EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS - EPAMIG CLIPPING 25/04/2013 Produção Ascom Minas Gerais 25/4/2013 Geral Página Rural 24/4/2013 www.paginarural.com.br MG: Epamig apresenta estratégias para produção sustentável de hortaliças A Epamig realizará no dia 26 de abril o dia de campo "Estratégias para produção sustentável de hortaliças", na Fazenda Experimental Risoleta Neves (Fern), em São João del-Rei. De acordo com a pesquisadora da Epamig Izabel Cristina dos Santos, o objetivo do evento é divulgar os resultados do projeto de pesquisa "Manejo conservacionista do solo por meio da adubação orgânica, rotação e consorciação de culturas - Uma visão agroecológica no cultivo de hortaliças", financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desenvolvido desde 2010, na Fern. Segundo Izabel os participantes poderão conhecer mais sobre agricultura sustentável, aproveitamento de resíduos orgânicos, adubação verde e rotação de culturas e insetos benéficos. Os participantes visitarão à área experimental de olericultura da Fern. "Vamos mostrar alguns experimentos de consórcio de hortaliças onde obtivemos bons resultados, como alface com salsinha, beterraba com cebolinha, dentre outros", disse. A pesquisadora afirma que há possibilidade de cultivo consorciado para muitas hortaliças. "Queremos mostrar aos produtores familiares as vantagens desse sistema e do uso de adubo verde, que consiste em aproveitar resto de plantas na adubação", explica. A inscrição para o dia de campo "Estratégias para produção sustentável de hortaliças" é gratuita e pode ser feita no local do evento. Informações: (35) 38291190 / (32) 3379-2649 / [email protected]. Pesquisas em hortaliças Desde 2006 são desenvolvidas pesquisas na área de olericultura na Fern. Já foram desenvolvidos diversos projetos sobre hortaliças convencionais e não convencionais, como rotação de culturas, adubação verde, plantio direto de hortaliças, manejo conservacionista do solo financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e CNPq. Também nos portais Seapa – www.agricultura.mg.gov.br e Agrodebatewww.agrodebate.com.br; Agroads - www.agroads.com.br Página Rural 24/4/2013 www.paginarural.com.br DF: secretário mineiro leva pedidos dos cafeicultores ao ministro da Agricultura Minas quer a elevação do preço da saca de café e autorização para registro de produtos destinados ao combate à broca O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, vai se encontrar na tarde desta quarta-feira (24), em Brasília, com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade. Ele estará acompanhado do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, e do presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Marcelo Lana. Um dos objetivos da audiência é reiterar a necessidade da adoção de gestões, pelo governo federal, para que o preço mínimo do café seja estabelecido em piso não inferior a R$ 350,00 por saca de 60 quilos. A solicitação já foi encaminhada em ofício, pelo governador de Minas, Antonio Anastasia, à presidente Dilma Roussef. O secretário enfatiza que a adoção do novo preço mínimo dará ao cafeicultor mineiro condições de cobrir o custo de produção nas lavouras. Além da revisão do preço mínimo do café, que se encontra atualmente em R$ 261,69 a saca, os cafeicultores mineiros estão pleiteando também a prorrogação do prazo para vencimento de todos os créditos em aberto, com vencimento em 2013. “Esta medida também é de grande importância para equilibrar os prejuízos já acumulados, e sua aprovação pelo Conselho Monetário Nacional irá desobrigar o produtor de vender seu café neste momento de queda dos preços. A redução do volume de vendas para quitação de dívidas evitará nova desvalorização do produto”, explica o secretário. Controle da broca Durante a audiência com o ministro da Agricultura, o secretário de Minas também vai reforçar o pedido das entidades da cafeicultura nacional para a realização de gestões que agilizem os registros de novos produtos em substituição ao ingrediente ativo endosulfan. Esse produto, sem similar registrado no Brasil, é utilizado para o controle da Broca do