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TUTORIAL – 6R
Data:
Aluno (a):
Série: 3ª
Ensino Médio
Turma:
Equipe de História
História
REVOLUÇÃO FRANCESA E ERA NAPOLEÔNICA
Colégio A. LIESSIN – Scholem Aleichem
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Exercícios:
Fraternidade, os valores da Razão e do Iluminismo – os valores que construíram a civilização moderna
(...) – são mais necessários do que nunca, na medida em que o irracionalismo, a religião
fundamentalista, o obscurantismo e a barbárie estão, mais uma vez, avançando sobre nós. É, portanto,
uma boa coisa que, no ano de seu bicentenário (1989), tenhamos a ocasião de pensar novamente
sobre os acontecimentos históricos que há dois séculos transformaram o mundo. Para melhor.
(Hobsbawm, Eric. Ecos da Marselhesa: Dois séculos reveem a Revolução Francesa. São Paulo: Companhia da Letras, 1996.
p. 127. In: Marques, Adhemar. Pelos caminhos da história. Ensino médio. Curitiba: Positivo, 2006. p. 254.)
1. Na visão do autor do texto, um dos mais conceituados historiadores de nosso tempo, a “Revolução
Francesa ainda está viva”. Acerca do pensamento de Hobsbawm e os acontecimentos que permeiam o
cotidiano atual, é correto afirmar que
a) é possível estabelecer relações de semelhança entre os atores sociais, que protagonizaram a
revolução burguesa em questão, e os embates, que ainda permanecem presentes em nossa sociedade.
b) a presença de sinais de conflito, tais como o “irracionalismo” e o “obscurantismo”, citados pelo
historiador, comprova a total ineficácia do processo revolucionário empreendido em 1789.
c) percebe-se, nos dias atuais, que os entraves feudais, os quais foram os grandes causadores da
Revolução Francesa, permanecem como uma constante na realidade de toda a Europa Ocidental.
d) como ainda existem, na atualidade, as mesmas classes sociais do período moderno, palco da
Revolução Francesa, a história permanece a mesma, sem alterações que possam ser consideradas
válidas.
2. Oh! Aquela alegria me deu náuseas. Sentia-me ao mesmo tempo satisfeito e descontente. E eu
disse: tanto melhor e tanto pior. Eu entendia que o povo comum estava tomando a justiça em suas
mãos. Aprovo essa justiça, mas poderia não ser cruel? Castigos de todos os tipos, arrastamentos e
esquartejamentos, tortura, a roda, o cavalete, a fogueira, verdugos proliferando por toda parte
trouxeram tanto prejuízo aos nossos costumes! Nossos senhores colherão o que semearam.
Graco Babeuf, citado por R. Darnton. O beijo de Lamourette. Mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras,
1990, p. 31. Adaptado.
O texto é parte de uma carta enviada por Graco Babeuf à sua mulher, no início da Revolução Francesa
de 1789. O autor
a) discorda dos propósitos revolucionários e defende a continuidade do Antigo Regime, seus métodos e
costumes políticos.
b) apoia incondicionalmente as ações dos revolucionários por acreditar que não havia outra maneira de
transformar o país.
c) defende a criação de um poder judiciário, que atue junto ao rei.
d) caracteriza a violência revolucionária como uma reação aos castigos e à repressão antes existentes
na França.
e) aceita os meios de tortura empregados pelos revolucionários e os considera uma novidade na
história francesa.
3. Restauração é o nome do regime estabelecido na França durante quinze anos, de 1815 a 1830, mas
essa denominação convém a toda a Europa. Ela é múltipla e se aplica a todos os aspectos da vida
social e política.
