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A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM
HEMORRAGIA DIGESTIVA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI).
CUNHA, FERNANDA CRISTINA DE FREITAS1; ALMEIDA, YANA GUEDES1;
BARROS, VANIELE1; ALMEIDA, MARIA OLYNTHA ARAÚJO DE2; LYRA, JAIRO
R. MENDONÇA
Área de Conhecimento: MEDICINA
Subáreas: ENFERMAGEM
_______________________________________________________________
RESUMO: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são destinadas ao atendimento
de pacientes graves ou de risco que necessitam de assistência médica e de
enfermagem ininterruptas com equipamentos específicos próprios, recursos
humanos especializados e que tenham acesso a outras tecnologias destinadas a
diagnóstico e terapêutica. Objetivo:Verificar através de uma revisão de literatura a
importância dos cuidados de enfermagem ao paciente com hemorragia digestiva na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão
de literatura considerando os materiais disponíveis nas bases de dados
bibliográficos SCIELO, BVS, BDENF, e LILACS. Os seguintes limites foram
estipulados: período compreendido entre Janeiro de 2006 a Abril de
2016.Resultados e Discussões:Cada indivíduo é único e tem necessidades e valores
próprios e são os profissionais da saúde que assistem diretamente os pacientes, os
principais responsáveis pela humanização e qualidade da assistência. O papel do
enfermeiro na UTI, quando ele opta pelo cuidado e não pela cura, ou seja, quando
ele não se torna “escravo” da tecnologia, mas aprende a usar a tecnologia a favor da
harmonização do paciente, do seu bem estar, fica mais claro sob alguns aspectos.
Ele passa a valorizar a técnica por ela ser uma “aliada” na tentativa de preservar a
vida e bem estar, o conforto do paciente. A pedra fundamental do processo de
humanização é a comunicação efetiva entre pacientes, familiares e equipe, no
sentido de identificar as dificuldades e promover o melhor plano para a solução dos
impasses. Conclusão: Com isso atender às necessidades de corpo, alma e mente
nem sempre é uma tarefa fácil.Problemas e dificuldades são quase uma constante
de quem cuida de pacientes com hemorragia digestiva nas UTIs.
Palavras-Chaves: Cuidados de Enfermagem; Hemorragia digestiva; UTI.
1
Acadêmicas do 5° Período do curso de Enfermagem da Faculdade de Imperatriz-Facimp.
Orientadora Maria Olyntha Araújo Almeida, Enfermeira, Mestre em doenças tropicais pela
Universidade Federal do Pará- UFPA, Docente da Faculdade de Imperatriz – MA. FACIMP,
[email protected]
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ABSTRACT: The Intensive Care Units (ICUs) are intended for the care of critically ill
patients or risk who need medical care and uninterrupted nursing with their own
specific equipment, specialized human resources and have access to other
technologies for the diagnosis and therapy. Objective: To determine through a review
of literature the importance of nursing care for patients with gastrointestinal bleeding
in Intensive Care Unit (ICU). Methodology: This is a literature review study
considering the materials available in bibliographic databases SCIELO, BVS,
BDENF, and LILACS. The following limits are: the period from January 2006 to April
2016. Results and Discussions: Each individual is unique and has needs and values
and are the health professionals who directly assist patients, mainly responsible for
the humanization and quality assistance. The role of nurses in the ICU when he opts
for caution and not for healing, that is, when it does not become "slave" of
technology, but learn to use technology in favor of harmonization of the patient, their
well-being, is clearer in some respects. He goes on to value the technique for it to be
a "ally" in an attempt to preserve the life and well-being, patient comfort. The
cornerstone of the process of humanization is effective communication between
patients, families and staff, to identify the difficulties and promote the best plan to
solve the impasse. Conclusion: With this meet body needs, soul and mind is not
always an easy task. Problems and difficulties are almost constant for caregivers of
patients with gastrointestinal bleeding in ICUs.
Keywords: Nursing Care; Gastrointestinal bleeding;ICU.
1. INTRODUÇÃO
As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são destinadas ao atendimento
de pacientes graves ou de risco que necessitam de assistência médica e de
enfermagem ininterruptas, com equipamentos específicos próprios, recursos
humanos especializados e que tenham acesso a outras tecnologias destinadas a
diagnóstico e terapêutica. Na assistência intensiva, são utilizadas as terapias de
suporte para manejo das falências orgânicas. A ocorrência de procedimentos
invasivos é frequente, para o estabelecimento destas terapias nos pacientes
internados na UTI que são normalmente acometidos por problemas respiratórios,
cardiovasculares, neurológicos e outros (ALBINI et al., 2013)i.
