os testes foram realizados no Laboratório de Performance Humana do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Viçosa. 3.3 – Instrumentos Empregados Foram utilizados uma bicicleta ergométrica mecânica (Monark? ) para a obtenção da freqüência cardíaca máxima e uma balança mecânica para mensuração do peso corporal total para cálculo da carga máxima. Também foram utilizados um esfignomanômetro (Mabis ? ) e um estetoscópio (Bic ? ) para mensuração da pressão arterial dos indivíduos em repouso. Para a observação da freqüência cardíaca foi utilizado um monitor cardíaco da marca Polar? modelo Acurex? , conjugado ao sistema informático Polar Advisor ? 3.4 – Procedimentos prévios Como procedimento prévio, foi aplicado aos voluntários um questionário onde não poderia ser determinado nenhum fator de risco que impossibilitasse a execução do teste. Levando-se em consideração o alto nível de esforço que o avaliado seria submetido, constou como rotina, a leitura dos termos de garantia da ética de trabalho com experimentação em humanos, na qual o avaliado após sua aprovação assinou o termo de responsabilidade de participação. Não se teve a preocupação de observar os horários pois tal fenômeno não influencia a freqüência cardíaca em teste de caráter máximo (Marins e Perez, 2000). Porém um dos cuidados adotados foi evitar a realização dos testes após a grandes refeições. 3.5 – Protocolo experimental Após a realização da etapa de "procedimentos prévios" os avaliados eram submetidos a três etapas: a) Aquecimento; b) Parte principal; e c) volta a calma. Os procedimentos dos testes foram baseados em um experimento anterior utilizado por Scolfaro (1998). A seguir serão apresentados com mais detalhes cada uma destas etapas. a) Aquecimento: totalizou um período de 10 minutos, divididos em duas fases de 5 minutos. A velocidade foi mantida constante em 20 - 25 Km/h ao longo de todo aquecimento. A resistência adotada nos primeiros 5 minutos correspondeu a 30 % da carga final. Nos últimos 5 minutos a carga era elevada ao correspondente a 66 % da carga final. Como parâmetro de segurança se adotou uma resposta da freqüência cardíaca igual ou superior a 180 bpm ainda na fase de aquecimento como forma de interromper o teste, mantendo assim uma margem de segurança na execução da parte principal. b) Parte principal: execução do exercício a máxima intensidade com a carga máxima calculada anteriormente durante um tempo de no mínimo 60 segundos sendo registrado a freqüência cardíaca em intervalos de 5 segundos através do monitor cardíaco. Para uma individualização da carga optou-se por uma resistência de 3 watts por quilo de peso corporal, levando-se em conta que a carga da bicicleta está disponível em KP e que existe uma equivalência de 1KP – 50 watts, foi possível assim calcular a carga final e período de aquecimento nas etapas 1 e 2. Cabe destacar que, os valores de carga são aproximados, pois o cicloergômetro possui um fracionamento de carga em intervalos de 12,5 watts. c) Volta a calma: com o término da parte principal o avaliado foi submetido a um período de volta a calma com duração de 5 minutos dividido em duas fases de 150 segundos cada. A carga estipulada era a mesma de 30% do aquecimento com uma velocidade entre 20 e 30 Km/h durante a primeira fase e de 15% com uma velocidade entre 10 e 20 Km/h na segunda fase sendo registrado a freqüência cardíaca durante 210 segundos e apenas monitorado no restante da volta a calma. 3.6. TRATAMENTO ESTATÍSTICO Empregou-se uma análise estatística descritiva, associada ao teste t de Student para dados pareados comparando com os valores médios de FCM calculados por 21 equações e a FCM obtida com um nível de significância de P < 0,05. 4. RESULTADOS Os resultados de FCM obtidos ao final do estímulo (60 segundos), indicaram uma FCMobt de 188,36 + 9,74 bpm. Este resultado comparado as 21 equações testadas apontam que somente 11 equações podem ser consideradas para o ciclismo. No quadro 2, são apresentadas as equações consideradas adequadas para o ciclismo onde os valores médios calculados não foram significativamente diferentes aos valores obtidos (P > 0,05). Quadro 1: Fórmulas que estimam a FCM mais adequadas para o ciclismo Fórmula Média DP VMA VMI FCM = 208- 0,7*IDADE 191,8 2,71 195 184 FCM = 211- 0,922*IDADE 189,7 3,56 194 179 FCM = 197- 0,556*IDADE 184,1 2,15 187 178 FCM = 207- 0,64*IDADE 192,2 2,47 195 185 FCM = 204 - 1,07*IDADE 179,3 4,14 185 167 FCM = 209 - IDADE 185,9 3,87 191 174 FCM = 200 - 0,72*IDADE 183,4 2,78 187 175 