uso racional de fármacos em idosos resumo

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USO RACIONAL DE FÁRMACOS EM IDOSOS
1
Danielle Mendes Santos
2
Martha Martins dos Santos
3
Hélio Xavier Magalhães
4
Júlia Maria Moreira Santos (autor para correspondência)
RESUMO
A promoção do uso racional de medicamentos (URM) tem sido tema de grande
relevância na atualidade. A população idosa constitui o grupo etário que mais faz
uso concomitante de 2 ou mais agentes farmacoterápicos ou politerapia. Portanto, é
crescente a necessidade a atenção ao uso racional de fármacos para esse grupo de
indivíduos, em especial à ocorrência de interações medicamentosas pela associação
e à adesão ao tratamento terapêutico. O trabalho aborda os principais aspectos
relacionados à prescrição de fármacos e busca despertar o interesse do acadêmico
pela prática responsável e consciente, de prescrição e orientação de uso de
fármacos, voltada para a promoção do uso racional de medicamentos na população
idosa.
Palavras-chave: Uso
medicamentosas.
racional de fármacos.
Idoso.
Politerapia.
Interações
1 INTRODUÇÃO
A promoção do uso racional de medicamentos (URM) tem sido tema de grande
relevância na atualidade. É abordagem indispensável na formação das áreas de
saúde que em sua prática profissional, de alguma forma, trabalham com a
prescrição medicamentosa.
1
Graduada em Farmácia pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas, Montes Claros, Minas Gerais.
2
Graduada em Farmácia pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas, Montes Claros, Minas Gerais.
3
Graduando do curso de Farmácia da Nova Faculdade, Contagem, Minas Gerais.
4
Doutora em Ciências/ Farmacologia (ICB-UFMG)
Mestre em Ciências Biológicas/ Farmacologia (ICB-UFMG)
Graduada em Odontologia (FO-UFMG)
Docente da Nova Faculdade, Contagem, Minas Gerais
Docente das Faculdades Unidas do Norte de Minas, Montes Claros, Minas Gerais
NOV@: revista científica. Contagem: Nova Faculdade, v.1, n.1, dez. 2012.
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Com o uso racional de medicamentos busca-se maximizar os benefícios obtidos
pelo uso dos fármacos, reduzindo os efeitos adversos, além de reduzir os custos
totais da terapia, para o indivíduo e para a sociedade (MOTA et al., 2008). É
importante lembrar que no uso racional de medicamentos incluem-se as condutas e
estratégias necessárias para o aumento da adesão do paciente ao tratamento
proposto (LEITE; VASCONCELLOS, 2003).
A associação de dois ou mais fármacos é conhecida como polifarmácia ou
politerapia (RAMOS; SILVA, 2010) e tem indicação aceita em diferentes situações
clínicas na prescrição de pacientes idosos. Na literatura, a polifarmácia ainda é
definida como o uso desnecessário de pelo menos um medicamento ou presença de
cinco ou mais fármacos em associação (SECOLI, 2010; OGA et al., 2002).
Entretanto, a politerapia praticada em grande escala, seja por prescrição médica ou
automedicação,
favorece
a
ocorrência
de
efeitos
adversos;
e
interações
medicamentosas e seu impacto sobre a saúde pública já é reconhecida.
A literatura indica que os idosos constituem o grupo etário que mais faz uso da
politerapia (RAMOS; SILVA, 2010). Segundo Asperheim (2004) a população idosa
consome cerca de um terço de todos os medicamentos, e a maioria toma múltiplas
drogas prescritas e outras por conta própria. Para Carvalho et al. (2008), as
múltiplas patologias obrigam os idosos a consumir mais medicamentos em
comparação à população mais jovem. Nesse sentido, torna-se de extrema
necessidade a atenção ao uso racional de fármacos para esse grupo de indivíduos,
em especial à ocorrência de interações medicamentosas pela associação dos
fármacos e à adesão ao tratamento terapêutico.
