BMR x VIGILÂNCIA CRÉDITOS • Nota Técnica nº 01/2012: Prevenção e Controle de Bactérias Multirresistentes e Manejo de Multirresistentes em Infecções Relacionadas a Assistência a Saúde – SMS Curitiba • Resolução SESA nº 0674/2010 CRÉDITOS • Investigação e Controle de Bactérias Multirresistentes - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, maio de 2007 • Investigação e Controle de Bactérias Multirresistentes - Adão R. L. Machado I Encontro Paranaense de Controle de Infecção em Serviços de Saúde e II Jornada de Controle de Infecção Hospitalar de Foz do Iguaçu, 2004 CRÉDITOS • CDC. Guidelines for Environmental Infection Control in Health-Care Facilities. MMWR 2003, 52:1-43 • SHEA Guideline for preventing nosocomial transmission of multidrug-resistant strains of Staphylococcus aureus and Enterococcus. Infect Control Hosp Epidemiol 2003; 24: 362-86. • Acervo pessoal “As lições retiradas do tempo de guerra devem ser transferidas aos médicos civis. Essencialmente nós devemos assegurar que a condição clínica tenha resposta ao antimicrobiano, que material seja coletado para cultura e teste microbiológico e que o organismo seja susceptível, que a dose seja adequada e que o antibiótico atinja o sítio da infecção.” Alexander Fleming Penicillin:it’s practical application.London:Butterworth, 1946:iii-vi veja • Edição 19 de junho de 2013 “...o cenário sombrio (superbactérias) é uma das situações mais emblemáticas da medicina moderna... “Se nada for feito, existe o risco das operações de rotina se tornarem mortais em apenas vinte anos.” Dame Sally Davies Diretora Médica do Depto de Saúde do Reino Unido veja • “As cepas bacterianas surgidas na última década apresentam uma característica adaptativa ainda mais impressionante. Além de transmitirem o dom da resistência a seus descendentes elas enviam um trecho de seu material genético com essa informação a bactérias vizinhas, sejam elas das espécies que forem. Uma das mais preocupantes é a KPC.” • Grandes investimentos na indústria farmacêutica BMR São microrganismos que não são inibidos por doses padrão de antimicrobianos naturalmente sensíveis (dois ou mais). Alguns pesquisadores definem o termo microorganismos pan resistentes como aqueles com resistência comprovada in vitro a todos os antimicrobianos testados em exame microbiológico Nota técnica 01/2012 SMS Curitiba Resolução SESA 0674/2010 BMR PROBLEMAS • Enterococcus spp R aos glicopeptídeos (vancomicina e teicoplanina) • Staphylococcus spp R à oxacilina ou com sensibilidade intermediária a vancomicina • Não fermentadores como Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumanii resistentes a carbapenêmicos (ertapenem, meropenem e imipenem) e/ou polimixina BMR PROBLEMAS • Streptococcus pneumoniae R às penicilinas • Enterobacteriaceae produtora de betalactamase de expectro expandido (ESBL) EPIDEMIOLOGIA CURITIBA • Enterobactérias ESBL: 40% de bacteriemias e ISC • Acinetobacter spp: 20% das hemoculturas e mais de 1/3 das amostras respiratorias • Pseudomonas aeruginosa: 10% das infecções por BMR e 15% das amostras respiratórias • Enterobactérias produtoras de KPC:6,3% das bacteriemias por BMR (2011) TOLEDO PV, OLIVEIRA JC, LUHM KR. Surveillance programme for multidrug-resistant bacteria in healthcare-associated infections: an urban perspective in South Brazil. J Hosp Infect 2012; 80:351-53. IMPACTO FRENTE A BMR • Cultura positiva para BMR • Significado clínico • Significado epidemiológico SIGNIFICADO CLÍNICO • Considerar: • Sítio e tipo de material examinado • Infecção X Colonização: quadro clínico é decisivo • Certificar-se que o resultado da cultura é confiável? INFECÇÃO • Infecção por multi R: paciente com evidências (sinais e sintomas clínicos) de processo infeccioso acompanhado de exame microbiológico positivo para BMR caracterizado como causador da infecção. COLONIZAÇÃO • Colonização por multi R: paciente com cultura positiva para microrganismo multi R e sem evidências de processo infeccioso Pacientes colonizados ou infectados 107 partículas eliminadas por dia 10% contém bactérias viáveis Hill RLR et al. J Antimicrob Chemother 1988;22:377 Sanford MD et al. Clin Infect Dis 1994;19:1123 Bonten MJM et al. Lancet 1996; 348:1615 www.handhygiene.org O RESULTADO DA CULTURA É CONFIÁVEL? • Diagnóstico microbiológico acurado, considerar: – Coleta e Encaminhamento ao laboratório – Processamento do