139 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM HEMORRAGIA DIGESTIVA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI). CUNHA, FERNANDA CRISTINA DE FREITAS1; ALMEIDA, YANA GUEDES1; BARROS, VANIELE1; ALMEIDA, MARIA OLYNTHA ARAÚJO DE2; LYRA, JAIRO R. MENDONÇA Área de Conhecimento: MEDICINA Subáreas: ENFERMAGEM _______________________________________________________________ RESUMO: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são destinadas ao atendimento de pacientes graves ou de risco que necessitam de assistência médica e de enfermagem ininterruptas com equipamentos específicos próprios, recursos humanos especializados e que tenham acesso a outras tecnologias destinadas a diagnóstico e terapêutica. Objetivo:Verificar através de uma revisão de literatura a importância dos cuidados de enfermagem ao paciente com hemorragia digestiva na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão de literatura considerando os materiais disponíveis nas bases de dados bibliográficos SCIELO, BVS, BDENF, e LILACS. Os seguintes limites foram estipulados: período compreendido entre Janeiro de 2006 a Abril de 2016.Resultados e Discussões:Cada indivíduo é único e tem necessidades e valores próprios e são os profissionais da saúde que assistem diretamente os pacientes, os principais responsáveis pela humanização e qualidade da assistência. O papel do enfermeiro na UTI, quando ele opta pelo cuidado e não pela cura, ou seja, quando ele não se torna “escravo” da tecnologia, mas aprende a usar a tecnologia a favor da harmonização do paciente, do seu bem estar, fica mais claro sob alguns aspectos. Ele passa a valorizar a técnica por ela ser uma “aliada” na tentativa de preservar a vida e bem estar, o conforto do paciente. A pedra fundamental do processo de humanização é a comunicação efetiva entre pacientes, familiares e equipe, no sentido de identificar as dificuldades e promover o melhor plano para a solução dos impasses. Conclusão: Com isso atender às necessidades de corpo, alma e mente nem sempre é uma tarefa fácil.Problemas e dificuldades são quase uma constante de quem cuida de pacientes com hemorragia digestiva nas UTIs. Palavras-Chaves: Cuidados de Enfermagem; Hemorragia digestiva; UTI. 1 Acadêmicas do 5° Período do curso de Enfermagem da Faculdade de Imperatriz-Facimp. Orientadora Maria Olyntha Araújo Almeida, Enfermeira, Mestre em doenças tropicais pela Universidade Federal do Pará- UFPA, Docente da Faculdade de Imperatriz – MA. FACIMP, [email protected] 2 140 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 ABSTRACT: The Intensive Care Units (ICUs) are intended for the care of critically ill patients or risk who need medical care and uninterrupted nursing with their own specific equipment, specialized human resources and have access to other technologies for the diagnosis and therapy. Objective: To determine through a review of literature the importance of nursing care for patients with gastrointestinal bleeding in Intensive Care Unit (ICU). Methodology: This is a literature review study considering the materials available in bibliographic databases SCIELO, BVS, BDENF, and LILACS. The following limits are: the period from January 2006 to April 2016. Results and Discussions: Each individual is unique and has needs and values and are the health professionals who directly assist patients, mainly responsible for the humanization and quality assistance. The role of nurses in the ICU when he opts for caution and not for healing, that is, when it does not become "slave" of technology, but learn to use technology in favor of harmonization of the patient, their well-being, is clearer in some respects. He goes on to value the technique for it to be a "ally" in an attempt to preserve the life and well-being, patient comfort. The cornerstone of the process of humanization is effective communication between patients, families and staff, to identify the difficulties and promote the best plan to solve the impasse. Conclusion: With this meet body needs, soul and mind is not always an easy task. Problems and difficulties are almost constant for caregivers of patients with gastrointestinal bleeding in ICUs. Keywords: Nursing Care; Gastrointestinal bleeding;ICU. 1. INTRODUÇÃO As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são destinadas ao atendimento de pacientes graves ou de risco que necessitam de assistência médica e de enfermagem ininterruptas, com equipamentos específicos próprios, recursos humanos