Profª Eleonora – Slide de aula Aminoácidos e Peptídeos Profª Eleonora – Slide de aula Aminoácidos Estrutura Geral Ácido carboxílico com amina primária (-NH2) no carbono α. + H3N COO - Cα H Exceção: Prolina: amina secundária (-NH-) R Isomeria Ao carbono α estão ligados 4 grupos substituintes diferentes: grupo carboxila, grupo amino, grupo R (ou cadeia lateral) e um átomo de hidrogênio. O carbono α é um carbono assimétrico Com exceção da glicina (R=H) todos os demais aminoácidos são oticamente ativos. Os estereoisômeros são designados por D e L. Na natureza os aminoácidos são encontrados na forma L. Classificação dos aminoácidos Polaridade do grupo R Grupamento funcional do grupo R Essencial Profª Eleonora – Slide de aula Quanto à polaridade do grupo R Grupo R não polar: aqueles onde R é um hidrocarboneto alifático ou aromático. glicina (Gly ou G) metionina (Met ou M) alanina (Ala ou A) fenilalanina (Phe ou F) valina (Val ou V) prolina (Pro ou P) leucina (Leu ou L) triptofano (Trp ou W) isoleucina (Ile ou I) Grupo R polar não carregado: aqueles em pH fisiológico (pH = 7,0). serina (Ser ou S) treonina (Thr ou T) cisteína (Cys ou C) onde R apresenta grupamento polar não dissociado asparagina (Asn ou N) glutamina (Gln ou Q) tirosina (Tyr ou Y) Grupo R carregado positivamente: aqueles onde R apresenta carga positiva em pH fisiológico (pH = 7,0). histidina (His ou H) lisina (Lys ou K) arginina (Arg ou R) Grupo R carregado negativamente: aqueles onde R apresenta carga negativa em pH fisiológico (pH = 7,0). ácido aspártico (Asp ou D) ácido glutâmico (Glu ou E) Profª Eleonora – Slide de aula Quanto à natureza do grupamento R Alifático: Gly, Ala, Val, Leu, Ile Aromático: Phe, Trp, Tyr Sulfonado: Cys, Met Básico: Lys, Arg, His Hidroxilado: Ser, Thr Dicarboxílico: Asp, Glu Amida de ácido dicarboxílico: Asn, Glu Amina secundária: Pro Essenciais São aqueles que não podem ser sintetizados pelo organismo, devendo ser administrados pré-formados na dieta. Cada espécie tem seus aminoácidos essenciais. Espécie humana: Arg, Phe, His, Ile, Leu, Lys, Met, Trp, Val Profª Eleonora – Slide de aula Estrutura dos Aminoácidos Grupo R não polar, alifático ou aromático COO + H3 N C - COO COO + H H3 N H C + H3 N H C - COO + C H3 N H COO CH33 CH 3 H H3 N C H H C CH3 CH CH2 CH3 CH3 Glicina Glicina Alanina Alanina CH3 Valina Valina Leucina Leucina COO + H3 N C - H CH 2 COO + H3 N C - H CH2 CH 2 - COO H C + CH2 H2 N H2 C CH2 Isoleucina Isoleucina + H3 N COO C H CH2 C CH NH S CH 3 Metionina Metionina Prolina Prolina Fenilalanina Fenilalanina - + CH2 CH CH3 - Triptofano Triptofano Profª Eleonora – Slide de aula Aminoácidos com cadeias laterais apolares Estes aminoácidos possuem cadeia lateral que não apresenta a capacidade de receber ou doar elétrons, de participar de ligações iônicas ou de formar pontes de hidrogênio. Entretanto, podem promover interações hidrofóbicas (*). (*) Associação de grupos não polares, tais como cadeias de hidrocarbonetos, em meio aquoso. Em sistemas vivos, estas interações contribuem para a estabilidade das moléculas de proteínas, das membranas e de várias outras estruturas subcelulares. Os valores de pK dos grupos α-carboxila (pK1 ≅ 2,3) e α-amino (pK2 ≅ 9,6) são semelhantes para todos os aminoácidos deste grupo. A cadeia lateral da prolina e o seu