Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. A INFLUÊNCIA DAS TÉCNICAS DE MARKETING NA HORA DA COMPRA André Luiz Gumiero Capossi Lucas César Paulo Guidastre Rafael Moraes Santana Renato Simon Dantas Prof. Esp. Francisco César Vendrame LINS – SP 2009 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 1 A INFLUÊNCIA DAS TÉCNICAS DE MARKETING NA HORA DA COMPRA RESUMO Em um mundo tão competitivo as empresas buscam utilizar ferramentas administrativas com o intuito de sobressair perante as outras, o Marketing vem como ferramenta determinante para proporcionar maiores vantagens às companhias. O Varejo é um dos principais utilizadores dessas técnicas, pois, o utilizam em suas propagandas, no layout de suas lojas, em suas promoções, buscando criar um relacionamento continuo e fidelização dos clientes, como Marketing de Relacionamento, que estuda o comportamento do consumidor para descobrir como as empresas devem agir em relação aos clientes, e através de suas preferências, utilizar se de artifícios e técnicas para influenciá-los a comprar mercadorias que geralmente não estão em suas listas de compras, e impulsivamente levá-las, devido a uma boa exposição, ou que dê ao cliente uma sensação de oportunidade única. As empresas também devem se preocupar com as qualidades desses produtos, pois, se após a compra o cliente sentir que fez um mau negócio, talvez ele deixe de comprar no estabelecimento novamente. Através dessas técnicas espera-se aumentar as vendas e melhorar a relação com os clientes. Palavras-chave: Marketing, Varejo, Comportamento, Consumidor. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 2 1. INTRODUÇÃO Os primeiros passos para a difusão de marketing foram dados por Peter Druker, em 1954 com o lançamento do livro "A Prática da Administração", onde ele ressaltava o marketing como ferramenta poderosa para administradores focados no mercado. Com o avanço tecnológico, o marketing teve forte impacto, e surgiram muitas ferramentas como o comercio eletrônico, serviços de atendimento ao consumidor, que tornou possível uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala e a internet. Decorrente disso se fortaleceu a preocupação com o bem estar da sociedade, a satisfação do consumidor passou a ser muito visada nas organizações tornando-se um diferencial competitivo. As empresas perceberam as necessidades dos clientes e como isso buscaram satisfaze-los e atraí-los para efetuarem suas compras tão desejadas, tornando o marketing uma ferramenta primordial para alavancar as vendas e conseqüentemente os lucros. As empresas procuram fazer com que os clientes sintam desejo pelos produtos de forma instantânea, através de técnicas de marketing como: promoções, preços baixos, layout, entre outros, induzindo as pessoas a comprarem por impulso, sem se preocuparem com sua situação financeira. Focadas na satisfação dos clientes, as empresas passaram a construir relacionamento com os mesmos, no intuito de manter os antigos e atrair novos clientes para a organização, promovendo a fidelização no esforço de manter a clientela ao logo do tempo sempre ligada na marca, provocando aumento das receitas e avanço no posicionamento de mercado. A comunicação com o público-alvo e o avanço tecnológico, possibilitou o aparecimento do marketing direto, formando grandes bancos de dados com informações relevantes as pessoas, seu propósito é conhecer melhor cada cliente, definindo onde ele mora, o que mais gosta, como vive, suas necessidades, seu perfil de consumidor, pois através disso pode-se oferecer e vender mais. Para aumentar as vendas, iniciou-se um estudo mais aprofundado do comportamento do consumidor perante o momento da compra, visando saber como as pessoas se comportam, como elas percebem, avaliam e respondem às ofertas que lhes são apresentadas, para satisfazer ou suprir as necessidades e expectativas dos consumidores, pois eles estão cada vez mais exigentes, devido às inúmeras Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 3 opções de escolhas que possui em relação aos produtos e serviços que desejam adquirir. Partindo do estudo do comportamento do consumidor, foram definidas estratégias de marketing para atrair os consumidores a comprar por impulso, expondo produtos num local onde os potenciais clientes poderiam compra-los, fazendo com que o cliente compre produtos que ele deseja, sem o mesmo estar na lista de compras. Devido a compra por impulso os profissionais de marketing se deparam com um fator negativo, a dissonância cognitiva, que ocorre quando os consumidores fazem uma comparação dos resultados da compra com