especializados e que tenham acesso a outras tecnologias destinadas a diagnóstico e terapêutica. Na assistência intensiva, são utilizadas as terapias de suporte para manejo das falências orgânicas. A ocorrência de procedimentos invasivos é frequente, para o estabelecimento destas terapias nos pacientes internados na UTI que são normalmente acometidos por problemas respiratórios, cardiovasculares, neurológicos e outros (ALBINI et al., 2013)i. O trabalho em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) é complexo e intenso, devendo o enfermeiro estar preparado para a qualquer momento, atender pacientes com alterações hemodinâmicas importantes, as quais requerem conhecimento específico e grande habilidade para tomar decisões e implementá-las em tempo hábil. Desta forma, pode-se supor que o enfermeiro desempenha importante papel no âmbito da Unidade de Terapia Intensiva. O Cuidado Intensivo 141 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 dispensado a pacientes críticos, torna-se mais eficaz quando desenvolvido em unidades específicas, que propiciam recursos e facilidades para a sua progressiva recuperação (VASCONCELOS, 2014)ii. A hemorragia digestiva aguda, evidenciada clinicamente pela exteriorização de hematêmese, melena ou enterorragia, é uma causa frequente de hospitalização de urgência. As hemorragias que decorrem de lesões proximais ao ligamento de Treitz são consideradas hemorragias digestivas altas (HDA) e, distais a ele, hemorragias digestivas baixas (HDB). Habitualmente, a HDA expressa-se por hematêmese e/ou melena, enquanto a enterorragia é a principal manifestação da HDB. No entanto, HDA de grande vulto pode produzir enterorragia, da mesma forma que lesões baixas, do cólon direito ou delgado terminal podem manifestar-se com melena (BRASIL, 2008). 2. OBJETIVO GERAL Verificar através de uma revisão de literatura a importância dos cuidados de enfermagem ao paciente com hemorragia digestiva na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Fornecer informações sobre a assistência de enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva com um paciente acometido de Hemorragia digestiva; Mostrar como deve ser os cuidados de enfermagem a um paciente com hemorragia Digestiva em uma Unidade de Terapia Intensiva. 3. JUSTIFICATIVA O enfermeiro de uma unidade de terapia intensiva assume a responsabilidade de cuidar do paciente, tanto nos casos de emergência quanto no apoio à vida. Devendo estar apto, independente do diagnostico ou do contexto 142 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 clinico, a cuidar de todos os doentes, utilizando-se de uma abordagem ampla que lhes assegure sua estima e integridade, sendo que as exigências da UTI, quanto a uma ampla base de conhecimentos científicos e de especializações, significam que os enfermeiros precisam integrar suas habilidades técnicas e intelectuais à prática diária (CHAVES; LAUS; CAMELO, 2012)iii. Com isso observa-se a grande importância da assistência de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva, e com isso se decidiu realizar uma revisão de literatura sobre a importância da assistência de enfermagem em pacientes com hemorragia digestiva na UTI, logo se observa que a hemorragia digestivaé uma patologia comum que traz grandes prejuízos para o paciente e até mesmo a morte. 4. REFERENCIAL TEÓRICO 4.1 Unidade de Terapia Intensiva As UTIs foram criadas a partir da necessidade de atendimento do cliente cujo estado crítico exigia assistência e observação contínua de médicos e enfermeiros. Esta preocupação iniciou-se com Florence Nightingale, durante a guerra da Criméia no século XIX, que procurou selecionar indivíduos mais graves, acomodando-os de forma a favorecer o cuidado imediato (ALBINI et al., 2013). As UTIs surgiram ainda, a partir da necessidade de aperfeiçoamento e concentração de recursos materiais e humanos para o atendimento a pacientes graves, em estado critico, mas tidos ainda como recuperáveis, e da necessidade de observação constante, centralizando os pacientes em um núcleo especializado. A unidade de terapia intensiva é um conjunto de elementos funcionalmente agrupados, que se destina ao atendimento de pacientes graves ou de riscos que necessitam de assistência médica e de enfermagem continuamente, além de equipamentos e recursos humanos especializados (VASCONCELOS, 2014). Ainda para estes autores, a tecnologia esta presente em todos os setores da área de saúde no Brasil e no mundo, principalmente nas UTIs, colocando