O trabalho em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) é complexo e
intenso, devendo o enfermeiro estar preparado para a qualquer momento, atender
pacientes com alterações hemodinâmicas importantes, as quais requerem
conhecimento específico e grande habilidade para tomar decisões e implementá-las
em tempo hábil. Desta forma, pode-se supor que o enfermeiro desempenha
importante papel no âmbito da Unidade de Terapia Intensiva. O Cuidado Intensivo
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dispensado a pacientes críticos, torna-se mais eficaz quando desenvolvido em
unidades específicas, que propiciam recursos e facilidades para a sua progressiva
recuperação (VASCONCELOS, 2014)ii.
A
hemorragia
digestiva
aguda,
evidenciada
clinicamente
pela
exteriorização de hematêmese, melena ou enterorragia, é uma causa frequente de
hospitalização de urgência. As hemorragias que decorrem de lesões proximais ao
ligamento de Treitz são consideradas hemorragias digestivas altas (HDA) e, distais a
ele, hemorragias digestivas baixas (HDB). Habitualmente, a HDA expressa-se por
hematêmese e/ou melena, enquanto a enterorragia é a principal manifestação da
HDB. No entanto, HDA de grande vulto pode produzir enterorragia, da mesma forma
que lesões baixas, do cólon direito ou delgado terminal podem manifestar-se com
melena (BRASIL, 2008).
2. OBJETIVO GERAL
Verificar através de uma revisão de literatura a importância dos cuidados
de enfermagem ao paciente com hemorragia digestiva na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI).
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Fornecer informações sobre a assistência de enfermagem em
uma Unidade de Terapia Intensiva com um paciente acometido de
Hemorragia digestiva;
 Mostrar como deve ser os cuidados de enfermagem a um
paciente com hemorragia Digestiva em uma Unidade de Terapia Intensiva.
3. JUSTIFICATIVA
O enfermeiro de uma unidade de terapia intensiva assume a
responsabilidade de cuidar do paciente, tanto nos casos de emergência quanto no
apoio à vida. Devendo estar apto, independente do diagnostico ou do contexto
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clinico, a cuidar de todos os doentes, utilizando-se de uma abordagem ampla que
lhes assegure sua estima e integridade, sendo que as exigências da UTI, quanto a
uma ampla base de conhecimentos científicos e de especializações, significam que
os enfermeiros precisam integrar suas habilidades técnicas e intelectuais à prática
diária (CHAVES; LAUS; CAMELO, 2012)iii.
Com isso observa-se a grande importância da assistência de
enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva, e com isso se decidiu realizar uma
revisão de literatura sobre a importância da assistência de enfermagem em
pacientes com hemorragia digestiva na UTI, logo se observa que a hemorragia
digestivaé uma patologia comum que traz grandes prejuízos para o paciente e até
mesmo a morte.
4. REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 Unidade de Terapia Intensiva
As UTIs foram criadas a partir da necessidade de atendimento do cliente
cujo estado crítico exigia assistência e observação contínua de médicos e
enfermeiros. Esta preocupação iniciou-se com Florence Nightingale, durante a
guerra da Criméia no século XIX, que procurou selecionar indivíduos mais graves,
acomodando-os de forma a favorecer o cuidado imediato (ALBINI et al., 2013).
As UTIs surgiram ainda, a partir da necessidade de aperfeiçoamento e
concentração de recursos materiais e humanos para o atendimento a pacientes
graves, em estado critico, mas tidos ainda como recuperáveis, e da necessidade de
observação constante, centralizando os pacientes em um núcleo especializado. A
unidade de terapia intensiva é um conjunto de elementos funcionalmente agrupados,
que se destina ao atendimento de pacientes graves ou de riscos que necessitam de
assistência médica e de enfermagem continuamente, além de equipamentos e
recursos humanos especializados (VASCONCELOS, 2014).