o pós-compra, e chega a uma constatação diferente e inferior à expectativa estabelecida, ou seja, ele vê o seu julgamento primário, reduto de uma expectativa de como o produto deveria ser ou deveria servir, transformar-se em uma negação daquilo que fora adquirido, cabendo aos profissionais de marketing minimizar esses efeitos, pois isso pode causar uma impressão negativa impedindo o processo de recompra e fazer com que os clientes busquem por marcas e produtos substitutos. Diante desses fatos esse artiga visa identificar como o Marketing pode influenciar nas Compras por Impulso. O artigo foi elaborado através de revisão bibliográfica, onde foram abordados os seguintes autores: BARRACHO (2001), BIRD (1991), CAMARGO (2008), CHIAVENATO (1994), DITTMAR (1996), DUFFY (2002), GIULIANI (2003), GLIGIO (2002), KOTLER (1998, 2000, 2003), NASCIMENTO (2007), PREZIOSI (2001), ROOK (1995), SERRANO (2008), TECGLEN (1979). 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Marketing Os primeiros estudos sobre o marketing vieram com trabalhos como o de Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as Leis de gravitação do varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois consideravam esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Os primeiros passos para a difusão do Marketing foram dados por Peter Drucker, ainda que implicitamente, em 1954, com o lançamento do livro "A Prática da Administração". Não se tratava propriamente de um estudo detalhado sobre Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 4 Marketing, mas foi o primeiro registro escrito que cita esta ferramenta como uma força poderosa a ser considerada por administradores focados no mercado. A contribuição do marketing é tão notória no meio empresarial, que passa rapidamente a ser adotada em outros setores da atividade humana. O governo, organizações civis, entidades religiosas e partidos políticos passaram a valer-se das estratégias de marketing adaptando-as às suas realidades e necessidades. Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90 teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via de comunicação. Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de marketing societal no qual tornou-se uma exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública, passou a estar diretamente ligada a participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva. Devido às mudanças no cenário econômico mundial, as empresas procuram novas formas para alavancar suas vendas, com isso o marketing tornou-se uma ferramenta primordial para otimização das vendas e anseio de lucros. Varias ferramentas de marketing são utilizadas para atrair os clientes, como o layout, preço, promoção. A partir do momento em que as empresas percebem a necessidade do cliente, ela passa a buscar a satisfação do mesmo, tentando atraí-lo para efetuar sua compra tão desejada. Outro aspecto que as empresas buscam, é fazer com que o cliente sinta desejo por seu produto de forma instantânea, ou seja, desejo de momento, o interesse por um produto bem exposto, ou com preço, ou até uma promoção, faz com que o cliente deixe de lado sua situação financeira e adquira o que lhe proporcione uma sensação de vantagem naquele momento. As compras por impulso se desenvolvem por meio da pré-disposição que o individuo tem para a compra de um determinado produto, ou pelo desejo de comprar algo, sendo motivadas por estratégias de marketing que influenciam diretamente nas compras, oferecendo facilidades naquele momento para que realize a compra, sem Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 5 ter planejado fazê-la. De acordo com KOTLER (1998), “marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros”. Através de bons métodos de marketing realizados por empresas varejistas, elas fazem que consumidores comprem impulsivamente. No esforço de que as vendas aumentem ou se mantenha, o mercado varejista apresenta formas de marketing que possam atrair os clientes a comprar mais. Nesse intuito, as pessoas passam a comprar por vários motivos, e é função das empresas descobrirem quais as melhores técnicas de marketing a serem utilizadas para atrair mais clientes e impulsionar as vendas. 