o profissional de enfermagem frente a um desafio; integrar a tecnologia ao cuidado, dominando os princípios científicos que fundamentam a sua utilização e ao mesmo 143 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 tempo suprindo as necessidades terapêuticas dos pacientes. O aspecto humano do cuidado de enfermagem, com certeza, é um dos mais difíceis de ser implementado (NASCIMENTO et al, 2015)iv. A rotina diária e complexa que envolve o ambiente da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) faz com que os membros da equipe de enfermagem, na maioria das vezes,esqueçam de tocar, conversar e ouvir o ser humano que esta a sua frente. Apesar do grande esforço que os enfermeiros possam estar realizando no sentido de humanizar o cuidado em UTI, esta é uma tarefa difícil, pois demanda atitudes às vezes individuais contra todo um sistema tecnológico dominante (VASCONCELOS, 2014). A própria dinâmica de uma Unidade de Terapia Intensiva não possibilita momentos de reflexão para que seu pessoal possa se orientar melhor, no entanto compete a este profissional lançar mão de estratégias que viabilizem a humanização em detrimento a visão mecânica e biologicista que impera nos centros de alta tecnologia como no caso das UTIs (ALBINI et al., 2013). 4.2 O Papel do Enfermeiro da Unidade de Tratamento Intensivo A enfermagem vem acumulando no decorrer de sua historia, juntamente com conhecimento empírico, teórico, o conhecimento científico, a executar suas atividades baseadas não somente em normas disciplinares, mas também em rotinas repetidas da sua atuação. Com a afirmação da Enfermagem como ciência, as modificações da clientela, da organização,do avanço tecnológico e dos próprios profissionais de Enfermagem, a prática da profissão deixa de ser mecânica, massificada e descontinua, utilizando-se de métodos de trabalho que favorecem a individualização e a continuidade da assistência de Enfermagem, bem como do estudo critico do atendimento que se presta (CHAVES; LAUS; CAMELO, 2012). É da competência do enfermeiro a avaliação da assistência, sendo que o resultado desta avaliação implica muitas vezes na decisão sobre a assistência no dia seguinte. Portanto se no decorrer do dia houver falhas em uma decisão, isto ocasionará uma situação grave. Por isso o enfermeiro, nessa área, engloba o conhecimento profundo das necessidades dos pacientes no que se refere à doença 144 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 enquanto processo mórbido e suas consequências (MONTANHOLI; MERIGHI;JESUS, 2011)v. Pode-se dizer que o conhecimento necessário para um enfermeiro de UTI vai desde a administração e efeito das drogas ate o funcionamento e adequação de aparelhos, atividades estas que integram as atividades rotineiras de um enfermeiro desta unidade e deve ser por ele dominado. O papel do enfermeiro na unidade de tratamento intensivo consiste em obter a história do paciente, fazer exame físico, executar tratamento, aconselhando e ensinando a manutenção da saúde e orientando os enfermos para uma continuidade do tratamento e medidas (SOUZA et al., 2011). Além disso, compete ao enfermeiro da UTI à coordenação da equipe de enfermagem, sendo que isto não significa distribuir tarefas e sim o conhecimento de si mesmo e das individualidades de cada um dos componentes da equipe. Frente a estes apontamentos, é possível dizer que o enfermeiro desempenha funções cruciais dentro da unidade de terapia intensiva, no que se refere à coordenação e organização da equipe de enfermagem (CHAVES; LAUS; CAMELO, 2012). O enfermeiro que atua nesta unidade necessita ter conhecimento científico, prático e técnico, a fim de que possa tomar decisões rápidas e concretas, transmitindo segurança a toda equipe e principalmente diminuindo os riscos que ameaçam a vida do paciente. Os enfermeiros das UTIs devem ainda, aliar à fundamentação teórica (imprescindível) a capacidade de liderança, o trabalho, o discernimento, a iniciativa, a habilidade de ensino, a maturidade e a estabilidade emocional (MONTANHOLI; MERIGHI; JESUS, 2011). Por isso a constante atualização destes profissionais, é necessária,pois, desenvolvem com a equipe médica e de enfermagem habilidades para que possam atuar em situações inesperadas de forma objetiva e sincrônico na qual estão inseridos. Frente às características específicas da UTI, o trabalho em equipe tornase crucial. O enfermeiro "deve ser uma pessoa tranquila, ágil, de raciocínio rápido, de forma a adaptar-se, de imediato, a