1 Índice 1. Introdução ............................................................................................................................ 2 2. Revisão Bibliográfica ............................................................................................................. 3 2.1 A atomística .......................................................................................................................... 3 2.1.1. A Estrutura atômica......................................................................................................... 3 2.1.2 O Modelo de Thompson .................................................................................................. 4 2.1.3 O Modelo de Rutherford .................................................................................................. 4 2.1.4 O Modelo de Bohr ............................................................................................................ 5 2.1.5 O Modelo Quântico de Schrödinger (modelo atual) .................................................... 6 2.2 Descoberta dos raios X....................................................................................................... 8 3. Aplicação da Teoria na vida atual ....................................................................................... 9 3.1 Estudo de Caso baseado na teoria atômica.................................................................... 9 3.2 Desenvolvimento cientifico brasileiro.............................................................................. 11 4. Conclusão ............................................................................................................................. 12 5. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................... 13 2 1. Introdução Os blocos básicos de construção de matéria são átomos. Cada átomo consiste dum núcleo compacto, no qual reside praticamente toda a sua massa (exceto por uma pequena fração da mesma), rodeada por uma nuvem de partículas leves chamadas elétrons. O raio do átomo típico, referindo-se aqui ao raio até aos limites exteriores da sua nuvem de elétrons é cerca de 10 e-10 metros. Isto é cerca de dez mil vezes maior do que o raio do seu núcleo (o qual tem por volta de 10 e-14 metros). O núcleo do átomo típico consiste de um número de partículas pesadas e juntamente unidas (que são coletivamente chamadas núcleos. Os dois tipos de núcleo são: Próton, que tem uma carga elétrica positiva, Nêutron, que tem uma carga neutra. Os elétrons, que no modelo mais simples de um átomo podem ser visualizados como orbitando à volta do núcleo como planetas à volta do sol, têm cargas elétricas negativas; A carga negativa dum elétron é igual em magnitude, mas oposta no sinal, à dum próton. Um átomo completo, ou neutro, tem o mesmo número de elétrons de carga negativa como de próton de carga positiva, e, portanto tem uma carga total de zero, ou neutra; um átomo completo é, portanto chamado um átomo neutro. Uma característica importante do núcleo é que ele determina o tipo químico do elemento que representa, por causa do número de prótons que contém. O hidrogênio (símbolo químico, H) é o mais leve e o mais simples de todos os elementos químicos, e é também de longe o elemento mais abundante no universo. O núcleo dum átomo de hidrogênio consiste apenas de um só próton e de apenas um só nêutron. Hélio (símbolo químico, He) é o próximo elemento mais leve, e o segundo mais abundante, constituindo mais que 25% da matéria no 3 universo. Um núcleo normal de hélio contém dois prótons e dois nêutrons. Por ele ter dois prótons tem que ter dois elétrons orbitando na nuvem à volta do núcleo para estar eletricamente neutro. Os núcleos mais pesados, como o do ferro ou do URÂNIO, contêm mais nêutrons que prótons, mas o número de elétrons tem que ser sempre igual ao número de prótons para o átomo estar eletricamente neutro. A estrutura da matéria é um dos assuntos inacabados da ciência. Tudo começou na Grécia Antiga quando Demócrito e Leucipo, ambos filósofos, pensaram: se pegássemos algo e dividíssemos infinitamente, a que chegaríamos? Então eles chegaram à conclusão de que a matéria deveria ser formada por partículas indivisíveis chamadas átomos (do grego: não-divisível). Deve-se salientar que Leucipo e Demócrito eram filósofos e não chegaram a estudar o átomo, simplesmente propuseram a existência do mesmo. 