as críticas de c. gowans ao utilitarismo do ato acerca dos

Propaganda
AS CRÍTICAS DE C. GOWANS AO UTILITARISMO DO ATO
ACERCA DOS CONFLITOS MORAIS E UMA POSSÍVEL
RESPOSTA BENTHAMITA
TRINDADE, Gabriel Garmendia da/ Filosofia/ UFSM; NUNES, Lauren de Lacerda;
ORIENTADOR:NAPOLI, Ricardo Bins di/ Filosofia/ UFSM.
Palavras-Chave:
Christopher Gowans, Jeremy Bentham, Conflitos Morais, Utilitarismo
Este trabalho versa sobre as implicações da teoria moral denominada utilitarismo do ato no
que concerne ao problema filosófico dos conflitos morais. O objetivo desta pesquisa é,
primeiramente, apresentar e discutir as críticas de GOWANS (1994) ao utilitarismo do ato,
sobretudo no que tange os possíveis conflitos morais originados a partir da aplicação
simultânea de certos princípios fundamentais dessa teoria moral. Em segundo lugar,
objetiva;se responder às objeções feitas por GOWANS (1994) à proposta utilitarista, tendo por
base uma análise dos apontamentos de BENTHAM (1979) acerca da utilidade geral. A
metodologia do presente trabalho caracterizou;se por ser um estudo bibliográfico de cunho
ético;filosófico, com vistas à problematização dos temas propostos. Para tanto, em um
primeiro momento, realizou;se a leitura do livro Innocence Lost de GOWANS (1994), no qual o
filósofo discute as consequências da aplicação das teorias utilitaristas para o problema
filosófico dos conflitos morais. Posteriormente, foi examinado o livro Introdução aos Princípios
da Moral e da Legislação de BENTHAM (1979), no qual este expõe os fundamentos de sua
proposta utilitarista. Segundo apresenta GONÇALVES (2008) em O panóptico de Jeremy
Bentham, o utilitarismo do ato é a variante da teoria moral utilitarista a qual defende que a
ação correta é aquela que tende a aumentar a felicidade do maior número de indivíduos, isto
é, maximizar a utilidade geral. Esta proposta de atuação moral a partir de ações particulares
se associa especialmente ao utilitarismo hedonista clássico de BENTHAM (1979). Assim
sendo, um ato deve ser preferido aos outros em função da maior felicidade que proporciona
em comparação a eles. Por sua vez, GOWANS (1994) afirma em Innocence Lost que a teoria
moral utilitarista encaixa;se no modelo científico de cobertura por leis – denominação a qual GOWANS
REFERÊNCIAS:
BENTHAM, J.. Uma introdução aos princípios do moral e da legislação. Abril Cultural. 1979.
GONÇALVES, D. S.. O panóptico de Jeremy Bentham: por uma leitura utilitarista. Blucher
Acadêmico. 2008.
GOWANS, C. W.. Innocence Lost: an examination of inescapable moral wrongdoing. Oxford
University Press. 1994.
Download