Ainda para estes autores, a tecnologia esta presente em todos os setores
da área de saúde no Brasil e no mundo, principalmente nas UTIs, colocando o
profissional de enfermagem frente a um desafio; integrar a tecnologia ao cuidado,
dominando os princípios científicos que fundamentam a sua utilização e ao mesmo
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tempo suprindo as necessidades terapêuticas dos pacientes. O aspecto humano do
cuidado de enfermagem, com certeza, é um dos mais difíceis de ser implementado
(NASCIMENTO et al, 2015)iv.
A rotina diária e complexa que envolve o ambiente da Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) faz com que os membros da equipe de enfermagem, na maioria das
vezes,esqueçam de tocar, conversar e ouvir o ser humano que esta a sua frente.
Apesar do grande esforço que os enfermeiros possam estar realizando no sentido
de humanizar o cuidado em UTI, esta é uma tarefa difícil, pois demanda atitudes às
vezes individuais contra todo um sistema tecnológico dominante (VASCONCELOS,
2014).
A própria dinâmica de uma Unidade de Terapia Intensiva não possibilita
momentos de reflexão para que seu pessoal possa se orientar melhor, no entanto
compete a este profissional lançar mão de estratégias que viabilizem a humanização
em detrimento a visão mecânica e biologicista que impera nos centros de alta
tecnologia como no caso das UTIs (ALBINI et al., 2013).
4.2 O Papel do Enfermeiro da Unidade de Tratamento Intensivo
A enfermagem vem acumulando no decorrer de sua historia, juntamente
com conhecimento empírico, teórico, o conhecimento científico, a executar suas
atividades baseadas não somente em normas disciplinares, mas também em rotinas
repetidas da sua atuação. Com a afirmação da Enfermagem como ciência, as
modificações da clientela, da organização,do avanço tecnológico e dos próprios
profissionais de Enfermagem, a prática da profissão deixa de ser mecânica,
massificada e descontinua, utilizando-se de métodos de trabalho que favorecem a
individualização e a continuidade da assistência de Enfermagem, bem como do
estudo critico do atendimento que se presta (CHAVES; LAUS; CAMELO, 2012).
É da competência do enfermeiro a avaliação da assistência, sendo que o
resultado desta avaliação implica muitas vezes na decisão sobre a assistência no
dia seguinte. Portanto se no decorrer do dia houver falhas em uma decisão, isto
ocasionará uma situação grave. Por isso o enfermeiro, nessa área, engloba o
conhecimento profundo das necessidades dos pacientes no que se refere à doença
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enquanto
processo
mórbido
e
suas
consequências
(MONTANHOLI;
MERIGHI;JESUS, 2011)v.
Pode-se dizer que o conhecimento necessário para um enfermeiro de UTI
vai desde a administração e efeito das drogas ate o funcionamento e adequação de
aparelhos, atividades estas que integram as atividades rotineiras de um enfermeiro
desta unidade e deve ser por ele dominado. O papel do enfermeiro na unidade de
tratamento intensivo consiste em obter a história do paciente, fazer exame físico,
executar tratamento, aconselhando e ensinando a manutenção da saúde e
orientando os enfermos para uma continuidade do tratamento e medidas (SOUZA et
al., 2011).
Além disso, compete ao enfermeiro da UTI à coordenação da equipe de
enfermagem, sendo que isto não significa distribuir tarefas e sim o conhecimento de
si mesmo e das individualidades de cada um dos componentes da equipe. Frente a
estes apontamentos, é possível dizer que o enfermeiro desempenha funções
cruciais dentro da unidade de terapia intensiva, no que se refere à coordenação e
organização da equipe de enfermagem (CHAVES; LAUS; CAMELO, 2012).
O enfermeiro que atua nesta unidade necessita ter conhecimento
científico, prático e técnico, a fim de que possa tomar decisões rápidas e concretas,
transmitindo segurança a toda equipe e principalmente diminuindo os riscos que
ameaçam a vida do paciente. Os enfermeiros das UTIs devem ainda, aliar à
fundamentação teórica (imprescindível) a capacidade de liderança, o trabalho, o
discernimento, a iniciativa, a habilidade de ensino, a maturidade e a estabilidade
emocional (MONTANHOLI; MERIGHI; JESUS, 2011).
Por isso a constante atualização destes profissionais, é necessária,pois,
desenvolvem com a equipe médica e de enfermagem habilidades para que possam
atuar em situações inesperadas de forma objetiva e sincrônico na qual estão
inseridos. Frente às características específicas da UTI, o trabalho em equipe tornase crucial. O enfermeiro "deve ser uma pessoa tranquila, ágil, de raciocínio rápido,
de forma a adaptar-se, de imediato, a cada situação que se apresente à sua frente"
(SOUZA et al., 2011).
