Infecção hospitalar

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CRITÉRIOS NNISS PARA O
DIAGNÓSTICO DE INFECÇÕES
HOSPITALARES
Dra. Carolina Palhares Lima
Dra. Cíntia Faiçal Parenti
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
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DEFINIÇÕES
• INFECÇÃO COMUNITÁRIA
• INFECÇÃO HOSPITALAR
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INFECÇÃO COMUNITÁRIA
•
Aquela constatada ou em incubação no ato de
admissão do paciente, desde que não relacionada
com internação anterior no mesmo hospital.
•
Infecção que está associada com complicação ou
extensão da infecção já presente na admissão, a
menos que haja troca de microorganismos com
sinais ou sintomas fortemente sugestivos da
aquisição de nova infecção.
(Portaria nº 2616/1998)
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(M.S.-Portaria
2616/1998 - Anexo II
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INFECÇÃO COMUNITÁRIA
•
Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por
via transplacentária é conhecida ou foi
comprovada, e que tornou-se evidente logo após o
nascimento (exemplo: herpes simples,
toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e
AIDS).
•
As infecções de recém-nascidos associadas com
bolsa rota superior a 24 horas.
(Portaria nº 2616/1998)
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(M.S.-Portaria
2616/1998 - Anexo II
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INFECÇÃO HOSPITALAR
•
É a infecção adquirida após a
internação do paciente, que se
manifesta durante a
internação ou mesmo após a
alta, quando puder ser
relacionada com a
internação ou
procedimentos hospitalares.
(Portaria nº 2616/1998)
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(M.S.-Portaria
2616/1998 - Anexo II
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INFECÇÃO HOSPITALAR
CRITÉRIOS GERAIS:
• Quando se desconhecer o período de incubação do
microrganismo e não houver evidência clínica e/ou
dado laboratorial de infecção no momento da
internação, convenciona-se infecção hospitalar
toda manifestação clínica de infecção que se
apresentar a partir de 72 hs após a admissão.
(Portaria nº 2616 / 1998)
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(M.S.-Portaria
2616/1998 - Anexo II
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INFECÇÃO HOSPITALAR
CRITÉRIOS GERAIS:
• São
também
convencionadas
IH
aquelas
manifestadas
antes de 72 hs da internação, quando associadas a
procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos, realizados
durante este período.
• Quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada
infecção comunitária, for isolado um germe diferente,
seguido
do
agravamento
das
condições
clínicas
do
paciente, o caso deverá ser considerado como infecção
hospitalar.
(Portaria nº 2616 / 1998)
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(M.S.-Portaria
2616/1998 - Anexo II
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INFECÇÃO HOSPITALAR
CRITÉRIOS GERAIS:
•
As infecções no recém-nascido são
hospitalares, com exceção das transmitidas de
forma transplacentária e aquelas associadas a bolsa
rota superior a 24 horas.
•
Os pacientes provenientes de outro hospital que
se internam com infecção, são considerados
portadores de infecção hospitalar do hospital de
origem.
(Portaria nº 2616 / 1998)
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(M.S.-Portaria
2616/1998 - Anexo II
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VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
•
Objetivos:
- definir taxas endêmicas
- identificar aumentos das taxas
- identificar fatores de risco
- detectar surtos
- definir prioridades e orientar o trabalho da CCIH
- avaliar a eficácia das medidas adotadas
•
Coleta, análise e interpretação dos dados
- acompanhamento de pacientes sob risco
semelhante
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VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
•
1º passo => definição de caso
(critérios diagnóstico)
- coleta mais simples
- reprodutibilidade
- manutenção da constância
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CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
• Evidências clínicas (sinais e sintomas)
• direta ou após análise do prontuário
• Resultados de exames laboratoriais
• microbiológicos, histopatológicos, sorológicos
(pesquisa de antígenos e anticorpos)
• Estudos de imagens
• US, RX. endoscopias, etc...
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METODOLOGIA NNISS
National Nosocomial Infections Surveillance
System =>300 hospitais
(“Sistema Nacional de Vigilância de Infecções Nosocomiais”)
- 1994: Ministério da Saúde
- 2004: CDC / ANVISA (português)
(www.cdc.gov/ncidod/hip/NNIS/NosInfDefinitions.pdf)
(www.cdc.gov/ncidod/hip/SURVEILL/NNIS.HTM)
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METODOLOGIA NNISS
Planejamento e definição de objetivos
• Monitoramento de todo ou parte do hospital
- componente global
- componentes específicos
=> UTI, berçário de alto risco, paciente
cirúrgico
•
•
Definição de critérios de diagnóstico
- objetivo
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NNISS - DEFINIÇÕES
•
Paciente NNISS
•
Paciente NNISS de Berçário de Alto Risco
•
Paciente NNISS de UTI
•
Cirurgia NNISS
•
Infecção Hospitalar NNISS
•
Saídas (de pacientes NNISS)
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NNISS - DEFINIÇÕES
•
Infecções hospitalares
- infecção associada a VM (48 horas)
- infecção associada a CVC (48 horas)
- infecção associada a SVD (7 dias)
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PRINCIPAIS INFECÇÕES
HOSPITALARES MONITORADAS
•
Trato Respiratório (pneumonia)
•
Trato Urinário (infecção urinária)
•
Corrente Sangüínea
•
Sítio Cirúrgico
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PNEUMONIA
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PNEUMONIA HOSPITALAR
•
2ª principal causa de IH
•
15% das IH (global)
27% das IH em UTI clínica
24% das IH em UTI coronária
•
•
Nosocomial Infection Surveillance, 1984. MMWR 1986; 35(SS1):17-29
Nosocomial Infections in Coronary Care Units in the United States. NNISS
Am J Cardiol 1998; 82(6):789-79
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PNEUMONIA HOSPITALAR
AUMENTO DA MORTALIDADE
(múltiplos fatores)
•
•
•
•
•
PAV (pneumonia associada a VM)
Doença de base
Insuficiência de órgãos
Uso prévio de ATB
Microrganismo infectante
Am Ver Respir Dis 1986; 133(5):792-796
JAMA 1993;270(16):1965-1970
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PNEUMONIA HOSPITALAR
AUMENTO DA INTERNAÇÃO
-
UTI (4,3 - 6,1 dias)
Hospitalização (4 - 9 dias)
Am J Infect Control 1984; 12(4):233-238
Am J Epidemiol 1989; 129(6):1258-1267
Canadian Critical Trials Group. Am J Respir Crit Care Med 1999; 159:1249-1256
-
7-20 dias
Kappstein I et al.Eur J Clin Microbiol Infect Dis 1992; 11(6):504-508
Jarvis WR. Infect Control Hosp Epidemiol 1996; 17(8): 552-557
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PNEUMONIA HOSPITALAR:
MORTALIDADE E
TEMPO DE INTERNAÇÃO
Autores
Leu et al., (1989)
Tipo de estudo
Mortalidade Letalidade
Atribuída
Permanência
Extra
Caso-controle
20%
7%
8 dias
Medeiros et al., (1991) Caso-controle
53,3%
25%
16 dias
Fagon et al., (1993)
Coorte
55%
27%
10 dias
Bercaut et al., (2001)
Coorte
41%
14%
14 dias
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PNEUMONIA HOSPITALAR
AUMENTO DE CUSTOS
-
US$ 4,947.00 a 40.000 por paciente
Jarvis WR. Infect Control Hosp Epidemiol 1996; 17(8): 552-557
Chest 2002; 122:2115-2121
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PNEUMONIA HOSPITALAR
FATORES DE RISCO (pneumonia bacteriana)
•
Ventilação mecânica
(pneumonia associada a ventilação mecânica = PAV)
=> aumento do risco (6-21x)
Am J Med 1981; 70(3):681-685
Arch Intern Med 1988; 148(5):1161-1168
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PNEUMONIA HOSPITALAR
FATORES DE RISCO
• Hospedeiro
• Colonização de orofaringe e estômago
• Equipamentos respiratórios
• Aspiração e refluxo
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PNEUMONIA HOSPITALAR
FATORES DE RISCO
RELACIONADOS AO HOSPEDEIRO
• Extremos de idade
• Gravidade da doença
• Imunossupressão
• Desnutrição
CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003
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PNEUMONIA HOSPITALAR
FATORES DE RISCO
RELACIONADOS À COLONIZAÇÃO DE
OROFARINGE E ESTÔMAGO
pH = 2
pH = > NC
4 TC
•
Hipocloridria
(idoso, antiácidos, dç TGI superior, etc)
•
Uso de antimicrobianos
•
Admissão na UTI
•
Doença pulmonar crônica de base
CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003
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PNEUMONIA HOSPITALAR
FATORES DE RISCO
RELACIONADOS A EQUIPAMENTOS
RESPIRATÓRIOS
⇒ Uso
prolongado de VM
• material de terapia respiratória contaminado
• contaminação das mãos profissionais de
saúde (transmissão)
CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003
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PNEUMONIA HOSPITALAR
FATORES DE RISCO
RELACIONADOS A ASPIRAÇÃO E REFLUXO
•
•
•
•
•
•
Dificuldade de deglutição
Nível de consciência (ex: coma)
Entubação / ventilação mecânica
Doença ou instrumentação do TGI
Cirurgia de cabeça-pescoço, torácica ou
abdominal
Imobilização, posição supino
CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003
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PNEUMONIA HOSPITALAR
AGENTES ETIOLÓGICOS
•
Tipos de pacientes, métodos diagnósticos
utilizados, definições
•
Tempo de internação na UTI
•
Tempo de uso de VM
- PAV de início precoce (<96h)
- PAV de início tardio (>96h)
Am Rev Respir Dis 1989; 139(4):877-884 e Am Rev Respir Dis 1988; 138(1):110-116
Chest 1993; 104(4):1230-1235 e Chest 2000; 117(5):1434-1442
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PNEUMONIA HOSPITALAR
AGENTES ETIOLÓGICOS => Bactérias
- BGN (P. aeruginosa, Proteus, Acinetobacter)
- Staphylococcus aureus
=> PAV precoce
- E. coli, Klebsiella, Proteus, S. pneumoniae,
H. influenzae, S. aureus oxa sensível
=> PAV tardia
- P. aeruginosa, S. aureus (MARSA), Acinetobacter
CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003
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AGENTES ETIOLÓGICOS NOS
HOSPITAIS BRASILEIROS
PNEUMONIA (n=822)
P. aeruginosa
(29%)
S. aureus
(21%)
Acinetobacter
(11%)
Klebsiella
(9%)
Enterobacter
(7%)
E. coli
(4%)
Enterococcus
(4%)
S. marcescens
(3%)
ESTUDO SENTRY - 1997 a 1999
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TAXA DE PNEUMONIA
ASSOCIADA A VM
NNISS (2002)
- 2,2 PAV / 1000 VM-dia (pediatria)
- 14,7 PAV / 1000 VM-dia (UTI trauma)
CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003
- 2,6 a 26,5 PAV / 1000 VM-dia
(Eggimann P, Pittet D. Chest 2001;120(6):2059-2093)
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PNEUMONIA HOSPITALAR
• CRITÉRIOS NNISS
=> Dados
- Clínicos
- Radiológicos
- Laboratoriais
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CRITÉRIOS NNISS - 2004
Sítio Principal => PNEU
Sítios Específicos => PNU1
PNU2
PNU3
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PNEUMONIA HOSPITALAR NNISS
SÍTIOS ESPECÍFICOS
•
•
PNU1 => definida clinicamente
PNU2
=> bactérias ou fungos com achados laborat.
=> vírus, Legionella, Chlamydia, Mycoplasma e
outros patógenos incomuns com achados
laboratoriais
•
PNU3 => imunossuprimido
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
•
Sítio Principal: PNEU
•
Sítio específico: PNU1
- pneumonia definida clinicamente
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU - PNU1
Radiológicos
Duas ou mais radiografias seriadas com pelo
menos um dos seguintes:
•
•
•
•
Infiltrado persistente novo ou progressivo
Consolidação
Cavitação
Pneumatocele em lactentes ≤ 1 ano
*NOTA
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU1
Sinais/Sintomas/Laboratório
Para qualquer paciente, pelo menos um dos seguintes:
•
•
•
Febre (>38ºC) sem outra causa conhecida.
Leucopenia (<4.000 leuc/mm3)
ou leucocitose (≥ 12.000 leuc/mm3).
Para adultos ≥ 70 anos, alteração do estado mental sem
outras causas
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU1
Sinais/Sintomas/Laboratório
E pelo menos dois dos seguintes:
Início de escarro purulento ou alteração em sua
característica ou aumento da secreção pulmonar ou
aumento da necessidade de aspiração.
• Início ou piora de tosse ou dispnéia ou taquipnéia.
•
Crepitações ou sons respiratórios bronquiais.
• Piora da troca gasosa (ex. desaturação de O2 PaO2/FiO2 ≤ 240), aumento da necessidade de O2 ou
aumento da demanda respiratória).
•
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU1 Critérios alternativos para lactente ≤ 1 ano.
•
Piora da troca gasosa (ex: desaturação de O2, aum neces O2)
E pelo menos três dos seguintes:
•
•
•
•
•
Temperatura instável sem outra causa conhecida.
Leucopenia (<4.000 leuc/mm3) ou leucocitose (≥ 15.000 leuc/mm3) e
desvio para esquerda (≥ 10% bastonetes).
Início de escarro purulento ou alteração em sua característica ou
aumento da secreção pulmonar ou aumento da necessidade de
aspiração.
Apnéia, taquipnéia, batimentos de asas do nasais, retração de arcos
costais ou roncos.
Tosse, bradicardia (< 100 bpm) ou taquicardia (> 170 bpm).
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU 1 Critério altern. para crianças (1-12 anos)
Ao menos três dos seguintes:
•
•
Febre (>38.4ºC) ou hipotermia (<37ºC) sem outras causas.
Leucopenia (<4.000 leuc/mm3) ou leucocitose (≥ 15.000 leuc/mm3).
•
Início de escarro purulento ou alteração em sua característica ou
aumento da secreção pulmonar ou aumento da necessidade de
aspiração.
•
Início ou piora da tosse ou dispnéia, apnéia ou taquipnéia.
•
Crepitações ou sons respiratórios bronquiais.
•
Piora da troca gasosa (ex. desaturação de O2 [oxímetro de pulso
< 94%], aumento da necessidade de O2 ou aumento da demanda
respiratória).
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EXERCÍCIO 1
EPG, 54 anos, sexo masculino, sem doença cardíaca
ou pulmonar prévia, admitido em 12/06/05 na UTI,
com DM descompensado.
• Procedimentos invasivos: nenhum
• Em 18/06/05 início do seguinte quadro:
- RX tórax (18/06/05): consolidação em base D
- temp: 37,5ºC
- leucócitos = 13.240 céls/mm3 e gasometria normal
- ausência de dispnéia
- tosse progressiva com escarro purulento
•
•
Há critérios de pneumonia hospitalar?
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EXERCÍCIO 1
CONSIDERAR:
É um paciente NNISS?
- Há critérios radiológicos de pneumonia?
- Há critérios clínicos?
-
CONCLUSÃO => PNEU – PNU1
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EXERCÍCIO 2
SRA, 3 anos, sexo masculino, sem doença cardíaca ou
pulmonar prévia, admitido em 20/06/05 na UTI
pediátrica, com quadro de crises convulsivas
• Procedimentos invasivos: VM
• Em 24/06/05 início do seguinte quadro:
- RX tórax (25/06/05): consolidação em base E
- temp: 38,0ºC
- leucócitos = 3.100 céls/mm3
- ausência tosse ou dispnéia
- taquipnéia; crepitações bibasais
•
•
Há critérios de pneumonia hospitalar?
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EXERCÍCIO 2
CONSIDERAR:
É um paciente NNISS?
- Há critérios radiológicos de pneumonia?
- Há critérios clínicos?
-
CONCLUSÃO => PNEU – PNU1
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
Sítio Principal: PNEU
Sítio específico: PNU2
- pneumonia por bactérias comuns
ou fungos filamentosos e com
achados laboratoriais específicos
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU2
Radiológicos
Duas ou mais radiografias seriadas com pelo
menos um dos seguintes:
•
•
•
•
Infiltrado persistente novo ou progressivo
Consolidação
Cavitação
Pneumatocele em lactentes ≤ 1 ano
*NOTA
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU2
Sinais/Sintomas/Laboratório
Para qualquer paciente, pelo menos um dos
seguintes:
•
•
•
Febre (>38ºC) sem outra causa conhecida.
Leucopenia (<4.000 leuc/mm3)
ou leucocitose (≥ 12.000 leuc/mm3).
Para adultos ≥ 70 anos, alteração do estado mental sem
outras causas
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU2
Sinais/Sintomas/Laboratório
E pelo menos um dos seguintes:
•
Início de escarro purulento ou alteração em sua
característica ou aumento da secreção pulmonar ou
aumento da necessidade de aspiração.
•
Início ou piora de tosse ou dispnéia ou taquipnéia.
•
Crepitações ou sons respiratórios bronquiais.
Piora da troca gasosa (ex. desaturação de O2 PaO2/FiO2 ≤ 240), aumento da necessidade de O2
ou aumento da demanda respiratória).