cada situação que se apresente à sua frente" (SOUZA et al., 2011). Este profissional deve estar preparado para o enfrentamento de intercorrências emergentes necessitando para isso conhecimento científico e competência clínica (experiência). Ao reportarmo-nos ao conjunto das atividades 145 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 desenvolvidas pelos enfermeiros de uma UTI, podemos afirmar que apesar destes profissionais estarem envolvidos na prestação de cuidados diretos ao paciente, em muitos momentos existe uma sobrecarga das atividades administrativas em detrimento das atividades assistências e de ensino (MONTANHOLI; MERIGHI; JESUS, 2011). Esta realidade vivenciada pelos enfermeiros vem ao encontro da literatura quando analisa a função administrativa do enfermeiro no contexto hospitalar e aborda que este profissional "tem se limitado a solucionar problemas de outros profissionais e a atender às expectativas da instituição hospitalar, relegando a plano secundário a concretização dos objetivos do seu próprio serviço” (CHAVES; LAUS; CAMELO, 2012). Entendemos a necessidade dos enfermeiros repensarem a sua prática profissional,pois, "quando o enfermeiro assume sua função primordial de coordenador da assistência de enfermagem, implementando-a por meio de esquema de planejamento, está garantido o desenvolvimento de suas atividades básicas (administrativas, assistências e de ensino) e promovendo, consequentemente, a melhor organização do trabalho da equipe, que passa a direcionar seus esforços em busca de um objetivo comum que é o de prestar assistência de qualidade, atendendo às reais necessidades apresentadas pelos pacientes sob seus cuidados” (SOUZA et al., 2011). No aspecto informal, a insegurança e o medo também permeiam os membros da equipe de enfermagem da UTI. O relacionamento franco e amistoso,mas, exigente, promove um ambiente seguro e calmo.Seres humanos são os pacientes e seres humanos são os integrantes da equipe de enfermagem. Além do conhecimento de sua equipe e da visão de que a equipe é constituída de seres humanos com fraquezas, angustias e limitações, é papel do enfermeiro de Terapia Intensiva também estabelecer programas de educação continuada de sua equipe(CHAVES; LAUS; CAMELO, 2012). Outra área de competência do enfermeiro da UTI é assumir o papel de elo de ligação entre o paciente e a equipe multiprofissional. Embora, discutível nesse papel, o enfermeiro assume, nas 24 horas do dia, a coordenação da dinâmica da unidade. O papel do enfermeiro em uma UTI, quando ele opta pelo cuidado e não pela cura, ou seja, quando ele, não se torna “escravo” da tecnologia, mas aprende a 146 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 usar a tecnologia a favor da harmonização do paciente, do seu bem-estarfica mais claro sob alguns aspectos (MONTANHOLI; MERIGHI; JESUS, 2011). Ele passa a valorizar a técnica por ela ser uma “aliada” na tentativa de preservar a vida e o bem- estar, o conforto do paciente. Apesar do grande esforço que os enfermeiros possam estar realizando no sentido de humanizar para o cuidado em UTI, esta é uma tarefa difícil, pois demanda atitudes às vezes individuais contra todo um sistema tecnológico dominante. A própria dinâmica de uma UTI não possibilita momentos de reflexão para que seu pessoal possa se orientar melhor (SOUZA et al., 2011). Partindo da premissa de que a liderança pode e deve ser aprendida pelo enfermeiro, entendemos que o preparo em liderança deste profissional seja essencial para a sua prática diária na Terapia Intensiva. A busca de meios que viabilizem o desenvolvimento da habilidade de liderar do enfermeiro é fundamental, assim, salientamos o embasamento teórico e a comunicação, como instrumentos imprescindíveis na prática do enfermeiro de UTI (MONTANHOLI; MERIGHI; JESUS, 2011). Para finalizar a discussão sobre o papel do enfermeiro de Unidade de terapia intensiva, pode se dizer que o mesmo ocupa um importante papel nos momentos de fragilidade, dependência física e emocional do paciente, configura-se num importante ponto de apoio para a equipe quer seja no que se refere à educação e preparo quer seja, na coordenação do serviço de enfermagem, atua no limiar entre o humano e o tecnológico, frente a isso se conclui que o enfermeiro de UTI necessita dispor de habilidades e competências que o permitam desenvolver suas funções eficazmente aliando o conhecimento técnico científico e o domínio da tecnologia a humanização e individualização do cuidado (SOUZA et al., 2011). 