2. Revisão Bibliográfica 2.1 A atomística Atualmente são conhecidos pouco mais de 100 elementos químicos, sendo 92 deles encontrados naturalmente. Cada um é caracterizado por um átomo que apresenta um número atômico (Z) e uma massa atômica (A). As propriedades químicas e físicas e a natureza periódica dos elementos são determinadas pela distribuição dos elétrons ao redor do núcleo. Como a emissão de raios X ocorre em nível atômico, torna-se necessário o conhecimento geral da estrutura atômica. 2.1.1. A Estrutura atômica Ainda no final da década de 1880, não se sabia nada sobre a estrutura atômica. Então parecia razoável supor que os átomos continham milhares de elétrons. O hidrogênio apresentava 900 elétrons, o que correspondia à metade 4 de sua massa, a mesma razão se manteria para outros átomos como o oxigênio com 14000 ou 15000. Segundo estas anotações o ferro teria em torno de 50000 elétrons e um átomo de ouro cerca de 180000 elétrons. No inicio do século XX foram propostas duas teorias para explicar a estrutura do átomo. O físico japonês Hantaro Nagaoka, propôs que elétrons negativos formavam anéis que giravam em torno de uma esfera carregada positivamente. A outra teoria desenvolvida por J. J. Thompson propunha que os elétrons se encontravam dentro de uma esfera de carga elétrica positiva. Entre as duas teorias, a que prevaleceu na época perante a comunidade cientifica foi à segunda, isto por haver maior consistência teórica. 2.1.2 O Modelo de Thompson A estrutura do átomo começou a ser descoberta no início do século XX. Em torno de 1910, acumularam-se muitas evidências de que o átomo continha elétrons. J. Thompson propôs um modelo de átomo, no qual os elétrons carregados negativamente estariam localizados no interior de uma distribuição contínua de carga positiva. E devido à repulsão mútua os elétrons estariam distribuídos na esfera de carga positiva. Num átomo que esteja no seu estado de menor intensidade de energia possível, os elétrons estariam fixos em suas posições de equilíbrio. Já nos átomos excitados, os elétrons vibrariam em torno de sua posição de equilíbrio. Como a teoria do eletromagnetismo prevê que um corpo acelerado e em vibração pode emitir radiação eletromagnética, era possível entender, qualitativamente, a emissão de radiação por átomos excitados com base no modelo de Thompson. 2.1.3 O Modelo de Rutherford Em 1914, Rutherford concluiu que a demonstração do modelo de Thompson estaria inadequada, e propôs um novo modelo, onde, todas as 5 cargas positivas, e sua massa estariam concentradas em torno de uma pequena região no centro do átomo, chamada de núcleo e os elétrons circulavam em torno deste núcleo. O modelo de Rutherford mantinha ainda o mesmo inconveniente que o modelo de Thompson, a não estabilidade do átomo. Os elétrons estariam girando acelerados ao redor do núcleo, e de acordo com a teoria eletromagnética, todos os corpos carregados emitem radiações na forma de radiação eletromagnética. O elétron tenderia a perder energia até atingir o núcleo e toda a matéria entraria em colapso. Isto, porém não foi observado experimentalmente. Então o problema da instabilidade do átomo levou a elaboração de um novo modelo proposto por Bohr. 2.1.4 O Modelo de Bohr Bohr propôs em 1925 um modelo parecido com o de Rutherford. Entretanto seu modelo era baseado em quatro postulados: 1) Um elétron de um átomo se move em uma órbita circular, bem definida, em torno do núcleo sob a influência da atração colombiana entre o elétron e o núcleo. Estas órbitas bem definidas são chamadas de estados estacionários do elétron; 2) Um elétron