•
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU2
Laboratório
Ao menos um dos seguintes:
•
Hemocultura positiva sem outra causa conhecida.
•
Cultura positiva de líquido pleural.
•
Cultura quantitativa positiva de espécimes de TRI,
minimamente contaminado (ex: BAL ou escovado
protegido).
•
≥ 5% células obtidas pelo BAL contendo bactérias
intracelulares ao exame direto (ex.: Gram)
(cont.)
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU2
Laboratório (cont.)
Ao menos um dos seguintes (cont.):
• Exame histopatológico mostrando pelo menos uma das
seguintes evidências de pneumonia:
a) Formação de abscesso ou foco de consolidação
com intenso acúmulo de leucócitos PMN em
bronquíolos e alvéolos.
b) Cultura quantitativa positiva de parênquima
pulmonar.
c) Evidência de invasão do parênquima pulmonar por
fungos.
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
Sítio Principal: PNEU
Sítio específico: PNU2
- pneumonia por vírus, Legionella, Chlamydia,
Mycoplasma e outros patógenos incomuns
com achados laboratoriais específicos
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU2
Radiológicos
Duas ou mais radiografias seriadas com pelo
menos um dos seguintes:
•
•
•
•
Infiltrado persistente novo ou progressivo
Consolidação
Cavitação
Pneumatocele em lactentes ≤ 1 ano
*NOTA
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU2
Sinais/Sintomas/Laboratório
Para qualquer paciente, pelo menos um dos
seguintes:
•
•
•
Febre (>38ºC) sem outra causa conhecida.
Leucopenia (<4.000 leuc/mm3)
ou leucocitose (≥ 12.000 leuc/mm3).
Para adultos ≥ 70 anos, alteração do estado
mental sem outras causas
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU2
Sinais/Sintomas/Laboratório
E pelo menos um dos seguintes:
•
Início de escarro purulento ou alteração em sua
característica ou aumento da secreção pulmonar ou
aumento da necessidade de aspiração.
•
Início ou piora de tosse ou dispnéia ou taquipnéia.
•
Crepitações ou sons respiratórios bronquiais.
Piora da troca gasosa (ex. desaturação de O2 PaO2/FiO2 ≤ 240), aumento da necessidade de O2
ou aumento da demanda respiratória).
•
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU2
Laboratório
Pelo menos um dos seguintes:
•
Cultura de secreção respiratória positiva para vírus
ou Chlamydia.
•
Detecção de antígeno ou anticorpo para vírus em
secreção respiratória (EIA, PCR, outros).
Aumento em 4 x nos títulos de IgG de soros
pareados (ex: influenza, Chlamydia)
•
•
PCR positivo para Chlamydia ou Mycoplasma
(cont.)
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU2
Laboratório (cont.)
Pelo menos um dos seguintes (cont.):
•
•
•
•
Teste de micro-IF positivo para Chlamydia
Cultura positiva ou visualização pro micro-IF de
Legionella spp. de secreção ou tecido respiratório
Detecção de antígeno de Legionella pneumophila
sorogrupo 1 na urina por RIA ou EIA.
Aumento de anticorpos contra L. pneumophila em
4x, para ≥1:128, para o sorogrupo 1, em soros
pareados por IFA indireta.
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EXERCÍCIO 3
OFL, 51 anos, sexo feminino, sem história prévia de doença
pulmonar ou cardíaca, admitida em 17/03/05 na UTI.
• Procedimentos invasivos: CVC, SVD, VM
• Em 21/03/05 início do seguinte quadro:
- RX tórax (21/03/05 e 23/03/05): infiltrado persistente base D
- temp: 38,2ºC
- aumento do volume de escarro e da demanda de o2
- ausculta pulmonar: normal
- hemocultura positiva (ausência de outros focos de infecção)
•
•
Há critérios de pneumonia hospitalar?
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EXERCÍCIO 3
CONSIDERAR:
É um paciente NNISS?
- Há critérios radiológicos de pneumonia?
- Há critérios clínicos de pneumonia?
- Há critérios laboratoriais de pneumonia?
-
CONCLUSÃO => PNEU – PNU2
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EXERCÍCIO 4
AFG, 78 anos, sexo feminino, com história de DPOC,
admitida em 04/05/05 na UTI de trauma
• Procedimentos invasivos: CVC, SVD e VM
• Em 09/06/05 início do seguinte quadro:
- RX tórax (09/06/05): infiltrado bibasal
- temp: 36,0ºC
- leucócitos = 4.700 céls/mm3
- confusão mental
- ausência tosse; dispnéia leve
- crepitações bibasais
•
•
Há critérios de pneumonia hospitalar?
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EXERCÍCIO 4
CONSIDERAR:
É um paciente NNISS?
- Há critérios radiológicos de pneumonia?
- Há critérios clínicos de pneumonia?
- Há critérios laboratoriais de pneumonia?
-
CONCLUSÃO => Não há critérios de PNEU porque o
paciente tem história prévia de doença pulmonar e há
apenas um RX de tórax alterado.
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
Sítio Principal: PNEU
Sítio específico: PNU3
- pneumonia em pacientes imunossuprimidos
(neutropenia, leucemia, linfoma, HIV, esplenectomia,
transplantados, QT, corticóides ou imunossupressores)
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU3
Radiológicos
Duas ou mais radiografias seriadas com pelo
menos um dos seguintes:
•
•
•
•
Infiltrado persistente novo ou progressivo
Consolidação
Cavitação
Pneumatocele em lactentes ≤ 1 ano
*NOTA
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU3
Sinais/Sintomas
Paciente imunossuprimido com pelo menos um
dos seguintes:
•
Febre (>38ºC) sem outra causa conhecida.
•
Para adultos ≥ 70 anos, alteração do estado
mental sem outra causa conhecida.
•
Início de escarro purulento ou alteração em sua
característica ou aumento da secreção pulmonar
ou aumento da necessidade de aspiração. (cont.)
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU3
Sinais/Sintomas (cont.)
•
Início ou piora de tosse ou dispnéia ou taquipnéia.
•
Crepitações ou sons respiratórios bronquiais.
Piora da troca gasosa (ex. desaturação de O2 PaO2/FiO2 ≤ 240), aumento da necessidade de O2
ou aumento da demanda respiratória).
Hemoptise
Dor pleurítica
•
•
•
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
PNEU – PNU 3
Laboratório
Pelo menos um dos seguintes:
Culturas positivas de Candida spp. concordantes em
sangue ou escarro.
• Evidências de fungo ou P. carinii de espécimes de TRI
minimamente contaminado (BAL ou escovado protegido)
por um dos seguintes exames:
a) microscopia direta
b) cultura positiva para fungo
•
Qualquer um dos seguintes:
• Critérios laboratoriais definidos em PNU2
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EXERCÍCIO 5
ITJ, 25 anos, sexo fem, sem história de dç cardíaca ou pulm,
admitida em 12/05/05 na UTI, com diag de HIV+ e coma.
• Procedimentos invasivos: CVC, SVD, VM
• Em 23/05/05 início do seguinte quadro:
- RX tórax (23/05/05): infiltrado difuso em ambos pulmões
- temp: 36,0ºC
- leucócitos = 2.700 céls/mm3; CD4= 126 cél/mm3
- cultura de escarro e uma única hemocultura: Candida albicans
- piora da troca gasosa
- crepitações bibasais
•
•
Há critérios de pneumonia hospitalar?
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EXERCÍCIO 5
CONSIDERAR:
É um paciente NNISS?
- Há critérios radiológicos de pneumonia?
- Há critérios clínicos de pneumonia?
- Há critérios laboratoriais de pneumonia?
-
CONCLUSÃO => PNEU – PNU3
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
COMENTÁRIOS
•
•
•
•
•
Pneumonia associada a VM = notificar como PAV
Diagnóstico pelo médico não é aceitável.
Pacientes pediátricos podem preencher qualquer
dos critérios.
Distinguir a pneumonia de outras condições.
Novo patógeno, sem nova clínica, não é outra
PNEU.
