A GESTÃO NA REDE DE ATENÇÃO MATERNO INFANTIL NO MUNICIPIO DE PARAGOMINAS – PA Autor: Marcondes Mateus Barbosa Quais os desafios da Gestão na Organização da Rede de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança, através dos pontos de Atenção a Saúde conforme preconiza a Rede Cegonha, na Atenção à Saúde na Maternidade? No Brasil a saúde da criança e da mulher tem sido reconhecida como prioridades, a exemplo disso foi lançado o programa da Rede Cegonha que visa melhorar a qualidade do atendimento das gestantes no Pré-natal, entretanto persiste a constatação através dos indicadores de saúde, um alto índice de óbitos maternos, fetais e infantis na região por complicações da gravidez e do parto, causas essas que podem ser evitadas quando se oferece um atendimento de qualidade com a estratificação dos riscos na gravidez. Esse Projeto tem como objetivo principal os desafios da gestão na Organização da Rede de Atenção a Saúde da Mulher e da Criança, na Atenção à Saúde na Maternidade no município de Paragominas, o que compreende a participação de grupos operativos, desde a recepção da gestante na Maternidade até sua alta hospitalar. As Normas Operacionais Básicas do Sistema Único de Saúde (NOASSUS 01/01) baseia-se, portanto, no reconhecimento da regionalização em saúde fundamental para a consolidação dos princípios de universalidade, equidade no acesso e integralidade da atenção, nesse momento específico da implementação do Sistema Único de Saúde. Vale destacar que o aprofundamento do processo de regionalização só é possível em face dos avanços decorrentes do intenso processo prévio de descentralização, com ênfase na municipalização, induzido pelas Normas Operacionais Básicas do SUS 01/93 e 01/96, que possibilitou a emergência de milhares de gestores municipais como atores políticos e afirmou a sua responsabilidade sanitária. Além disso, a experiência acumulada com o processo de descentralização trouxe novos elementos para o amadurecimento da reflexão sobre as especificidades do papel do gestor estadual no Sistema Único de Saúde. A implantação das NOBs 01/93 e NOB 01/96 desencadeou um processo de descentralização intenso, transferindo para os estados e, principalmente, para os municípios, um conjunto de responsabilidades e recursos para a operacionalização do Sistema Único de Saúde. A questão norteadora do processo de trabalho, e a participação conjunta dos profissionais, atores envolvidos, usuários e associações, para que possamos atingir além das metas preconizadas, proporcionar melhores condições aos profissionais e ao paciente/cliente nos serviços prestados. Com implementação para a necessidade de sistematizar as práticas operativas, já que as categorias citadas são capazes de “operar” mudanças no ciclo de atendimento ao Usuário. Assim, a partir de uma assistência coparticipativa, visando o alcance de melhor assistência à saúde e a vida do ser humano. Nas condições de gestão previstas na NOB 01/96 a disseminação desse processo possibilitou o desenvolvimento de experiências municipais exitosas e a formação de um contingente de profissionais qualificados em diferentes áreas da gestão do SUS (controle e avaliação, programação, financiamento, entre outras). Na Portaria nº 373, DE 27 de fevereiro de 2002, no que diz respeito à ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO, no qual coloca de forma clara o acesso a assistência pré-natal, parto e puerpério mais próximo de sua localidade. A OPAS/OMS considera como baixa a Razão de Mortalidade Materna (RMM) menor que 20 mortes por 100.000 nascidos vivos (NV). A RMM reflete na qualidade de atenção à saúde da mulher e taxas elevadas estão associadas à insatisfatória prestação de serviços de saúde, desde o planejamento familiar, assistência pré-natal e a assistência ao parto e puerpério. Portanto, reduzir a mortalidade materna e infantil no município requer um desempenho contínuo, sistêmico e conjunto dos entes federativos da tripartite, dos profissionais da saúde, de toda a sociedade. Com relação à responsabilidade municipal, pode-se afirmar que o processo de trabalho das Equipes de Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Vigilância em Saúde e a Maternidade e interligado para que as metas pactuadas sejam alcançadas.