Este profissional deve estar preparado para o enfrentamento de
intercorrências emergentes necessitando para isso conhecimento científico e
competência clínica (experiência). Ao reportarmo-nos ao conjunto das atividades
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desenvolvidas pelos enfermeiros de uma UTI, podemos afirmar que apesar destes
profissionais estarem envolvidos na prestação de cuidados diretos ao paciente, em
muitos momentos existe uma sobrecarga das atividades administrativas em
detrimento das atividades assistências e de ensino (MONTANHOLI; MERIGHI;
JESUS, 2011).
Esta realidade vivenciada pelos enfermeiros vem ao encontro da literatura
quando analisa a função administrativa do enfermeiro no contexto hospitalar e
aborda que este profissional "tem se limitado a solucionar problemas de outros
profissionais e a atender às expectativas da instituição hospitalar, relegando a plano
secundário a concretização dos objetivos do seu próprio serviço” (CHAVES; LAUS;
CAMELO, 2012).
Entendemos a necessidade dos enfermeiros repensarem a sua prática
profissional,pois, "quando o enfermeiro assume sua função primordial de
coordenador da assistência de enfermagem, implementando-a por meio de esquema
de planejamento, está garantido o desenvolvimento de suas atividades básicas
(administrativas, assistências e de ensino) e promovendo, consequentemente, a
melhor organização do trabalho da equipe, que passa a direcionar seus esforços em
busca de um objetivo comum que é o de prestar assistência de qualidade,
atendendo às reais necessidades apresentadas pelos pacientes sob seus cuidados”
(SOUZA et al., 2011).
No aspecto informal, a insegurança e o medo também permeiam os
membros da equipe de enfermagem da UTI. O relacionamento franco e
amistoso,mas, exigente, promove um ambiente seguro e calmo.Seres humanos são
os pacientes e seres humanos são os integrantes da equipe de enfermagem. Além
do conhecimento de sua equipe e da visão de que a equipe é constituída de seres
humanos com fraquezas, angustias e limitações, é papel do enfermeiro de Terapia
Intensiva também estabelecer programas de educação continuada de sua
equipe(CHAVES; LAUS; CAMELO, 2012).
Outra área de competência do enfermeiro da UTI é assumir o papel de elo
de ligação entre o paciente e a equipe multiprofissional. Embora, discutível nesse
papel, o enfermeiro assume, nas 24 horas do dia, a coordenação da dinâmica da
unidade. O papel do enfermeiro em uma UTI, quando ele opta pelo cuidado e não
pela cura, ou seja, quando ele, não se torna “escravo” da tecnologia, mas aprende a
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usar a tecnologia a favor da harmonização do paciente, do seu bem-estarfica mais
claro sob alguns aspectos (MONTANHOLI; MERIGHI; JESUS, 2011).
Ele passa a valorizar a técnica por ela ser uma “aliada” na tentativa de
preservar a vida e o bem- estar, o conforto do paciente. Apesar do grande esforço
que os enfermeiros possam estar realizando no sentido de humanizar para o
cuidado em UTI, esta é uma tarefa difícil, pois demanda atitudes às vezes individuais
contra todo um sistema tecnológico dominante. A própria dinâmica de uma UTI não
possibilita momentos de reflexão para que seu pessoal possa se orientar melhor
(SOUZA et al., 2011).
Partindo da premissa de que a liderança pode e deve ser aprendida pelo
enfermeiro, entendemos que o preparo em liderança deste profissional seja
essencial para a sua prática diária na Terapia Intensiva. A busca de meios que
viabilizem o desenvolvimento da habilidade de liderar do enfermeiro é fundamental,
assim, salientamos o embasamento teórico e a comunicação, como instrumentos
imprescindíveis na prática do enfermeiro de UTI (MONTANHOLI; MERIGHI; JESUS,
2011).