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PNEUMONIA HOSPITALAR
CRITÉRIOS NNISS - 2004
INSTRUÇÕES:
–
–
–
–
–
PNU1 e PNU2 => PNU2
PNU2 e PNU3 => PNU3
PNU1 e PNU3 => PNU3
Infecção do trato inferior + PNEU = PNEU
Abscesso e empiema sem PNEU = LUNG
(outras infecçöes do trato respiratório inferior)
–
Infecção do trato inferior sem PNEU = BRON
(bronquite / traqueobronquite / traqueíte)
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NNISS - PNEUMONIA
HOSPITALAR
Taxa de pneumonia associada a ventilação
mecânica em UTI (NNISS 1992-2004)
⇒ 2,9
pneumonia/1000 vent-dia
⇒ 4,4–
(UTI pediátrica)
15,2 pneumonia/1000 vent-dia
NNIS Report, Data summary from 1992-2004
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NNISS - PNEUMONIA
HOSPITALAR
Taxa de pneumonia associada a ventilação
mecânica em UTI neonatal (NNISS 1992-2004)
•
•
•
•
<1000g: 3,5 pneu/1000 vent-dia
1001-1500g: 2,4 pneu/1000 vent-dia
1501-2500g: 1,9 pneu/1000 vent-dia
>2500g: 1,4 pneu/1000 vent-dia
NNIS Report, Data summary from 1992-2004
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INFECÇÃO
URINÁRIA
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INFECÇÃO URINÁRIA
‹
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA
- presença de microrganismos na urina
=> colonização do trato urinário
- sem invasão de tecidos
- assintomática
‹
INFECÇÃO DE TRATO URINÁRIO (ITU)
- invasão microbiana em qualquer tecido do
trato urinário, desde a uretra até o rim
- sintomático ou assintomático
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INFECÇÃO URINÁRIA
HOSPITALAR
‹
Causa mais comum de IH
‹
35-40% do total das IH
(Saudi Med J 2004; 25:895-900)
(Int J Clin Pract 2003; 57: 388-391)
‹
80% relacionadas a cateterização vesical
(Lai KK, Fontecchio SA. Am J Infect Control 2002; 30(4):221-5)
‹
15-25% → pacientes internados são cateterizados
(Haley RW, et al.Am J Med 1981;70:947-959)
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INFECÇÃO URINÁRIA
HOSPITALAR
‹
UTIs → 1,9 a 23,5/1000 sonda vesical-dia
(Eggimann P, Pittet D. Chest 2001;120(6):2059-93)
‹
Tempo de hospitalização → 1 a 4 dias adicionais
‹
Custo adicional:
US$ 558.00 a 863.77
(Givens CD, Wenzel RP. J Urol 1980;124(5):646-648)
(Coello R. et al. J Hosp Infect 1993; 25:239-250)
‹
Mortalidade: 10 a 30%
(Platt R et al. N Engl J Med 1982;307:637-642)
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INFECÇÃO URINÁRIA
HOSPITALAR
Bacteriúria x tempo de uso do cateter
• Risco diário: 3-6%
• 7-10 dias: 50%
% bacteriúria
‹
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12 13 14
Dias
(Bennett JV; Brachman,PS. Hospital Infection 4 ed. Philadelphia, Litle,
Brown,1998)
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INFECÇÃO URINÁRIA HOSPITALAR
FATORES DE RISCO
‹
Sexo
- feminino → 2X mais susceptível que o homem
- homem desenvolve bacteremia 2ª mais freqüente
(Murray PR et al. Medical Microbiology, 2 ed pg 85, 1994)
‹
‹
‹
Idosos
Doença de base
- DM, uropatias obstrutivas, politraumatizado,
prostáticos, imunodeprimido, bexiga neurogênica
Antibioticoterapia
(Brumfitt W, Davies BL, Rosser E. Lancet 1961;2:1059-61)
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INFECÇÃO URINÁRIA HOSPITALAR
FATORES DE RISCO
‹
Presença do cateter
- tamanho da SVD inadequado → lesões traumáticas
→ Ødefesa local → multiplicação de bactérias
‹
Manipulação de vias urinárias
‹
Cateterização prolongada
‹
Qualidade do cuidado do cateter
‹
Abertura do sistema
(Rodrigues EAC.Infecções hospitalares prevenção e controle. ed. 1997. p 135-148)
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INFECÇÃO URINÁRIA HOSPITALAR
FATORES DE RISCO
SISTEMA DE DRENAGEM
‹
Sistema aberto
- 2 a 4 dias - 100% de bacteriúria
‹
Sistema fechado
- cada 24 horas - taxa de bacteriúria de 5 a 10%
- após 15 dias - taxa de bacteriúria de 50%
- após 30 dias - taxa de bacteriúria de 100%
(Rodrigues EAC.Infecções hospitalares prevenção e controle. ed. 1997. p 135-148)
(APECIH, 2000)
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INFECÇÃO URINÁRIA HOSPITALAR
AGENTES ETIOLÓGICOS
CDC-NNISS 1990-1992
SENTRY - 1997/1999
(468 bactérias)
à
à
à
à
à
à
à
à
à
E. coli → 25%
Enterococcus spp → 16%
P. aeruginosa → 11%
C. albicans → 8%
K. pneumoniae → 7%
Enterobacter spp → 5%
P. mirabilis → 5%
SCN → 4%
Outros fungos → 3%
à
à
à
à
à
à
à
à
E. coli → 48%
P. aeruginosa → 13%
Klebsiella spp → 10%
Enterobacter spp → 6%
Acinetobacter spp → 3%
Enterococcus spp → 5%
Serratia → 3%
Burkholderia → 1%
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INFECÇÃO URINÁRIA
CRITÉRIOS NNISS - 2004
Sítio Principal => UTI
Sítios Específicos
•
•
•
SUTI (ITU Sintomática)
ASB (Bacteriúria Assintomática)
OUTI (Outras Infecções do Trato Urinário)
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CRITÉRIOS NNISS - 2004
INFECÇÃO URINÁRIA SINTOMÁTICA
UTI-SUTI
•
•
•
•
Critério
Critério
Critério
Critério
1
2
3
4
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CRITÉRIOS NNISS - 2004
INFECÇÃO URINÁRIA SINTOMÁTICA (UTI-SUTI)
CRITÉRIO 1
Pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas:
• Febre (>38ºC)
• Urgência miccional
• Polaciúria
• Disúria
• Dor supra-púbica
e urocultura ≥ 105 UFC /ml (até 2 espécies)
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CRITÉRIOS NNISS - 2004
INFECÇÃO URINÁRIA SINTOMÁTICA (UTI-SUTI)
CRITÉRIO 2
Pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas sem
outras causas conhecidas:
• Febre (>38ºC)
• Urgência miccional
• Polaciúria
• Disúria
• Dor supra-púbica
(cont.)
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INFECÇÃO URINÁRIA
CRITÉRIOS NNISS - 2004
CRITÉRIO 2 (cont.)
UTI-SUTI
Pelo menos um dos seguintes:
Teste de nitrito e/ou estearase positivo
Piúria (≥10 piócitos/mm3 ou ≥3 piócitos/cp)
Bacterioscopia positiva ao Gram (urina não-centrifugada)
Pelo menos duas uroculturas positivas com o mesmo
uropatógeno (BGN ou S. saprophyticus) com ≥102 UFC/ml
• Urocultura positiva (≤105 UFC/ml) com único uropatógeno
(BGN ou S. saproph) em pac em uso de ATB p/ ITU
• Diagnóstico de infecção urinária pelo médico
• Médico inicia terapia ATB adequada para ITU
•
•
•
•
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CRITÉRIOS NNISS - 2004
INFECÇÃO URINÁRIA SINTOMÁTICA (UTI-SUTI)
CRITÉRIO 3
Paciente ≤ 1 ano com pelo menos um dos seguintes sinais e
sintomas sem outra causa conhecida:
• Febre (>38ºC)
• Hipotermia (<37ºC)
• Apnéia
• Bradicardia
• Disúria
• Letargia
• Vômitos
e urocultura ≥ 105 UFC /ml (até 2 espécies)
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CRITÉRIOS NNISS - 2004
INFECÇÃO URINÁRIA SINTOMÁTICA (UTI-SUTI)
CRITÉRIO 4
Paciente ≤ 1 ano com pelo menos um dos seguintes
sinais e sintomas sem outra causa conhecida:
• Febre (>38ºC)
• Hipotermia (<37ºC)
• Apnéia
• Bradicardia
• Disúria
• Letargia
• Vômitos
e Pelo menos um dos seguintes: idem ao critério 2
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CRITÉRIOS NNISS - 2004
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA (UTI-ASB)
CRITÉRIO 1
Todos os seguintes:
• Paciente utilizou cateter urinário (SVD) nos 7 dias anteriores à
realização da urocultura
• Paciente não apresenta sinal ou sintoma clínico (febre, urgência,
polaciúria, disúria ou dor supra-púbica)
• Urocultura positiva (≥ 105 UFC/ml) com no máximo 2 espécies
de microrganismos
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CRITÉRIOS NNISS - 2004
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA (UTI-ASB)
CRITÉRIO 2
Todos os seguintes:
• Paciente não utilizou cateter urinário (SVD) nos 7 dias
anteriores à realização da 1ª urocultura positiva
• Paciente não apresenta sinal ou sintoma clínico (febre, urgência,
polaciúria, disúria ou dor supra-púbica)
• Pelo menos duas uroculturas positivas (≥ 105 UFC/ml) com no
máximo 2 espécies de microrganismos
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NNISS - ITU HOSPITALAR
Taxa de ITU associada a sonda vesical de
demora em UTI (NNISS 1992-2004)
⇒ 4,0
ITU/1000 SVD-dia
⇒ 3,0
– 6,7 ITU/1000 SVD-dia
(UTI pediátrica)
NNIS Report, Data summary from 1992-2004
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EXERCÍCIO 6
•
PLR, 45 anos, sexo masc, admitido em 22/05/05 na
UTI, com IAM.
