Curso e Colégio Geração Aluno(a): ____________________________________ Florianópolis: ____/____/2010 Professor:Massa 8ª série_____ 2º Trimestre A evolução dos modelos atômicos 400 a.C. A idéia de que a matéria é constituída por átomos foi concebida pela primeira vez há cerca de 2.400 anos pelos filósofos gregos Demócrito e Leucipo. Demócrito dizia que, se quebrarmos uma amostra de matéria em pedaços cada vez menores, chegaremos a um ponto em que não será mais possível dividi-la. Chegaremos ao átomo, ou seja, à partícula indivisível. 350 a.C. Ainda na Grécia antiga surgiu algum tempo depois a teoria dos quatro elementos, que foi apoiada por Aristóteles. Graças a isso, o atomismo de Demócrito e Leucipo perdeu força e permaneceu em descrédito durante muitos séculos. Aristóteles divagando em seus pensamentos tenta integrar os quatro elementos: "Da terra passamos à água pelo frio. Da água passamos ao ar pela via úmida. Do ar passamos ao fogo pelo calor. Do fogo passamos à terra pela via seca." Século XIX No século XIX, o inglês John Dalton revolucionou a Química estabelecendo os conceitos modernos para átomo e elemento. Constatou que a matéria é constituída por partículas muito pequenas e indivisíveis: os átomos. Átomos do mesmo tipo têm propriedades e massa idênticas e a junção de átomos do mesmo tipo forma um elemento químico. As combinações de átomos formam as substâncias e, nessas combinações químicas, os átomos não são destruídos nem modificados, o que se altera são as ligações entre eles. Ainda no século XIX, os cientistas começaram a conhecer melhor a eletricidade e foram descobertas as cargas elétricas positiva e negativa. O cientista Joseph Thomson propôs uma teoria atômica para explicar os fenômenos elétricos. Ele dizia que os átomos eram formados por uma massa de carga positiva e que dentro dessa massa ficavam alojadas cargas elétricas negativas. Esse modelo ficou conhecido como modelo do pudim de ameixas. Século XX Em 1911, Ernest Rutherford realizou uma experiência que levou a um novo modelo do átomo. Ele bombardeou uma fina lâmina com partículas radioativas alfa. A experiência mostrou que a maioria das partículas atravessava a lâmina de ouro e só algumas eram refletidas ou desviadas. Rutherford concluiu que o átomo é formado por imensos espaços vazios que permitem a passagem das partículas alfa e por uma região central onde se concentra a massa do átomo, capaz de refletir ou desviar essas partículas. Rutherford chamou essa região de núcleo. Nela se concentram as cargas elétricas positivas. Em torno do núcleo, existe uma região, chamada eletrosfera, onde ficam as cargas elétricas negativas e pode ser até cem mil vezes maior que o núcleo. Em 1913, Niels Böhr propôs a idéia de que as partículas negativas da eletrosfera giravam em torno do núcleo em órbitas definidas e que a eletrosfera era composta por camadas. Esta teoria explica por que os elementos emitem radiações em faixas de freqüência definidas. A partir de então, surgiu o conceito de camadas energéticas da eletrosfera. Depois do modelo de Rutherford-Böhr, vários outros cientistas deram sua contribuição para aperfeiçoar a teoria atômica, até se chegar ao modelo atômico atual. Hoje, sabe-se que os níveis da eletrosfera são formados por subníveis e que estes são formados por orbitais. Em 1932, foi descoberto o nêutron. Os pesquisadores continuam pesquisando e descobrindo no átomo novas partículas subatômicas, mas isso já é outra história.