2 A PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA EM IDOSOS
O envelhecimento é um processo tanto individual quanto coletivo, que é determinado
por fertilidade, mortalidade e migração (REICHEL; GALLO, 2001). De acordo com
Hoffmann (2002), o envelhecimento é caracterizado por alterações moleculares e
celulares, culminando em perdas funcionais progressivas dos órgãos, o que torna os
indivíduos muito mais frágeis a diversas agressões externas. O envelhecimento, que
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se caracteriza por declínio da capacidade funcional do organismo, aumenta a
susceptibilidade ao desenvolvimento e agravamento de doenças, que podem acabar
em morte (NETTO; BRITO, 2001).
O estudo da farmacologia tem mostrado que o organismo de cada indivíduo
responde de forma diferenciada à administração de um determinado medicamento.
Desta forma, para estabelecimento de um plano terapêutico medicamentoso, é
imprescindível a avaliação detalhada da condição de saúde-doença do paciente,
bem como o completo entendimento da patologia a ser tratada.
Para idosos, a prescrição ainda é mais peculiar, pois nesses pacientes as reações
adversas aos medicamentos são mais frequentes, em alguns casos, mais severas
(principalmente aqueles com idade acima de 80 anos) que em pacientes adultos,
podendo levá-los à hospitalização (HARGREAVES, 2006).
Para o mesmo autor, os idosos apresentam maior risco de desenvolver problemas
relacionados ao uso de medicamentos devido a diversas características (alterações)
fisiológicas dessa faixa etária. Dentre essas características tem importância
farmacológica: a diminuição da superfície de absorção; diminuição do fluxo
sanguíneo intestinal; aumento do pH gástrico; redução da atividade metabólica
hepática (alterando a biodisponibilidade do fármaco); aumento do percentual de
tecido adiposo; déficit da albumina plasmática (afetando a distribuição do fármaco);
redução do tamanho e peso do fígado; redução do fluxo sanguíneo hepático
(alterando o metabolismo das drogas); redução do fluxo sanguíneo renal (afetando a
eliminação do fármaco) e diversas outras alterações características nos idosos, e
que podem causar interferência no tratamento farmacológico e na qualidade de vida
desses pacientes (HARGREAVES, 2006).
Adicionalmente, na prescrição medicamentosa para pacientes idosos, a avaliação do
risco/benefício da farmacoterapia deve ser considerada, pois há fármacos que
podem causar reações adversas maiores do que o benefício que produzem. Freitas
& Nery (2006) alertam para o uso de benzodiazepínicos, antidepressivos tricíclicos;
anti-inflamatórios não-esteroidais, antiagregantes plaquetários; anti-histamínicos;
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anti-hipertensivo, e hipoglicemiantes orais. Os autores classificam estes grupos
como potencialmente impróprios para os idosos por possuírem baixo índice
terapêutico, podendo conduzir facilmente a quadros de intoxicação, ou seja,
medicamentos são pouco seguros para esses pacientes, devendo ser evitados.
A determinação do diagnóstico correto é condição imprescindível para a indicação
de fármacos para um paciente. Os erros de medicação na monoterapia ou na
politerapia, o uso inadequado dos fármacos aumentam o risco de interações
medicamentosas, em especial no paciente idoso (RANG et al., 2008). O diagnóstico
correto é o primeiro passo da prescrição racional de fármacos e para minimizar
esses riscos. Rozenfeld (2003) ainda acrescenta que o incentivo à adoção de
medidas não-farmacológicas e a atenção ao uso de fármacos de eficácia
comprovada por evidências científicas são formas de minimizar os riscos ao paciente
idoso, buscando sempre a qualidade de vida e sucesso do tratamento desses
indivíduos.