Cafeeiro, uma das principais pragas que atinge a cultura do café, causando danos que restringem o acesso do café brasileiro a importantes mercados internacionais. “Portanto, é necessário o empenho pessoal do ministro Antônio Andrade para reforçar a importância do imediato credenciamento de produtos substitutos no controle da Broca”, finaliza Nascimento. Também no Portal Agência Minas – www.agenciaminas.mg.gov.br; Clube Notícia www.clubenoticia.com.br Página Rural 24/4/2013 www.paginarural.com.br DF: café melhora a satisfação, o humor e o aprendizado O café é um alimento funcional e nutracêutico. Essa máxima já é aceita pela comunidade médico-científica por estar relacionado à prevenção de doenças físicas, mentais e degenerativas e à manutenção da saúde. Pesquisas comprovam que o café vai muito além da cafeína, contendo também diversos nutrientes: minerais - como cálcio, potássio, zinco, ferro, magnésio -, aminoácidos, proteínas, lipídeos e ainda elementos antioxidantes, entre eles os ácidos clorogênicos. O médico neurologista Jorge Moll Neto, presidente do Instituto D’Or Pesquisa e Ensino, desenvolve pesquisa desde 2009 sobre os efeitos do café no cérebro. A etapa inicial da pesquisa, intitulada “Correlatos neurais da experiência olfativa e gustativa do café”, contou com a participação de 30 voluntários e tem o apoio do Consórcio Pesquisa Café, cujo programa de pesquisa é coordenado pela Embrapa Café. O objetivo é entender os efeitos sensoriais causados pelo aroma do café no cérebro, especificamente nos mecanismos de recompensa (prazer) e motivação. Moll constatou que o aroma do café tem um efeito poderoso sobre as regiões do cérebro que regulam a sensação de prazer, atenção e motivação. Segundo o neurologista, o que motivou a pesquisa foi compreender os mecanismos que levam as pessoas a tomar e apreciar o café, a bebida mais consumida no mundo depois da água, sendo o Brasil o segundo maior consumidor depois dos EUA. “O café é riquíssimo em compostos químicos, muitos com efeitos biológicos ainda desconhecidos. Muitas dos benefícios atribuídos ao café – por exemplo, o efeito de estímulo intelectual e social – ainda não são compreendidos, e é por esse motivo que a Neurociência e a Medicina precisam estudá-lo”, afirma. Pesquisa De acordo com Moll, os voluntários são submetidos a um “exame” de ressonância magnética. À máquina que realiza o exame, está acoplado um aparelho especialmente desenvolvido para apresentar os aromas: o olfatômetro, o qual através da abertura e fechamento de válvulas permite que diversos aromas de café sejam apresentados ao voluntário. “Por meio de vários finos tubos que chegam próximos ao nariz dos voluntários, apresentamos diversos aromas de café de forma precisamente controlada. Verificamos que o aroma do café age em vários circuitos cerebrais. A primeira região que detectamos foi a da percepção olfativa “genérica”, chamada córtex olfativo, onde o cheiro é percebido”, explica. Moll salienta que qualquer tipo de cheiro ativa essa região. “O que chama atenção, no caso do café, é a potência com que o aroma da bebida evoca ativação em outras regiões do cérebro, envolvidas na experiência de recompensa ou prazer, assim como em mecanismos da atenção seletiva”. O neurocientista compara o café, por exemplo, com o vinho ou com os perfumes. Segundo ele, o café é mais rico no perfil de aromas do que qualquer uma dessas substâncias. “O café tem mais de 200 componentes que são liberados no ar (“voláteis”) e muitos desses podem ser percebidos pelo olfato", completa. Futuro A pesquisa pretende ainda descobrir se existem compostos químicos no café com efeitos mais seletivos, ou seja, se certos compostos estão associados a experiências subjetivas mais específicas e a regiões diferentes do cérebro. “O objetivo agora é a construção de um novo olfatômetro, permitindo apresentação de maior número de amostras com maior intensidade e precisão temporal. Certos cafés com diferentes concentrações de substâncias podem ter efeitos diferentes em relação à atividade cerebral”, assegura Moll. Doenças físicas De acordo com estudos norte-americanos, o consumo de café pode