4.3 Hemorragias Digestivas As hemorragias de causas digestivas representam emergência clínica importante e muitas vezes de certa gravidade. Essas hemorragias constituem as hematêmeses, as melenas e as enterorragias. A hematêmese é o vômito de apreciável quantidade de sangue. Melena são fezes escuras, quase pretas e pastosas, lembrando borra de café ou piche; elas se explicam pela presença de 147 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 sangue no aparelho digestivo, pois era tais casos a origem da hemorragia se situa geralmente nos segmentos mais altos do trato digestivo (COELHO et al., 2014)vi. As hemorragias provenientes do íleo ou cólon direito se exteriorizam pela eliminação de sangue vermelho mais ou menos escuro, mas raras vezes se assemelhando ao aspecto de borra de café característico da melena. Denomina-se enterorragia as dejeções que assumem as características de sangue vivo vermelho claro e provêm, em geral, de afecções localizadas no hemicólon esquerdo, no sigmóideo, reto ou canal anal. causas mais frequentes das hemorragias digestivas podem ter como fator fundamental as afecções do tubo digestivo propriamente dito e as moléstias extra aparelho digestivo (RODRIGUES, 2009)vii. Em ambas as hipóteses o efeito é sempre o mesmo: hematêmeses, melenas e enterorragias, que se apresentam isoladas ou associadas. A importância do conhecimento da causa primeira — digestiva ou não — tem influência para o prognóstico e para a conduta clínica ou cirúrgica a ser seguida. 1) Moléstias do aparelho digestivo são principais causas das hematêmeses, as seguintes afecções: a) Do esôfago: corpos estranhos, úlceras, câncer e esofagites, quer por ingestão de cáusticos, quer por refluxo gástrico como nas hérnias do hiato ou aquelas consequentes a operações sobre a cárdia, como ocorre no megaesôfago. b) Do estômago:hérnias gástricas pelo hiato esofagiano, úlceras gástricas, câncer e, finalmente, gastrite e erosões gástricas, frequentemente motivadas pela ingestão de tóxicos ou medicamentos (como a aspirina, p.ex.). c) Do duodeno e eventualmente do intestino delgado — úlcera duodenal, pólipos, divertículos, enterite necrosante e tuberculose intestinal. São principais causas de melena as mesmas afecções indicadas como causadoras da hematêmese do esôfago e do estômago e duodeno, sendo que as do intestino delgado produzem principalmente melena e, só eventualmente, hematêmeses. São principais causas de enterorragia as moléstias do intestino grosso, incluindo reto e ânus; assim, também os pólipos e a polipose intestinal, os divertículos, a retocolite ulcerativa, os tumores benignos e malignos e, finalmente, as hemorróidas. 2) Moléstias extra aparelho digestivo mas que levam também a hemorragias esofagogastrintestinais são principais causas dessas hemorragias várias afecções cuja alteração comum é a hipertensão do sistema porta e as 148 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 discrasias sanguíneas e capilares. As moléstias que principalmente causam a hipertensão portal são as cirroses hepáticas (alcoólicas ou esquistossomóticas) e, com menos frequência, as tromboses ou compressões das veias supra-hepáticas, as pericardites constritivas e também as tromboses da veia porta (COELHO et al., 2014). 5. METODOLOGIA Trata-se de um estudo de revisão de literatura considerando os materiais disponíveis nas bases de dados bibliográficos SCIELO, BVS, BDENF, e LILACS. Os seguintes limites foram estipulados: período compreendido entre Janeiro de 2006 a Abril de 2016. Do resultado do processo de pesquisa junto às bases de dados e no acervo da biblioteca, foram selecionadas 17 publicações, das quais 10 estavam relacionadas diretamente com a elaboração deste estudo. Demais materiais utilizados foram obtidos a partir de pesquisa não sistemática em bibliotecas locais, considerando a sua pertinência e a relevância de sua citação em trabalhos consultados. Para análise e síntese do material observaram-se os seguintes procedimentos: a) leitura informativa ou exploratória, que constitui na leitura do material para saber do que tratavam os artigos; b) leitura seletiva, que se preocupou com a descrição e seleção do material quanto a sua relevância para o estudo, excluindo-se os artigos que não eram pertinentes ao tema de interesse; c) leitura crítica ou reflexiva que buscou as definições conceituais sobre as urgências mais frequentes e cuidados na assistência de enfermagem. 