2.2 Varejo Os primeiros registros da atividade de varejo datam da antiguidade e apresentavam uma imagem negativa, Henry Richter, 1954, estudioso clássico do varejo, aponta que Atenas, Alexandria e Roma foram grandes áreas comerciais. No entanto, a imagem da comercialização e seus comerciantes varejistas era muito negativa, pois os comerciantes eram tidos como desonestos, porque o negociante só poderia ganhar alguma coisa com mentiras. O Varejo surgiu no Brasil apenas na metade do século XIX, os primeiros estabelecimentos comerciais visavam, com seus produtos importados, atender à aristocracia, como por exemplo, a Casa Masson, estabelecida no Rio de Janeiro em 1871. Na virada do século (1906), destacaram-se as Casas Pernambucanas, Establissements Mestre et Blatgé e Mappin Store. O avanço do varejo no Brasil foi conseqüência da política dessas lojas, que introduziram métodos de vendas e exposição de mercadorias e uma organização reformulada quanto ao sistema de compras. Todavia, as suas praticas gerencias eram baseadas nos modelos de lojas de departamentos que já existiam nos Estados Unidos e na Europa. O varejo integra as funções clássicas de operação comercial: procura, aquisição, comercialização e entrega. Para que o produto chegue ás mãos do consumidor final ele passa por diversos canais, sendo necessário que seja feito em menor tempo e com melhores condições de exposição do produto, custo e uso. O varejista é um negociante que vende produtos e serviços, de uso pessoal ou familiar, aos consumidores, sendo ele o ultimo negociante de um canal de consumidores, o fabricante confecciona o produto e o vende para o atacadista, que Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 6 revende o produto para o varejo que, por sua vez, revende aos consumidores. O varejista se encarrega de negociar e efetuar funções que aumentem o valor dos produtos e serviços revendidos aos consumidores, pois é no varejo que o consumidor se defronta como produto com o qual ele irá materializar seus sonhos e tornar suas fantasias em realidade. O varejo compreende em todas as atividades envolvidas na venda de bens e serviços diretamente ao consumidor final, tendo como atividade básica a solução das necessidades dos consumidores, podendo ser através do lojista e do não lojista, pois nem toda atividade de varejo é feita em lojas, como exemplo podemos citar as vendas domiciliares através de redes (networks) como a Avon, Natura, Jequity, entre outras. “O varejo inclui todas as atividades relativas à venda de produtos ou serviços diretamente aos consumidores finais, para uso pessoal e não comercial um varejista ou uma loja de varejo é qualquer empreendimento comercial cujo faturamento provenha principalmente de pequenos lotes de produto”. (Kotler, 2000). O varejista de sucesso deve criar uma estratégia baseada em valor para o cliente, o foco é proporcionar aos clientes satisfação por meio de soluções que o surpreendam concentrando-se em vender produtos a preços justos e procurando colocar o cliente no topo da pirâmide. Segundo PARENTE (2000), “o varejo consiste em todas as atividades que englobam o processo de venda de produtos e serviços para atender uma necessidade pessoal do consumidor”. O Varejo não se limita apenas a loja como o seu único canal, ele possui múltiplos canais, a estratégia do varejo está cada vez mais fundamentada em como gerenciar os canais e como o setor vai, em nível competitivo se estruturar em torno desses múltiplos canais, que por força da tecnologia e da globalização estão cada vez mais presentes no processo decisório. Esses canais são os canais diretos: Catálogo, Telemarketing, Internet, TV, Mala Direta, entre outros, cuja característica é a transição de venda através de um veiculo de comunicação. No Panorama empresarial brasileiro o varejo vem assumindo uma importância crescente. PARENTE (2000) aponta que “no Brasil o volume de vendas é superior a 100 bilhões de reais, o que representa 10% do Produto Interno Bruto do país”. Dado a isso, verifica-se que as instituições varejistas vêm passando por um ritmo intenso de transformação, o que acarreta elevada instabilidade da atividade, entre as causas que lavariam a isto é as mudanças constantes do comportamento Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 7 dos consumidores, as mudanças tecnológicas e a maior pressão sobre as margens de lucros sobre os produtos. 