O que vem a ser ética O campo dos valores O que vem a ser ética • O termo ética é a denominação da parte da filosofia que se ocupa das idéias morais. • O termo moral designa o conjunto de atitudes humanas relacionadas aos costumes (separa o “certo” do “errado”, o “preferível do “detestável, em sistemas de regras e normas que todos devemos observar no plano individual e no coletivo, no plano pessoal e no social”“.) VALOR • O termo valor deriva da esfera econômica, grega áksios, a, on , o que é valioso, o que merece o seu preço • O valor qualifica o bom e o que útil. • A moral e ética estão presas a noção de valor, a qualidade e o peso relativo dos objetos morais expressos por princípios e normas. No sentido moral, valor denota a qualidade de ser bom ou mau, de propiciar o bem ou o mal. ÉTICA DA MODERAÇÃO • Ética da moderação Aristóteles • Aristóteles sustenta que o que caracteriza a humanidade é a razão. As esferas do psíquico e do social são mutáveis e imprevisíveis. • Assim para orientar o agir moralmente correto também não nos servem os sentimentos. As sensações não nos dizem o porquê. • E sem o porquê, sem o conhecimento das causas, a ação não é razoável. ÉTICA DA MODERAÇÃO • O REALISMO • O homem é composto de matéria e forma • Matéria: O elemento do que as coisas são feitas. • Forma: O que individualiza uma matéria. • Ex: O homem se compõe exatamente da mesma matéria de todos os outros seres, mas nele, a matéria toma forma racional. • Ato e potencia • Ato – É o fato de existir • Potência – A possibilidade de vir a existir. ÉTICA DA MODERAÇÃO • SUBSTÂNCIA, ESSÊNCIA E ACIDENTE • Substância – O ser, onde se encontra os atributos. • Essência – A unidade entre matéria e forma: o que faz aquilo ser o que é. • Acidente- propriedade ou atributo que uma essência pode ter ou deixar de ter. ÉTICA DA MODERAÇÃO • ARISTOTELES • Á ética prende-se a felicidade: no que consiste e como é possível alcança-la AMIZADE • A conduta ética se realiza nas relações entre os seres humanos. A amizade, o amor, é a atividade que permite o aperfeiçoamento recíproco. • A SABEDORIA PRÁTICA • O Racional: reger nossas vidas pela atividade racional. • O Razoável: O saber ponderado. ÉTICA DA MODERAÇÃO • AS VIRTUDES • O que nos faz merecedores da felicidade são as virtudes. • AS VIRTUDES INTELECTUAIS • 1- A Ciência, que demonstra os fatos e conduz ao conhecimento universal; 2- A arte, cujo objetivo é a criação; 3- A prudência, que , baseada no bom senso e na razão, leva ao caminho do bem; 4- A inteligência detentora dos conhecimentos e 5- Sabedoria, que reúne a Ciência à inteligência. . ÉTICA DA MODERAÇÃO • AS VIRTUDES ÉTICAS • As virtudes éticas são; a temperança, o pudor, a franqueza, a liberdade etc.Consistem em habilidades adquiridas para lidar com os sentimentos e os impulsos. • OS HÁBITOS • As virtudes éticas , nós aprendemos da prática, dos hábitos. ÈTICA DA MODERAÇÃO • Os hábitos são disposições para agir. Para adquirir uma virtude, nos exercitamos, nos cultivamos, nos deixamos educar pela reflexão e pela repetição. • JUSTO MEIO • Somos responsáveis pelas nossas virtudes e pelos nossos vícios.Eles nascem de escolhas e intenções, que devem ser justas, isto é, ponderadas. ÉTICA DA MODERAÇÃO ARISTOTELES • Virtude é uma qualidade potencial. Ela só se realiza quando nos habituamos a agir com justeza. • O razoável , o justo meio, se alcança pela ponderação e se rege pelo bom senso “senso comum” aos membros da coletividade. ÈTICA DA MODERAÇÃO ARISTOTELES • A BELA VIDA • A CIDADANIA – O cidadão é o que obra para o bem comum. • A VIDA JUSTA – O que conforma a cidadania é a “bela vida” a rede das amizades, dos amigos que buscam a felicidade para si e para todos. ÉTICA CONTRATUALISTA • PREMISSA – A ética é fruto de um pacto.