Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral Pensamento “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.” Albert Einstein Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral ÍNDICE DE INTRODUÇÃO Sumário do Caderno I; mergulhe no mundo da eletrônica e... ______________ Pag.04 Introdução; Eletrônica é o controle dos elétrons por meio eletrônico... _______ Pag.05 Constituição da Matéria; Porção mínima das substâncias que... ___________ Pag.06 Reações Químicas; Transformação de substâncias reagentes que promovem uma mudança em... ___________________________________________________ Pag.10 Teoria dos Domínios Magnéticos; Os materiais magnéticos são aqueles que apresentam ordenação dos domínios magnéticos, e... ____________________ Pag.12 Fóton; Energia liberada pelo deslocamento dos elétrons em um átomo, que se comporta hora como... _________________________________________________ Pag.17 Eletricidade; O homem consegue, hoje, dominar perfeitamente a eletricidade. Consegue gerá-la em grandes quantidades nas usinas e..._________________Pag.20 Frequência; Número de vezes em que algo, alguém ou ondas de caráter eletromagnéticas ou não, se... _______________________________________________ Pag.24 Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral ÍNDICE DE INTRODUÇÃO Curiosidades: Os quarks são uma das partículas fundamentais do Universo (as outras partículas fundamentais são os...._______________________________________Pag.25 Referências Bibliográficas __________________________________________ Pag.26 Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 5 1.0 CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA..................................................................................................... 6 1.1 Molécula................................................................................................................................. 6 1.2 Átomo.................................................................................................................................... 6 1.3 Constituição dos Átomos ...................................................................................................... 7 1.3.1 Elétrons ................................................................................................................................. 8 1.3.2 Núcleo ................................................................................................................................... 9 2.0 REAÇÕES QUÍMICAS ................................................................................................................. 10 3.0 TEORIA DOS DOMÍNIOS DO MAGNETISMO ............................................................................ 12 3.1 Magnetismo ........................................................................................................................ 12 3.2 Os domínios magnéticos..................................................................................................... 13 3.3 A temperatura Curie ............................................................................................................ 14 3.4 Grandezas Magnéticas Fundamentais................................................................................ 14 3.5 A Fotomicrografia ................................................................................................................ 15 3.6 As Forças e as Partículas de Interação .............................................................................. 15 4.0 FÓTONS ...................................................................................................................................... 17 4.1 Cronologia:.......................................................................................................................... 18 5.0 A ELETRICIDADE ...................................................................................................................... 20 5.1 Geradores de Energia Elétrica ............................................................................................ 20 5.1.1 Usinas Elétricas .................................................................................................................. 20 5.1.2 Principio Básico de um Gerador ........................................................................................ 23 5.1.3 Frequência ......................................................................................................................... 24 CURIOSIDADES:............................................................................................................................... 25 Quarks: ........................................................................................................................................... 25 Glúons: ........................................................................................................................................... 