Procedimentos invasivos: CVC, SVD
Em 27/05/05 início do seguinte quadro:
- dor supra-púbica
- temp: 36,7ºC
- urocultura: E.coli >100.000 UFC/ml
•
Há critérios de infecção urinária hospitalar?
•
•
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EXERCÍCIO 6
CONSIDERAR:
-
É um paciente NNISS?
Há critérios de infecção urinária?
CONCLUSÃO => UTI - SUTI
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EXERCÍCIO 7
•
HVC, 62 anos, sexo fem., admitido em 16/06/05 na UTI,
com DM descompensado.
•
Procedimentos invasivos: nenhum
Em 21/06/05 início do seguinte quadro:
- ausência de urgência, polaciúria, disúria ou dor suprapúbica
- temp: 37,4ºC
- urocultura: E.coli e S. Saprophyticus > 100.000 UFC/ml
•
•
Há critérios de infecção urinária hospitalar?
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EXERCÍCIO 7
CONSIDERAR:
É um paciente NNISS?
- Há critérios de infecção urinária?
-
CONCLUSÃO => Não há critérios de UTI
(para ser UTI-ASB falta uma urocultura positiva)
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INFECÇÃO DE CORRENTE
SANGUÍNEA
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Infecção da Corrente Sangüínea
DEFINIÇÃO
Primária
- Hemocultura positiva sem foco
conhecido, exceto cateter vascular
Secundária
- Hemocultura positiva com outro
foco conhecido
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Infecção da Corrente Sangüínea
CONCEITOS
Infecção da Corrente Sanguínea (BSI)
≠
Infecção do Sistema Arterial ou
Venoso (CVS-VASC)
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Infecção da Corrente Sangüínea
OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES
Infecção: resposta inflamatória à presença ou à invasão de
tecidos estéreis por microrganismos.
Bacteremia: presença de bactéria no sangue
Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica: síndrome
desencadeada por uma variedade de agressões, caracterizada
por duais ou mais das seguintes condições:
- TAX > 380C ou < 360C
- FC > 90/min
- FR > 20/min ou PaCO2 < 32 mmHg
- Leucócitos > 12.000/mm3 ou < 4.000/mm3 ou > 10% de
formas imaturas
(American College of Chest Physicians / Society of Critical Care Medicine Consensus Conference, Crit Care Med 20:864, 1992)
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Infecção da Corrente Sangüínea
OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES
Sepse: síndrome de resposta inflamatória sistêmica devido a
um processo infeccioso.
Choque séptico: sepse associada com disfunção orgânica,
anormalidade na perfusão e hipotensão.
Síndrome da Disfunção de Múltiplos Órgãos e Sistemas:
presença de alteração na função de órgãos de modo que a
homeostase não possa ser mantida sem intervenção: CIVD,
SARA, IRA, disfunção hepatobiliar, alteração neurológica, etc.
(American College of Chest Physicians / Society of Critical Care Medicine Consensus Conference, Crit
Care Med 20:864, 1992)
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Infecção da Corrente Sangüínea
NOMENCLATURAS DO NNIS
Infecção da Corrente Sanguínea:
Bloodstream Infection (BSI)
A) Infecção da Corrente Sanguínea confirmada
por exame laboratorial:
Laboratory-confirmed bloodstream infection
(LCBI)
B) Septicemia Clínica: Clinical Sepsis (CSEP)
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Infecção da Corrente Sangüínea
INCIDÊNCIA
♦ 35 milhões de pacientes → internados/ano EUA
♦ 2,5 milhões desenvolvem Infecção Hospitalar
♦ 250.000 são da Corrente Sangüínea
♦
(Pittet D, WenzelRP, Arch Intern Med, 155: 1177-1184,1995)
♦ UTIs
- 1,8 a 22,8/1000/cateter venoso central-dia
♦
♦
♦
♦
♦
(Eggimann P, Pittet D. Chest 2001;120(6):2059-2093
Tempo de hospitalização: 14 dias
Custo: 3,5 bilhões de dólares
Letalidade: 25 a 50%
Mortalidade atribuída: 27%
(Pittet D.In WenzelRP.ed Prevention and control of nosocomial infections.Baltimore MD. W&W 1997;711-69)
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Infecção da Corrente Sangüínea
INCIDÊNCIA
NNIS jan 2002 – jun 2004 (Am J Infect Control 2004; 32:470-85)
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Infecção da Corrente Sangüínea
CATETERES VENOSOS
♦ 90% estão associados a cateteres venosos
(Siegman-Igra et al., J Clin Microbiol,36:928-936,1997)
♦ ICS relacionada a cateteres intravasculares
- 60% pele X 20% conecção dos equipos intravenosos
(Maki DG, Weise CE, Sarafin HW. N Engl J Med 1977;296:1305–9)
(Mermel LA, et al. Am J Med 1991;91(suppl):S197–S205)
♦ Percentual de uso de dispositivos vasculares:
EUA: 50%
EUROPA: 63%
BRASIL: ?
(Nystrm et al., J Hosp Infect,4:338-349,1983)
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Infecção da Corrente Sangüínea
FATORES DE RISCO
♦
Doença de Base
♦ Extremos idade
♦ Pacientes imunodeprimidos
(Daschner et al., Int Care Med.,8: 5-9,1982)
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Infecção da Corrente Sangüínea
AGENTES ETIOLÓGICOS
SCN
S.aureus
Enterococcus spp
Gram-negativos
Candida spp
(37 %)
(13 %)
(13 %)
(14 %)
(8 %)
(Dados do NNIS , 1992-1999)
MMWR 2002 / Vol. 51 / No. RR-10
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Infecção da Corrente Sangüínea
PATOGENIA
.Mãos da Equipe
Colonização
do canhão
Fluido
contaminado
Microflora da pele
Durante a inserção
Via hematogênica
(Maki,D G - In Bennet,J.;Brachman,P.; eds.Jospital Infectios, 3rd ed. Boston: Little, Brown, 849-898,1992)
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Infecção da Corrente Sanguínea confirmada
por exame laboratorial (BSI-LCBI)
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Critério 1.
♦
Patógeno isolado em 1 ou mais hemoculturas.
♦E
patógeno isolado no sangue não está relacionado a
infecção em outro sítio.
⇒Exceção feita a infecção no sítio de
inserção de cateter intravascular.
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Infecção da Corrente Sanguínea confirmada
por exame laboratorial (BSI-LCBI)
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Critério 2.
Presença de um dos
seguintes achados
clínicos:
♦ Febre (> 38°)
♦ Calafrio
♦ Hipotensão
Mais 1 dos seguintes:
♦ Duas hemoculturas
realizadas em momentos
diferentes positivas para
contaminante de pele;
♦ Hemocultura positiva
para contaminante de
pele em pacientes com
cateter vascular no qual
é instituída a terapêutica;
♦ Teste de antígeno
positivo no sangue
E sinais, sintomas e exames laboratoriais não
estão relacionados a infecção em outro sítio.
♦
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Infecção da Corrente Sanguínea confirmada
por exame laboratorial (BSI-LCBI)
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Critério 3.
Paciente com idade < 12
meses com pelo menos
um dos seguintes:
♦
♦
♦
♦
Febre (> 38º C)
Hipotermia (< 37º C)
Apnéia
Bradicardia;
Mais 1 dos seguintes:
♦ Duas hemoculturas
realizadas em momentos
diferentes positivas para
contaminante de pele;
♦ Hemocultura positiva
para contaminante de
pele em pacientes com
cateter vascular no qual
é instituída a terapêutica;
♦ Teste de antígeno
positivo no sangue
E sinais, sintomas e exames laboratoriais não
estão relacionados a infecção em outro sítio.
♦
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Septicemia Clínica (BSI-CSEP)
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Critério 1.
Presença de um dos
seguintes achados
clínicos, sem outra causa
reconhecida:
♦ Febre (> 38°)
Todos os seguintes:
Hemocultura ou teste
de antígeno negativos ou
não realizados ;
♦
Ausência de infecção
aparente em outro sítio;
♦
Hipotensão
(PS≤90mmHg)
♦
Tratamento médico
para sepse iniciado.