2.3 Marketing de Relacionamento Existe uma causa comum a todas as empresas, que é o cliente. Quando se trata de atender suas necessidades não a no interior da organização nenhum debate, pois as idéias se dividem. As manifestações ouvidas nas salas de reuniões ou mesmo nos corredores são todas de concordância. Segundo DUFFY (2002) “o marketing de relacionamento corresponde a um conjunto de ações que visa promover relacionamentos fidelizados por meio de comunicação com relevância, o objetivo do marketing de relacionamento é promover a fidelização”. Em relação aos níveis de procedimento na organização existem enfoques da fidelização: estratégica e tática. Fidelização estratégica significa deixar sua empresa do jeito que o cliente gosta, é habilitar a empresa para manter a clientela ao longo do tempo, enquanto que fidelização tática é um conjunto integrado de iniciativas de marketing que promovem não só o dialogo entre empresas e seus clientes, como também o uso habitual de benefícios exclusivos para manter seus clientes sempre ligados a marca, é o esforço pró-ativo para incrementar o total de negócios com cada cliente, através de relacionamentos e benefícios. “Quando mais intensa a fidelidade dos clientes, menos se precisa gastar com propaganda. Primeiro, a maioria dos clientes voltará a comprar, sem necessidade de qualquer propaganda. Segundo, boa parte dos clientes, por causa do alto grau de satisfação, incube-se da propaganda”. (KOTLER, ARMSTRONG, 2003); Bons serviços prestados aos clientes trazem resultados positivos, aumentando a lealdade dos clientes e provocando avanço no posicionamento de mercado, expansão de longo prazo de receitas de vendas e aumento da lucratividade, proporcionada por esses clientes leais. Satisfação e confiança, esse é o binômio que as empresas deverão perseguir na construção desse ambiente promovedor de lealdade, verdadeira entre cliente e organização. 2.4 Marketing Direto Comunicar-se com o público-alvo tem sido uma tarefa difícil para as empresas, pois destacar uma informação entre tantas outras mensagens existentes Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 8 nos meios de comunicação tradicionais é cada vez mais complicado. É necessário diversificar os meios, buscando maior segmentação e eficiência. É neste cenário que aparece o Marketing Direto, uma excelente alternativa para empresas que procuram melhores resultados para o seu negócio, pois estabelece uma comunicação direta, inteligente e eficiente com seu cliente. A sua base é a informação, que devido aos avanços tecnológicos ocorridos nas últimas décadas, pode ser facilmente capturada e administrada. Hoje é possível formar grandes bancos de dados com informações relevantes sobre as pessoas, agrupando-as por dados de similaridade, e assim ter verdadeiro conhecimento individualizado dos consumidores, usuários e clientes potenciais, para aí então, agir sobre eles. Essa possibilidade gerada pela informática trouxe de volta o contato direto, só que agora, independente da presença física, o contato direto um a um, com muitos e instantaneamente. Marketing direto é um nome que, embora não reflita mais o seu significado inicial, pode ser caracterizado como um marketing de relacionamento, definindo um tipo de comunicação-diálogo em oposição à propaganda-monólogo além dessa base, a comunicação é outro ponto extremamente importante do marketing direto. "Se a empresa não usa marketing direto a sua propaganda é um monólogo repetitivo, ainda que tenha criatividade e dê leões em Cannes. Mas, se a empresa usa um processo de marketing direto, então a sua comunicação é um diálogo, ou seja, ela fala às pessoas e ouve essas mesmas pessoas, continuamente". (BIRD, 1991) O primeiro passo para que uma ação de Marketing Direto tenha sucesso é encontrar a resposta para a seguinte pergunta: quem é o seu cliente? Definir onde ele mora, o que mais gosta, como vive, suas necessidades, seu perfil de consumidor. Esse é o melhor caminho para encontrar quem vai trazer os melhores resultados. Os clientes atuais são os melhores clientes. Por isso, se conhecê-los melhor, pode-se oferecer mais e vender mais, pode fazer muitas coisas para se aproximar ainda mais dos atuais clientes. Não se esquecendo dos antigos clientes, pois, já compraram seus produtos ou utilizaram seus serviços. Toda vez que abordar um cliente, vá direto ao ponto. Não perca a oportunidade de pedir mais informações sobre ele e sua opinião sobre os seus produtos ou serviços. À medida que você aumenta o seu conhecimento sobre eles, constrói um relacionamento mais sólido. Em Marketing Direto, isso se chama fidelização. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 9 Portanto, as comunicações de marketing direto cumprem duas grandes funções: conquista de nomes de pessoas e manutenção e ativação de relacionamento contínuo com seus clientes. Somente o Marketing Direto pode atingir perfeitamente, o nicho desejado, segundo critérios de segmentação geográficos, demográficos, psicográficos e até mesmo de comportamentos de compra passados. O Marketing Direto não é apenas uma oferta, uma lista, uma peça promocional e uma resposta direta mensurável. O Marketing direto está sendo um grande diferencial competitivo, um método de melhor servir e melhor manter clientes ativos, adotado principalmente pelas empresas com maior visão mercadológica sobre a busca da Gestão do Conhecimento. 