25 REFERÊNCIAS: ................................................................................................................................ 26 Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 5 Introdução A Eletrônica é considerada um ramo da Eletricidade, que por sua vez é um ramo da Física, onde se estudam os fenômenos das cargas elétricas elementares, suas propriedades, comportamento dos Elétrons, Fótons, partículas elementares, ondas eletromagnéticas e de controlar esses fenômenos por meios elétricos. Divide-se, também, em Eletrônica Analógica e Digital. Estuda o uso de circuitos formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de representar, armazenar, transmitir ou processar informações além do controle de processos e de servo mecanismos. Sob esta ótica, também, pode afirmar que os circuitos internos dos computadores (que armazenam e processam informações), os sistemas de telecomunicações (que transmitem informações), os diversos tipos de sensores e transdutores (que representam grandezas físicas informações - sob forma de sinais elétricos), as usinas hidrelétricas, termoelétricas e eólicas (que geram energia elétrica), as linhas de transmissão (que transmitem energia), os transformadores, retificadores e inversores (que processam energia), e as baterias (que armazenam energia) estão todos, dentro da área de interesse da Eletrônica. (Esta excelente definição foi retirada da wikipedia, acesso em http://pt.wikipedia.org/wiki/Eletr%C3%B4nica, em 11/02/2011 as 23:00) Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 6 1.0 CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA 1.1 Molécula Tomando como exemplo a água, imaginemos que a dividimos em duas outras gotas menores. Analisando suas características verificará que elas são as mesmas da gota de água original, ou seja, a mesma substância água. Vamos mais longe e nos façamos uma pergunta, será possível dividir, dividir e dividir cada vez mais a gota de forma a obter porções cada vez menores mantendo as características da água? A resposta é não. Todas as substâncias apresentam uma porção mínima que ainda retém suas propriedades. Esta é chamada de molécula. 1.2 Átomo Embora não mantendo as propriedades da substância original é possível dividir a molécula. Seguindo nosso exemplo do imaginário, se pudéssemos observar o que compõe a estrutura molecular, no caso da água, veríamos que a mesma é constituída por três estruturas. Duas são iguais entre si, que chamamos de “H” e corresponde ao elemento Hidrogênio. E uma terceira, que chamamos de “O” e corresponde ao elemento Oxigênio. Estas estruturas não estão livres dentro da molécula, certas forças ligam-nas entre si; (no momento não é pertinente que seja explicada). Tomemos também como exemplo a molécula do gás carbônico, está se representaria por duas estruturas iguais, que chamamos de “O” que corresponde ao elemento oxigênio. E uma estrutura que chamamos de “C” que corresponde ao elemento Carbono. Da mesma forma, o gás conhecido como metano teria na sua molécula uma estrutura “C” e quatro estruturas “H”. Segue abaixo o exemplo gráfico, figura 01, representado esquematicamente a ligação dessas estruturas, onde as setas estão representando a força de ligação das mesmas. Podemos observar que as estruturas se agrupam diferentemente, formando as moléculas das diferentes substâncias. Foram descobertas na natureza 92 (noventa e duas) estruturas, e o homem conseguiu criar artificialmente outras, como é o caso do plutônio, material estratégico para fabricação de bombas atômicas. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 7 Estas estruturas, que constituem as moléculas de todas as substâncias, são chamadas de átomos, palavra de origem grega que significa indivisível, pois julgava que estes átomos constituíam um todo absolutamente indivisível (veremos mais adiante, que são estruturas formadas por diversas partículas fundamentais). Segundo os cientistas, estes noventa e dois elementos descobertos até agora e que se agrupam diferentemente, compõe tudo o que existe em nosso planeta. Algumas substâncias são constituídas por um único elemento (substâncias simples), como o oxigênio que é constituído apenas pelo elemento oxigênio. A molécula da substância oxigênio é constituída por dois átomos de oxigênio, sendo por isso chamada de diatômica, acontecendo o mesmo com o hidrogênio. Já os gases raros como o argônio, o xenônio e etc. apresentam na sua constituição molecular apenas um átomo, sendo chamados por isso de moléculas monoatômicas. Desta forma fica evidente que substâncias compostas apresentam em sua constituição molecular mais de uma estrutura. O cloreto de sódio (sal de cozinha) é um exemplo, sua molécula é constituída por um átomo de cloro e um átomo de sódio (NaCi). 