(contrato) • O contratualismo se opõe a uma visão naturalista de ética ( “como se” ao longo da história tenha havido um ou vários pactos) • A idéia contratualista é uma idéia política, pois funda-se na passagem do “estado da natureza” a um estado de direito civil mediante o estabelecimento de um pacto ou acordo ÈTICA CONTRATUALISTA • A idéia contratualista é uma idéia moral • A moral do contrato não deriva da natureza do humana, da intuição, de um calculo das conseqüências, da evolução cultural “natural” . Mas de um pacto. • A noção de contrato, de que a ética é fruto de um pacto, opõe-se às concepções do intuitivismo, do utilitarismo, do idealismo e do relativismo. ÉTICA CONTRATUALISTA THOMAS HOBBES • Época (1588-1679) O livro mais conhecido de Hobbes é Leviatã, onde propõe uma teoria do conhecimento, uma teoria política, uma teoria jurídica e uma teologia. • Hobbes era defensor do sistema monárquico. • Hobbes sustentou ser do interesse racional de cada individuo autorizar uma pessoa, o soberano, a exercer o poder político absoluto , de modo a manter a estabilidade e a harmonia social, enfatizando ,assim, o pacto de sujeição. ÉTICA CONTRATUALISTA THOMAS HOBBES • O estado da natureza : os indivíduos vivem isolados e em luta permanente.(estabelece a guerra de todos contra todos: o homem se torna “lobo do homem”) • Reina a desordem e o medo: a lei do mais forte. • Para sobreviver a sociedade estabelece um pacto político: os indivíduos alienam a sua vontade a um soberano. • Forma-se a sociedade, na qual a lei e a ética são garantidas pelo poder soberano. • O poder constrangedor é necessário. ÉTICA CONTRATUALISTA JOHN LOCKE • • • • • • • • Época (1632-1704) Estado natural do homem é de inocência e retidão. O individuo e detentor de uma moralidade natural dada por Deus. São direitos naturais a autoconservação e a punição dos criminosos. Somos proprietários daquilo que nos é próprio, daquilo que foi dado por Deus (nós mesmos) e do que nos apropriamos pelo trabalho. Com o aumento das propriedades, daquilo que próprio de cada um , surgem os conflitos. A cobiça e a criminalidade desorganizam e desmoralizam a sociedade. Para superar essa situação, os homens estabelecem entre si um pacto , o contrato, em que alienam os direitos naturais a terceiros para proteção do bem comum ÉTICA CONTRATUALISTA JOHN LOCKE • Ética • Mediante o pacto direitos naturais são conservados • O soberano não é o rei, mas o representante do povo. • Delegamos(não alienamos) o arbítrio sobre o certo e o errado aqueles em que confiamos. • Porque Deus não colocou ninguém acima dos outros. • Celebramos um contrato entre nós, não um contrato de sujeição como em Hobbes. ÉTICA CONTRATUALISTA JEAN JACQUES ROUSSEAU • Época (1712-1778) • Desenvolve teoria de que o homem é naturalmente bom , mas a vida social o corrompe. • Foi um dos precursores do iluminismo francês. • É o uso da razão que, mediante a passagem dos princípios individuais para os da sociabilidade, pode prover a reordenação do mundo. ÉTICA CONTRATUALISTAS JEA JACQUES ROSSEAU – Rosseau concebe o processo civilizador em três estágios. 1- natureza primitiva – o ser humano teria sido regido pela “piedade natural’, pela bondade, pela meiguice no trato com os outros.; 2- o selvagem, como os que foram encontrados no novo mundo; 3- e quando a cobiça e o direito de propriedade passaram a reger as relações humanas, o homem selvagem se teria tornado “cruel e sanguinário”. ÉTICA CONTRATUALISTA JEAN JACQUES ROSSEAU O estado natural é a condição primitiva, em que o animal homem não conhece a sociabilidade. O estado civil (sociedade) é uma inevitabilidade. Ocorre porque os homens tem de se unir por interesses egoístas. No estado natural há desequilíbrio, não desigualdade. As desigualdades surgem como conseqüência da apropriação dos bens naturais individuais da dominação. ÉTICA CONTRATUALISTA ROSSEAU • Nos núcleos primitivos se instalaram as relações desiguais resultantes da busca do supérfluo, que permitiram a alguns se apossar dos bens( terra), obrigando os demais a vender a força de trabalho para sobreviver. • Foi o selvagem degradado que construiu o homem civilizado • A passagem da fronteira em que a