Para finalizar a discussão sobre o papel do enfermeiro de Unidade de
terapia intensiva, pode se dizer que o mesmo ocupa um importante papel nos
momentos de fragilidade, dependência física e emocional do paciente, configura-se
num importante ponto de apoio para a equipe quer seja no que se refere à educação
e preparo quer seja, na coordenação do serviço de enfermagem, atua no limiar entre
o humano e o tecnológico, frente a isso se conclui que o enfermeiro de UTI
necessita dispor de habilidades e competências que o permitam desenvolver suas
funções eficazmente aliando o conhecimento técnico científico e o domínio da
tecnologia a humanização e individualização do cuidado (SOUZA et al., 2011).
4.3 Hemorragias Digestivas
As hemorragias de causas digestivas representam emergência clínica
importante e muitas vezes de certa gravidade. Essas hemorragias constituem as
hematêmeses, as melenas e as enterorragias. A hematêmese é o vômito de
apreciável quantidade de sangue. Melena são fezes escuras, quase pretas e
pastosas, lembrando borra de café ou piche; elas se explicam pela presença de
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sangue no aparelho digestivo, pois era tais casos a origem da hemorragia se situa
geralmente nos segmentos mais altos do trato digestivo (COELHO et al., 2014)vi.
As hemorragias provenientes do íleo ou cólon direito se exteriorizam pela
eliminação de sangue vermelho mais ou menos escuro, mas raras vezes se
assemelhando ao aspecto de borra de café característico da melena. Denomina-se
enterorragia as dejeções que assumem as características de sangue vivo vermelho
claro e provêm, em geral, de afecções localizadas no hemicólon esquerdo, no
sigmóideo, reto ou canal anal. causas mais frequentes das hemorragias digestivas
podem ter como fator fundamental as afecções do tubo digestivo propriamente dito e
as moléstias extra aparelho digestivo (RODRIGUES, 2009)vii.
Em ambas as hipóteses o efeito é sempre o mesmo: hematêmeses,
melenas e enterorragias, que se apresentam isoladas ou associadas. A importância
do conhecimento da causa primeira — digestiva ou não — tem influência para o
prognóstico e para a conduta clínica ou cirúrgica a ser seguida.
1) Moléstias do aparelho digestivo são principais causas das
hematêmeses, as seguintes afecções:
a) Do esôfago: corpos estranhos, úlceras, câncer e esofagites, quer por
ingestão de cáusticos, quer por refluxo gástrico como nas hérnias do hiato ou
aquelas consequentes a operações sobre a cárdia, como ocorre no megaesôfago.
b) Do estômago:hérnias gástricas pelo hiato esofagiano, úlceras
gástricas, câncer e, finalmente, gastrite e erosões gástricas, frequentemente
motivadas pela ingestão de tóxicos ou medicamentos (como a aspirina, p.ex.).
c) Do duodeno e eventualmente do intestino delgado — úlcera
duodenal, pólipos, divertículos, enterite necrosante e tuberculose intestinal. São
principais causas de melena as mesmas afecções indicadas como causadoras da
hematêmese do esôfago e do estômago e duodeno, sendo que as do intestino
delgado produzem principalmente melena e, só eventualmente, hematêmeses. São
principais causas de enterorragia as moléstias do intestino grosso, incluindo reto e
ânus; assim, também os pólipos e a polipose intestinal, os divertículos, a retocolite
ulcerativa, os tumores benignos e malignos e, finalmente, as hemorróidas.
2) Moléstias extra aparelho digestivo mas que levam também a
hemorragias esofagogastrintestinais são principais causas dessas hemorragias
várias afecções cuja alteração comum é a hipertensão do sistema porta e as
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discrasias sanguíneas e capilares. As moléstias que principalmente causam a
hipertensão portal são as cirroses hepáticas (alcoólicas ou esquistossomóticas) e,
com menos frequência, as tromboses ou compressões das veias supra-hepáticas,
as pericardites constritivas e também as tromboses da veia porta (COELHO et al.,
2014).
5. METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão de literatura considerando os
materiais disponíveis nas bases de dados bibliográficos SCIELO, BVS, BDENF, e
LILACS. Os seguintes limites foram estipulados: período compreendido entre
Janeiro de 2006 a Abril de 2016.
Do resultado do processo de pesquisa junto às bases de dados e no
acervo da biblioteca, foram selecionadas 17 publicações, das quais 10 estavam
relacionadas diretamente com a elaboração deste estudo. Demais materiais
utilizados foram obtidos a partir de pesquisa não sistemática em bibliotecas locais,
considerando a sua pertinência e a relevância de sua citação em trabalhos
consultados.
