Dra. Fabiana Hauser Fisiatra e Acupunturista Serviço de Dor e Cuidados Paliativos Hospital Nossa Senhora da Conceição – Porto Alegre Dor Crônica Atendimento ambulatorial Cuidados Paliativos Internação Ambulatório Monitoramento à distância 8 médicos 2 clínicos 1 ortopedista 1 ginecologista 1 fisiatra/acupunturista 1 cirurgião oncológico 1 médica de família 1 neurologista 1 1 1 1 4 psicóloga técnica de enfermagem assistente espiritual secretária enfermeiros Outros profissionais: Assistente social, odontólogo Gate theory – 1965 – Melzack and Wall Estímulo de via sensorial não associada, normalmente, à dor técnicas interesse por novas Bonica, anos 60: modelo multidisciplinar Abordagens (multiprofissional/multimodal): Farmacológica Física Comportamental Neuromodulação Intervencionista Cirúrgica Mais de 6 meses de dor Múltiplos tratamentos Cirurgias Desacreditados Estigmatizados Vários exames Benefício previdenciário Difícil vínculo com os médicos Passivos Dor crônica geral (rede e encaminhamento interno) Dor pélvica crônica Cefaléia Acupuntura Lombalgia/cervicalgia Consultas médicas Grupo cognitivo-comportamental Psicoterapia Primeira consulta - vínculo com o Serviço Manejo Retorno à UBS Tempo de seguimento: 6 a 12 meses (ideal?) O que é a dor crônica (não vai curar) Como funciona o Serviço Objetivos do tratamento Manejo multimodal (medicamentoso, psíquico, exercícios,...) Mostrar os resultados ao paciente Trabalho em parceria Artralgias frequentes (potencializador) Não segue padrões Qualquer dor pode tornar-se difusa Dor em espelho Percepção de dor ¨sem nexo causal¨ relação estímulo-resposta distorcida Novos tto.s pioram ¨Dói só de pensar¨- piora na semana da consulta Exercício vai fazer mal → hipomobilização Necessidade de suporte psicológico Crenças são passíveis de mudança (terapeutas diferentes podem gerar crenças diferentes) Alívio de 30% na dor Turk DC, Wilson HD, Cohana A. Treatment of non-cancer pain. Lancet, 2011; 377-2226 Vários médicos Não – integralidade do sistema Abuso de medicações Resposta à dor individualizada Tipo de medicamento: controle da dor, da ansiedade... EFEITO PLACEBO: Sintomas potencializados por ansiedade ↓ quando estão sendo tratados Pacientes que esperam melhora tendem a valorizar pequenos ganhos Interpretam situações ambíguas de maneira positiva Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 1083, DE 02. DE OUTUBRO DE 2012 Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Dor Crônica Escada Analgésica da OMS: Degraus do Tratamento da Dor Nociceptiva e Mista (OMS, 2009) (27) DEGRAU FÁRMACOS 1 Analgésicos e anti-inflamatórios + fármacos adjuvantes* 2 Analgésicos e anti-inflamatórios + fármacos adjuvantes* + opioides fracos 3 Analgésicos e anti-inflamatórios + fármacos adjuvantes* + opioides fortes - 1a linha: ADT, pregabalina, gabapentina 1a ou 2a linha: SNRIs 3a linha: opióides Menos da metade dos paciente responde à monoterapia Inexiste tratamento medicamentoso significativamente eficaz para fibromialgia, apenas atividade física regular (16). Contudo, alguns pacientes se beneficiam do uso de tratamento das comorbidades, tais como ansiedade e depressão (28). A pregabalina foi apontada como alternativa medicamentosa para esses pacientes (29). 5 encontros semanais Expectativas de tto. 10 a 15 pacientes Adaptação do paciente à dor Tarefas para casa Grupo de arteterapia 1. 2. 3. 4. 5. Diferenças entre dor aguda e dor crônica Noções de anatomia Medicamentos O paciente e o Serviço de Saúde Dicas de saúde Estímulo ao movimento: sempre! Educação comportamental: trabalhar as crenças (capacidade funcional, diagnóstico, prognóstico...) Ver a dor como doença e não como falha pessoal, castigo, maldição... Psicoterapia Conforme Necessidade Encaminhamento à UBS ¨O corpo é a expressão do afeto¨. Pacientes dizem que melhoram Não falam da dor física Sucesso do tratamento: 1. ↓ dor 2. ↓ medicações 3. ↓ número de consultas (e procedimentos) 4. ↑ atividades (incluindo trabalho) 5. ↓ queixas Melhora não é só não ter dor!