(René Rémond, O século XIX: introdução à história do nosso tempo)
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Reconhece-se a Restauração no processo que
a) restituiu o poder aos monarcas europeus alinhados a Napoleão Bonaparte, provocando a
generalização da contrarrevolução na América colonial, que havia sido varrida pelas independências
nacionais.
b) alçou a Inglaterra à condição da nação mais poderosa do mundo, com capacidade de reverter a
proibição do tráfico de escravos africanos para a América e de defender a recolonização de espaços
coloniais espanhóis americanos.
c) restabeleceu as bases do sistema colonial na América e na Ásia, com a recriação de companhias de
comércio marcadas pela rigidez metropolitana, além da prática do “mar fechado” e do porto único.
d) permitiu a volta das antigas dinastias ao poder, que o haviam perdido com as guerras napoleônicas,
e que criou a Santa Aliança, nascida com o intuito de reprimir movimentos revolucionários.
e) ampliou os direitos trabalhistas em toda a Europa, condição que provocou as revoluções de 1820 e
1830, eventos fundamentais para a retomada dos valores políticos anteriores à Revolução Francesa.
4. Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) viveu no contexto da Revolução Francesa. Sobre as suas
óperas, "A Flauta Mágica" e "As Bodas de Fígaro," considere as seguintes afirmativas:
I - "A Flauta Mágica" é considerada um hino franco-maçônico do ideário revolucionário.
II - "As Bodas de Fígaro" representam uma crítica social aos tradicionais direitos da aristocracia.
III - "A Flauta Mágica", encomendada pela Igreja Católica, estimulava a submissão e disciplina das
classes baixas.
IV - "As Bodas de Fígaro" era uma ironia aos costumes das classes populares, submissas à burguesia.
São corretas apenas
a) I e II
b) III e IV
c) II e III
d) I e IV
5. Um dos filósofos iluministas que exerceram uma enorme influência entre as camadas populares na
França, como também nos movimentos mais radicais durante a Revolução Francesa, foi:
a) René Descartes, que escreveu o livro clássico O Discurso do Método, em que apontava a forma
como o povo deveria se comportar face às elites dirigentes num momento revolucionário.
b) John Locke, por ter sido um dos inspiradores do empirismo, e defensor que todos quando nascemos
somos como uma tábula rasa e as influências da sociedade é que nos molda.
c) Erasmo de Rotterdam, que escreveu uma obra clássica denominada "O Elogio da Loucura", na qual
satiriza os costumes da época, o que veio a influenciar enormemente as revoluções burguesas do
século XIX.
d) Jean-Jacques Rousseau, que de certa forma tornou-se uma exceção entre os iluministas, pela crítica
à burguesia e à propriedade privada, escrevendo livros clássicos como "Contrato Social" e "Discurso
sobre a origem da Desigualdade".
e) Thomas Morus, que escreveu a Utopia, uma obra em que retrata a vida em uma ilha imaginária,
cujos habitantes consideram estupidez não procurar o prazer por todos os meios possíveis.
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6. A Revolução Francesa é um marco na história da humanidade por ter produzido rupturas com o
Antigo Regime. Qual das alternativas apresenta as mais importantes?
a) O assassinato do médico Marat, editor do jornal Amigo do Povo, por Charlotte Corday, provocou a
radicalização entre os jacobinos.
b) A participação das mulheres na queda da Bastilha e o surgimento do grupo radical dos Girondinos.
c) O fim da servidão e dos privilégios feudais, a declaração dos direitos do homem e do cidadão, o
confisco dos bens do clero, a reforma do Exército e da Justiça.
d) O fim da escravidão, a declaração dos direitos do homem, o código de Napoleão com reforma
judiciária que confiscou as terras da aristocracia.
e) A secularização do clero, a República Jacobina, o comitê de Salvação Pública que condenou à morte
os próprios líderes da Revolução.