3 INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA NO IDOSO
Segundo Brunton et al. (2006) as alterações fisiológicas que ocorrem no idoso,
devido ao processo de envelhecimento, podem interferir na ação de vários
medicamentos, motivo pelo qual o processo de envelhecimento vai se agravando
cada vez mais e afetando o organismo do paciente, provocando o surgimento de
diversas doenças. As alterações fisiológicas mais frequentes nos idosos são a
redução da memória, da visão, da destreza manual, redução do fluxo sanguíneo,
redução do peso corporal, redução das atividades enzimáticas no fígado, perda da
capacidade de reserva funcional de órgãos vitais, a deterioração do controle
homeostático e alteração na velocidade e extensão de metabolização do fármaco.
Devido à necessidade de politerapia no controle de seu estado saúde-doença, o
idoso torna-se suscetível às reações adversas, que podem ocorrer também devido a
interações provocadas pelo uso de dois ou mais medicamentos ou até mesmo
devido à interação entre medicamentos e alimentos. As interações medicamentosas
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comprometem a eficácia terapêutica, podendo ocorrer intoxicação ou perda do efeito
desejado, prejudicando assim o tratamento do idoso (BRUNTON et al., 2006).
As interações medicamentosas são alterações nos efeitos de um medicamento em
razão da ingestão simultânea com outro medicamento (COUTO, 2000) ou nutriente
(LOPES et al., 2010). A interação medicamentosa é um dos problemas que crescem
cada vez mais em nosso país, podendo resultar em graves consequências para a
saúde, em alguns casos, podem ser fatais. A interação do tipo medicamentomedicamento é o tipo mais frequente (COUTO, 2000).
Para
Korolkovas
e
Burckhalter
(1988),
os
medicamentos
administrados
simultaneamente podem provocar perda do efeito em caso de haver ações opostas;
alteração da absorção, distribuição, metabolismo ou excreção; e ainda provocar o
efeito sinérgico de um dos fármacos. As sinergias subdividem-se em adição e
potenciação. Diz-se que o efeito é aditivo quando o medicamento tem sua ação
duplicada ao ser associado com outro medicamento de ação terapêutica
semelhante. Já a potenciação pode ser descrita como um grande aumento no efeito
do medicamento quando usado em associação com outro de mesma ação
farmacodinâmica (FUCHS et al., 2006).
Para Netto (2002) são três os tipos de fatores que contribuem para a interação
medicamentosa em pacientes idosos: primários (alterações fisiológicas, bioquímicas
e nutricionais); secundários (relacionados à polifarmácia e à presença de várias
enfermidades
ao
mesmo
tempo);
terciários
(relacionados
aos
aspectos
comportamentais e sociais).
Os antidepressivos são eficazes no tratamento da depressão em idosos. O sucesso
do tratamento depende do tipo e da gravidade da depressão; das comorbidades com
outras doenças psiquiátricas ou clínicas; da escolha adequada de antidepressivos,
de sua eficácia e perfil de efeitos adversos; da orientação do paciente e de sua
aderência ao tratamento. Os idosos, em consequência de alterações fisiológicas
associadas ao envelhecimento são mais sensíveis aos efeitos adversos das
medicações
(SCALCO,
2002).
Também,
por
apresentar
mais
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doenças,
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especialmente as condições degenerativas e demenciais apresentam maior risco de
complicações e interações medicamentosas com o uso de antidepressivos
(SCALCO, 2002). A amitriptilina é um antidepressivo tricíclico (ADT), indicado para o
tratamento da depressão e também em outros distúrbios psiquiátricos, sendo um
dos antidepressivos com maior efeito sedativo. A amitriptilina é potente no bloqueio
da serotonina e possui importantes efeitos antimuscarínicos. As reações adversas
da amitriptilina são muitas, entre elas, citam-se: o nervosismo, agitação, delírio,
confusão, dificuldade ao falar ou engolir e crises convulsivas. É bem rapidamente
absorvida por via oral e metabolizada exclusivamente no fígado e sua meia vida é de
10 a 50 horas (P.R. Vade-Mécum 2003-2004 CD-ROM). A amitriptilina, como
antidepressivo tricíclico (ADT), interfere pouco na ação de outras drogas, mas essas
poucas interações causam grandes problemas à saúde (CORDÁS; BARRETTO,
1998); entre elas, as interações com dissulfiram, fenobarbital, entre outras. Os
antidepressivos tricicíclicos foram por muito tempo os agentes de primeira escolha
para o tratamento da depressão, mas atualmente a amitriptilina é contra-indicada em
pacientes idosos (BACCARO, 2006).