2.5 Comportamento do Consumidor O estudo do comportamento do indivíduo perante situações de consumo é relativamente antigo. Diversas disciplinas têm obtido êxito em descrever o comportamento e as atitudes do ser humano frente aos seus momentos de compra. Associá-lo, no entanto a uma sociedade preocupada com o meio ambiente e sustentabilidade é um campo relativamente novo, principalmente no Brasil. Muitas teorias e modelos conceituais descrevem com maestria as atitudes, a percepção e o comportamento do indivíduo. Várias delas foram desenvolvidas há mais de um século atrás. Entender se essas teorias são válidas em um mundo preocupado com o meio ambiente e que procura se transformar em auto-sustentável. A Psicologia é uma das ciências que mais se aprofunda no assunto. Se as teorias comportamentais existem, por que não utilizá-las para prever o comportamento do consumidor. Talvez porque o comportamento do homem não seja tão previsível quanto imaginamos ou aprendamos nos livros. Uma empresa de sucesso pode ver seus consumidores desaparecendo sem ao menos saber por que. As estratégias para convencer o consumidor são conhecidas. As atitudes do consumidor que se referem ao processo de tomada de decisão e ao seu comportamento de compra podem ser controladas e analisadas. Isto significa que, para compreender o comportamento do homem e, portanto, a natureza efetiva do seu desejo por consumo, deve-se prestar atenção a esses hábitos, atitudes e estímulos. Segundo KOTLER (1993) “o comportamento de compra de uma pessoa é resultado de complexas interações entre todos os fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos” Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 10 Para prever e influenciar um comportamento de mercado deve-se desenvolver uma visão razoavelmente acurada de como as pessoas se comportam, como elas percebem, avaliam e respondem às ofertas que lhes são apresentadas. Segundo CHIAVENATTO (1994) “a motivação existe dentro das pessoas e se dinamiza através das necessidades humanas”. A teoria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação. Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. Poucas pessoas procurarão reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas. O comportamento humano, neste contexto, foi objeto de análise pelo próprio Taylor, quando enunciava os princípios da Administração Científica. A diferença entre Taylor e Maslow é que o primeiro somente enxergou as necessidades básicas como elemento motivacional, enquanto o segundo percebeu que o indivíduo não sente única e exclusivamente necessidade financeira. Maslow apresentou uma teoria da motivação, segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influência, numa pirâmide. Figura 1: Pirâmide de Maslow. Fonte: www.suamente.com.br Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 11 De acordo com Maslow, as necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo, etc. As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga e o perigo. As necessidades sociais incluem a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor. A necessidade de estima envolvem a auto apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia. As necessidades de auto realização são as mais elevadas, de cada pessoa realizar o seu próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente. Diante disso os vendedores devem estudar melhor seus clientes e conhecer melhor suas necessidades, porem é comum encontrar no ambiente de vendas dificuldades e entender a diferença conceitual entre os benefícios e vantagens. As empresas precisam organizar uma serie de fatores que atendam ou superem as necessidades emocionais e as expectativas dos consumidores, que estão cada vez mais exigentes devido às inúmeras opções de escolhas que possui em relação aos produtos e serviços que deseja adquirir para satisfazer as suas necessidades e anseios. 