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES Para Bitencourt et al. (2007)viii, cada indivíduo é único e tem necessidades e valores próprios e são os profissionais da saúde que assistem diretamente os pacientes, os principais responsáveis pela humanização e qualidade da assistência. O papel do enfermeiro na UTI, quando ele opta pelo cuidado e não pela cura, ou seja, quando ele não se torna “escravo” da tecnologia, mas aprende a usar a 149 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 tecnologia a favor da harmonização do paciente, do seu bem estar, fica mais claro sob alguns aspectos. Ele passa a valorizar a técnica por ela ser uma “aliada” na tentativa de preservar a vida e bem estar, o conforto do paciente. Para Gomes et al. (2009)ix, em pacientes com hemorragia digestiva deve se atentar para à administração e controle da infusão de soluções nutritivas e atende em maior número casos de pacientes com dificuldade de deglutição de maior gravidade sendo necessária uma nutrição por meio de métodos alternativos de alimentação, em concordância com o citado na literatura, de que quadro de intenso catabolismo e a associação entre o estado nutricional e a função pulmonar exige terapia nutricional como um dos tratamentos, e a via preferencial do suporte nutricional no paciente grave é a enteral. Para Silva; Sanches; Carvalho (2006)x, a vivência com pacientes acometidos de hemorragia digestiva na UTI leva a afirmar que essas unidades possuem características próprias, quais sejam: a convivência dos profissionais com pacientes de risco; a ênfase do conhecimento e da tecnologia para o atendimento; a presença da morte; a ansiedade por parte de toda a equipe, pacientes e familiares; as rotinas de trabalho rígidas e desgastantes.Em geral, o processo de cuidar tornase frustrante, sobretudo por causa das dificuldades decorrentes das condições de trabalho. O que se observa é que, ante a escassez de recursos materiais e humanos, os profissionais acabam fazendo o melhor que podem, mas isso não é o suficiente e culmina em prejuízo para a qualidade do cuidar. Para Maciel; Souza (2006)xi, a posição que o profissional assume enquanto está próximo ao paciente é fundamental, pois quanto mais de frente se posicionar em relação à face do paciente mais facilmente identifica as expressões, pensamentos e sentimentos, além de ser o “olho-a-olho” que estabelece um vínculo verdadeiro de confiança. Devendo sempre também esclarecer ao cliente os procedimentos que serão realizados e os benefícios dos mesmos, mostrando com isso o respeito profissional-paciente. Salientando que o esclarecimento não deve ser feito apenas da técnica realizada, mais também conversando com o paciente trazendo com isso tranquilidade para seus anseios e medos, favorecendo assim sua reabilitação íntegra. Para Silva; Souza; Leda (2010)xii, nesse sentido, á pedra fundamental do processo de humanização é a comunicação efetiva entre pacientes, familiares e 150 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 equipe, no sentido de identificar as dificuldades e promover o melhor plano para a solução dos impasses. A comunicação terapêutica enfermeiro/paciente também é um fator importante para a qualidade da assistência e deve ser exercido no cotidiano da Unidade de Terapia Intensiva, facilitando assim a assistência prestada ao cliente, para isso o enfermeiro deve saber as formas de comunicação e principalmente saber como usá-las, explorando tanto a verbal e a não verbal, despertando assim o sentimento de confiança e satisfação do paciente. Para Albini et al. (2013), a terapia nutricional é frequentemente indicada aos pacientes internados na UTI tanto para fins terapêuticos (pós-operatório de cirurgia abdominal, distúrbios de deglutição, estados comatosos, etc) como diagnósticos (hemorragia digestiva). A equipe de enfermagem pode contribuir para uma assistência efetiva na realização desse procedimento terapêutico com base em protocolos que podem otimizar a administração da Terapia Nutricional possibilitando o melhor fornecimento dos nutrientes aos pacientes graves, contribuindo para seu restabelecimento. O déficit nutricional deprime a resposta imunológica, retarda o processo de cicatrização, altera a composição corpórea e a função dos órgãos. Isto pode afetar diretamente o tempo de internação, incrementando a morbidade e, até mesmo, a mortalidade. Sabe-se que a terapia nutricional precoce e adequada é essencial para a promoção da saúde e manutenção da imunidade, portanto, o enfermeiro deve correlacionar e integrar