dia mundial da asma

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DIA MUNDIAL DA ASMA
6 DE MAIO DE 2014
TODOS NÓS PODEMOS MELHORAR O TRATAMENTO DA ASMA
O Dia Mundial da Asma é uma comemoração organizada pela GINA
(Global Initiative for Asthma) com o objetivo de promover o
reconhecimento desta doença como importante problema de saúde
pública e para dar voz aos doentes, aos profissionais e aos programas de
controlo, de forma a consolidar consensos e compromissos políticos.
O Programa Nacional para as Doenças Respiratórias (PNDR), em linha com
a campanha da GINA, alerta para a necessidade do envolvimento de
TODOS com uma mensagem de incentivo à crescente capacitação dos
doentes e famílias para a autogestão da doença, mediante a adoção, em
2014, do lema “Você Pode Controlar a Sua Asma”.
Considerando que o tema da melhoria dos cuidados aos asmáticos é da
maior pertinência estratégica e que não se deve esgotar na autogestão da
doença, o PNDR lança o desafio para um maior enfoque num componente
estratégico prioritário: Tratamento farmacológico; propondo o slogan
nacional Todos Nós Podemos Melhorar o Tratamento da Asma e
disponibilizando para discussão pública o documento: Boas Práticas e
Orientações Para o Controlo da Asma no Adulto e na Criança.
Componente Estratégico: Tratamento Farmacológico
Intervenção programática 1 - Implementação do ajuste do tratamento
de acordo com a gravidade e com a fase de controlo da Asma:
1. Há evidência crescente de que o tratamento diário a longo prazo é
necessário para todos os doentes com asma persistente, seja ligeira,
moderada, ou grave, sendo que para a base deste tratamento são
preferidos os corticosteroides inalados;
2. Os doentes com asma moderada ou grave necessitam de medicação
adicional para controlo a longo prazo;
3. Todos os asmáticos devem dispor de medicação broncodilatadora
de curta ação para tratamento precoce de sintomas agudos ou
exacerbações apoiados por um plano terapêutico escrito;
4. As exacerbações graves requerem tratamento adicional com
corticosteroides sistémicos;
5. Existem vários sistemas de administração e monitorização que
podem ser necessários e devendo disponibilizar-se criteriosamente
aos doentes de acordo com a gravidade e a evolução da resposta ao
tratamento (ex.: câmaras de expansão, acesso a espirometria).
Intervenção programática 2 - Implementação da monitorização do uso
dos broncodilatadores de curta ação:
1. Os doentes que necessitam de adicionar ou aumentar o uso de
broncodilatadores inalados de curta ação para controlar os
sintomas, de dia ou de noite, provavelmente têm regime
terapêutico de controlo inadequado;
2. Os doentes podem necessitar de broncodilatadores de curta ação
para controlar os sintomas no decurso de infeções respiratórias ou
na asma de esforço. Contudo, se gastarem mais do que uma
embalagem por mês, deve considerar-se, como regra, que o uso é
excessivo;
3. Todas as consultas ou contactos com a equipa de saúde devem ser
uma oportunidade para avaliar o uso dos broncodilatadores de
curta ação com consequente aconselhamento e instrução sobre a
dosagem, técnica de inalação e motivos para a sua utilização.
Sete objetivos específicos do tratamento farmacológico da Asma
1. Viver sem sintomas crónicos de asma, seja durante o dia, seja
durante a noite;
2. Viver sem limitações das atividades por causa da asma (ex.:
absentismo escolar ou laboral, atividades domésticas);
3. Viver sem exacerbações da asma e sem ter que recorrer às
urgências ou hospitalização;
4. Não carecer de broncodilatadores de curta ação mais que uma vez
por dia, em média;
5. Não sofrer de efeitos secundários dos medicamentos para a asma;
6. Ter satisfação, compreensão e adesão ao modelo de tratamento
proposto;
7. Sentir-se seguro na partilha das decisões para a adaptação do
tratamento da asma conforme a gravidade.
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