1.3 Constituição dos Átomos Após vários estudos os cientistas chegaram a um modelo para a representação do átomo. Descobriu-se também que os átomos de todos os elementos são constituídos pelos mesmos tipos de partículas fundamentais, determinando as características dos diferentes elementos existentes apenas pela variação do número de partículas que o compõe. O átomo de qualquer elemento é constituído de uma parte que chamamos de núcleo, e de partículas que chamamos de elétrons. A configuração esquemática do átomo é análoga a disposição dos planetas em torno do sol. O átomo de um elemento está esquematizado acima na figura 02. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 8 1.3.1 Elétrons Os elétrons são constituídos por léptons, partículas fundamentais, giram em torno de si mesmo, e em torno do núcleo de forma elíptica com grande velocidade. Estão distribuídos em camadas, tem orbitas e sentidos diferentes em cada uma delas. Estas camadas recebem por nomenclatura letras que as identificam. A primeira camada é representada pela letra K, a segunda pela letra N e assim sucessivamente. A ultima camada está representada pela letra Q, e em cada camada há um número máximo de elétrons permissível que não pode ser ultrapassado, mais podem existir menos elétrons que este máximo. O número máximo de elétrons por camada esta indicado na tabela abaixo. O elétron tem carga elétrica negativa igual a 1,6 x 10-19 coulombs e encontra-se também a uma grande distância do núcleo (se pudéssemos aumentar um átomo, de forma que o mesmo tivesse as dimensões do Maracanã, o núcleo seria do tamanho de uma bola de golfe no centro do campo e a camada de elétrons ficaria nas arquibancadas do mesmo.). Sua massa é de 9,11 x 1028g, estão presos em torno do núcleo devido à força centrípeta (força de atração exercida pelo núcleo, que tem carga oposta a do elétron e que tende a atraí-lo). Camada n Número máximo de elétrons K L M N O P Q 1 2 3 4 5 6 7 2 8 18 32 32 18 2 As características, descritas acima, são definidas por grandezas chamadas de número quântico, sendo estas: a) Número quântico principal (representado pela letra n) indica o nº da camada em que se encontra o elétron. Ex; K corresponde ao número quântico n = 1, L corresponde ao n = 2. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 9 b) Número quântico magnético (representado pelas letras m) é a relação da orbita dos elétrons, embora pertencendo a mesma camada, dois elétrons podem ter diferentes orbitas dispostas no espaço. c) Número quântico orbital (representado pela letra m) leva em conta a excentricidade orbital do elétron em torno do núcleo (orbita elíptica do elétron em torno do núcleo). d) Spin (representado pelas letras m) leva em conta a rotação do elétron em torno de si mesmo, num movimento análogo ao que a terra tem em relação ao seu eixo de rotação. 1.3.2 Núcleo Quanto ao núcleo, este é constituído por prótons e nêutrons. O nêutron não possui carga elétrica, sua massa e de 1838,65 vezes a massa do elétron, é formado por partículas fundamentais denominadas quarks. Este é constituído por um quark do tipo “up” com carga positiva, e dois quarks do tipo “down” com carga negativa. Os quarks são uma das partículas fundamentais do universo e se caracterizam por fazerem parte do núcleo atômico. Estão ligados entre si pelos glúons, que também são partículas fundamentais que não possuem carga elétrica e nem massa, mantendo os quarks unidos e interagindo também entre os prótons e nêutrons. Assim como o nêutron, o próton (termo de origem grega que significa primeiro), também é formado pelas mesmas partículas, os quarks. Porem é constituído por dois quarks do tipo “up” com carga positiva, e um quark do tipo “down” com carga negativa. O próton possui carga elétrica positiva, de mesmo valor que a do elétron, o número de prótons de um átomo é representado pela letra Z e denominado número atômico. Sua massa é cerca de 1836,12 vezes maior que a do elétron. O número de prótons no interior do núcleo é igual ao número de elétrons circulando em torno do mesmo. Como o nêutron não possui carga elétrica o campo elétrico criado pelos prótons é anulado pelo campo elétrico criado pelos elétrons, tornando o campo elétrico externo de um átomo nulo. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 10 2.0 REAÇÕES QUÍMICAS Todas as estruturas atômicas buscam manterem-se estáveis mantendo o mínimo de energia possível. Estas estruturas, mesmo em equilíbrio, ou seja, não apresentando nenhum campo elétrico (mesmo número de prótons e elétrons), quando em excesso de energia tem facilidade de liberar elétrons, e quando estão abaixo do nível mínimo de energia procuram receber elétrons. Devido à força de atração exercida pelo núcleo, os elétrons da primeira camada, estão mais fortemente ligados a estrutura atômica, sendo necessária elevadíssima energia para deslocá-lo. Desta forma, quanto mais periférico for o elétron, menor vai se tornando essa força de atração pelo núcleo. E são os elétrons da camada mais externa que normalmente tomam parte das reações químicas, pois a força de atração do núcleo se torna menos intensa facilitando o deslocamento dos mesmos. Está ultima camada é chamada de camada de valência, e os elétrons que a compõe são chamados de elétron de