Outro exemplo importante é o uso de anticoagulantes orais no controle da
coagulação
sanguínea
para
prevenção
de
alterações
hemorrágicas
e
tromboembólicas em pacientes idosos. Complicações tromboembólicas tornam-se
mais frequentes à medida que a população envelhece, pois o idoso apresenta com
maior frequência fatores de risco como a imobilidade, procedimentos cirúrgicos,
insuficiência venosa crônica, insuficiência cardíaca congestiva, neoplasias e outras
doenças (RASSAM et al., 2009; CORBI et al., 2011).
Os
anticoagulantes orais
são
geralmente
utilizados por períodos longos,
aumentando a probabilidade de associação inadvertida com drogas que podem
aumentar seu efeito e causar hemorragias ou diminuir sua ação terapêutica. Os
anticoagulantes orais, que são ácidos, têm a sua absorção digestiva diminuída pelo
uso dos antiácidos. Antibióticos por destruírem a flora intestinal e por consequência
a absorção de vitamina K, potencializam os efeitos dos anticoagulantes orais. Os
anticoagulantes orais e as sulfamidas antidiabéticas se potencializam mutuamente
requerendo doses menores de ambos quando associados. A aspirina, representante
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clássico dos anti-inflamatórios não-esteroidais utilizada como antiplaquetário,
aumenta o risco de sangramento em pacientes em uso de anticoagulantes orais
(ROSITO et al., 2000).
Portanto, obrigatoriamente todas as interações medicamentosas de importância para
a prescrição medicamentosa em idosos devem ser consideradas para permitir o uso
racional de medicamentos sem causar prejuízo ou dano à saúde do paciente idoso.
4 ADESÃO DO PACIENTE IDOSO AO PLANO TERAPÊUTICO
De acordo com Hargreaves (2006) a aderência ao tratamento farmacológico é
inversamente proporcional ao número de medicamentos usados, ou seja, quanto
mais medicamentos o paciente usa mais difícil será a adesão ao tratamento, por
esse motivo é que os idosos tem maior dificuldade em cumprir fielmente o plano
terapêutico, pois a maioria desses pacientes faz uso de vários medicamentos ao
mesmo tempo, e isso gera medo, dúvidas sobre o uso racional, o que em
consequência leva a não adesão necessária à qualidade do tratamento.
Os fatores que influenciam a não-adesão ao tratamento foram descritos por Netto
(2002). Os fatores técnicos relacionam-se às rotinas de administração (sabor,
apresentação da droga, entre outros). Incluem apresentação das drogas; dificuldade
de deglutição; quantidade diária consumida; tipo de medicação e sabor do
medicamento. Os fatores biológicos são os relacionados à farmacocinética e
farmacodinâmica
das
drogas.
idiossincráticos;
normas
para
Englobam
os
terapêutica
efeitos
colaterais,
farmacológica.
Os
tóxicos
e
fatores
predominantemente psicológicos têm relação com a vida afetiva e emocional dos
pacientes. Esses fatores incluem depressão; negação ou medo da doença;
autoestima diminuída; ideia de suicídio; necessidade de sofrimento/autopunição;
relação médico-paciente. Os fatores predominantemente sociais relacionados ao
paciente e o seu convívio social incluem: dificuldade econômica; conselhos de
terceiros; baixa percepção do custo-benefício da terapêutica; suspensão da
medicação para ingestão de bebidas alcoólicas; interrupção do tratamento. E por
último, os fatores mistos como esquecimento; desconhecimento da doença e do
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tratamento; número de serviços utilizados pelo paciente; nível educacional e cultural
do paciente; automedicação.