material – Isolamento do germe – Método de testar a suscetibilidade – Qualidade dos materiais – Treinamento dos profissionais Dr Adão Machado IMPACTO CLÍNICO • Grande problema de saúde pública • Aumento de custos hospitalares – maior tempo de internação – alto custo das drogas disponíveis • Altas taxas de morbi-mortalidade – Terapêuticas escassas – Terapêuticas pouco efetivas – Terapêuticas tóxicas • Mortalidade acima de 40-50% IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO • Propagação e transmissão incontroláveis – surgimento de novos mecanismos de resistência bacteriana – uso irracional e indiscriminado de antibióticos – falta de adesão à medidas de prevenção e controle de infecções hospitalares – IMPACTO MICRO AMBIENTE SIGNIFICADO EPIDEMIOLÓGICO • Identificar a origem da BMR • Comunitária? • Paciente egresso de outro hospital? • Bactéria hospitalar endêmica? Investigar! PERGUNTAR SEMPRE COMO? • De que forma esse germe foi transmitido? • Trata-se de Surtos, pseudo-surtos ou casos isolados? • Quais são os possíveis reservatórios e fonte ( microbiota endógena ou exógena)? • “È importante que todo profissional tenha consciência que devem ser esperados de 1 a 4 surtos para cada 12.000 saídas hospitalares e que eles podem passar despercebidos, já que segundo dados do CDC, 40% tem solução espontânea” Dr. Carlos Ernesto Ferreira Starling, e col. em Curso de Investigação de Surtos SURTOS • Definição quantitativa: surto por BMR é identificado quando houver comprovado aumento de casos de infecção ou colonização por estes microrganismos ultrapassando os níveis endêmicos estabelecidos pelos parâmetros de vigilância epidemiológica. SURTOS • Definição qualitativa: presença de pelo menos 2 casos de infecção ou colonização por BMR não identificado previamente na unidade. PSEUDO-SURTOS Contaminação de materiais • Frascos de múltiplas doses de heparina: bacilos gramnegativos (Acinetobacter, Pseudomonas) • Anticoagulantes para hemossedimentação: bacilos gram-negativos não-fermentadores (Agrobacterium radiobacter, Stenotrophomonas maltophilia, Ochrobactrum anthropi, Ralstonia picketti) • Equipamentos de gasometria,bioquímica e microbiologia: enterococos, estafilococos variados, bacilos gram-negativos, micobactérias e fungos Dr Adão Machado CONTAMINAÇÃO DE MATERIAIS • Luvas: Acinetobacter e outros gram-negativos, Bacillus sp • Desinfetantes e anti-sépticos: Pseudomonas, Burkholderia, Stenotrophomonas, outros gramnegativos • Água e torneiras: Pseudomonas, micobactérias, Legionella • Teclados de computador: Staphylococcus aureus, enterococos, gram-negativos Dr Adão Machado MICROBIOTA ENDÓGENA • Imunodeprimidos em geral • Usuários crônicos de antibióticos • Pacientes institucionalizados • Doentes crônicos em geral, especialmente os que internam freqüentemente RESERVATÓRIOS E FONTES • E o impacto ambiental?? • Perpetuação de reservatórios • Alimentação da cadeia de transmissão CICLO INTRA-HOSPITALAR CICLO EXTRA-HOSPITALAR Equipe Pacientes Domiciliares Pacientes Novos Transferências Pacientes Pacientes Epicentro Iceberg da Resistência Unidades críticas Equipamentos Antibióticos Ambiente RESERVATÓRIOS E FONTES • • • • • • • • PACIENTES E PROFISSIONAIS (MÃOS) Ambiente hospitalar Lavatórios (torneiras, bancadas) Água Refrigeradores Equipamentos Superfícies em geral Ar CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL • Acinetobacter spp.: colchões, travesseiros, rodas de camas, chão, mesas, fórmica. • Pseudomonas spp.: sabão, anti-sépticos, desinfetantes, água, torneiras, pias Dr. Adão Machado CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL • Enterococcus sp: chão, paredes, camas e roupas de cama, fórmica, maçanetas, bombas de infusão, manguitos de pressão, monitores, comadres, vasos sanitários • Staphylococcus aureus: colchões, travesseiros, mesa, cadeira, rodas da cama, grades da cama, berços, campainha, luz de cabeceira, controle remoto de TV, brinquedos, teclados de computador, pastas dos pacientes (prontuários). Dr. Adão Machado CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL • Clostridium difficile: assentos de vasos sanitários, pias, chão, roupas de cama • Legionella spp.: reservatórios de aquecimento de água • Vírus Sincicial Respiratório: superfícies e fômites em geral • Aspergillus spp.: sistema de ar condicionado, poeira, construções Dr. Adão Machado SOBREVIDA DO ACINETOBACTER • Roupas de cama e tecidos de algodão:6 a 33 dias • Locais secos como chão,equipamentos , colchões, mesas,luvas, termomêtros, fluxômetros, travesseiros, prontuários, materiais de fórmica: 13 dias • Grande capacidade de aderência à plásticos: tubos endotraqueais, catéteres, drenos, fontes úmidas como válvulas, circuitos de ventiladores e umidificadores SOBREVIDA DO ACINETOBACTER • Habilidade de crescer em diferentes temperaturas e pH variáveis e de utilizar diferentes fontes de carbono como substrato Medidas Gerais para diminuir o risco de transmissão de microorganismos através da contaminação de superfícies: • Limpeza rigorosa e sistemática do ambiente c/ água e sabão • Limpeza e desinfecção das superfícies e equipamentos que entram em contato ou ficam próximos ao paciente • Limpeza e descontaminação imediata quando houver derramamento de matéria orgânica em superfícies • Monitoramento das soluções desinfetantes, anti-sépticos, detergentes • Limpeza e desinfecção sistemática dos reservatórios de água • Monitoramento e troca de filtros de condicionadores de ar • Limpeza das torneiras • Controle microbiológico da água • Definição de situações de utilização de água de torneira ou água estéril CDC. Guidelines for Environmental Infection Control in Health-care Facilities. MMWR 2003, 52:1-43. POR QUÊ OCORREM OS SURTOS? • Invasividade excessiva em indicação e duração • Uso extenso e/ou inadequado de antimicrobianos • Falha de adesão às precauções padronizadas e quebra de barreiras POR QUÊ OCORREM OS SURTOS? • Não-identificação e/ou falta de atenção para pacientes que precisam ser colocados em isolamento (Cultura de baixas expectativas) • Hierarquia • Prioridades equivocadas (p. exemplo, internar, internar, internar…, sem estrutura adequada) INVESTIGAÇÃO • Controle estatístico do processo: acompanhamento das curvas endêmicas e identificação do limite endêmico superior (LES) - Infectômetro • Identificação precoce dos surtos • CCIH a beira de leito com a equipe (diminuição da invasividade e fortalecendo os “pacotes” ou “combinados”) e interface forte com laboratório de microbiologia INVESTIGAÇÃO A análise da curva epidêmica diferencia: • Transmissão pessoa-a-pessoa: o número de casos aumenta lentamente e, então, diminui lentamente; • Fonte comum: Número de casos aumenta e diminui rapidamente INVESTIGAÇÃO • Fonte comum com disseminação pessoa-apessoa: número aumenta rapidamente e segue se disseminando mais lentamente • Fonte comum contínua: Número de casos aumenta e se mantém elevado ou, então, aumenta esporadicamente CULTURAS DE AMBIENTE • Não devem ser realizadas na maioria das situações • Podem ser indicadas em situações de surto, para identificar possível fonte ambiental • Indicadas para vigilância e controle de algumas BMR O investigador deve ir ao local e observar tudo: germes podem até colonizar ambiente e objetos, mas não têm pernas ou asas ENFRENTAMENTO SURTO • • • • Isolamento dos pacientes Coleta de amostras clínicas e de vigilância Tratamento adequado dos infectados Comunicação ao laboratório (planejar o atendimento a demanda) • Conservação das cepas isoladas • Notificação imediata ENFRENTAMENTO SURTO • Levantamento das hipóteses • Relatório diário (detecção do primeiro caso, número de casos isolados, diferenciação entre colonizados e infectados, óbitos, e medidas implementadas) INVESTIGAÇÃO E CONTROLE • Todos os profissionais devem ser envolvidos: enfermagem, médicos, fisioterapeutas, serviços de diagnóstico, psicólogos, recreacionistas, áreas de apoio em geral e administração • Os pacientes e familiares também são muito importantes! FOCO É PREVENÇÃO • Como gerenciar o dia a dia, manter limites endêmicos aceitáveis e conquistar vitórias como redução da multirresistência intrahospitalar: • Ênfase nos processos e posicionamento do problema como PRIORIDADE ESTRATÉGICA • APRENDER COM OS ERROS MECANISMOS DE CONTROLE E PREVENÇÃO • • • • Controle efetivo das IRAS Comunicação entre instituições Sistema de precauções Envolvimento dos pacientes e acompanhantes • Culturas de vigilância • Acompanhamento rigoroso das culturas a partir de um diagnóstico microbiológico acurado MECANISMOS DE CONTROLE E PREVENÇÃO • Divulgação dos resultados de culturas para as equipes • Análise crítica dos perfis de sensibilidade, entendimento dos mecanismos de resistência e implantação de ações de melhoria: MECANISMOS