2.6 Compra por Impulso A compra por impulso vem sendo estudada desde o início dos anos 50, mas, na prática, existe desde que o homem passou a comercializar bens. Do ponto de vista econômico, o consumo nas sociedades anteriores à Revolução Industrial era escasso, de acordo com TECGLEN (1979) “o aumento da produção, característica do sistema industrial, possibilitou fornecer mais que o necessário, assim, o consumidor passou a ter acesso ao que se pode considerar absolutamente supérfluo e caprichoso”. A retomada do poder de consumo no pós-guerra despertou o interesse no estudo do comportamento de compra. Entre 1945 e 1965 a empresa americana DuPont realizou uma série de estudos sobre comportamento de compra, quando procuravam avaliar, no ambiente supermercadista, o índice de compra por impulso. De lá para cá, uma serie de estudos vem sendo realizados, abordando categorias e tipos distintos de lojas, mas todos com o propósito de verificar a percentagem de produtos adquiridos de formas não planejadas ou quais os canais de distribuição e Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 12 comunicação que mais contribuíram pra um elevado índice de impulsividade que culmina em compra. A compra por impulso é definida por BARRACHO (2001) como, “uma compra não planejada, resultante de uma exposição a um estímulo e decidida no local”. O estudo do comportamento do consumidor, no qual a compra por impulso esta inserida é oriunda da Psicologia, Sociologia e da Antropologia, o objetivo é compreender por que o individuo escolhe certa marca de produto, por exemplo, e seu estudo é de extrema importância para auxiliar no processo de desenvolvimento das estratégias de marketing, bem como sua implementação. Partindo do estudo do comportamento do consumidor, questiona-se muito a definição de compra por impulso, segundo GLIGIO (2002) “a compra por impulso é o resultado de uma interpretação da experiência do momento que o sujeito atravessa”. Na busca por maiores esclarecimentos conceituais sobre compra por impulso, foram identificadas três abordagem principais em que se pode primeiramente agrupar tais conceitos, visto que muito ainda se tem a aprender sobre as vertentes ocasionais e possibilidade de compra por impulso. São eles, conceito tradicional, conceito comportamental simples e conceito comportamental exagerado. O conceito tradicional é correspondente à compra não planejada, cuja principal causa motriz é o próprio ambiente, ou seja, o ato impulsivo de compra é baseado na configuração do ambiente: local, disposição, comparação. O conceito comportamental simples corresponde à compra impulsiva motivada por elementos emocionais, ocasionado pelo momento sentimental de cada individuo, se feliz ou triste, se entusiasmado ou desanimado, cada um correspondendo a um perfil impulsivo de compra. E o conceito comportamental exagerado corresponde à compra impulsiva como sendo uma doença, um distúrbio que deve ser acompanhado e tratado de modo medicamentoso. Para ROOK (2002) “a compra por impulso ocorre quando um consumidor experimenta uma necessidade repentina, persistente e muitas vezes poderosa de comprar algo imediatamente”. A compra por impulso não acontece se o negócio não for bom para quem compra. A pessoa não planejou comprar aquela mercadoria, é verdade. Mas só decidiu ir às vias de fato quando percebeu que o produto estava ao alcance das suas possibilidades. Ao ver o produto, o consumidor percebeu que ele poderia resolver algum problema imediato ou futuro. Teve, assim, um impulso de compra. Mas para que o ato se concretize, é preciso que a oferta atenda a vários outros Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 13 requisitos. O consumidor vai perguntar quanto custa e como pode pagar, dependendo da mercadoria, vai tentar entender como funciona, se tem manutenção, garantia etc, dependendo da pessoa, ela ainda irá negociar para conseguir preço ou condições mais adequadas. Se todas as variáveis de compra forem favoráveis, a pessoa irá finalmente, fechar o negócio e concluir a compra gerada por aquele impulso inicial. Compras por impulso se tornam mais raras na medida em que as mercadorias são mais caras, quanto maior o valor, maior será o planejamento de quem compra. É fácil comprar por impulso um vidro de xampu ou até mesmo um frasco de perfume, mas ninguém compra carro por impulso ou casa por impulso, pois esse tipo de bem não é de conveniência e sim um bem de compra comparada, planejada. A compra por impulso não é um ato irrefletido, é na verdade, resultado de um encontro feliz, um consumidor que sempre precisou de algum item, o encontra quando menos esperava. Sorte? Não. Competência de quem desenvolveu um produto adequado, planejou seu marketing e suas vendas, cuidando para que ele fosse exposto num local onde os potenciais clientes teriam mais chances de encontrá-lo. “Quando falamos de compra por impulso, estamos falando de produtos que não fazem parte da lista de produtos essenciais de uma loja. São produtos os quais você não pensa em levar ao entrar no estabelecimento, mas que o merchandising e a exposição são trabalhados de modo à que estes produtos também