♦
♦
Oligúria
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Septicemia Clínica (BSI-CSEP)
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Critério 2.
Todos os seguintes:
Paciente com idade < 12
meses com pelo menos
um dos seguintes
achados clínicos, sem
outra causa reconhecida:
♦ Febre (> 38°)
♦ Hipotermia (< 37°)
♦ Apnéia
♦ Bradicardia
Hemocultura ou teste
de antígeno negativos ou
não realizados ;
Ausência de infecção
aparente em outro sítio;
♦ Tratamento médico
para sepse iniciado.
♦
♦ Em caso de hemocultura positiva, notificar como
BSI-LCBI
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Exercício
‹
JEP, sexo masculino, 44 anos, admitido em
06/01/2003 na Unidade de Terapia Intensiva, com
diagnóstico de crise hipertensiva e edema agudo de
pulmão.
‹
Durante a internação, foi submetido a procedimentos
: SVD, CVC, VM
‹
Em 12/01/2003, iniciou com quadro de febre. Não
apresentava alterações ao RX de tórax, urina rotina
ou no local de inserção do CVC.
‹
Culturas: sangue → P. aeruginosa - 13/01/03
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Exercício
‹
Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal:
BSI (Infecção da corrente sangüínea)
por P. aeruginosa – 12/01/03
– Sítio específico:
LCBI (Infecção da corrente sangüínea confirmada
por exame laboratorial)
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Infecção do Sistema Arterial ou
Venoso - VASC
CULTURA PONTA DE CATETER
5 cm
‡
Cultura semi-quantitativa da ponta do
cateter > 15 UFC/ placa
(Maki et al., New England, 296: 1305-1309,1977)
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Infecção do Sistema Arterial ou
Venoso : CVS-VASC
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Critério 1.
Cultura positiva de artéria ou veia, removida
cirurgicamente e hemocultura negativa ou não
realizada;
♦
Critério 2.
♦ Evidência de infecção no sítio vascular durante
cirurgia ou exame histopatológico;
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Infecção do Sistema Arterial ou
Venoso - VASC
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Critério 3.
Presença de um dos
seguintes achados
clínicos:
‹ febre, dor, calor ou
eritema no sítio vascular
envolvido
Todos os seguintes:
‹ Culturas de ponta de
cateter pelo método
semi-quantitativo mais
15 UFC;
‹ Hemocultura negativa
ou não realizada;
Critério 4.
‹ Drenagem purulenta no sítio vascular envolvido e
hemocultura negativa ou não realizada;
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Infecção do Sistema Arterial ou
Venoso - VASC
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Critério 5.
Paciente com idade < 12
meses com um dos
seguintes:
♦ Febre (> 38º C),
hipotermia (< 37º C),
apnéia, bradicardia,
letargia, dor, eritema ou
calor no sítio vascular;
Todos os seguintes:
Culturas de ponta de
cateter pelo método
semi-quantitativo mais
15 UFC;
♦ Hemocultura negativa
ou não realizada;
‹
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Exercício
‹
EMC, sexo feminino, 57 anos, internada desde
01/06/2003 na Unidade de Gastrocirurgia, com
diagnóstico atual de PO de colecistectomia.
‹
Durante a internação, foi submetido a procedimentos:
SVD, CVC, SNG.
‹
Em 11/06/2003 foi notada presença de hiperemia e
pus no local de inserção do CVC.
‹
Culturas: sangue → não houve crescimento
P. cateter → Enterobacter spp > 15 UFC
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Exercício
‹
Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal:
CVS (Infecção do sistema cardiovascular) por
Enterobacter spp
– Sítio específico:
VASC (Infecção venosa ou arterial)
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INFECÇÃO DE
SÍTIO CIRÚRGICO
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Infecção de Sítio Cirúrgico
DEFINIÇÃO
ISC
Infecção que ocorre na incisão cirúrgica ou em
tecidos manipulados durante o procedimento
cirúrgico, podendo ser diagnosticada até 30 dias
após realização do procedimento, ou, no caso de
implante de próteses, até um ano.
(Horan TC et al. Am J Infect Control 1992;13(10):606-8)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
INCIDÊNCIA
‹
SSI é uma das quatro mais importantes IHs
‹
O risco de infecção varia com o tipo de
procedimento realizado
‹
⇑ média de permanência em 7,3 dias
‹
(Mangram et al, Guideline CDC, ICHE 1999; 20(4):249-280)
⇑ custos em US$ 3,152
por paciente
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Infecção de Sítio Cirúrgico
INCIDÊNCIA
NNIS jan 1992 – jun 2004 (Am J Infect Control 2004; 32:470-85)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
PATOGENIA
‹
Flora endógena
ƒ
ƒ
‹
Disseminação de microorganismos da pele,
mucosas, vísceras ocas
Disseminação de um foco à distância
Flora exógena
ƒ
ƒ
Equipe cirúrgica - mãos
Instrumentos, equipamentos e insumos
Ambiente: (incluindo o ar) raramente
implicado
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Infecção de Sítio Cirúrgico
FATORES DE RISCO
Hospedeiro
‹
Idade avançada
‹
Más condições do estado clínico
‹
Neoplasias
‹
Drogas imunossupressoras
(Kluytmans et al, J Hosp Infect 1994; 27:139-47)
(Grinbaum, In: Infecções Hospitalares - Prevenção e Controle, 1997. p 149-67)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
FATORES DE RISCO
Hospedeiro
‹
Doenças metabólicas
ƒ
Diabetes Mellitus
–
8.910 cirurgias de revascularizaçäo do
miocárdio
–
1585 (18%) → em diabéticos
–
Análise Multivariada: a glicemia > 200 mg/dL
nas primeiras 48 horas no pós-operatório
(p=0,002)
(Zerr et al. Ann Thorac Surg 1997; 63(2): 356-61)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
FATORES DE RISCO
Hospedeiro
‹
Obesidade
ƒ
camada de gordura > 3,5 cm = taxa de 20%
ƒ
camada de gordura < 3,0 cm = taxa de 6,2%
(Nystrom, J Surg Oncol, 1990)
‹
Desnutrição
ƒ
baixa albumina sérica
(Kluytmans et al. J Hosp Infect 1994; 27:139-47)
(L’ ecuyer et al. Clin Infect Dis 1996; 22:424-9)
(Grinbaum, In: Infecções Hospitalares - Prevenção e Controle, 1997. p 149-67)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
FATORES DE RISCO
Hospedeiro
‹
Internação pré-operatória prolongada
ƒ
reflete a gravidade da doença de base e
comorbidades que requerem tratamento prévio
ƒ
< 1 dia - 6%
ƒ
> 21 dias - 14,7%
(Kluytmans et al. J Hosp Infect 1994; 27:139-47)
(L’ ecuyer et al. Clin Infect Dis 1996; 22:424-9)
(Grinbaum, In: Infecções Hospitalares - Prevenção e Controle, 1997. p 149-67)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
FATORES DE RISCO
‹
‹
Tempo prolongado de cirurgia
ƒ
maior complexidade da técnica
ƒ
fadiga da equipe cirúrgica - ↓ técnica asséptica
Destreza da técnica do cirurgião
ƒ
inabilidade, inexperiência, procedimento raro
Kluytmans et al, J Hosp Infect, 27:139-47,1994.
L’ ecuyer et al, Clin Infect Dis, 22:424-9,1996.
Grinbaum, In: Infecções Hospitalares - prevenção e controle, 1997. P 149-67.
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Infecção de Sítio Cirúrgico
FATORES DE RISCO
‹
Tricotomia
ƒ
62.939 Cirurgias limpas em 10 anos-prospectivo
–
2,5% → com lâmina de barbear
–
0,9% → sem remoção dos pêlos
(Cruse PJ, Foord R. Surg Clin North Am 1980;60(1):27-40)
(Grinbaum, In:Infecções Hospitalares - Prevenção e Controle, 1997. p 149-67)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
FATORES DE RISCO
‹
Tricotomia
ƒ
estudo prospectivo
ƒ
5,6% → com lâmina de barbear
–
–
–
ƒ
3,1% → realizada imediatamente antes da
cirurgia
7,1% → realizada 24 hs antes
20% → feita mais de 24 hs antes do ato
operatório
0,6% → creme depilatório
(Seropian R,Reynolds BM. Am J Surg 1971; 121(3):251-254)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
FATORES DE RISCO
‹
Presença de drenos
‹
Perfuração nas luvas
ƒ
4 casos de endocardite por Candida parapsilosis
pós troca de válvula
(Diekema DJ et al. Diagn Microbiol Infect Dis 1997;29(3):147-53)
ƒ
análise multivariada: perfuração das luvas preditor
independente de SSI
(Roy MC. Infect Control Hosp Epidemiol, 2000;21(3)186-90)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
AGENTES ETIOLÓGICOS
S.Aureus
(46 %)
P. Aeruginosa
(11%)
Enterococcus spp
(8 %)
E. Coli
(7%)
Enterobacter spp
(7%)
Klebsiella spp
(4%)
SCN
(3 %)
Acinetobacter/Serratia (3%)
(Dados do SENTRY , 19971997-1999)
(430 bacté
bactérias coletadas nos Hospitais Brasileiros)
Brasileiros)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
‹
Limpa
ƒ
Tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação;
ƒ
Eletiva, não traumática, não infectada;
ƒ
Nenhuma falha na técnica asséptica;
ƒ
ƒ
Sem invasão do trato digestivo, respiratório superior ou
geniturinário.