só pode se mover em uma órbita na qual seu momento angular orbital L é um múltiplo inteiro de h (constante de Planck dividida por 2π). Este postulado implica na quantização da energia do elétron; 3) O elétron que se move em uma órbita em torno do núcleo não emite radiação eletromagnética; 6 4) Um átomo emite radiação eletromagnética somente quando um elétron faz uma transição de um estado estacionário para outro. A energia da radiação emitida é dada pela equação 3.1: if E=E–E (Equação 1) Onde: Ei e Ef são as energias dos elétrons nos orbitais inicial e final, respectivamente. O modelo de Bohr mostrou que os elétrons de um átomo podem ser convenientemente representados por níveis de energia num diagrama chamado de nível de energia. 2.1.5 O Modelo Quântico de Schrödinger (modelo atual) Proposto por Schrödinger em 1932 o modelo abandona a idéia de orbitais bem definidos para o elétron. Na teoria quântica, o elétron é representado por uma função de onda ψ. O quadrado do módulo da função de onda do elétron |ψ|2 fornece a probabilidade de se encontrar o elétron numa certa região do espaço próximo ao núcleo. O orbital é a região do espaço, onde temos grande probabilidade de encontrar determinado elétron. O elétron em cada instante estaria num ponto, dentro do orbital. Porém, não se sabe, exatamente, em qual região se encontraria o elétron, num dado instante. Então segundo o modelo não se pode dizer que o elétron gira ao redor do núcleo. O elétron se encontraria em movimento dentro do orbital. Enquanto permanecer no orbital, o elétron não pode ganhar e nem perder energia. Na mecânica quântica, os elétrons deixariam de ter orbitais e, formariam nuvens de probabilidade de diferentes tamanhos e formas. Essa configuração é conhecida como estado quântico e a ela estão associados quatro números quânticos: 7 1) Número quântico principal (n), um número positivo inteiro; 2) Número quântico orbital (I), valores dentro de n –1; 3) Número quântico magnético (m), representado por 2I + 1; 4) Número quântico spin (s). O número quântico principal está associado à dependência entre a função de onda do elétron e a distância r do núcleo, e, portanto há probabilidade de se encontrar o elétron a uma certa distância do núcleo. Os números quânticos I e m estão associados ao movimento angular do elétron e à dependência angular da função de onda do elétron. No atual modelo o elétron não pode mais ser compreendido como uma “esfera” de carga elétrica negativa, girando ao redor do núcleo. No modelo quântico o elétron é um ente físico com carga negativa, caracterizado pelo seu estado quântico. Quando ocorre a mudança de um estado quântico ocorre à emissão de radiação eletromagnética. Isso leva ao conceito de níveis de energia. A Figura 1 mostra, esquematicamente, a evolução do conceito atômico nos quatro modelos propostos. Figura 1 – Evolução da teoria atômica, modelos de Thomson; Rutherford; Bohr e Schrödinger – modelo atual (Fonte: www.educar.sc.usp.br). 8 2.2 Descoberta dos raios X Em 1895, quando o cientista Wilhelm Konrad Roentgen, professor de física na Universidade de Würzburg, começou a ocupar-se do estudo dos raios catódicos (assim chamados por serem produzidos no cátodo dos tubos de vácuo) e realizou algumas experiências com tubos de vácuo elevado. Consistiam em tubos de vidro cuidadosamente esvaziados de ar, em cujo interior, em extremidades opostas, colocavam-se duas pequenas lâminas. Essas lâminas eram ligadas aos pólos de um gerador de alta tensão. Onde estabelecida à passagem de corrente, obtinha-se no tubo a emissão de radiação luminosa que permanecia dentro do tubo. As experiências eram feitas em laboratórios escuros, o que permitia uma melhor análise das fracas radiações produzidas no tubo. Certo dia, Roentgen envolveu um tubo com papelão preto. Casualmente, sobre uma mesa próxima havia uma tela de papel impregnada de platinocianeto de bário em uma das faces. A cada descarga do tubo, a tela se iluminava com uma luz esverdeada. E a produção do fenômeno