Para análise e síntese do material observaram-se os seguintes
procedimentos: a) leitura informativa ou exploratória, que constitui na leitura do
material para saber do que tratavam os artigos; b) leitura seletiva, que se preocupou
com a descrição e seleção do material quanto a sua relevância para o estudo,
excluindo-se os artigos que não eram pertinentes ao tema de interesse; c) leitura
crítica ou reflexiva que buscou as definições conceituais sobre as urgências mais
frequentes e cuidados na assistência de enfermagem.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para Bitencourt et al. (2007)viii, cada indivíduo é único e tem necessidades
e valores próprios e são os profissionais da saúde que assistem diretamente os
pacientes, os principais responsáveis pela humanização e qualidade da assistência.
O papel do enfermeiro na UTI, quando ele opta pelo cuidado e não pela cura, ou
seja, quando ele não se torna “escravo” da tecnologia, mas aprende a usar a
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tecnologia a favor da harmonização do paciente, do seu bem estar, fica mais claro
sob alguns aspectos. Ele passa a valorizar a técnica por ela ser uma “aliada” na
tentativa de preservar a vida e bem estar, o conforto do paciente.
Para Gomes et al. (2009)ix, em pacientes com hemorragia digestiva deve
se atentar para à administração e controle da infusão de soluções nutritivas e atende
em maior número casos de pacientes com dificuldade de deglutição de maior
gravidade sendo necessária uma nutrição por meio de métodos alternativos de
alimentação, em concordância com o citado na literatura, de que quadro de intenso
catabolismo e a associação entre o estado nutricional e a função pulmonar exige
terapia nutricional como um dos tratamentos, e a via preferencial do suporte
nutricional no paciente grave é a enteral.
Para Silva; Sanches; Carvalho (2006)x, a vivência com pacientes
acometidos de hemorragia digestiva na UTI leva a afirmar que essas unidades
possuem características próprias, quais sejam: a convivência dos profissionais com
pacientes de risco; a ênfase do conhecimento e da tecnologia para o atendimento; a
presença da morte; a ansiedade por parte de toda a equipe, pacientes e familiares;
as rotinas de trabalho rígidas e desgastantes.Em geral, o processo de cuidar tornase frustrante, sobretudo por causa das dificuldades decorrentes das condições de
trabalho. O que se observa é que, ante a escassez de recursos materiais e
humanos, os profissionais acabam fazendo o melhor que podem, mas isso não é o
suficiente e culmina em prejuízo para a qualidade do cuidar.
Para Maciel; Souza (2006)xi, a posição que o profissional assume
enquanto está próximo ao paciente é fundamental, pois quanto mais de frente se
posicionar em relação à face do paciente mais facilmente identifica as expressões,
pensamentos e sentimentos, além de ser o “olho-a-olho” que estabelece um vínculo
verdadeiro de confiança. Devendo sempre também esclarecer ao cliente os
procedimentos que serão realizados e os benefícios dos mesmos, mostrando com
isso o respeito profissional-paciente. Salientando que o esclarecimento não deve ser
feito apenas da técnica realizada, mais também conversando com o paciente
trazendo com isso tranquilidade para seus anseios e medos, favorecendo assim sua
reabilitação íntegra.
Para Silva; Souza; Leda (2010)xii, nesse sentido, á pedra fundamental do
processo de humanização é a comunicação efetiva entre pacientes, familiares e
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equipe, no sentido de identificar as dificuldades e promover o melhor plano para a
solução dos impasses. A comunicação terapêutica enfermeiro/paciente também é
um fator importante para a qualidade da assistência e deve ser exercido no cotidiano
da Unidade de Terapia Intensiva, facilitando assim a assistência prestada ao cliente,
para isso o enfermeiro deve saber as formas de comunicação e principalmente
saber como usá-las, explorando tanto a verbal e a não verbal, despertando assim o
sentimento de confiança e satisfação do paciente.
Para Albini et al. (2013), a terapia nutricional é frequentemente indicada
aos pacientes internados na UTI tanto para fins terapêuticos (pós-operatório de
cirurgia abdominal, distúrbios de deglutição, estados comatosos, etc) como
diagnósticos (hemorragia digestiva). A equipe de enfermagem pode contribuir para
uma assistência efetiva na realização desse procedimento terapêutico com base em
protocolos que podem otimizar a administração da Terapia Nutricional possibilitando
o melhor fornecimento dos nutrientes aos pacientes graves, contribuindo para seu
restabelecimento.