grupo α-amino formam um anel, de forma que, este aminoácido difere dos demais pelo fato de conter um grupo imino ao invés de um grupo amino. A glicina (cadeia lateral = H) é o único aminoácido que não possui carbono assimétrico. Profª Eleonora – Slide de aula Grupo R polar, não carregado COO + C H3 N - COO + H CH 2 OH - COO + H3 N C H H C OH C H3 N COO + H3 N C H COO + H3 N Cisteína Cisteína - H + H3 N COO C H CH2 CH2 C C O Asparagina Asparagina C CH2 CH2 H2 N SH Treonina Treonina - H CH2 CH 3 Serina Serina - H2 N O Glutamina Glutamina OH Tirosina Tirosina Profª Eleonora – Slide de aula Aminoácidos com cadeias laterais polares (desprovidos de carga elétrica) Estes aminoácidos apresentam carga líquida igual à zero em pH neutro, embora as cadeias laterais de cisteína e tirosina possam perder um próton em pH alcalino. Os aminoácidos serina, treonina e tirosina contêm grupos hidroxila que podem participar da formação de pontes de hidrogênio (*). (*) Resultam da atração eletrostática entre um átomo eletronegativo (normalmente O ou N) e um átomo de hidrogênio ligado covalentemente a um segundo átomo eletronegativo. O átomo de hidrogênio, desta forma, é compartilhado entre dois átomos eletronegativo. As cadeias laterais da asparagina e da glutamina contem, cada uma, um grupo carbonila e um grupo amida que podem participar também de pontes de hidrogênio. A cadeia lateral da cisteína contém um grupamento sulfidrila (-SH). Nas proteínas os grupos sulfidrilas de duas cisteínas podem se tornar oxidados e formar um dímero – cistina – que contém uma ligação denominada ponte dissulfeto (*). (*) A ponte dissulfeto (-S-S-) é uma ligação covalente formada pelos grupos sulfidrila (-SH) de dois resíduos de cisteína para produzir um resíduo de cistina. Profª Eleonora – Slide de aula COO + H3 N Grupo R carregado positivamente - COO + C H H3 N C + H H3 N H CH2 CH 2 CH2 CH 2 C CH2 CH 2 C H + C NH 2 NH 2 Lisina Lisina - COO - + + C H C H CH2 CH2 COO H3 N - CH2 COO Ácido Ácido Aspártico Aspártico NH+ Histidina Histidina Arginina Arginina COO NH C NH + NH 3 Grupo R carregado negativamente C CH 2 CH2 H3 N COO - - Ácido Ácido Glutâmico Glutâmico Profª Eleonora – Slide de aula Aminoácidos com cadeias laterais básicas As cadeias laterais dos aminoácidos básicos são aceptoras de prótons. Em pH fisiológico, as cadeias laterais da lisina e da arginina se encontram completamente ionizadas, com carga positiva. Já a histidina é fracamente básica e o aminoácido livre, em geral, não apresenta carga elétrica em pH fisiológico. Entretanto quando a histidina se encontra incorporada em uma proteína, a sua cadeia lateral pode se apresentar com carga positiva ou neutra, dependendo do ambiente iônico fornecido pela cadeia polipeptídica da proteína. Aminoácidos com cadeias laterais ácidas Os aminoácidos ácido aspártico e ácido glutâmico são doadores de prótons. Em pH neutro, as cadeias laterais desses aminoácidos se encontram completamente ionizadas, contendo um grupo carboxilato carregado negativamente (-COO-). Esses aminoácidos são, portanto, denominados aspartato e glutamato, para enfatizar o fato de estarem carregados negativamente em pH fisiológico. Profª Eleonora – Slide de aula Estrutura e classificação dos aminoácidos Profª Eleonora – Slide de aula Carga elétrica dos aminoácidos