individualidade absoluta se torna inviável econômica e politicamente determina a instalação da sociedade de opressores e oprimidos. ÉTICA CONTRATUALISTA ROSSEAU • È dessa sociedade desnaturada, da realidade sóciopolítico em que vivemos, que ai esta que Rosseau propõe refundar a sociedade com base no único critério que pode ser considerado moralmente absoluto: o da vontade geral. • Os governos, mesmo os governos democráticos, podem representar apenas a vontade coletiva. • A vontade geral deve ser a expressão lógica dos sentimentos, dos desejos de todos. Ela deve ser formalmente estabelecida em um acordo também geral ,em um pacto racional, naquilo que Rosseau denominou de contrato social. ÉTICA CONTRATUALISTA ROSSEAU O contrato fornece a base sobe a qual se pode decidir acerca de uma legislação justa e articular as idéias de liberdade moral(autonomia individual) e do bem comum. É um instrumento em que cada um renuncia a sua liberdade natural, não em favor de um soberano, não em favor dos seus iguais, mas em favor da vontade geral. O soberano – O Estado- é o guardião dessa vontade. O poder soberano é inalienável, indivisível e único: É o estado com todos os seus poderes executivo,legislativo judiciário. Tem como função, como destino, acatar, defender o que é de todos: a vontade geral. O contrato social de Rosseau é a proposta presente de regeneração, de reconstrução de um Estado onde imperem a liberdade e a igualdade. ÉTICA UTILITARISTA JEREMY BENTHAN E STUAR MILL • O utilitarismo é convicção de que o julgamento moral deve ser fundado na busca do maior bem para o maior número possível de pessoas. Segundo Bentham os homens são regidos por dois senhores o prazer e o sofrimento. Procuram alcançar o primeiro e evitar o segundo. • A utilidade deriva do prazer. ÉTICA UTILITARISTA BENTHAM E STUART MILL • Conceitos de utilidade de David Hume. • Quando se refere a política diz que é tudo que conduz a um fim proposto. • Quando se refere a utilidade moral diz ser tudo que conduz para a felicidade. • Para ele a benevolência, a amizade, a justiça, a conduta pessoal e social são medidas por sua utilidade. Dela decorrem os sistemas morais. ÉTICA UTILITARISTA. • É este último conceito que Bentham sustenta ser o único capaz de informar a moral racional. A utilidade resume o que é eficaz para obter o máximo de felicidade. • Para os utilitaristas: • Não é só a quantidade da felicidade que conta, mas a sua distribuição. ÉTICA UTILITARISTA • O conceito de utilidade : • Trata-se de maximizar a utilidade coletiva. • Partindo de interesse de cada um devemos chegar à utilidade do maior número possível de pessoas. • A utilidade não é um meio para um fim mas o próprio fim útil para a promoção da equidade e da justiça. ÉTICA UTILITARISTA • LÓGICA DO UTILITARISMO. • Todo mundo deseja sua felicidade(hedonismo psicológico). • É desejável que todo mundo busque sua própria felicidade( hedonismo ético egoísta) • É desejável que todo mundo busque a felicidade de todo o mundo incluída a sua (hedonismo ético universal) • HEDONISMO -Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral) ÉTICA UTILITARISTA • A explicação que se infere de Bentham, e que depois será aprimorada pelos utilitaristas contemporâneos , é que progredimos do hedonismo egoísta ao universal de um lado porque a felicidade individual será impossível em um mundo de infelizes. • Também porque o prazer que auferimos ao obedecer às normas de convívio social é sempre maior do que o prazer que podemos auferir em desobedecê-las. ÉTICA UTILITARISTA • Para o utilitarismo, as ações particulares são objetivamente erradas ou certas dependendo dos seus fins e circunstâncias. • As normas referidas a classes de ação são provisórias(por exemplo, furtar é errado, mas não para um faminto) isto é, não existe nada que, a priori, possa informar com segurança sobre a correção de uma ação. ÉTICA UTILITARISTA • O UTILITARISMO DE Bentham não é o mesmo, é claro que temos hoje em dia. Mas as suas