Disque-Intoxicação orienta população e profissionais

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Disque-Intoxicação orienta população e
profissionais
Com o serviço 0800, Anvisa pretende traçar quadro sobre envenenamento
e intoxicações no país.
Para orientar a população e os profissionais de saúde em situações
relacionadas a intoxicações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
criou o Disque-Intoxicação. O serviço 0800 funciona 24 horas por dia, durante os
sete dias da semana. Até o fim do semestre, a agência também pretende
implantar um sistema informatizado de notificação e investigação de efeitos
adversos causados por produtos submetidos à Vigilância Sanitária.
Quando o usuário telefona para o número 0800 722 6001, a ligação gratuita
é redirecionada à unidade da Rede Nacional de Centros de Informação e
Assistência Toxicológica (Renaciat) mais próxima. A equipe de uma dessas
unidades (Centros de Informação e Assistência Toxicológica – Ciats) faz a
notificação do atendimento e preenche uma ficha com informações sobre a
pessoa intoxicada, como sexo e idade, enquanto oferece orientações em relação a
primeiros socorros ou, conforme a gravidade do caso, informa sobre o hospital
indicado para realizar o atendimento.
Os profissionais de saúde também devem acionar o serviço se quiserem
saber qual o tratamento mais adequado para cada tipo de substância tóxica. “O
diferencial desse serviço é prestar orientações da forma mais rápida possível,
entendendo que um caso de intoxicação pode levar à morte”, afirma o
coordenador da Renaciat e médico sanitarista da Gerência Geral de Toxicologia
da Anvisa, Jorge Sayde.
Uma das utilidades do Disque-Intoxicação será obter mais informações
sobre produtos que passam pelo controle da Anvisa, como agrotóxicos,
inseticidas, saneantes (artigos de limpeza), cosméticos, alimentos e produtos
hospitalares. “Com o serviço, a Anvisa poderá saber que produtos estão causando
agravos à saúde da população”, observa Sayde. Segundo ele, se em um mês for
registrado um grande número de ocorrências para uma determinada marca, a
Anvisa convocará o fabricante para realização de novos testes para reavaliar a
segurança do produto. Segundo o coordenador, na reavaliação é possível “buscar
uma solução, identificar problemas, seja em relação à substância ou à segurança
da embalagem de produtos tóxicos, ou retirar o produto do mercado, garantindo a
proteção e a promoção da saúde da população”.
Renaciat – Coordenada pela Anvisa, essa rede foi criada a partir da Resolução
RDC Nº19, de 2005, e reúne 36 Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(Ciats), espalhados em 19 estados brasileiros. Os Ciats funcionam em hospitais
universitários, secretarias estaduais e municipais de Saúde e fundações. Em
alguns estados, como Amapá, Acre, Maranhão e Tocantins, os Centros passam
por processo de implantação.
Quando o usuário utiliza o 0800, sua ligação é transferida para o Ciat mais
próximo da região onde a chamada foi originada. Os 36 centros estão preparados
para receber ligações de longa distância, 24 horas por dia, o ano inteiro.
Ao final de cada ano, as informações levantadas pelos Centros são
encaminhadas ao Sistema Nacional de Informação Toxifarmacológica (Sinitox),
que funciona na Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e recebe todas as informações
solicitadas aos centros. A partir daí, pode-se mapear o quadro de intoxicação no
país.
Para dar mais agilidade ao serviço, os Ciats estão sendo reestruturados
com equipamentos de informática de última geração e cadastrados ao Sistema de
Notificação Integrada (Notivisa). O objetivo é transformá-los em fonte para o novo
sistema informatizado desenvolvido pela Anvisa para notificação e investigação de
efeitos adversos causados por produtos submetidos à Vigilância Sanitária e
queixas técnicas.
Com a informatização do sistema, a ficha de atendimento, que hoje é
preenchida manualmente, poderá ser feita por meio de uma operação online (na
Internet). Durante o atendimento, as informações sobre o paciente intoxicado
serão lançadas diretamente num banco de dados. “Dessa forma, teremos em
tempo real dados sobre a intoxicação no Brasil”, observa Jorge Sayde.
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