varia com o pH Grupos ionizáveis forma protonada: -COOH e –NH3+ forma desprotonada: -COO- e –NH2 COOH + H 3N C H COO + H3 N C - H COO H2 N C R R R (a) (c) (b) - H (a) em soluções muito ácidas os dois grupos se apresentam protonados (b) em soluções muito alcalinas os dois grupos se apresentam desprotonados (c) em soluções neutras os aminoácidos se apresentam como um íon dipolar A conversão entre as formas a, b e c em função do pH do meio pode ser evidenciada através da curva de titulação do aminoácido. Profª Eleonora – Slide de aula Curva de titulação de aminoácido Curva de Titulação da Alanina Etapa 1: pH Etapa 2: titulação do grupo -COOH 14 COOH titulação do + grupo -NH 3 (a) + NH 3 CHRCOOH H3+N C H CH3 pK 2 = 9,69 12 e (b) + NH 3 CHRCOOH + NH CHRCOO3 (c) + NH 10 d 8 6 3 CHRCOO - pI = 6,02 c pK 1 = 2,34 4 2 + (forma dipolar isoelétrica) (d) (e) 0,5 1,0 1,5 2,0 Equivalentes de NaOH adicionados NH 3 CHRCOO- Cálculo do ponto isoelétrico NH 2 CHRCOO- b a Alanina (em meio ácido) NH 2 CHRCOO- pI = pH = pI = pH = pK1 + pK 2 2 2,34 + 9,69 = 6,02 2 Ponto isoelétrico é o pH da solução para o qual a carga absoluta do aminoácido é nula. No ponto isoelétrico não há migração, em meio elétrico, nem para o eletrodo positivo (ânodo), nem para o eletrodo negativo (cátodo). Profª Eleonora – Slide de aula Aminoácido Valores de pK’ dos grupos ionizáveis de aminoácidos Abreviação pK’1 pK’2 pK’3 (-COOH) (-NH3+) pI (Grupo R) Gly Ala Val Leu Ile Pro 2,34 2,34 2,32 2,36 2,36 1,99 9,60 9,69 9,62 9,60 9,68 10,96 5,97 6,01 5,97 5,98 6,02 6,48 Fenilalanina Phe 1,83 9,13 5,48 Tirosina Triptofano Tyr Trp 2,20 2,38 9,11 9,39 10,07 5,66 5,89 Serina Treonina Cisteína Metionina Ser Thr Cys Met 2,21 2,11 1,96 2,28 9,15 9,62 8,18 9,21 13,60 13,60 10,28 5,68 5,87 5,07 5,74 Asparagina Asn 2,02 8,80 5,41 Glutamina Gln 2,17 9,13 5,65 Ácido aspártico Asp 1,88 9,60 3,65 2,77 Ácido glutâmico Glu 2,19 9,67 4,25 3,22 Lisina Arginina Lys Arg 2,18 2,17 8,95 9,04 10,53 12,48 9,74 10,76 Histidina His 1,82 9,17 6,0 7,59 Grupo R não polar, alifático Glicina Alanina Valina Leucina Isoleucina Prolina Grupo R aromático Grupo R polar, não carregado Grupo R carregado negativamente Grupo R carregado positivamente Profª Eleonora – Slide de aula Reações químicas dos aminoácidos Reações comuns da química orgânica relativa aos grupos -COOH e -NH2 Grupamento carboxila • Esterificação por álcoois H H R C COOH + R' OH R C COOR' + H2 O NH2 NH2 Utilizada no isolamento de aminoácidos • Formação de amidas H H R C COOH + R' NH2 Ligação peptídica NH2 R C NH2 CONH R' + H2 O Profª Eleonora – Slide de aula Grupamento amino • Resistente à hidrólise • Pode ser removido por oxidação. Agentes oxidantes: H2O2, KMnO4, etc. Grupo R Reações decorrentes da reatividade do grupo R. Assim, a cisteína apresenta reações característica do grupamento sulfidrila (SH), a tirosina as do grupamento fenólico, etc. As reações químicas dos aminoácidos são utilizadas para: Identificação e análise de aminoácidos Identificação e sequenciamento de aminoácidos em proteínas Identificação de resíduos específicos necessários para a atividade biológica de proteínas nativas Modificações químicas de resíduos de aminoácidos capazes de alterar a atividade biológica da proteína Síntese química de peptídeos Profª Eleonora – Slide de aula Reações