características fundamentais ai estão, e são estas: • As nossas ações são valorizadas não por si mesmas, mas pelas conseqüências que podem acarretar. • A medida das conseqüências das nossas ações é a sua utilidade, no sentido de utilidade como bem em si mesmo. ÉTICA UTILITARISTA • O bem em si é a felicidade- entendida como satisfação das necessidades e interesses humanos. • O elemento afetado por nossas ações pode ser um indivíduo ou uma comunidade(entendida como o somatório dos interesses dos indivíduos que a compõe) ÉTICA UTILITARISTA • O conteúdo da felicidade cabe a cada individuo eleger • O que vale é a felicidade geral, isto é, a felicidade de todos os afetados pela ação. • O utilitarismo, clássico levaria a alguns problemas. Ex: Grandes multidões tem prazer em ver outros assumir riscos; um suicida que ameaça jorgar-se; ou ricos serem espoliados dos seus bens para distribuir aos miseráveis. ÉTICA UTILITARISTA O utilitarismo contemporâneo John Stuart Mill (1806-1873) Para resolver alguns problemas do utilitarismo clássico, o utilitarismo teve que evoluir . A avaliação dos prazeres e das dores foi deixado de lado em favor do cotejo situacional. ÉTICA UTILITARISTA • Parte da “consciência moral” • Enquanto a utilidade para Bentham confunde felicidade e prazer- consistindo o utilitarismo em um hedonismo (Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral) - , PARA Mill é preciso separar a felicidade do prazer. • A utilidade é a felicidade. Mais do que isso. O prazer é necessário para a felicidade, mas não é suficiente. ÉTICA UTILITARISTA • A evolução da idéia utilitarista. • Bentham – pensava que com a eliminação da dor, se verá incrementada a felicidade geral. • Mill – Vida virtuosa, não sofrimento. O prazer é necessário mas não o suficiente. O que importa é a “qualidade” dos prazeres. ÉTICA UTILITARISTA • O bem comum : • Bentaham: • A maior felicidade dos seres sensíveis (incluindo animais humanos e não humanos) • A felicidade máxima para o maior número de pessoas, que é a idéia central da ética pública moderna. • Mill : • Cabe ao Estado prover o bem comum: a responsabilidade pelas metas educacionais e morais. ÉTICA UTILITARISTA • Principio da utilidade • Cada um de nós como individuo, possui um conjunto mais ou menos coerente de projetos, e a realização desses projetos, e a realização desses projetos representa a sua utilidade ou felicidade. • Grandes princípios utilitaristas. • A utilidade geral( o bem comum) é a meta desejável a ser perseguida pelos governos e pelos políticos. ÉTICA UTILITARISTA • O que rege o utilitarismo é a Sympatheia ( empatia) • No egoísmo: o que vale sou eu. • No altruísmo: O que vale são os outros. • Na sympatheia/sym/ o mesmo, como em sinônimo, / pathos/, paixão, comoção, emoção , dor: o que vale é todo mundo, eu incluído. ÉTICA UTILITARISTA • Utilitarismo do ato e utilitarismo da norma. • Do ato : tira conclusões sobre o certo e o errado para cada ação determinada. • Utilitarismo da norma ; superaria dificuldades como a da obrigação de espoliar os poucos ricos para favorecer os muitos que têm pouco, e a que deriva da impossibilidade pratica de decidirmos, a cada ação, quais as conseqüências remotas que nossas decisões podem acarretar. ÉTICA UTILITARISTA • Utilitarismo: economia e gestão • O único juiz e dono dos seu interesses é o próprio individuo que os possui. • Adam Smith: • A economia clássica descobriu que o mercado combina o interesse individual e o interesse coletivo e permite alcançar um resultado de interesse coletivo máximo. ÉTICA UNIVERSALISTA KANT • Época ( 1724- 1804) • Aproximadamente na mesma época de Bentham , Kant parte de um ponto de vistas inteiramente diverso: a razão. • A lei moral, que deve ser universal e necessária , só pode derivar da razão. • O que pode ser inquestionavelmente comum a todos os homens? • A razão: da razão dever nascer a base para a ética. ÉTICA UNIVERSALISTA KANT • A ação moral deriva do dever moral e este da razão e não