ANO 2 | NÚMERO 66 | MAIO / 2016 A chegada de um filho é um momento muito especial para toda mulher. Sentir-se preparada para recebê-lo é fundamental para garantir a saúde e boa formação do recém-nascido. Assim, objetivando vencer desafios e melhorar cada vez mais o atendimento à gestante e à criança, a Sesau e o Governo do Estado vêm desenvolvendo novas estratégias de ações em relação ao bem-estar materno-infantil. De acordo com a secretária de Estado da Saúde de Alagoas, Rozangela Wyszomirska, a criação da Maternidade de Risco Habitual originou-se da percepção da necessidade de haver, no Estado de Alagoas, uma unidade responsável por atender só as gestantes de partos de risco habitual, visto que a maioria se deslocava para a Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), no bairro do Poço, em Maceió, causando superlotação e transtornos a muitos pacientes e familiares. A maternidade será construída ao lado da Maternidade Escola Santa Mônica, com recursos de emenda parlamentar da ordem de R$ 28 milhões. A previsão é que a obra seja concluída em 30 meses. O projeto completo destinado à unidade maternal terá uma área total de 10.067,54 m² e nela serão ofertados os serviços de obstetrícia ao parto cirúrgico e parto normal que se adequam à assistência ofertada por intermédio do Centro de Parto Normal (CPN) e às mulheres em situação de aborto, estimando-se a realização de 1.000 partos/mês. NÚMERO DE ACIDENTES ENVOLVENDO BICICLETAS É ALTO NO INTERIOR A bicicleta, que para alguns representa uma ferramenta de lazer ou simplesmente para auxiliar na manutenção da forma física, para outros serve como meio de transporte diário. Apesar de sua aparência inofensiva, quando comparada às motocicletas, ela tem sido responsável por diversos acidentes no interior do Estado, em alguns casos com vítimas fatais. É o que mostram as estatísticas do Hospital de Emergência Daniel Houly (HEDH) de Arapiraca que, somente no ano passado, atendeu a 1.146 pacientes vítimas de acidentes envolvendo bicicleta. Deste total, 65 sofreram lesões graves, que resultaram em cirurgias ou internações. Quatro pessoas não resistiram à gravidade dos ferimentos e acabaram falecendo no hospital. Diante dessas estatísticas, vale salientar que os ciclistas nem sempre são vítimas. Em alguns casos, eles são os causadores dos acidentes, por desobedecerem às regras básicas do trânsito ao circularem na contramão, cruzarem o sinal fechado ou andarem em calçadas e passeios públicos. As quedas são os tipos de acidentes mais comuns. Somente em 2015, o hospital atendeu 853 pacientes por este motivo. Em segundo lugar vieram as colisões entre bicicletas e motocicletas (190 ocorrências) e as colisões entre bicicletas e carros, com 68 ocorrências. QUALIDADE NA NUTRIÇÃO PODE INTERFERIR NA CICATRIZAÇÃO DE FERIMENTOS O organismo saudável, bem nutrido e hidratado favorece uma cicatrização rápida. Segundo a nutricionista do HGE, Rachel Cavalcante, a desnutrição é um importante fator de risco para o desenvolvimento de feridas. “Por isso indicamos sempre aos portadores em processo de cicatrização que consumam alimentos ricos em proteínas, carboidratos, minerais e vitaminas”, destacou a profissional. Rachel Cavalcante explica que uma pessoa desnutrida tem retardo no processo de cicatrização, além de predisposição às infecções, o que prejudica a recuperação do ferimento. “Isso repercute no tempo de internação, no custo do hospital com o paciente e, principalmente, na qualidade da recuperação do paciente, seja no hospital ou em casa”, argumentou ela. A enfermeira Lilian Veiga explica que as escaras estão relacionadas à má circulação sanguínea na região onde a ferida se desenvolveu. Elas começam de dentro para fora. “Quando uma escara aparece na pele, significa que ela já estava sendo formada há algum tempo dentro do músculo do indivíduo. Elas tendem a aparecer mais no sacro, quadril, calcanhar, orelhas, ombros, joelhos e escápulas”, completou a enfermeira.