DE CONTROLE E PREVENÇÃO • Controle de antimicrobianos • Controle do ambiente (controle de reservatórios, auditorias da higiene) • Educação e consciência proativa de todos do risco de transmissão de BMR CULTURAS DE VIGILÂNCIA • Implementar programa de culturas de vigilância e precauções de contato para controlar a transmissão • Culturas de vigilância de pacientes de risco (na admissão e periódicas), para identificar colonizados Nota técnica 01/2012 SMS Curitiba Resolução SESA 674/2010 SHEA Guideline for preventing nosocomial transmission of multidrug-resistant strains of Staphylococcus aureus and Enterococcus. Infect Control Hosp Epidemiol 2003; 24: 362-86. CULTURAS DE VIGILÂNCIA • Swabs nasal, retal, aspirado traqueal, feridas, urina, sangue Nota técnica 01/2012 SMS Curitiba Resolução SESA 674/2010 SHEA Guideline for preventing nosocomial transmission of multidrugresistant strains of Staphylococcus aureus and Enterococcus. Infect Control Hosp Epidemiol 2003; 24: 362-86 BARREIRAS OU SISTEMA DE PRECAUÇÕES • Precauções padrão: para todos os pacientes • Precauções baseadas no mecanismo de transmissão (contato/aéreas/gotículas): é o modo mais importante de evitar a transmissão de BMR de um paciente a outro. BARREIRAS OU SISTEMA DE PRECAUÇÕES • Quarto individual com banheiro exclusivo ou coorte, gerenciamento de leitos com a CCIH • Luvas para entrar no quarto e contato direto com o paciente • Kit de precauções SHEA Guideline for preventing nosocomial transmission of multidrug-resistant strains of Staphylococcus aureus and Enterococcus. Infect Control Hosp Epidemiol 2003; 24: 362-86. BARREIRAS OU SISTEMA DE PRECAUÇÕES • Avental para contato direto com o paciente - CUIDADO COM A DOBRADURA • Máscaras, para diminuir colonização nasal dos profissionais • Cuidados com as transferências intrahospitalares (p.exemplo REPAI) QUARTO PRIVATIVO OU COORTE AO ENTRAR NO QUARTO USO INDIVIDUAL LIMITAR TRANSPORTE C O N TATO HIGIENIZAR AS MÃOS ANTES E APÓS CONTATO COMUNICAÇÃO EFETIVA MANUTENÇÃO PRECAUÇÃO • Manutenção das precauções de contato até a alta do paciente (pacientes em unidades críticas, invadidos, em uso de antimicrobianos) • Paciente sem uso prévio de antimicrobianos, sem feridas com drenagem, sem hipersecreção respiratória e sem dispositivos invasivos: liberação das precauções após culturas negativas CONTROLE EFETIVO DAS IRAS HIGIENE DAS MÃOS • Uso de anti-sépticos antes e após contato com pacientes • Lavagem com água e sabão quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas • Fricção com álcool quando as mãos não estiverem sujas • Motivação para adesão ( ESTRATÉGIA MULTIMODAL E MEDIR CONSUMO) ANTIBIÓTICOS • Evitar inapropriada ou excessiva antibioticoprofilaxia • Assegurar adequadas doses e duração do tratamento • Restringir uso de antibioticos indutores de resistência • Evitar tratar colonização SHEA Guideline for preventing nosocomial transmission of multidrug-resistant strains of Staphylococcus aureus and Enterococcus. Infect Control Hosp Epidemiol 2003; 24: 362-86. CONTROLE DO AMBIENTE FLORENCE NIGHTINGALE Implantação de medidas de higiene e limpeza no hospital que assistia os militares feridos na Guerra da Criméia em 1854. CONTROLE DO AMBIENTE CONTROLE DO AMBIENTE Evidências circunstanciais sugerem que superfícies de ambientes hospitalares contaminadas podem ser fator de risco para infecções causadas por alguns agentes patogênicos Reconhecidamente medidas de controle ambiental são estratégicas para prevenir IRAS J Hosp Infect 2008;70 J Hosp infect 2007;65 CONTROLE DO AMBIENTE • A limpeza de superfícies que tem contato com as mãos do paciente e da equipe merecem maior atenção, entre elas: maçanetas, telefones, interruptores de luz, grades das camas, botões de bombas e campainhas • Higienizadoras e Enfermagem – Fortalecer a interface CONTROLE DO AMBIENTE • Experiência pessoal: técnicas de limpeza e rotinas específicas: • Tríplice limpeza terminal • Envolvimento da equipe de higiene • VALIDAÇÃO de produtos e procedimentos VALIDAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS Programa Integrado de monitoramento: Auditorias Visuais; Testes de ATP (detecta a presença de adenosina trifosfato, que é derivada de sujidade orgânica e microrganismos) por bioluminiscência; Microbiológico INDICADOR “Você nunca enfrentará um problema que não esteja carregado de oportunidades.” H. Jackson Brown