FCM = 196- 0,9*IDADE 175,2 3,48 180 165 FCM = 210 - IDADE 186,9 3,87 192 175 FCM = 200 - 0,5*IDADE 188,4 1,93 191 183 FCM = 198 - 0,41*IDADE 188,5 1,58 191 184 ? FCMobt 3,44 1,34 - 4,26 3,84 - 9,06 - 2,46 - 4,96 - 13,16 - 1,46 - 0,04 0,14 VMA = Valor máximo; VMI = Valor mínimo: 5. DISCUSSÃO Os procedimentos adotados na fase de aquecimento permitiram uma adequada adaptação cardiovascular, tendo em vista seu comportamento progressivo entre a primeira e segunda etapas de 5 minutos, com o registro 116,6 + 10,8 bpm e 159,1 + 14,6 bpm respectivamente. Os dados apresentados no quadro anterior permitem considerar variações entre 3,84 a – 13,16 bpm entre as equações apontadas como válidas. Porém as equações: {FCM = 200 - 0,5 * Idade} (Fernandes, 1998) e {FCM = 198 - 0,41 * Idade} (Shefield citado por Marins e Giannich, 1998), apresentaram em termos de valores absolutos um grau de dispersão mínimo. Cabe destacar que a única equação inicialmente elaborada por Astrand (Froelicher et al., 1998) para o teste de ciclismo [FCM = 211 - 0,922*IDADE] também foi considerada como válida. Os resultados estão de acordo com relatos de Scolfaro et al. (1998), que observaram diferenças significativas entre a FCM obtida e a calculada por duas equações, também testadas no presente estudo. Marins (1997) ao avaliar o VO2max através do protocolo de cicloergômetria de Balke com corredores de "Mountain Bike" observou um comportamento similar ao evidenciado neste estudo, onde a FCM obtida apresentava valores inferiores a FCM calculada através da equação (FCM = 220 – idade). ARAÚJO et. al. (1980) realizaram um experimento onde observaram que a FCM obtida na esteira foi signific ativamente maior do que a obtida em cicloergômentro. As conclusões destes trabalhos parecem indicar que os exercícios em cicloergômetro, por apresentarem uma menor massa muscular envolvida no deslocamento, acabam modificando a resposta da FCM quando comparado com um exercício de corrida, e consequentemente com suas equações específicas. Recentemente outros trabalhos com metodologias semelhantes às observadas no presente estudo, puderam identificar outras equações mais aconselháveis para o exercício de natação (Nogueira et al., 2002) e para a corrida (Freitas et al., 2002) visando estabelecer a FCM calculada para cada modalidade reforçando as indicações de Robergs e Landwehr (2001) que as equações devem ser específicas para cada grupo populacional. 6 – CONCLUSÃO Para estimar a FCM em exercício de ciclismo em homens é possível empregar 11 equações, sendo preferencialmente: FCM = 200 - 0,5*IDADE; FCM = 198 - 0,41*IDADE; FCM = 211- 0,922*IDADE. São necessárias maiores investigações sobre o tema, especificamente quanto ao gênero feminino e grupos etários com idades diferenciadas. 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ?? ARAÚJO, C.; et al. A freqüência cardíaca máxima em nove diferentes protocolos de teste máximo. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. v. 1, n.2, p.20 - 30, 1980. ?? FERNANDEZ, E. Fisiología del aparato cardiovascular: respuestas y adaptaciones el ejercicio. In.: Marqueta, P. Ferrero ª (Eds) Fisiología del ejercicio aplicado al deporte. Aragón: diputación General de Aragon, 1998. ?? FREITAS, G.; XAVIER, W.; SILVA, A.; MARINS, J. Comparação da freqüência cardíaca máxima (FCM) calculada por 21 equações e FCM obtida em exercício de corrida em homens e mulheres. Revista Mineira de Educação Física. 10, (1): 286, 2002 ?? FROELICHER, V.; MYERS, J. FOLLANSBEE, W. e LABOVITZ, A. Exercício e o coração. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. ?? KARVONEN, M; KENTALA, K. e MUSTA. The effects of training heart rate: a longitudinal study. Ann. Med. Exptl Biol. Fenn. 35: 307 – 315, 1957. ?? Marins, J. Características fisiológicas dos corredores de Mountain Bike de Minas Gerais. Artus – Revista de Educação Física: 13 (1): 199 ?? MARINS, J. e GIANNICHI, R. Avaliação e prescrição de atividade física. Rio de Janeiro: Shape, 1998. ?? MARINS, J.; PEREZ E. 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TRABALHO APRESENTADO: FÓRUM BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE E V SIMPÓSIO MINEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE TRABALHO PUBLICADO NA REVISTA MINEIRA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ANO 2002 – VOLUME 11 – NÚMERO 2 ANO X ENDEREÇO PARA CONTATO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LABORATÓRIO DE PERFORMANCE HUMANA VIÇOSA - MINAS GERAIS – CEP.: 36571-000 [email protected] – Tel.: (31) 3899 2249