façam parte de suas compras”. (CAMARGO, 2008) E quando um produto exige mais do que um simples impulso para vender é importante que a empresa compreenda o comportamento do seu consumidor e providencie para que ele possa cumprir satisfatoriamente todas as etapas necessárias até que o negócio seja concluído, ou seja, além de expor seus produtos para gerar desejo nos consumidores, a empresa deve cuidar para que ele possa esclarecer suas dúvidas. Existem questionamentos se há ética na venda por impulso, todo produto produzido dentro da legalidade foi feito para ser vendido e, se isso não acontecer, será um prejuízo social, quando não há vendas, não há lucros. As empresas precisam impulsionar suas vendas, pois essa é a forma de obter mais receitas e lucros, de pagar mais salários e mais impostos, enfim, de fazer sucesso no mercado. É, portanto, responsabilidade de seus administradores manterem seu foco em Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 14 vender e, desse modo, devem sim utilizar todas as ferramentas de exibição que impulsionem vendas. Para DITTMAR, BEATTIE e FRIESE (1996) “a compra por impulso pode adquirir proporções excessivas e levar os indivíduos a adquirir dívidas financeiras ou a enfrentar distúrbios psicológicos” Portanto a compra por impulso é resultado de influências ambientais e fatores psicodinâmicos internos, ela não obedece ao tradicional processo decisório de consumo. Enquanto as compras planejadas se iniciam com o reconhecimento de um problema, passando pela busca de informações e avaliação das alternativas de compra até a decisão de consumir, as compras por impulso têm forte apelo emocional e pouco controle do consumidor sobre o processo de compra. É como se o consumidor fosse levado a consumir por fatores externos como promoções e merchandising no ponto-de-venda e/ou para se sentir psicologicamente melhor através do consumo. 2.7 Dissonância Cognitiva A Teoria da Dissonância Cognitiva foi desenvolvida por Leon Festinger a meio do século XX. Ele define a Dissonância como uma tensão entre o que uma pessoa pensa ou acredita e aquilo que faz. Quando alguém faz uma ação que está em desacordo com aquilo que pensa, gera-se essa tensão e mecanismos psíquicos para repor a consonância são prontamente ativados. Das duas uma, ou aquilo que sabemos ou pensamos se adapta ao nosso comportamento, ou o comportamento adapta-se ao nosso conhecimento. Festinger considerava que a necessidade de se esquivar da dissonância é tão importante como as necessidades de segurança ou da alimentação. È fundamental abordar as respostas possíveis depois da ocorrência da compra por impulso e relatar que este é, talvez, o que mais se deseja evitar do ponto de vista do marketing. A dissonância cognitiva ocorre quando o consumidor faz uma comparação dos resultados da compra com o pós-compra, e as expectativas que originaram a mesma, e chega a uma constatação diferente e inferior à expectativa estabelecida, ou seja, ele vê o seu julgamento primário, reduto de uma expectativa de como o produto deveria ser ou deveria servir, transformar-se em uma negação daquilo que fora adquirido, baseado em uma depreciação clara e consciente do que se adquiriu versus o que se esperava. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 15 A dissonância cognitiva pode ocorrer também por um sentimento de arrependimento comparativo, quando o consumidor percebe que, se não tivesse comprado alguma coisa, por mais útil que ele seja, poderia adquirir uma outra coisa que seria mais importante, ou então teria dinheiro para aplicar em um investimento ou fazer uma viagem. Definido por GLIGIO (2002) “a dissonância cognitiva refere-se ao processo e resultado final cognitivo e emocional de verificação da diferença entre o que se esperava e o que efetivamente ocorreu” A importância de se estudar a dissonância cognitiva no consumo, principalmente quando se trata de consumo impulsivo, reside no fato de ele ser a responsável pela criação, após a compra/consumo, de um ambiente psíquico, uma predisposição para o surgimento do julgamento negativo em relação ao produto, o que interfere naquela etapa imediata anterior a compra, podendo levar a uma negação a recompra, que acaba culminando na busca por marcas e produtos substitutos, por ter se formado a má impressão. A dissonância cognitiva é a causadora de uma impressão negativa constante para um produto ou marca o que leva a uma aversão ao mesmo, impedindo muitas vezes o processo de recompra, fazendo com que a empresa perca o cliente para o concorrente, por isso há uma preocupação com relação ao ponto-de-venda, quanto