Ex: mamoplastias, herniorrafias
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Infecção de Sítio Cirúrgico
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
‹
Potencialmente contaminada
ƒ
Tecidos colonizados por flora bacteriana pouco
numerosa (até 100.000 col/ml);
ƒ
Tecidos de difícil descontaminação;
ƒ
Ausência de processo infeccioso local;
ƒ
Cirurgias com pequena quebra de técnica
ƒ
Ex: cirurgia eletiva de intestino delgado; cirurgia
esofágica, gástrica
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Infecção de Sítio Cirúrgico
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
‹ Contaminada
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Tecidos colonizados por flora bacteriana abundante
(acima de 100.000 col/ml);
Tecidos de difícil ou impossível descontaminação;
Extravasamento grosseiro de material do trato
gastrointestinal;
Falhas técnicas grosseiras em ausência de supuração
local.
Ex: apendicectomia sem supuração, cirurgia oral e
dental, vias biliares em presença de bile contaminada,
fratura exposta (menos de 6 horas)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
‹
Infectada
ƒ
ƒ
Intervenções cirúrgicas em tecidos com presença de
processo infeccioso local já estabelecido ou ferida
traumática aberta abordada tardiamente (+ 6 h)
Ex: cirurgia de reto e ânus com pus, cirurgia
abdominal em presença de conteúdo de cólon e pus,
feridas traumáticas abertas tardias (+ 6 h)
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Infecção de Sítio Cirúrgico
ASA - American Society of
Anestesiologists
‹
ASA 1 → Saudável
‹
ASA 2 → Alteração sistêmica discreta
‹
ASA 3 → Alteração sistêmica grave, com
limitação de atividade
‹
ASA 4 → Alteração sistêmica grave, com
risco de vida
‹
ASA 5 → Paciente moribundo
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Infecção de Sítio Cirúrgico
DURAÇÃO DA CIRURGIA
COD. NNISS
CARD
THOR
APPY
CHOL
GAST
XLAP
SPLE
CRAN
NEPH
AMP
PROC CIRÚRGICO
Cardíaca
Torácica
Apendicectomia
Colecistectomia
Gástrica
Laparotomia exploradora
Esplenectomia
Craniotomia
Nefrectomia
Amputação de Membros
CUT POINT
(em horas)
5
3
1
3
3
2
2
4
3
1
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Infecção de Sítio Cirúrgico
ÍNDICE DE RISCO PARA
INFECÇÃO CIRÚRGICA (IRIC)
‹
ASA (American Society of Anestesiology)
‹
Duração da cirurgia
‹
Classificação da ferida operatória - potencial
de contaminação
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Infecção de Sítio Cirúrgico
ÍNDICE DE RISCO PARA
INFECÇÃO CIRÚRGICA (IRIC)
Variável
Valor
Pontos
‹
Classificação ASA
3,4,5
1,2
1
0
‹
Potencial de
contaminação
Contaminada
1
Infectada
1
Limpa
0
Potencialmente cont. 0
‹
Duração cirurgia
> Ponto de corte
< Ponto de corte
1
0
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Infecção de Sítio Cirúrgico
ÍNDICE DE RISCO PARA
INFECÇÃO CIRÚRGICA (IRIC)
paciente 1
paciente 2
cut point >
sim
não
classificação cirurgia
infectada
limpa
classificação ASA
4
2
IRIC
3
0
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Infecção de Sítio Cirúrgico
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À
LOCALIZAÇÃO
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Infecção de Sítio Cirúrgico Superficial (SSI-SKIN)
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
♦ Infecção diagnosticada até 30 dias da realização do
procedimento cirúrgico E
♦ Envolve apenas pele e tecido subcutâneo E
Paciente apresenta pelo menos um dos seguintes:
- Drenagem purulenta da incisão superficial
- Isolamento de patógeno em cultura de fluido ou
tecido da incisão superficial obtido de forma asséptica.
- Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas de
infecção: dor ou sensibilidade, edema localizado,
eritema, ou calor e a incisão superficial é aberta pelo
cirurgião, exceto se a cultura é negativa.
- Diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico superficial
realizado pelo cirurgião ou médico assistente.
♦
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Infecção de Sítio Cirúrgico Profunda (SSI-ST)
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Infecção diagnosticada até 30 dias da realização do procedimento
cirúrgico ou até 1 ano se for colocado implante e a infecção parecer
estar relacionada ao procedimento E
♦
♦
Envolve tecidos profundos (fáscia/tecido muscular) E
Paciente apresenta pelo menos um dos seguintes:
- Drenagem purulenta de incisão profunda, que não seja
proveniente de órgãos e cavidades.
- Deiscência espontânea ou a incisão é aberta pelo cirurgião
quando o paciente tem pelo menos um dos seguintes sinais e
sintomas: febre (> 38°C) ou dor localizada ou sensibilidade, exceto
se a cultura for negativa.
- Abscesso ou outra evidência de infecção em incisão profunda
visualizado durante exame direto em reoperação, exame
histopatológico ou radiológico.
- Diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico profunda realizado pelo
cirurgião ou médico assistente.
♦
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Infecção de Sítio Cirúrgico Órgão/Cavidade
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Infecção diagnosticada até 30 dias da realização do procedimento
cirúrgico ou até 1 ano se for colocado implante e a infecção parecer
estar relacionada ao procedimento E
♦
Envolve órgãos e cavidades abertos ou manipulados durante
procedimento cirúrgico E
♦
Paciente apresenta pelo menos um dos seguintes:
- Drenagem purulenta através de dreno posicionado em
órgão/cavidade.
- Isolamento de patógeno em cultura de fluido ou tecido obtido de
forma asséptica de órgão/cavidade.
- Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo
órgão/cavidade visualizado durante exame direto em reoperação,
exame histopatológico ou radiológico.
- Diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico de órgão/cavidade
realizado pelo cirurgião ou médico assistente.
♦
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
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Infecção de Sítio Cirúrgico Órgão/Cavidade
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
BONE: Osteomielite
BRST: Abscesso de mama ou mastite
CARD: Miocardite ou Pericardite
DISC: Espaço intervertebral
EAR: Ouvido, mastóide
EMET: Endometrite
ENDO: Endocardite
EYE: Olhos, exceto conjuntivite
GIT: Trato gastrointestinal
IAB: Intra-abdominal, não especificada em outro
local
IC: Infecção intracraniana
JNT: Articulação ou bursa
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Infecção de Sítio Cirúrgico Órgão/Cavidade
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
LUNG: outras infecções do trato respiratório inferior
MED: Mediastinite
MEN: Meningite ou ventriculite
ORAL: Cavidade oral (boca, língua ou gengiva)
OREP: Outras infecções do aparelho reprodutor
masculino ou feminino
OUT: outras infecções do trato urinário
SA: Abscesso de coluna sem meningite
SINU: Sinusite
UR: Trato respiratório superior, faringite, laringite,
epiglotite
VASC: Infecção venosa ou arterial
VCUF: Fundo de saco vaginal
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Exercício
♦ NAW, sexo masculino, 17 anos, admitido na Unidade
de Cirurgia Geral em 07/05/2003 com diagnóstico de
apendicite.
♦ Em 07/05/2005 foi submetido a apendicectomia.
♦ Em 10/05/2003 observada drenagem de secreção
purulenta na incisão cirúrgica, proveniente de tecido
subcutâneo, sem envolvimento de tecidos profundos.
♦ Não foram coletadas culturas
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Exercício
‹ Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal: SSI (Infecção de sítio cirúrgico) sem
definição de agente etiológico – 07/05/2003
– Sítio específico: SKIN (Infecção de sítio cirúrgico
superficial)
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EXERCÍCIO 1
♦
PTR, 87 anos, sexo masc, admitido em 12/05/05, com
erisipela. Iniciado ATB (amoxicilina).