químicas características de aminoácidos Duas reações são amplamente utilizadas para a detecção, medida e identificação de aminoácidos • Reação da ninidrina Resulta na desaminação oxidativa de α-aminoácidos produzindo CO2 ; NH3; um aldeído com um carbono a menos e a ninidrina reduzida. A ninidrina reduzida ou hidridantina reage com o NH3 e com outra molécula de ninidrina formando um complexo arroxeado (λ = 570 nm) H CO2 + R O || C H OH + C C || O ninidrina OH C R C O || C O C || O NH2 aminoácido OH Observação C COOH NH3 H hidridantina O || C OH C O || C O || C C=N C || O C || O OH ninidrina + + 3 H 2O + H C C _ O complexo arroxeado Nos aminoácidos com grupo amina secundária, como é o caso da prolina, o produto da reação é diferente e origina uma cor amarela (λ = 440 nm). Neste caso não há a liberação de NH3, porém, há a produção de teores quantitativos de CO2. Profª Eleonora – Slide de aula • Reação com 1-flúor-2,4-dinitrobenzeno (FDNB) Em solução levemente alcalina, o FDNB reage com os α-aminoácidos para produzir derivado do 2,4-dinitrofenil de cor amarela. NO 2 + F FDNB NO 2 R C NO 2 HF H COOH NH 2 α - aminoácido NH H C NO 2 R COOH 2,4-dinitrofenil-aminoácido Profª Eleonora – Slide de aula Ligação peptídica (ou ligação amida) R1 H2 N C H α C OH + H H R2 N C || O α H2 O COOH R1 H2 N H C α H C H R2 N C || O α COOH H ligação p ep tídica H Cα C || O N Cα Os carbonos α de dois aminoácidos adjacentes e os átomos dos grupamentos que participam da ligação peptídica - a unidade peptídica - estão todos em um mesmo plano. O polímero formado pelo encadeamento de aminoácidos é constituído por unidades planares - unidades peptídicas - unidas entre si por uma articulação flexível – o carbono α. Os oligômeros de aminoácidos são denominados peptídeos 2 resíduos de aminoácidos: dipeptídeo 3 resíduos de aminoácidos: tripeptídeo 4 resíduos de aminoácidos: tetrapeptídeo, etc. Cadeia polipeptídica ou cadeia peptídica é uma seqüência de mais de dois resíduos de aminoácidos. A seqüência dos aminoácidos na cadeia peptídica é denominada de estrutura primária. Profª Eleonora – Slide de aula Peptídeo a) Os quatro átomos dos grupamentos envolvidos na ligação peptídica (em vermelho) se dispõem em um plano. A unidade peptídica está representada por um retângulo. b) As unidades peptídicas podem se movimentar umas em relação às outras. É possível uma rotação (indicada pelas setas) em torno das ligações com o carbono α. c) A cadeia polipeptídica consiste em um arranjo flexível de unidades planas, as unidades peptídicas, conectadas por uma articulação, o carbono α. As cadeias laterais dos aminoácidos estão representadas. Profª Eleonora – Slide de aula Ligação peptídica (ou ligação amida) 4 resíduos de aminoácidos: tetrapeptídeo Profª Eleonora – Slide de aula O que diferencia um peptídeo de uma proteína? Muitos autores se baseiam na dimensão da estrutura, em termos do número de resíduos de aminoácidos. Por exemplo: n < 80 a 100 aminoácidos ⇒ cadeia peptídica n > 80 a 100 aminoácidos ⇒ cadeia protéica Entretanto a distinção entre peptídeo e proteína deve se basear nas respectivas funções biológicas. Nomenclatura de peptídeos As cadeias peptídicas são nomeadas da extremidade amino terminal (ou N-terminal) para a extremidade carboxila terminal (ou C-terminal). N- terminal + H3N