valência. Exemplificando a ação dos elétrons de valência, tomemos como exemplo a reação entre o cloro e o sódio. Camadas / Átomos: Cloro Sódio K 2 2 L 8 8 M 7 1 O elétron isolado da camada de valência do sódio está fracamente ligado ao núcleo. Já a camada de valência do cloro pode receber elétrons, pois tem apenas sete elétrons e o número máximo de elétrons permissível para camada M e de 18. O que se passa é que o elétron de valência do sódio abandona sua estrutura e é recebido pela camada de valência do átomo de cloro. Quando isto se verifica, o átomo de cloro, que era neutro, fica com uma carga negativa igual à do elétron que recebeu, enquanto que o átomo de sódio fica com uma carga elétrica positiva igual à do elétron que perdeu. Dizemos, então, que o átomo de sódio tornou-se um íon positivo (também chamado anion) e o átomo de cloro um íon negativo (também chamado cátion). A seguir, estes dois íons, possuindo cargas elétricas de sinais opostos se atraem, formando a molécula do cloreto de sódio. Portanto, torna-se claro como os elétrons da valência tornam parte em reações químicas. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 11 Há outros fenômenos nos quais tomam parte os elétrons de outras camadas e mesmo o núcleo dos átomos nas reações químicas, mas tal estudo não é significativo para o objetivo do nosso curso. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 12 3.0 TEORIA DOS DOMÍNIOS DO MAGNETISMO 3.1 Magnetismo A opinião atual dos cientistas é que as propriedades magnéticas da matéria são de origem elétrica, resultante, talvez, dos movimentos dos elétrons dentro dos átomos das substâncias. Como o elétron é uma partícula eletricamente carregada, esta teoria sugere que o magnetismo é uma propriedade de uma carga em movimento. Desta forma podemos explicar a energia associada às forças magnéticas usando leis conhecidas da Física. Dois tipos de movimentos eletrônicos são importantes neste moderno modelo posto para explicar o magnetismo: Primeiro um elétron girando em torno do núcleo de um átomo confere uma propriedade magnética à estrutura atômica. O Segundo tipo de movimento eletrônico é o "spin" do elétron em torno do seu próprio eixo. Primeiro, quando os átomos de uma substância são sujeitos à força magnética, está afeta a propriedade magnética, opondo-se ao movimento dos elétrons. Sendo estas propriedades como citadas abaixo. Diamagnetismo; comportamento dos materiais a serem ligeiramente repelidos na presença de campos magnéticos fortes. A repulsão diamagnética é bastante fraca em sua ação sobre a massa total de uma substância, porque os movimentos térmicos dentro da substância mantêm os ímãs do átomo agitando-se em direções caóticas, de modo que tendem a neutralizarem-se mutuamente. Paramagnetismo; está relacionado às substâncias que excede o efeito do diamagnetismo comum a todos os átomos. Essa segunda propriedade magnética da matéria parece originar-se basicamente do spin dos elétrons, os elétrons que giram em direções opostas tendem a formar pares e, assim, neutralizam seu caráter magnético. O caráter magnético de um átomo, como um todo, pode ser fraco devido à interação mútua Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral entre os spins 13 eletrônicos. As propriedades magnéticas estão associadas a ambos os tipos de movimentos eletrônicos. Os átomos de algumas substâncias podem possuir características de ímã permanente devido a um desequilíbrio entre órbitas e spins. Esses átomos atuam como pequeninos ímãs, chamados dipolos, e são atraídos por ímãs fortes. As propriedades magnéticas estão associadas a ambos os tipos de movimentos eletrônicos. Os átomos de algumas substâncias podem possuir características de ímã permanente devido a um desequilíbrio entre órbitas e spins. Esses átomos atuam como pequeninos ímãs, chamados dipolos, e são atraídos por ímãs fortes. Substâncias nas quais esse efeito excede o diamagnetismo comum a todos os átomos mostram a propriedade do paramagnetismo. Nos átomos das substâncias ferromagnéticas existem elétrons não-emparelhados cujos spins são orientados na mesma direção. O ferro, o cobalto e o níquel, os elementos de terras raras, gadolínio e disprósio, algumas ligas desses e de outros elementos e certos óxidos metálicos, chamados ferritas, exibem fortes propriedades ferromagnéticas. A configuração eletrônica do átomo do ferro, na ilustração abaixo, mostra quatro elétrons não-emparelhados no terceiro nível quântico principal. Os spins identicamente orientados desses elétrons explicam seu forte ferromagnetismo. 