se verificava, quer quando a face impregnada estava voltada para o tubo, quer quando isso ocorria com a superfície oposta. Roentgen chegou à conclusão de que a tela era atingida por uma radiação invisível, capaz de transpor o obstáculo representado pelo anteparo negro e esta radiação foi chamada de raios X. Posteriormente em 1913 Moseley estabeleceu as bases da análise espectral de raios X, relacionando os comprimentos de onda de linhas características com os números atômicos dos elementos. Desde então, a Fluorescência de Raios X (XRF, XRay Fluorescence) desenvolveu-se como um poderoso método analítico. 9 3. Aplicação da Teoria na vida atual 3.1 Estudo de Caso baseado na teoria atômica O estudo pratico aplicado nos dias atuais permitiu com base nos conceitos fornecidos anteriormente na formulação da teoria da antimatéria. A Matéria que apresenta carga elétrica inversa. Um átomo de antimatéria contém elétrons com carga positiva e prótons com carga negativa. Se a matéria e a antimatéria se encontrassem, explodiriam formando uma chuva de raios gama. Com base nesse conceito foi criada uma experiência na Europa. A experiência, que decorreu no desacelerador de antiprótons na sede do CERN, em Genebra, permitiu "detectar e medir um amplo número de átomos de anti-hidrogênio frios", segundo um comunicado divulgado pelo laboratório europeu. "Baseando-se na ionização dos antiátomos quando passam através de um forte campo magnético pendente", assinala a nota, a medição da equipe conseguiu "olhar pela primeira vez dentro de um antiátomo e obter a primeira informação sobre a física do anti-hidrogênio". "Sabemos desde a década de 30 que a cada uma das partículas fundamentais da matéria, que constituem tudo aquilo que vemos, corresponde uma antipartícula, que não existe sob forma estável no mundo", explicou o investigador, que também desenvolve trabalhos no CERN. Mais, a existência de: elétrons e antielétrons, prótons e antiprótons, átomos e antiátomos, partículas e antipartículas, matéria e antimatéria, é uma "simetria básica da natureza", disse. 10 "No entanto, a antimatéria aniquila-se com a matéria que está à sua volta, destruindo-se e dando origem a fótons (luz)", continuou, explicando ser essa a razão porque "é impossível ver um Universo onde exista matéria e antimatéria ao mesmo tempo". Daí a importância dos trabalhos desenvolvidos no Desacelerador de partículas do CERN, pois permitiram criar anti-átomos de hidrogênio (o átomo de hidrogênio é o mais simples que existe na natureza, apenas composto por um elétron e um próton, o que explica a sua escolha neste tipo de investigação) para estudar as propriedades da antimatéria. "A partir deste modelo de antipartícula e antimatéria será possível avançar no conhecimento de tudo o que nos rodeia, na medida em que será possível entender porque, algures no processo de criação do Universo, esta simetria básica da natureza foi destruída", indicou. "Entender porque é que existe existem estrelas, planetas, galáxias no matéria, porque nosso Universo e é não que existe apenasantimatéria, ou seja, luz, é ainda um mistério", continuou João Varela. A técnica utilizada pela equipe de cientistas do CERN consistiu em "prender pósitrons entre dois grupos de antiprótons numa estrutura de ninho", de forma a que os pósitrons arrefecessem os antiprótons. Assim que os dois alcançaram uma temperatura semelhante, alguns combinaram-se entre si para formar átomos de anti-hidrogênio (pósitrons em órbita em redor de núcleos de antiprótons). O cientista alemão Walter Oelert, um dos membros da equipa responsável pela experiência, recordou que em 1996 produziram-se alguns átomos de anti-hidrogênio a uma velocidade próxima da luz, o que equivale a uma temperatura 100.000 vezes superior à do centro do Sol". "Um material demasiado quente para manipular", comentou. Acrescentou que nesta experiência se obteve anti-hidrogênio em maior quantidade e a uma temperatura fria de apenas uns graus acima do zero 11 absoluto. O porta-voz