♦
Procedimentos invasivos: nenhum
♦
Em 17/05/05 início do seguinte quadro:
- disúria
- tosse e dispnéia; RX tórax: normal
- temp: 38,7ºC
- urocultura: E. coli >100.000 UFC/ml
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EXERCÍCIO 1
‹ Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal: UTI (Infecção do trato urinário) por E.
coli – 17/05/05
– Sítio específico: SUTI (Infecção sintomática do trato
urinário)
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EXERCÍCIO 2
♦
IJC, sexo feminino, 56 anos, admitida na Unidade de
Cirurgia Geral em 11/07/2003 com diagnóstico de
colelitíase.
♦
Em 12/07/2003 foi submetida a colecistectomia.
♦
Em 17/07/2003 iniciou quadro de febre, dor e calor no
local da incisão cirúrgica.
♦
Em 18/07/2003 nota-se presença de flutuação, sendo
realizada punção para obtenção de material para
cultura e drenagem do abscesso.
♦
Cultura aspirado abscesso: Staphylococcus aureus
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EXERCÍCIO 2
‹ Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal: SSI (Infecção de sítio cirúrgico)
por S. aureus – 12/07/2003
– Sítio específico:ST (Infecção de sítio cirúrgico
profunda)
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EXERCÍCIO 3
♦
TAN, sexo masculino, 68 anos, admitido na
Unidade de Cirurgia Geral em 07/03/2003 com
diagnóstico de fratura de colo de fêmur.
♦
Submetido a correção cirúrgica com colocação de
prótese em 07/03/2003.
♦
Após 2 meses, iniciou quadro de febre diária
(>38oC) e dor no local da incisão cirúrgica.
♦
Exame radiológico mostrou evidências de
osteomielite.
♦
Não foram realizadas culturas.
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EXERCÍCIO 3
‹ Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal: SSI (Infecção de sítio cirúrgico)
– 07/03/2003
– Sítio específico: BONE (Osteomielite)
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EXERCÍCIO 4
♦
MEP, sexo feminino, 70 anos, admitida na UTI em
08/02/2003, com diagnóstico de pneumonia
comunitária.
♦
Submetida a procedimentos invasivos: SVD, CVC, VM.
♦
Paciente evoluiu com melhora do quadro respiratório.
Em 17/02/2003 reiniciou com quadro de febre (>38oC),
apresentando queda dos níveis pressóricos (PS < 90
mm Hg).
♦
RX de tórax mostrava melhora do velamento existente
à admissão. Urina rotina sem alterações.
♦
Não foram realizadas culturas.
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EXERCÍCIO 4
‹ Diagnóstico:
– Infecção comunitária: pneumonia
– Infecção hospitalar:
• Sítio principal:BSI (Infecção da corrente
sanguínea) 17/02/2003
• Sítio específico: CSEP (Septicemia clínica)
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EXERCÍCIO 5
‹
IJW, 30 anos, masculino, referido por pequeno hospital do
interior do estado, deu ingresso neste hospital com relato
de drenagem de abscesso quinze dias após hernioplastia
realizada na primeira internação.
‹
No hospital de origem, Staphylococcus aureus foi isolado de
aspirado de abscesso.
‹
O paciente foi internado apresentando drenagem de
secreção purulenta da ferida cirúrgica com acometimento de
tecidos produndos. Foi instituída terapia antimicrobiana com
resultado parcial. Após uma semana de internação, com
agravamento do quadro, foi colhido novo material e
realizada nova cultura. Nesta segunda cultura foi isolado E.
coli.
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EXERCÍCIO 5
‹ Diagnóstico: infecção hospitalar
• Sítio principal: SST (Infecção de pele e
partes moles)
• Sítio específico: ST (Infecção de partes
moles)
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EXERCÍCIO 6
♦
RN de parto normal em 12/07/2003.
♦
Relato: bolsa rompeu espontaneamente no início do
trabalho de parto
♦
Nas primeiras vinte e quatro horas de vida (em
13/07/2003) iniciou quadro de:
- hipotermia
- apnéia
- bradicardia
♦
Hemocultura (13/07/2003): estreptococo do grupo B
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EXERCÍCIO 6
‹ Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal: BSI (Infecção da corrente
sanguínea) por estreptococo do grupo B –
13/07/2003.
– Sítio específico: LCBI (Infecção da corrente
sanguínea confirmada por exame laboratorial)
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EXERCÍCIO 7
♦
FDR, 45 anos, sexo masc, admitido na Unidade de Clínica Médica
com diagnóstico de Insuficiência Cardíaca e Diabetes Mellitus em
13/05/05.
♦
Procedimentos invasivos: SVD (até 19/05/05)
♦
Em 22/05/05 início do seguinte quadro:
- ausência de sinais ou sintomas
- temp: 37,3ºC
- urocultura (22/05/05): negativa
(24/05/05): S.saprophticus >100.000 UFC/ml
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EXERCÍCIO 7
‹ Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal: UTI (Infecção do trato urinário)
– Sítio específico: ASB (Bacteriúria assintomática)
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EXERCÍCIO 8
♦
JSJ, 28 anos, sexo masculino, admitido em
27/08/2003 na UTI após acidente automobilístico
com TCE.
♦
Submetido a procedimentos invasivos: CVC, VM,
SVD.
♦
Em 07/09/2003 iniciou com quadro de febre e
piora dos parâmetros hemodinâmicos.
♦
Rx tórax e urina rotina normais. Sem sinais de
infecção no local de inserção do CVC.
♦
Hemocultura (07/09): SCN
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EXERCÍCIO 8
‹ Diagnóstico: Ausência de critérios para
notificação de infecção hospitalar até o presente
momento.
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EXERCÍCIO 9
♦
HGF, 79 anos, sexo masc, sem história de dç card ou pulm,
admitida em 12/05/05 na UTI, com diagnóstico de leucemia.
♦
Procedimentos invasivos: nenhum
♦
Em 16/05/05 início do seguinte quadro:
- RX tórax (23/05/05 e 24/05/05): infiltrado em ápices
- temp: 38,3ºC
- neutrófilos = 330 céls/mm3
- cultura de escarro: negativa
- hemocultura: Pseudomonas aeruginosa
- início de tosse e dispnéia; piora da troca gasosa
- crepitações bibasais
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EXERCÍCIO 9
‹ Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal: PNEU (Pneumonia) por Pseudomonas
aeruginosa – 16/05/05
– Sítio específico: PNU3 (Pneumonia em pacientes
imunossuprimidos)
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EXERCÍCIO 10
♦
BEP, 48 anos, feminino, admitida na UTI em
01/05/2003 com diagnóstico de IAM.
♦
Submetida a procedimentos invasivos: CVC, SVD.
♦
Em 07/05/2003 iniciou quadro de febre e dor com
drenagem de secreção purulenta no local de
inserção do CVC.
♦
Não foi realizada cultura de ponta de cateter.
♦
Hemocultura: não houve crescimento.
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EXERCÍCIO 10
‹ Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal: CVS (Infecção do sistema
cardiovascular) – 07/05/2003
– Sítio específico: VASC (Infecção venosa ou
arterial)
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EXERCÍCIO 11
♦
LCS, 39 anos, sexo masc, sem história de dç card ou pulm,
admitida em 04/05/05 na UTI de trauma.
♦
Procedimentos invasivos: SVD, VM, CVC
♦
Em 11/05/05 início do seguinte quadro:
- RX tórax (12/05/05 e 13/05/05): consolidação
- temp: 37,8ºC
- leucócitos: 16.300 cél/ml
- cultura de escarro e hemoculturas: negativas
- PCR para clamídia: positivo
- início de escarro purulento e crepitações
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EXERCÍCIO 11
‹ Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal: PNEU (Pneumonia) por clamídia –
11/05/05
– Sítio específico: PNU2 (Pneumonia causada por vírus,
Legionella, Chamydia, Mycoplasma e outros
patógenos incomuns e com achados laboratoriais
específicos)
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EXERCÍCIO 12
♦
DWP, 37 anos, sexo masculino, admitido na UTI
em 02/11/2003 com diagnóstico de trauma por
arma de fogo.
♦
Submetido a procedimentos invasivos: VM, CVC,
SVD.
♦
Em 10/11/2003 foi observada presença de febre
e eritema no local de inserção do CVC.
♦
Culturas: ponta de cateter: S. aureus (>15 UFC)
hemocultura: S. aureus
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EXERCÍCIO 12
‹ Diagnóstico: infecção hospitalar
– Sítio principal: BSI (Infecção da corrente
sanguínea) por S. aureus – 10/11/2003
– Sítio específico: LCBI (Infecção da corrente
sanguínea confirmada por exame laboratorial)
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MUITO OBRIGADO
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GIPEA / GGTES
[email protected]
(61) 448-1499 / 1044 / 1265
(61) 448-1302 fax
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