H C C H N C O CH2 CH2 CH 2 - C H H N C C H O || || CH2 COO H O || H H N C C || CH 2 O OH H H N C C- terminal COO - H-C OH CH3 CH2 CH 2 NH 3+ GLU -LYS- GLI-SER-THR (Glutamil lisil glicil seril treonina) • Não há possibilidade de ionização do grupamento que faz parte da ligação peptídica • Os grupos amina e carboxila terminais e os grupos ionizáveis das cadeias laterais (grupos R) são os responsáveis pelas propriedades ácidobásicas dos peptídeos. Profª Eleonora – Slide de aula Hidrólise das ligações peptídicas Hidrólise total: por fervura com ácido ou base forte ocorre a hidrólise de todas as ligações peptídicas. Hidrólise seletiva: por certas enzimas proteolíticas. A hidrólise ocorre nas ligações peptídicas de aminoácidos específicos. Enzimas proteolíticas • Tripsina - hidrolisa apenas as ligações peptídicas cujo grupo carboxila pertence a um resíduo de lisina ou arginina. • Quimotripsina - hidrolisa apenas ligações peptídicas cujo grupo carboxila pertence a um resíduo de fenilalanina, triptofano ou tirosina. • Pepsina - hidrolisa apenas as ligações peptídicas cujo grupo amino pertence a um resíduo de fenilalanina, triptofano, tirosina. • Termolisina - hidrolisa apenas as ligações peptídicas cujo grupo amino pertence a um resíduo de leucina, isoleucina ou valina. Profª Eleonora – Slide de aula Método químico seletivo • Brometo de cianogênio - hidrolisa apenas ligações peptídicas cujo grupo carboxila pertence a um resíduo de metionina. Exemplo de peptídeo hidrolisado por diferentes proteases Tyr - Lys - Glu - Met - Leu - Gly - Arg - Ala - Gly Tripsina (3 fragmentos) Tyr – Lys // Glu - Met - Leu - Gly – Arg // Ala – Gly Quimotripsina (2 fragmentos) Tyr // Lys - Glu - Met - Leu - Gly - Arg - Ala – Gly Termolisina (2 fragmentos) Tyr - Lys - Glu – Met // Leu - Gly - Arg - Ala - Gly Profª Eleonora – Slide de aula Determinação da seqüência de aminoácidos nos fragmentos de peptídeos Reação com fenilisotiocianato (Reagente de Edman) Método de degradação de Edman, conduzido em meio levemente alcalino, marca e remova o resíduo N-terminal de peptídeos, deixando intactas as outras ligações peptídicas. Após a remoção e identificação, por cromatografia, do resíduo N-terminal, o novo resíduo N-terminal exposto pode ser marcado e removido pela repetição da mesma reação. Profª Eleonora – Slide de aula Arranjo tridimensional das cadeias polipeptídicas Configuração Arranjo espacial de uma molécula orgânica que é conferido pela presença de: Dupla ligação: ao redor das quais não há liberdade de rotação, o que determina as configurações cis-trans. HOOC H H C=C COOH H HOOC Ácido fumárico (trans) H C=C COOH Ácido maléico (cis) Centro quiral: ao redor do qual os grupos substituídos estão arranjados em uma seqüência determinada (configuração L ou D) COOH | H2 N - C - H | CH3 L - alanina COOH | H - C - NH2 | CH3 D - alanina Para passar de uma configuração para a outra é necessário que ocorra um rompimento de ligação. Profª Eleonora – Slide de aula Conformação Arranjo espacial de grupos substituídos em moléculas orgânicas que podem assumir várias posições espaciais, sem o rompimento de ligações devido à liberdade de rotação ao redor de ligações simples carbono-carbono. Exemplo: etano H H H H H C H H H H C H H C H H HH C C H H H H Forma escalonada H C Forma eclipsada H