Segundo Netto (2002) para que se consiga a adesão medicamentosa é preciso que
o profissional seja persistente e que haja também a atuação interdisciplinar visando
a adesão do paciente à farmacoterapia. Outras medidas são sugeridas pelo mesmo
autor tais como a utilização de doses únicas, redução da prescrição em dias
alternados; fornecimento de informações em relação ao uso correto dos
medicamentos (dedicando maior tempo da consulta a esse fim); além da avaliação e
atenção ao histórico do paciente em relação às prescrições anteriores.
Portanto, o alto consumo de medicamentos e a não-adesão de um paciente ao
tratamento medicamentoso devem ser incluídos no rol de preocupações dos
profissionais de saúde, juntamente com outros fatores que de forma direta ou
indireta influenciam no uso racional de recursos terapêuticos (CUNHA; GANDINI,
2009).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O número de idosos no Brasil chegará a aproximadamente 30 milhões até o ano
2025, e isso devido a vários fatores, dentre os quais podem ser citados a queda da
taxa de fecundidade e a diminuição da mortalidade. De certa forma, vivencia-se o
aumento da demanda das ações de saúde voltadas para essa população.
A busca por recursos terapêuticos para prevenção e cuidados em saúde, de maneira
especial pela terapia medicamentosa, inclui os idosos como indivíduos mais
suscetíveis aos riscos biológicos pelo uso incorreto ou indiscriminado de fármacos.
Portanto, a busca do conhecimento sobre as alterações orgânicas induzidas pelo
processo de envelhecimento, a evolução farmacológica das terapias clássicas e
inovadoras terapias devem despertar interesse crescente por parte dos profissionais
de saúde e de áreas afins, no sentido de promover o uso e prescrição de fármacos à
população idosa.
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O uso racional de medicamentos tem vasta abordagem com base nos aspectos
científicos, culturais, políticos e socioeconômicos. As principais considerações
relacionadas à prescrição de fármacos apresentadas no presente trabalho buscaram
despertar o interesse acadêmico pela prática responsável e consciente, de
prescrição e orientação de uso de fármacos, voltada para a promoção do uso
racional de medicamentos na população idosa.
6 ESCLARECIMENTOS
O presente artigo é publicação parcial do Trabalho de Conclusão de Curso de
Daniele e Martha para obtenção do título de graduação em Farmácia pelas
Faculdades Unidas do Norte de Minas (Montes Claros-MG). O trabalho foi realizado
no ano de 2008, sob orientação da professora e autora Júlia Maria Moreira Santos.
O tema do artigo se insere na proposta atual da linha de pesquisa “Uso Racional de
Fármacos” em andamento desde 2011 na Nova Faculdade (Contagem-MG), sob
supervisão da mesma autora. A linha de pesquisa conta com a participação de
alunos do curso de Farmácia e Enfermagem, incluindo o aluno Hélio Xavier
Magalhães que participou da atualização bibliográfica do atual artigo.
THE RATIONAL USE OF MEDICINE TO OLD PEOPLE.
ABSTRACT
Promoting the rational use of medicine (RUM) has been a significant subject
currently. The older population represents the age group that uses two or more types
of medicine therapy in same time.
Therefore, it is necessary to attend about the rational use of medicine to this group,
especially about occurrence of medicines’ interaction through the association and
adhesion to therapeutically treatment.
This paper comprehends the main aspects related to medicine prescription and
seeks to arouse interest from the collegian about responsible and conscious practice
of prescription and orientation of medicine’s use to promote the rational use of
medicine to older population.
Key-words: rational use of medicine. Old people. Many types of therapy. Medicines’
interaction.
NOV@: revista científica. Contagem: Nova Faculdade, v.1, n.1, dez. 2012.
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