os sinais e sintomas a fim de avaliar a eficácia do tratamento. Conforme já mencionado, a instalação de suporte nutricional precoce e uma avaliação eficiente são essenciais para a boa evolução do paciente gravemente enfermo (TEIXEIRA, CARUSO e SORIANO 2006; MORTON e FONTAINE, 2011)xiii. Para Hanssens et al. (2006)xiv, no cuidado referente à medicação o resultado demonstrou que as equipes de enfermagem desconhecem as suas propriedades farmacológicas e generalizam na prática a administração das mesmas, devido, provavelmente a um limitado conhecimento sobre as melhores práticas de administração das drogas em pacientes com dificuldades de deglutição, e/ou falhas na prescrição médica da forma adequada para administração dos medicamentos conforme as dificuldades de deglutição de cada paciente. A literatura aponta que farmacologicamente, muitos medicamentos são fornecidos em um formato de 151 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 liberação controlada, o esmagamento de comprimidos orais e aberturas de cápsulas podem alterar a biodisponibilidade resultando em imprevisíveis concentrações séricas. Para Nunes et al. (2009)xv,os profissionais de enfermagem que atuam na UTI têm conhecimento sobre a postura mais adequada do paciente na hora da oferta da dieta. Esse cuidado é de extrema importância para uma oferta alimentar segura dos pacientes da UTI que se encontram na maioria das vezes acamados, e nesses casos há evidências que a manutenção do decúbito elevado, colocando o paciente com cabeceira elevada durante e após alimentação para tentar evitar o escoamento do alimento para a laringe pode reduzir o risco de aspiração. Quando iniciar a alimentação via oral, vários estudos reforçam que a posição ideal para a oferta de alimentos de maneira segura é sentada a 90º com o pescoço ligeiramente fletido. Para Araújo et al. (2009)xvi, o cuidado relacionado à realização da higiene oral nos pacientes não é seguido conforme recomendado na literatura que deve ser realizado a cada 4 horas, até no máximo a cada 8 horas. A higiene intra oral se destaca como um dos cuidados que pode atenuar e prevenir pneumonia aspirativa ou aspiração alta, bem como da pneumonia associada à ventilação mecânica. 7. CONCLUSÃO Com isso atender às necessidades de corpo, alma e mente nem sempre é uma tarefa fácil. Isso é o ideal de quem cuida, ou seja, da enfermagem, um ideal que deve ser eticamente perseguido, não devendo jamais morrer na prática. Problemas e dificuldades são quase uma constante de quem cuida de pacientes com hemorragia digestiva nas UTIs. Mas também podemos vivenciar que a equipe de enfermagem ainda é, apesar de todas as dificuldades apontadas acima, de uma maneira ou de outra, a grande responsável pela melhoria das condições de vida e saúde de seus pacientes. São seres abnegados que mantêm seus focos voltados para esses outros seres que se encontram numa posição ainda mais desfavorável que a sua, necessitando de seu apoio, cuidado, atenção e proteção. Entendemos que para se dar assistência correta de enfermagem ao paciente com hemorragia digestiva é tão importante quanto o conhecimento e a 152 ∫ntegrada Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645 técnica, são a habilidade e competência para compreender a experiência de cuidar. É importante colocar-se no lugar do outro, estar atento aos estímulos recebidos e deixar aflorar nossa sensibilidade, sentindo, ouvindo e compartilhando, contribuindo, assim, para um atendimento mais humano e mais digno. Sabemos que como profissionais não temos o poder de anular as doenças, mas necessitamos de motivação suficiente para direcionar nosso comportamento e atitude no sentido de valorizar o ser humano e buscar novas alternativas para proporcionar uma assistência humanizada e qualificada ao paciente para que o período de internação se torne o menos doloroso possível. REFERÊNCIAS i ALBINI, Rejane Maestri Nobre; SOARES, Vânia Muniz Néquer; WOLF, Aline Epiphanio; GONÇALVES, Claudia Giglio de Oliveira. Conhecimento da enfermagem sobre cuidados a pacientes disfágicos internados em unidade de terapia intensiva.Rev. CEFAC, São Paulo. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rcefac/2013nahead/45-12.pdf> Acesso em: 08 Abril 2016; ii VASCONCELOS, Laudielle Glace David. Assistência de enfermagem nas urgências mais frequentes: revisão da literatura. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Ano 19 - Nº 192 - Maio de 2014. 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