3.2 Os domínios magnéticos Os átomos com propriedades magnéticas reunem-se em grupos de aproximadamente 10'0 unidades, constituindo DOMÍNIOS MAGNÉTICOS. Um pedaço de ferro, por exemplo, é formado por domínios. Observa-se, entretanto, que os efeitos dos domínios não se somam, como acontece com os efeitos dos átomos que os constituem, e, em verdade, pràticamente se anulam. Por este motivo que normalmente um corpo de material magnético não é um Ímã. Este fato é conseqüência da má disposição dos domínios, cujas ações estão em oposição, fazendo com que o corpo, como um todo, não apresente qualidades magnéticas. Quando um material ferromagnético é colocado num campo magnético externo e se torna imantado, acredita-se que ocorram dois efeitos. Os domínios favoravelmente orientados no campo magnético podem aumentar de tamanho à custa dos domínios adjacentes. Outros domínios podem tornar-se mais favoravelmente orientados com respeito ao campo externo. Se os limites dos domínios permanecem aumentados até certo ponto, depois que a força magnetizadora externa foi retirada, diz-se que o material está "permanentemente" imantado. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 14 3.3 A temperatura Curie Quando a temperatura de um material ferromagnético é elevada acima de certo valor crítico, as regiões dos domínios desaparecem e o material se torna simplesmente paramagnético. Esta temperatura é conhecida como ponto Curie, e é normalmente inferior ao ponto de fusão da substância. 3.4 Grandezas Magnéticas Fundamentais Força Magnetromotriz (f.m.m); aparecimento de um campo magnético em função da corrente que percorre um material condutor. Força Magnetizante (H) ou Intensidade Magnética: a) Depende diretamente da intensidade da corrente b) É inversamente proporcional ao comprimento do “caminho” magnético representado por uma linha de força. c) O campo magnético em torno de um condutor de seção circular é também circular. d) A unidade de força magnetizante é Ampére / Metro (A/m) Fluxo Magnético (F); é o número de linhas usadas na representação de um campo magnético, sua unidade é o Weber (Wb). Densidade de Fluxo Magnético ou Indução Magnética (b); número de linhas de força que “atravessam” uma seção do campo de área unitária. Sua unidade é o Tesla (T). Permeabilidade (m); A permeabilidade exprime a facilidade que um meio oferece para o estabelecimento de um campo magnético. Permeância (P) e Relutância (R); permeância é a facilidade que um meio oferece ao estabelecimento de um campo magnético e depede: a) diretamente da permeância do meio em que se cria o campo magnético. b) diretamente da área da seção transversal do corpo em que se cria o campo magnético. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 15 c) inversamente do comprimento do corpo em que se cria o campo magnético. d) sua unidade é (Wb/A) Relutância; é o inverso da Permeância, corresponde a dificuldade oferecida pelo meio ao estabelecimento de um campo magnético. Sua unidade é (A/Wb) 3.5 A Fotomicrografia Os físicos aperfeiçoaram uma técnica que lhes permite ver e fotografar os domínios microscópicos num material ferromagnético, sendo os domínios delineados com partículas coloidais de óxido de ferro. Uma tecnologia de ímãs, baseada num grupo de substâncias ferromagnéticas conhecidas como ferritas, resulta em ímãs fortes e resistentes, dotados de propriedades únicas. As ferritas são óxidos de ferro combinados com óxidos de outros metais como o manganês, o cobalto, o níquel, o cobre e o magnésio, os quais são pulverizados, moldados na forma desejada sob pressão e aquecidos a temperaturas elevadas. Como óxidos, as ferritas têm resistência elétrica muito elevada, propriedade extremamente importante em algumas aplicações dos materiais ferromagnéticos. A pedra-ímã original é um material desse tipo, comumente chamado óxido de ferro magnético; quimicamente, é uma combinação de óxido de ferro (II), Fe0, e óxido de ferro (III) Fe203. Julga-se que sua fórmula seja Fe(Fe02)2. 3.6 As Forças e as Partículas de Interação Na Física Moderna as forças ou interações são transmitidas pela troca de partículas mediadoras. As quatro forças descritas na primeira parte deste trabalho (forte, gravitacional, eletromagnética e fraca) utilizam-se delas. São elas: 1 – Força Gravitacional: Sabemos que quaisquer corpos com massa se atraem, como o Sol e a Terra. Mas até o momento o GRÁVITON não foi detectado experimentalmente e por isso a interação gravitacional não está incluída no modelo padrão descrito. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 16 2 – Força Eletromagnética: Aqui está envolvida a carga elétrica que os corpos possuem. A partícula mediadora é o FÓTON. 3 – Força Forte: Força atrativa que age nos núcleos (partículas do núcleo atômico). É atrativa para todas as combinações de prótons e nêutrons. Age sobre os quarks, e a partícula mediadora chama-se GLÚON (nome cuja origem vem do inglês glue – cola). Os glúons (g) são dotados de uma propriedade chamada carga forte (ou cor na terminologia física) e que desempenha o papel similar ao da carga elétrica, podendo então interagir entre si. 4 – Força Fraca: é responsável pelo decaimento radioativo. Interage com os neutrinos (que não tem carga elétrica e talvez não possuam massa). As partículas mediadoras desta interação são os ainda procurados experimentalmente BÓSONS DE HIGGS, e partículas como W+, W-, Z0. As partículas responsáveis pela interação das forças são conhecidas por bósons. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 17 4.0 FÓTONS Após muitos estudos os cientistas hoje sabem que a luz é constituída por minúsculas partículas elementares, essas partículas foram denominadas como fótons. Inúmeros são os questionamentos sobre os fótons. Com a utilização de sistemas de espelhos posicionados a grandes distâncias, foi possível permitir demonstrar que a luz se propagava com uma determinada velocidade que não era infinita, mas sim finita (velocidade da luz é conhecida como sendo c=3×108m/s). Estudos dirigidos a descobrir a natureza da luz foram cada vez maiores. Experiências como a do físico britânico Thomas Young em 1801, permitiram ao cientista afirmar e provar que a luz era uma onda eletromagnética, tal conclusão foi basicamente fundamentada na experiência onde a luz passava por uma fenda fina e apresentava fenômenos da difração e da interferência, tais fenômenos são características de um comportamento ondulatório. Ainda existiam mais dúvidas, por exemplo, efeitos como o fotoelétrico descoberto no final do século XIX, mostravam um comportamento corpuscular da luz, sendo como, a luz tem uma característica corpuscular ou ondulatória? Finalmente, no início do século XX, em 1905, existiu alguém que comprovou a dualidade onda partícula da luz, explicando satisfatoriamente o efeito, dando o nome a partícula luminosa de fóton, esse cientista foi Albert Einstein, explicou o efeito fotoelétrico que o rendeu um prêmio Nobel pelo feito. O fóton, como qualquer partícula, possui uma certa energia, e a relação energia (E) e frequência (f), é proporcional e está relacionada por uma constante, a constante de Planck (h), dada pela equação E = h x f. Um fóton surge quando ocorre a transição de um elétron de um átomo entre dois estados energias diferentes, o elétron ao passar de uma camada mais interna para uma mais externa ao receber energia, e se retornar para o estado inicial, emite a energia correspondente a essa diferença. De acordo com a teoria da relatividade proposta por Einstein, a energia varia em função da massa, segundo a equação E=mc2. Substituindo a energia, ou seja, igualando as equações podemos determinar a massa do fóton emitido. O fóton não tem uma massa de repouso, ele não pode estar em repouso, pois surge com velocidade, lembramos que no instante que ele nasce é lhe constituído como tendo a Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 18 velocidade da luz, a massa que determinar após igualarmos as equações é uma massa em movimento, e um movimento bem rápido. Assim, quanto maior for a frequência, maior será a energia, maior é o impulso do fóton e mais evidentes são as propriedades corpusculares da luz. Assim os cientistas puderam comprovar que a fontes de luz emitidas de diferentes cores, possuem fótons, porções de energias correspondentes com as características daquela frequência. 4.1 Cronologia: No início dos tempos, assim como até o século XIX, a suposição era de que a luz viajava a uma velocidade infinita, era instantânea. Experiências realizadas por cientistas do século XIX, utilizando sistemas de espelhos posicionados a grandes distâncias, permitiram mostrar que a luz se propagava com uma determinada velocidade finita. Começaram então a tomar forma pesquisas para descobrir-se a natureza da luz. Experiências como a de Young permitiram afirmar que a luz era uma onda eletromagnética, pois nesta experiência citada a luz passava por uma fenda fina e apresentava os fenômenos da difração e da interferência, fenômenos que apenas ocorrem para ondas. No final do século XIX, no entanto, efeitos como o fotoelétrico mostravam um comportamento corpuscular da luz. Finalmente, no início do século XX, Einstein comprovou a dualidade onda - partícula da luz, dando o nome a partícula luminosa de fóton. Planck e Einstein, tendo ambos recebidos Prêmios Nobel, mostraram que a energia é quantizada, sendo enviada em pacotes de onda carregados pelos fótons, e um fóton possui a menor quantidade de energia existente. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 19 A energia de um fóton é incrivelmente pequena, como podemos ver pela energia média de um fóton cuja freqüência está dentro da faixa do espectro visível, energia que é igual a 4 x 10-19 joules. No entanto, temos que uma lâmpada comum de filamento incandescente de 100 W de potência emite cerca de 2,5 x 1020 fótons por segundo, o que faz com que a quantidade de energia transmitida seja significativa. A energia de um fóton é calculada através da relação E = hv, onde h é a constante de Planck e v é a freqüência de oscilação da onda eletromagnética. A emissão de um fóton ocorre durante a transição de um elétron de um átomo entre dois estados energéticos diferentes, pois o elétron passa de uma camada mais interna para uma mais externa do átomo quando recebe energia, e quando ele retorna para seu estado original, emite a energia correspondente a esta diferença sob a forma de um fóton. Os fótons são partículas elementares que viajam com a velocidade da luz, e a massa deles existe apenas quando se movem à velocidade da luz, sendo que sua massa teórica de repouso é igual a zero, pois, de acordo com a Teoria da Relatividade, uma partícula que possui massa de repouso deveria ter uma massa infinita ao atingir a velocidade da luz, o que é impossível. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 20 5.0 A ELETRICIDADE O homem consegue, hoje, dominar perfeitamente a eletricidade. Consegue gerá-la em grandes quantidades nas usinas e, transportá-la através de fios, por distâncias enormes, até as nossas casas, onde aciona uma enorme quantidade de aparelhos. Todos os efeitos da eletricidade podem ser explicados e previstos considerando a existência do ELÉTRON, como estudado anteriormente. A eletricidade abrange também uma variedade de outros fenômenos, além dos vistos anteriormente, resultantes da presença e do fluxo de carga elétrica. Veremos também, neste capitulo, outros conceitos e fenômenos de grande importância para o nosso estudo. 5.1 Geradores de Energia Elétrica São dispositivos utilizado para a conversão da energia mecânica, química ou outras formas de energia em energia elétrica ou diferença de potencial elétrico. 5.1.1 Usinas Elétricas A energia elétrica é obtida principalmente através de usinas hidrelétricas, termoelétricas, usinas eólicas e usinas termonucleares. Hidroelétricas; A energia hidráulica é convertida em energia mecânica por meio de uma turbina hidráulica, que por sua vez é convertida em energia elétrica por meio de um gerador, sendo a energia elétrica transmitida para uma ou mais linhas de transmissão que é interligada à rede de distribuição. Termoelétricas; central industrial usada para geração de energia elétrica partir da energia liberada por qualquer produto que possa produzir. Assim como na energia hidrelétrica, em que um gerador, impulsionado pela água, gira, transformando a energia potencial em energia elétrica, nas termelétricas a fonte de calor aquece uma caldeira com água gerando vapor d'água em alta pressão, e o vapor move as pás da turbina do gerador. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 21 Eólicas; Na atualidade utiliza-se a energia eólica para turbinas que têm a forma de um catavento ou um moinho. Com esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Normalmente precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão Termonucleares; Aproveitando-se do calor emitido na reação nuclear, para aquecer a água até se tornar vapor, assim movimentando um turbogerador. A reação nuclear pode acontecer controladamente em um reator de usina termoelétrica. Em outras aplicações aproveita-se da radiação ionizante emitida. Basicamente, uma usina hidrelétrica compõe-se das seguintes partes: Barragem; Sistemas de captação e adução de água; Casa de força; Sistema de restituição de água ao leito natural do rio. Cada parte se constitui em um conjunto de obras e instalações projetadas harmoniosamente para operar, com eficiência, em conjunto. Como Funciona: A água captada no lago formado pela barragem é conduzida até a casa de força através de canais, túneis e/ou condutos metálicos. Após passar pela turbina hidráulica, na casa de força, a água é restituída ao leito natural do rio, através do canal de fuga. Dessa forma, a potência hidráulica é transformada em potência mecânica quando a água passa pela turbina, fazendo com que esta gire, e, no gerador - que também gira acoplado mecanicamente à turbina - a potência mecânica é transformada em potência elétrica. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 22 A energia assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras dos terminais do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão (voltagem) elevada para adequada condução, através de linhas de transmissão, até os centros de consumo. Daí, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis adequados para utilização pelos consumidores. Vantagens A maior vantagem das usinas hidrelétricas é a transformação limpa do recurso energético natural. Não há resíduos poluentes e há baixo custo da geração de energia, já que o principal insumo energético, a água do rio, está inserida à usina. Além da geração de energia elétrica, o aproveitamento hidrelétrico proporciona outros usos tais como irrigação, navegação e amortecimentos de cheias. Fonte: Centrais Elétricas Brasileiras S.A - Eletrobrás Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 23 5.1.2 Principio Básico de um Gerador Considere inicialmente uma bobina (a) constituída por "N" espiras e imersa em um campo magnético produzido por imãs permanentes (Fig.1). Acionando-se o eixo de rotação, no sentido horário, as espiras da bobina cortam as linhas do campo e, pela lei fundamental da indução eletromagnética, uma força eletromotriz (f.e.m.) é induzida nos condutores. Literalmente a f.e.m. (E) é diretamente proporcional ao número de espiras da bobina (B), indução do campo magnético (L), velocidade periférica (v), e comprimento de cada condutor ”N” (bobina). Matematicamente podemos escrever que E= B.L.v.N Nos pontos de máxima indução obtém-se a máxima tensão induzida (ponto 1). Quando as espiras "a" estão sob influência do pólo sul, a polaridade de f.e.m. é contrária a das espiras "b que se encontra sob o pólo norte (ponto 2), neste caso foi representada somente a bobina “a” para melhor compreensão. Desta forma, a variação da f.e.m. acompanha em todos os pontos a distribuição de induções e possui polaridade distinta sob os pólos norte e sul. Na fig. 2, o gerador elementar possui dois pólos fixos e uma bobina "a" que se movimenta em relação a esses pólos. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 24 A ligação dos condutores das "N" espiras é realizada de maneira que a tensão nos condutores "a" é somada à dos condutores "b" ou seja: Vab = Va + Vb Cada giro das espiras corresponde a um ciclo completo da tensão gerada. Para que a tensão gerada seja de 60Hz (frequência), é necessário que a espira gire 60 vezes em 1 segundo, ou ainda, 3.600 rotações por minuto (RPM) 5.1.3 Frequência Definição: Número de vezes em que algo, alguém, ou ondas de caráter eletromagnéticas ou não, se apresentam em um determinado ponto, completando um ciclo em função do tempo. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 25 CURIOSIDADES: Quarks: Os quarks são uma das partículas fundamentais do Universo (a outra partícula fundamental são os léptons – constituintes dos elétrons) e se caracterizam por constituírem os prótons e nos nêutrons: Os quarks Up possuem carga positiva, e os Down, carga elétrica negativa. Para a formação de um próton necessitam-se de dois quarks Up e um Down; para um nêutron, 2 quarks Down e um Up. Sua massa é extremamente pequena, cerca de 128 vezes mais leve. Características do Quark u e d: Glúons: Os glúons, mais uma espécie de partículas fundamentais – mas desprovidos de massa ou carga elétrica, funcionando como uma “cola” (glue – em inglês. Portanto, são os glúons que “seguram” os quarks Up e Down de modo a constituir os prótons e os nêutrons. Dessa interação glúon-quark é originada a força nuclear forte – que tem como papel fundamental manter os quarks juntos uns aos outros, bem como os nêutrons e prótons no núcleo atômico. O tempo de vida dos glúons, (assim como dos prótons, nêutrons e quarks) é infinito. Energia: O que sabemos sobre energia é isso, você pergunta para um físico quântico: "O que deu origem ao universo?" e ele lhe dirá: "energia". Você pede para ele descrever o que é energia, ele dirá: "Não pode ser criada ou destruída, sempre esteve e sempre estará, é tudo que sempre existiu, é tudo que sempre existirá, é algo que não tem forma definida." Então você pergunta para um teólogo: "O que criou o universo?" ele dirá: "Deus.". Descreva Deus: "Não pode ser criado ou destruído, sempre esteve e sempre estará, é tudo que sempre existiu, é tudo que sempre existirá, é algo que não tem forma definida." Veja, é a mesma descrição. Só que com terminologias diferentes. (Trecho do livro O segredo) Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral 26 REFERÊNCIAS: Dispositivos Semicondutores 2º Edição revisada e ampliada - Hilton Andrade de Melo / Edmond Intrator / Editora LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A – 1976 – Rio de Janeiro Eletrônica Básica – Van Valkenburger & Neville, INC – 6 Volumes Fundamentos de Eletrônica – Gabriel Torres - Axcel Books do Brasil Editora – Rio de Janeiro -2002 Fundamentos de Eletrônica. Gabriel Torres; Axcel Books do Brasil Editora – 2002 Fundamentos de Eletrotécnica para Técnicos em Eletrônica 4º Edição - P.J. Mendes Cavalcanti Livraria Freitas Bastos S.A – 1966 – Rio de Janeiro. (nêutron) LivroAs sete maiores descobertas científicas da história e seus autores de David Eliot Brody,Laura Teixeira Motta; (próton) O discreto charme das partículas elementares. Maria Cristina Batoni Abdalla Big Bang. SIMON SINGH Domínios magnéticos, disponível em http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_38.asp, acesso em 12/02/2011, as 20:30. Eletricidade, http://pt.wikipedia.org/wiki/Eletricidade, acesso em 12/02/2011 as 22:00. Energia eólica, http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_e%C3%B3lica, acesso em 12/02/2011 as 21:00 Explicando o modelo padrão de partículas da Física Moderna, http://adiliojorge.blog spot.com/2010/11/explicando-o-modelo-padrao-de.html, acesso em 12/02/2011 as 19:00. Força nuclear forte, http://www.infoescola.com/fisica/forca-nuclear-forte/, acesso em 14/02/2011 as 22:00. Foton, http://www.algosobre.com.br/fisica/fotons.html, acesso em 13/02/2011 as 21:00. Foton, http://www.guia.heu.nom.br/foton.htm, acesso em 13/02/2011 as 21:00. 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Partículas subatômicas, http://video.if.usp.br/coloquio/quarks-gl-ons-e-jatos, acesso em 13/02/2011 as 21:00. Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral Professor Alexsander Michel dias Lima – Eletrônica geral