parte 3

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VIRUSNEUTRALIZAÇÃO
Ponto de corte = 20 (1,30)
titulo Ac
(Expresso número
aritmético)
título Ac.
(Expresso em log)
20
1,30
40
1,60
80
1,90
160
2,20
320
2,50
640
2,80
1280
3,10
2560
3,40
5120
3,70
10240
4,00
PESQUISA DE ANTICORPOS
Recomendada:
• diagnosticar
(soroconversão)
infecção
aguda
–
sorologia
pareada
• determinar a prevalência em estudos soroepidemiológicos
• programas de vigilância.
Nas áreas endêmicas é comum encontrar animais reagentes, sem
manifestação clínica.
Em focos é comum encontrar baixa prevalência de animais com
manifestação clínica e alta soroprevalência
PESQUISA DE ANTICORPOS
Nas áreas endêmicas é comum o encontro de animais reagentes aos testes
sorológicos. Anticorpos neutralizantes podem persistir em bovinos por anos,
com oscilações no título, sugerindo reexposições periódicas às proteínas virais
na ausência de reinfecção.
Definição Caso Estomatite DSA/2012
Em equídeos, particularmente, observa-se grande variabilidade de
manifestação clínica, inclusive soroconversão sem apresentação clínica. Em
focos, é comum encontrar baixa prevalência clínica com alta soroprevalência,
identificando-se, com frequência, variabilidade no padrão de resposta
sorológica, muitas vezes sem o padrão clássico esperado da soroconversão.
Definição Caso Estomatite DSA/2012
INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO
 amostra única  reagente - indica infecção passada
 amostras pareadas  soroconversão  aumento no título de anticorpos
no mínimo 4 vezes entre amostras de soro colhidas na fase aguda da
doença e na fase de convalescência (intervalo entre colheitas acima de 15
dias) - confirma infecção aguda
PESQUISA DO AGENTE
TESTES MOLECULARES
Estomatite vesicular sorotipo VSAV (Indiana 3)
ISOLAMENTO VIRAL
Inoculação do material suspeito (fragmento lesão ou fluido vesicular) em cultivo de
células de rim de macaco verde africano -VERO
Monocamada de células Vero - Controle
negativo, sem efeito citopático. Aumento
10x.
Monocamada de células Vero, com efeito
citopático produzido pelo vírus da estomatite
vesicular. Aumento 10x.
ISOLAMENTO VIRAL
Células de rim de filhote de hamster (BHK-21),
sem efeito citopático
Células BHK com efeito citopático produzido
pelo vírus da EV
SEQUENCIAMENTO
LVB13/22112 resultado VSAV
Dendrograma material oriundo do RN
SEQUENCIAMENTO
Dendrograma material oriundo do RN
Árvore filogenética com base nas sequências de nucleotídeos do gene da fosfoproteína (P) do vírus
da estomatite vesicular (VSV) . Focos ocorridos Paraíba e Rio Grande do Norte. Cargnelutti,J.F. et al.
ESTOMATITE VESICULAR
Caso confirmado de estomatite vesicular: detecção de caso provável de doença
vesicular que atenda a pelo menos um dos seguintes critérios:
• 1. isolamento e identificação do vírus da estomatite vesicular, ou detecção de RNA
específico desse agente;
• 2. detecção de anticorpos circulantes específicos para os vírus da estomatite
vesicular prevalentes no Brasil, em amostras pareadas, colhidas com intervalo
aproximado de 15 dias, quando apresentar:
– 2.1. soroconversão igual ou superior a 4 vezes; ou
– 2.2. resultado positivo em pelo menos uma das amostras e vínculo
epidemiológico com foco de estomatite vesicular.
Documento do Departamento de Saúde Animal/MAPA abril de 2012
ESTOMATITE VESICULAR- DEFINIÇÃO DE CASO
Documento do Departamento de Saúde Animal/MAPA abril de 2012
ESTOMATITE VESICULAR- DEFINIÇÃO DE CASO
E, por conseguinte, a definição de foco de estomatite vesicular:
foco de estomatite vesicular: unidade epidemiológica onde foi
detectado pelo menos um caso confirmado de estomatite
vesicular.
A definição de caso confirmado de estomatite vesicular no
Brasil deve levar em consideração a ocorrência endêmica do
subtipo Indiana 3 (vírus Alagoas), a ocorrência esporádica do
subtipo Indiana 2 (vírus Cocal) e a condição indene para o subtipo
Indiana 1 (vírus Indiana clássico) e para o sorotipo New Jersey.