no tocante da dissonância cognitiva, pois em especial os supermercados e lojas de departamentos, sabem o quanto é preciosa a permanência de um cliente. O Marketing busca minimizar os efeitos da dissonância cognitiva, muitas vezes até buscando, gerar certo grau de distorção da percepção, e estabelecer na mente do consumidor uma contraposição positiva a algo ruim. Um exemplo é a indústria tabagista, a maioria das pessoas é consciente dos males ocasionados pelo fumo, inclusive, as próprias empresas produtoras que para minimizar o efeito negativo do fumo, estimulam os consumidores a praticarem atos que vão em contraposição ao habito de fumar, como praticar esportes por exemplo, alem disso tais empresas utilizam-se de ações de marketing que buscam transmitir sentimentos motivadores como alegria, vigor e disposição. As empresas de tabaco buscam, através de ações mercadológicas formar justificativas para o consumo que são, subconscientemente, ou conscientemente motivadoras quando ocorre a avaliação do pós-compra do cigarro. Diante da dissonância cognitiva, manifesta-se uma grande necessidade de entender o comportamento dos consumidores, buscando desenvolver ações Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 16 mercadológicas cada vez melhores para as organizações e para as pessoas no sentido de maximizar os resultados positivos enquanto efeito daquilo que se desenvolve e aplica versus os resultados esperados. CONCLUSÃO O marketing é uma das ferramentas que mais proporcionam retorno as empresas, e através de suas técnicas melhoram todas as suas funções. As empresas cada vez mais estão se preocupando com as técnicas de marketing, criando relacionamentos, buscando conhecer e fidelizar seus clientes, proporcionando uma comunicação direta e inteligente com seus clientes, conhecer o comportamento, os desejos e as vontades destes. Assim promovendo seus produtos de uma forma eficiente para que seus consumidores os comprem impulsivamente, mas, que estes produtos tenham qualidade e proporcionem algum beneficio para quem compra. Através deste artigo pode se constatar que o Marketing é determinante nas compras por impulso, pois, suas técnicas favorecem que as empresas saibam como chamar a atenção dos clientes e conseqüentemente levá-los a comprar mais sem ter planejado com antecedência. Concluiu-se que o assunto foi satisfatório e não está esgotado, de modo que outros possam dissertar sobre ele, e o objetivo de esclarecer o problema foi atingido. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 17 ABSTRACT In a world as companies seek competitive use administrative tools in order to excel at the other, the marketing is as critical tool to provide greater benefits to companies. The Retail is a major user of such techniques, therefore, the use in its advertisements, the layout of their stores in their promotions, trying to create a continuous relationship and loyalty of customers, as of Relationship Marketing, which studies consumer behavior for find out how companies should act in relation to customers, and through their preferences, using tricks and techniques is to influence them to buy goods that generally are not in their lists of purchases, and impulsively take them due to good exposure, or giving the client a sense of opportunity. Companies must also worry about the quality of these products, because if after the purchase the customer feel that he made a bad deal, maybe he will leave the establishment to buy again. Through these techniques are expected to increase sales and improve the relationship with customers. Key-words: Marketing, Retail, Behavior, Consumer. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 18 REFERÊNCIAS BARRACHO, C. Lições de Psicologia Econômica. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. BIRD, D. Bom Senso em Marketing Direto. São Paulo: Makron Books do Brasil Editora, 1991. CAMARGO, C. Compra por impulso x compras de destino. Administradores.com [s.l.:s.n.] 21 jul. 2008. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/compra_por_impulso_x_compras_de_de stino/24072/>. Acesso em: 06 fev. 2009. CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994 DITTMAR, H., BEATTIE, J. e FRIESE, S. Objects, decision considerations and self-image in men’s and women’s impulse purchases. [s.l.], Acta Psychologica, 1996. DUFFY, D. L. Guia prático para fidelização de clientes. São Paulo: Fábrica Comunicação Dirigida, 2002. GIULIANI, A. C. et. al. Gestão de Marketing no varejo. São Paulo: Edições O.L.M., 2003. GIULIANI, A. C. et. al. 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