MUCOSITE ORAL EM PACIENTES ONCOLÓGICOS

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Resumos dos Painéis apresentados no XIX Congresso
de Iniciação e Produção Científica e XVIII Seminário
de Extensão da Escola de Ciências Médicas e da
Saúde da Universidade Metodista de São Paulo,
realizado nos dias 11 e 12 de novembro de 2016
MUCOSITE ORAL EM PACIENTES
ONCOLÓGICOS
Gleice Alves BONFIM
Erika Josgrilberg GUIMARÃES
Sucena Matuk LONG
Maria Cristina Duarte FERREIRA
Renata Pilli JÓIAS
A mucosite oral é um dos efeitos colaterais ocasionados pela radioterapia e quimioterapia durante o tratamento de pacientes com câncer, principalmente quando a doença
atinge a região de cabeça e pescoço. Apresenta-se como lesões inflamatórias, inicialmente
como eritemas evoluindo para lesões ulceradas pseudomembranosas, com sensibilidade
que varia de um simples incômodo à dores intensas, de acordo com o grau de severidade.
Esta enfermidade oral pode provocar uma piora no prognóstico do paciente, pois, aumenta
o risco de infecções sistêmicas, agrava lesões bucais pré-existentes e dificulta a ingestão
de alimentos, prejudicando a nutrição e a hidratação do paciente, podendo se um fator
que comprometa a terapia utilizada ou até indique a interrupção da mesma. O presente
estudo tem o objetivo de apresentar as terapias utilizadas na prevenção e tratamento da
mucosite oral descritas na literatura científica. Foi realizado levantamento bibliográfico
sobre o assunto dos anos de 2009-2015, nas bases Bireme, PubMed, Lilacs, Scielo e BBO,
utilizando as palavras-chave “mucosite”, “laserterapia”, “terapia do câncer”, “radioterapia
e \ou quimioterapia de cabeça e pescoço”, foram selecionados os trabalhos de pesquisa e
casos clínicos que apresentavam protocolos para tratamento e prevenção de mucosite e a
necessidade do cirurgião-dentista no controle desta enfermidade. O tratamento e prevenção
das lesões é promover melhor qualidade de vida para o paciente e podem ser realizadas
por meio de boa higiene bucal, bochechos de digluconato de clorexidina 0,12%, hidrocloridrato de benzidamina, sessões de laserterapia de baixa intensidade e avaliação prévia
do paciente pelo cirurgião-dentista e seu acompanhamento durante todo o tratamento do
câncer. Concluiu-se que embora haja distintas dosagens e terapias para prevenção e tratamento da mucosite oral, o cirurgião-dentista é o profissional mais indicado para eleger a
melhor terapêutica, devendo compor a equipe de multidisciplinar de tratamento oncológico.
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PALAVRAS-CHAVE: mucosite, laserterapia, terapia do câncer, radioterapia/ou
quimioterapia de cabeça e pescoço.
R E F E R ÊN C I A S
ALMEIDA P.N.M. et al. Avaliação epidemiológico-clínica da mucosite oral radioinduzida em pacientes com
neoplasias malignas na região de cabeça e pescoço. Rev. Odontol. UNESP; 38(4): 211-16. jul/ago 2009. Disponível
em: http://www.revodontolunesp.com.br/files/v38n4/v38n4a02.pdf Acesso em 17 mai. 2016.
MAGNABOSCO NETO A.E., Westphalen F.H. Analysis of oral complications related to cancer therapy. Archives of Oral Research; 9(2):159-164. May/Aug. 2013. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/
aor?dd1=14689&dd99=view&dd98=pb Acesso em 17 mai. 2016.
MUÑOZ-CORCUERA M. Gonzáles-Nieto A., Muñoz R.M.L.P. Utilización del láser para la prevención y el tratamiento de la mucositis oral inducida por quimioterapia y radioterapia de cabeza e cuello: Med. Clin (Barc);
143 (4):170-175. Aug. 2014. MEDLINE.
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