diminuir as chances de acidentes cardiovasculares (infartos) e cerebrais (“derrame” ou AVC), de diabetes e hipertensão, além de diminuir incidência da osteoporose e de crises de asma, nesse caso devido ao efeito brancodilatador da cafeína. A bebida melhora ainda a capacidade de atenção, memória e aprendizado. “É claro que cada indivíduo é único e reage de uma forma. Os horários mais recomendados para se tomar café são no café da manhã, depois do almoço e à tarde. Algumas pessoas não devem consumir café ao fim da tarde ou à noite, pois poderão ter insônia devido à cafeína. Em média, o consumo recomendado, de acordo com estudos epidemiológicos sobre os benefícios do café, é de três a seis xícaras ao dia”, esclarece. Doenças mentais e degenerativas O café também é conhecido por seus potentes antagonistas opióides, os quinídeos, formados na torra do café a partir dos ácidos clorogênicos. São pouco conhecidos outros efeitos no organismo humano dos quinídeos, que também possuem uma ação inibidora da recaptação da adenosina, atuando como citoprotetor (ou seja, protegendo a célula de efeitos oxidantes). Por isso, os ácidos clorogênicos e os quinídeos formados na torra adequada do café podem até ser mais importantes que a cafeína na bebida e de grande ajuda na prevenção e controle de distúrbios como a depressão, o alcoolismo e o uso de drogas. Estudos também comprovaram que o consumo de café pode prevenir doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, potencialmente devido ao seu efeito antioxidante. Consórcio Pesquisa Café Congrega instituições de pesquisa, ensino e extensão localizadas nas principais regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva a interação das instituições e a otimização de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais. Foi criado por dez instituições: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - Ebda, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV. Jornal Sete Dias 24/04/2013 www.setedias.com.br Embrapa foca desenvolvimento regional em Semana Tecnológica De 20 a 24 de maio, será realizada a 6ª edição da Semana de Integração Tecnológica (SIT) em Sete Lagoas-MG. O evento tem o objetivo de contribuir com o desenvolvimento regional e promover a troca de experiências entre os diferentes públicos que compõem o segmento agropecuário. Em 2013, a programação prevê seminários temáticos a cada dia e cerca de 30 cursos de diferentes áreas. Com assuntos variados, pretende-se atender a interesses de produtores rurais, técnicos, universitários de áreas afins e lideranças da comunidade. O propósito é que os diversos públicos sejam beneficiados com a socialização do conhecimento de instituições de pesquisa e de ensino e com a experiência de técnicos da extensão. Serão oferecidos cursos sobre hortaliças, sistemas de produção de milho e de sorgo, silagem, barraginhas, adubação verde, regulagem e manutenção de máquinas agrícolas, recuperação de áreas degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, controle biológico de pragas, dentre outros. Segundo o supervisor do Setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), Derli Prudente Santana, "o foco principal da SIT é a região". O evento é organizado pelas entidades parceiras para disponibilizar informações sobre boas práticas agrícolas e tecnologias que possam colaborar com o desenvolvimento regional. A SIT é realizada pela Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), em parceria com a Emater-MG, a Epamig e a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Campus Sete Lagoas. Confira os temas e datas dos seminários da SIT: - 20/05 21/05 22/05 23/05 24/05 (segunda-feira), Oportunidades para o Desenvolvimento Regional; (terça-feira), 2º Encontro Regional - Programa Minas Leite; (quarta-feira), Mercado Institucional para Produtos da Agricultura Familiar; (quinta-feira), Agricultura de Transição Agroecológica; (sexta-feira), Tecnologia da Informação na Agricultura. Mais informações podem ser obtidas pelo site http://sit.cnpms.embrapa.br/ pelo email [email protected] e pelo telefone (31) 3027-1275. Jornal do Agronegócio Abril/2013 Agropolítica