O déficit nutricional deprime a resposta imunológica, retarda o processo
de cicatrização, altera a composição corpórea e a função dos órgãos. Isto pode
afetar diretamente o tempo de internação, incrementando a morbidade e, até
mesmo, a mortalidade. Sabe-se que a terapia nutricional precoce e adequada é
essencial para a promoção da saúde e manutenção da imunidade, portanto, o
enfermeiro deve correlacionar e integrar os sinais e sintomas a fim de avaliar a
eficácia do tratamento. Conforme já mencionado, a instalação de suporte nutricional
precoce e uma avaliação eficiente são essenciais para a boa evolução do paciente
gravemente enfermo (TEIXEIRA, CARUSO e SORIANO 2006; MORTON e
FONTAINE, 2011)xiii.
Para Hanssens et al. (2006)xiv, no cuidado referente à medicação o
resultado demonstrou que as equipes de enfermagem desconhecem as suas
propriedades farmacológicas e generalizam na prática a administração das mesmas,
devido, provavelmente a um limitado conhecimento sobre as melhores práticas de
administração das drogas em pacientes com dificuldades de deglutição, e/ou falhas
na prescrição médica da forma adequada para administração dos medicamentos
conforme as dificuldades de deglutição de cada paciente. A literatura aponta que
farmacologicamente, muitos medicamentos são fornecidos em um formato de
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liberação controlada, o esmagamento de comprimidos orais e aberturas de cápsulas
podem alterar a biodisponibilidade resultando em imprevisíveis concentrações
séricas.
Para Nunes et al. (2009)xv,os profissionais de enfermagem que atuam na
UTI têm conhecimento sobre a postura mais adequada do paciente na hora da oferta
da dieta. Esse cuidado é de extrema importância para uma oferta alimentar segura
dos pacientes da UTI que se encontram na maioria das vezes acamados, e nesses
casos há evidências que a manutenção do decúbito elevado, colocando o paciente
com cabeceira elevada durante e após alimentação para tentar evitar o escoamento
do alimento para a laringe pode reduzir o risco de aspiração. Quando iniciar a
alimentação via oral, vários estudos reforçam que a posição ideal para a oferta de
alimentos de maneira segura é sentada a 90º com o pescoço ligeiramente fletido.
Para Araújo et al. (2009)xvi, o cuidado relacionado à realização da higiene
oral nos pacientes não é seguido conforme recomendado na literatura que deve ser
realizado a cada 4 horas, até no máximo a cada 8 horas. A higiene intra oral se
destaca como um dos cuidados que pode atenuar e prevenir pneumonia aspirativa
ou aspiração alta, bem como da pneumonia associada à ventilação mecânica.
7. CONCLUSÃO
Com isso atender às necessidades de corpo, alma e mente nem sempre é
uma tarefa fácil. Isso é o ideal de quem cuida, ou seja, da enfermagem, um ideal que
deve ser eticamente perseguido, não devendo jamais morrer na prática. Problemas
e dificuldades são quase uma constante de quem cuida de pacientes com
hemorragia digestiva nas UTIs.
Mas também podemos vivenciar que a equipe de enfermagem ainda é,
apesar de todas as dificuldades apontadas acima, de uma maneira ou de outra, a
grande responsável pela melhoria das condições de vida e saúde de seus pacientes.
São seres abnegados que mantêm seus focos voltados para esses outros seres que
se encontram numa posição ainda mais desfavorável que a sua, necessitando de
seu apoio, cuidado, atenção e proteção.
Entendemos que para se dar assistência correta de enfermagem ao
paciente com hemorragia digestiva é tão importante quanto o conhecimento e a
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técnica, são a habilidade e competência para compreender a experiência de cuidar.
É importante colocar-se no lugar do outro, estar atento aos estímulos recebidos e
deixar aflorar nossa sensibilidade, sentindo, ouvindo e compartilhando, contribuindo,
assim, para um atendimento mais humano e mais digno.
Sabemos que como profissionais não temos o poder de anular as
doenças, mas necessitamos de motivação suficiente para direcionar nosso
comportamento e atitude no sentido de valorizar o ser humano e buscar novas
alternativas para proporcionar uma assistência humanizada e qualificada ao
paciente para que o período de internação se torne o menos doloroso possível.
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