Documento do Departamento de Saúde Animal/MAPA abril de 2012
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Diferenças em relação a febre aftosa:
 Afeta equinos (lesões podais mais frequentes que em bovinos)
 Lesões, na maioria das vezes, em um só sítio (boca ou patas), raramente úbere.
 Não foram relatadas lesões no coração
 Menos severa nos animais jovens
 Animais estabulados normalmente não são afetados
 Ocorrência sempre nas mesmas regiões (Fatores ecológicos)
 Morbidade menor (10 a 15% dos animais)
 Distribuição espacial de focos é irregular (propriedades)
 Incidência esporádica
 Ocorre em áreas tropicais e subtropicais
PATOLOGIAS VESICULARES E CONFUNDÍVEIS COM
VESICULARES
Curso Clínico
similar
DOENÇAS
VIRAIS
(vesículas)
Lesões proliferativas
erosivas e/ou ulcerativas
confundíveis
FEBRE AFTOSA
ESTOMATITE VESICULAR
RINOTRAQUEITE INFECÇIOSA
BOVINA
DIARREIA VIRAL BOVINA
LINGUA AZUL
ECTIMA CONTAGIOSO
DOENÇAS DE
ETIOLOGIAS
VARIAS
Apresentam algumas
lesões ou sinais parecidos
FOTOSENSIBILIZAÇÃO
INTOXICAÇÕES
FERIDAS/ TRAUMATISMOS NA
CAVIDADE ORAL
DOENÇAS VESICULARES – DIFERENCIAL CLINICO
FEBRE
AFTOSA
ESTOMATITE
VESICULAR
(Picornavirus)
(Vesiculovirus)
DOENÇA
VESICULAR DO
SUINO
EXANTEMA
VESICULAR
(Calicivirus)
(Enterovirus)
Bovino
+
+
-
-
Equino
-
+
-
-
Suino
+
+
+
+
Ovino
+
+
-
-
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Exantema vesicular do suíno: Estados Unidos, entre 1932
e1955, e desde então não foi diagnosticada em nenhuma
outra parte do mundo.
• Enfermidade vesicular do suíno – não registrada no
continente americano
DOENÇA VESICULAR IDIOPÁTICA
Seneca Valley Virus
DOENÇA VESICULAR IDIOPÁTICA
Síndrome vesicular em suínos
Diagnóstico diferencial
Ex. Seneca Valley Virus em suínos (doença de origem
desconhecida)
• Família: Picornaviridae.
• Gênero: Cardiovirus
Razão aumento da vigilância!!!!!!
TRATAMENTO
• CURA ESPONTÂNEA EM POUCOS DIAS (média 05 dias)
TRATAMENTO
 Tratamento é sintomático, para evitar infecções secundárias.
 Boas práticas de sanitização e desinfecção são necessárias
para o controle e não dispersão do vírus por instrumentos
(fômites).
Desinfetantes:
 Hipoclorito de sódio a 1%,
 Eanol a 70 %,
 Glutaraldeído a 2%,
 Carbonato de sódio a 2%,
 Hidróxido de sódio a 4%,
 desinfetantes iodóforos a 2%,
 Formaldeído
 Dióxido de cloro
MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA
• Realizar limpeza e desinfecção de locais de maior concentração
animal como estábulos, bretes e currais, ordenhadeiras,
bebedouros visando reduzir as áreas contaminadas pelo agente
viral.
• Usar equipamentos de proteção individual para manipulação de
animais afetados (Zoonose)
• Controle de insetos (sempre que possível) - Considerando a
possibilidade de insetos estarem envolvidos na transmissão,
recomenda-se ações para diminuir a infestação.
RECOMENDAÇÕES PARA CONTENÇÃO DE FOCO
O leite obtido de rebanhos infectados deve passar por procedimento
para inativação do vírus.
CONTROLE
 Restringir a movimentação de animais na propriedade;
 Quarentena para os doentes;
 Diagnóstico rápido ;
 Controlar população de insetos vetores, com a eliminação ou redução dos
criadouros
 A doença tem cura espontânea
VSV - PROMISSOR PARA ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS
DE DOENÇAS NEOPLÁSICAS
Vírus da estomatite vesicular (VSV) é altamente competente em encontrar,
infectar e matar células de melanoma e sarcoma humano (multiplicação
descontrolada das células).
EV mostrou pouca propensão para infectar células não cancerosas.
Detalhes artigo: Guido Wollmann, John N. Davis, Marcus W. Bosenberg,
Anthony N. van den Pol. Vesicular stomatitis virus variants selectively infect
and kill human melanomas but not normal melanocytes. J.Virol 2013
Jun;87(12):6644-59. doi: 10.1128/JVI.03311-12. Epub 2013 Apr 3.
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