das circunstâncias. • Não podemos escapar do dever moral. • Kant acredita que podemos encontrar princípios morais partindo somente da razão. • Uma moral racional é aquela que todos os seres racionais podem aceitar. ÉTICA UNIVERSALISTA KANT • Se alei moral deriva da razão, o que nos força a agir por dever é a própria razão, comum a todos (de outra forma seriamos irracionais). • Os valores morais derivados da razão são incondicionados: derivam da liberdade que tem o agente moral de auto-regularse, de agir de acordo com a sua razão. ÉTICA UNIVERSALISTA KANT • O ponto de partida é a adequação: todos os órgãos são adequados à finalidade a que se destinam. Qual seria a finalidade da razão? • Os filósofos anteriores a Kant pensavam que seria a felicidade (contentamento com a própria sorte) • Mas, argumenta Kant: é mais fácil alcançar a felicidade pelo instinto do que pela razão. • A finalidade da razão seria então orientar a vida moral. ÉTICA UNIVERSALISTA KANT • A razão compreende a consciência moral, que contém em si certo número de princípios em virtude dos quais os homens regem sua vida. O problema da ética é descobrir estes princípios. • Para que tenhamos certeza de que uma conduta é éticamente certa, é necessário lastreá-la em princípios teóricos, formais, derivados da razão. ÉTICA UNIVERSALISTA KANT • A eticidade deriva de máximas, ou de uma máxima, que pudesse ser validada como se fosse uma lei natural. Que fosse como uma lei da física – universal, lógica – e que pudesse informar a vontade particular sobre o que é racionalmente certo fazer. • O cerne da ética Kantiana é a conciliação da vontade com a racionalidade. ÉTICA UNIVERSALISTA KANT • A vontade deve ser livre , isto é não condicionada por outra coisa que não seja a razão. • A lei moral não pode ser obtida a partir da experiência. Toda experiência é particular e contingente. A lei moral, que deve ser universal e necessária, só pode derivar da razão. • A vontade é autônoma quando recebe de si mesma a própria lei. • A consciência humana, a vontade livre, é alheia ao espaço (lugar) e ao tempo (época): ela é universal. ÉTICA UNIVERSALISTA KANT • As inclinações e os sentimentos não são confiáveis para orientar as nossas ações: só a razão o é. • Kant chegou a seguinte formula que diz que o agir correto é aquele que nossa vontade pode querer, racionalmente, que valha como se fosse uma lei universal da natureza. • Ideal da razão pura: domínio da vontade livre sobre a vontade psicologia. ÉTICA UNIVERSALISTA KANT • O cumprimento do dever moral se realiza mediante a imposição da vontade inteligível sobre nossa sensibilidade. • Uma ação correta: • Deve ser passível de justificação com base em princípios universal(que valha para todos) não contraditório. • A base da moral deve ser como uma lei, como as da física. • Deve ser um imperativo categórico. ÉTICA UNIVERSALISTA KANT • Seguindo preceitos, Kant pode formular a lei moral: • Devo proceder sempre de maneira que eu possa querer também que a minha máxima seja uma lei universal. • Como se fosse uma lei moral da natureza. • Para Kant a justiça e a equidade derivam de princípios escolhidos livremente por pessoas racionais, movidas pelo dever, sem contaminações emocionais e egoístas. ÉTICA UNIVERSALISTA KANT • Se todos seguimos o dever moral, será instaurado o “reino das finalidades” , um mundo em que: • Cada ser tem uma dignidade, e não um preço • Cada ser humano é um fim em si mesmo. Referências • • • • • • • • • • • Básica – Cherques, Hermano Roberto Thiry; Ética para executivos; Rio de Janeiro; Fundação Getulio Vargas; 2008; Capítulos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 10 e 14 Complementar: – Pegoraro, Olinto: Ética dos maiores mestres através da história; Petrópolis RJ; Editora Vozes – Morente, Manuel Garcia; Fundamentos de filosofia: lições preliminares; São Paulo; Editora Mestre Jou – Marcondes, Danilo; Textos básicos de ética: de Platão a Foucault; Rio de Janeiro; Jorge Zahar Editor