da Universidade norte-americana de Harvard, Jerry Gabrielse, citado pelo CERN, assinalou que esta é uma "medição sem precedentes". A equipa do CERN conseguiu ainda medir o campo magnético necessário para ionizar os átomos de anti-hidrogênio e os resultados mostram que "os anti-átomos encontram-se num estado de alta excitação", indica o CERN. 3.2 Desenvolvimento cientifico brasileiro Pesquisador da UFRJ é destaque na Nature, uma das revistas científicas mais importantes do mundo, um artigo do pesquisador da UFRJ Claudio Lenz César, sobre descobertas que vão permitir testar teorias fundamentais no campo da Física. A equipe da qual Lenz faz parte, produziu grande quantidade de antiátomo do hidrogênio resfriado à baixa temperatura e conseguiu aprisioná-lo no vácuo. Isso vai possibilitar aos cientistas comprovarem uma das teorias fundamentais da física, o chamado Modelo_Padrão, segundo o qual matéria e antimatéria são semelhantes. Tal fato nunca pôde ser comprovado porque o átomo, quando em movimento, causa interferência e impede a obtenção de resultados confiáveis. As diversas possibilidades abertas por essas descobertas podem dar aos pesquisadores o prêmio Nobel de Física. Uma delas é como o antihidrogênio responde à força da gravidade. Os resultados podem levantar questões sobre a validade da teoria da Relatividade e mostrar o caminho para unificá-la com a teoria Quântica. Entretanto, essa descoberta também vai trazer vantagens tecnológicas, que permite, por exemplo, a construção de relógios atômicos ainda mais precisos. Uma das utilizações desses (geoposicionamento através de satélites). relógios é no sistema GPS 12 A Universidade tem importante participação nesse projeto já que o laboratório de Super Espectroscopia da UFRJ domina a técnica de resfriamento de átomos, permitindo o aprisionamento dos mesmos em armadilhas magnéticas, o que possibilita a realização de medições extremamente precisas de suas propriedades ópticas. Ele está localizado no Instituto de Física, no Centro de Tecnologia da Ilha do Fundão, e é coordenado pelo professor Luiz Davidovich. “Essa técnica já existia antes, porém, no Brasil, foi um trabalho pioneiro”, afirma o diretor do Instituto de Física José Albuquerque. As descobertas feitas na UFRJ permitiram a Lenz César integrar uma equipe de 39 cientistas e nove instituições (entre elas o Instituto de Física) que desenvolveram o projeto que está sendo publicado agora pela “Nature” nos laboratórios da Organização Européia de Pesquisa Nuclear (CERN) na Suíça. 4. Conclusão Esse trabalho teve como contribuição para o estudo dos modelos atômicos o enfoque de encarar que toda a evolução atômica permitiu o estudo de variadas aplicações do conceito atomístico. Nesse trabalho foi enfocado apenas o conceito atômico para o estudo da antimatéria, contudo, o desenvolvimento do estudo do átomo proporcionou uma gama de pesquisas e contribuições científicas. Tais como, o desenvolvimento dos raios X, da radioatividade entre outros. A contribuição desse estudo é enorme no desenvolvimento acadêmico do aluno, uma vez que possibilita um primeiro contato com a formulação de como realizar uma pesquisa bibliográfica, de como preparar um trabalho para avaliação. Isso se torna importante, uma vez que na formação de um engenheiro não só é vital a estudo de disciplinas interdisciplinares, mas também permitir que se possa ampliar a visão acadêmica do aluno de modo a prepará-lo para 13 um possível estudo em nível de pós-graduação com base na formulação da metodologia de pesquisa. 5. BIBLIOGRAFIA F. Ostermann, L. Mendonça e C.J.H. Cavalcanti, Revista Brasileira de Ensino de Física 20, 437 (1998). E.C. Valadares e A.M. Moreira, Caderno Catarinense de Ensino de Física 15, 121 (1998). C.E. Laburú, A.M. Simões e A.A. Urbano, Caderno Catarinense de Ensino de Física 15, 1192 (1998). F. Catelli, Caderno Catarinense de Ensino de Física 18, 108 (2001). M.A. Cavalcante, A. Piffer e P. Nakamura, Revista Brasileira de Ensino de Física 23, 108-112 (2001).