7. A chamada "Era Napoleônica" (1799-1814) foi uma época marcada por grandes conflitos bélicos na
Europa. Sobre esse momento e suas repercussões na história do continente americano, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) A necessidade financeira decorrente dos custos militares levou Napoleão Bonaparte a vender
territórios coloniais franceses na América do Norte. Nesse contexto, o vasto território da Louisiana foi
incorporado aos EUA.
b) O envolvimento da França em conflitos bélicos contra quase toda Europa favoreceu a perda de
colônias francesas na América. A independência do Haiti e a ocupação da Guiana Francesa pelos
portugueses são exemplos disso.
c) Durante o apogeu do Império Napoleônico, a Espanha tornou-se politicamente dependente da
França. Essa situação favoreceu anseios autonomistas na América espanhola e levou a Inglaterra a
apoiar movimentos de independência.
d) Com o "bloqueio continental", a Inglaterra teve seus interesses comerciais na América seriamente
prejudicados. Nesse contexto, os britânicos invadiram a Argentina em 1806 e a controlaram até 1815,
quando o Congresso de Viena decretou sua independência.
8. Verdun constituiu-se na mais sangrenta batalha da guerra. A liderança do general Henri Philippe
Pétain, a tenacidade da infantaria francesa e as fortificações bem construídas de concreto e aço
permitiram à França resistir com firmeza. A guerra não era mais uma aventura romântica. Um jovem
soldado francês, pouco antes de morrer, expressou o espírito de desilusão que acometera os
sobreviventes da guerra de trincheira: "A humanidade é louca para fazer o que está fazendo. Que
massacre! Que cenas de horror e carnificina. Não consigo encontrar palavras para traduzir minhas
impressões. O inferno não pode ser tão terrível. Os homens estão loucos!" A França e a Alemanha
sofreram mais de um milhão de baixas nessa batalha.
Marvin Perry. "Civilização Ocidental"
A batalha mencionada no texto ocorreu:
a) Nas Guerras Napoleônicas.
b) Na Guerra Franco-Prussiana de 1870.
c) Na Primeira Guerra Mundial.
d) Na Guerra da Criméia.
e) Na Segunda Guerra Mundial.
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9. As Revoluções Inglesas do século XVII e a Revolução Francesa são, muitas vezes, comparadas.
Sobre tal comparação, pode-se dizer que
a) é pertinente, pois são exemplos de processos que resultaram em derrota do absolutismo monárquico;
no entanto, há muitas diferenças entre elas, como a importante presença de questões religiosas no
caso inglês e o expansionismo militar francês após o fim da revolução.
b) é equivocada, pois, na Inglaterra, houve vitória do projeto republicano e, na França, da proposta
monárquica; no entanto foram ambas iniciadas pela ação militar das tropas napoleônicas que invadiram
a Inglaterra, rompendo o tradicional domínio britânico dos mares.
c) é pertinente, pois são exemplos de revolução social proletária de inspiração marxista; no entanto os
projetos populares radicais foram derrotados na Inglaterra (os "niveladores", por exemplo) e vitoriosos
na França (Os "sans-culottes").
d) é equivocada, pois, na Inglaterra, as revoluções tiveram caráter exclusivamente religioso, e, na
França, representaram a vitória definitiva da proposta republicana anti-clerical; no entanto ambas foram
movimentos anti-absolutistas.
e) é pertinente, pois são exemplos de revoluções burguesas; no entanto, na Inglaterra, as lutas foram
realizadas e controladas exclusivamente pela burguesia, e, na França, contaram com grande
participação de camponeses e de operários.
10. A reconstrução da Europa, após as guerras napoleônicas, foi direcionada pelo Congresso de
Viena. É incorreto afirmar que ele estabeleceu a:
a) criação de um pacto militar internacional (Santa Alianç para intervir onde houvesse manifestações
revolucionárias;
b) devolução dos territórios conquistados pela França, desde a Revolução;
c) desobrigação de pagamento de indenização pelos franceses por terem ocupado territórios de outros
países;
d) restauração da monarquia dos Bourbon na França;
e) autonomia da Itália e da Alemanha, divididas e submetidas à hegemonia húngara.
Gabarito
1. A
2. D
3. D
4. A
5. D
6. C
7. D
8. B
9. A
10. E
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