fundamentos para uma gramática de funções aplicada ao

Propaganda
R
COLECÇÃO LINGUÍSTICA 4
MARIA JOÃO BROA
MARTINS MARÇALO
FUNDAMENTOS PARA UMA GRAMÁTICA DE FUNÇÕES APLICADA AO PORTUGUÊS
CENTRO DE ESTUDOS EM LETRAS
4
UNIVERSIDADE DE ÉVORA
MARIA JOÃO BROA MARTINS MARÇALO
FUNDAMENTOS
PARA UMA GRAMÁTICA DE FUNÇÕES
APLICADA AO PORTUGUÊS
R
PREFÁCIO
CARLOS ASSUNÇÃO
É V O R A
-
M M I X
FUNDAMENTOS
PARA UMA GRAMÁTICA DE FUNÇÕES
APLICADA AO PORTUGUÊS
MARIA
JOÃO
BROA
M A RT I N S
MARÇALO
FUNDAMENTOS
PARA UMA GRAMÁTICA DE FUNÇÕES
APLICADA AO PORTUGUÊS
COLECÇÃO
LINGUÍSTICA 4
CENTRO DE ESTUDOS EM LETRAS
UNIVERSIDADE DE ÉVORA
É V O R A • M M I X
Título:
Colecção:
Autora:
Prefácio
Fundamentos para uma gramática de funções aplicada ao Português
LINGUÍSTICA 4
Maria João Broa Martins Marçalo
Carlos Assunção
Edição:
Centro de Estudos em Letras
Universidade de Évora
Depósito Legal:
ISBN:
Data de saída:
Tiragem:
Execução Gráfica:
296792/09
978-972-99292-1-2
Julho de 2009
200 exemplares
arbosa & Xavier, Lda. - Artes Gráficas
B
Rua Gabriel Pereira de Castro, 31-A e C
4700-285 BRAGA
Tel. 253 618 263 / 253 263 063 • Fax 253 615 230
e-mail: [email protected]
Edição apoiada pela
Prefácio
Dando continuidade ao seu programa de publicações, o Centro de Estudos
em Letras, das Universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro e de Évora e do
Instituto Superior da Maia, deliberou aceitar a publicação «Fundamentos para
uma Gramática de Funções Aplicada ao Português», da Doutora Maria João
Martins Marçalo, membro efectivo do referido centro de investigação. Trata-se
da sua tese doutoral apresentada à Universidade de Évora, sob a orientação de
Salvador Gutiérrez Ordoñez.
Tanto na introdução como nos capítulos em que a obra está estruturada
dá a Doutora Maria João Marçalo provas claras de conhecimentos da sintaxe
funcional de Alarcos através da leitura atenta e rigorosa das obras de Gutiérrez,
uma vez que a autora aplica o método funcionalista à sintaxe portuguesa
baseando-se nas propostas linguísticas defendidas pelo Académico da Real
Academia Española, Salvador Gutiérrez Ordoñez, ao longo de décadas de trabalho de investigação e muitas publicações sem esquecer de que na base desses
trabalhos do ilustre académico espanhol está a teoria sintáctica funcionalista
de Emilio Alarcos.
Como sabemos, as influências de Alarcos e de Martinet, em Portugal, já
estão também patentes nas obras de Jorge Morais Barbosa, fundador do chamado funcionalismo português, que por sua vez influenciou as obras de Maria
Joana de Almeida Vieira dos Santos e de Isabel Maria do Poço Lopes Pinto,
entre outras.
A obra, que agora se publica, de Maria João Marçalo, professora auxiliar
do Departamento de Linguística e Literaturas da Universidade de Évora, é sem
dúvida aquela que melhor consegue analisar os trabalhos da gramática funcionalista iniciada, em Espanha, pelo Professor Emilio Alarcos e continuada por
Salvador Gutiérrez Ordoñez.
7
O aparato apresentado pela Doutora Maria João Marçalo, ao testar e
aplicar a gramática de funções ao Português, resulta numa obra que marcará
a influência do funcionalismo ibérico no Português e por isso mesmo é credora
de merecidos encómios pelo seu trabalho inovador, metódico, pleno de rigor e
que traz novos contributos para o estudo da sintaxe portuguesa.
Parafraseando Secundino Vigón Artos no estudo «Influências do funcionalismo alarquiano em Portugal», em Península, Revista de Estudos Ibéricos,
n.º 4, 2007, muitas das questões abordadas pela Doutora Maria João Marçalo
não são novas, bem pelo contrário, são questões que sempre interessaram
à linguística, mas a novidade advém do facto de a mesma se revelar para o
português como uma teoria científica coerente, sistemática, regida por critérios de rigor e simplicidade, dando uma visão de explicação do objecto língua
sumamente adequada e de inegável valor descritivo e explicativo que, tendo já
demonstrado os seus frutos na aplicação ao espanhol poderá mostrar-se igualmente rica e produtiva como postulado teórico para uma descrição pertinente
do instrumento de comunicação que é o português.
Certamente que os assuntos tratados nesta obra, ensejam a discussão
entre os académicos, o que é de louvar, dado que da sua leitura motivos não
faltam para tal. A autora faculta a toda a academia uma lufada de ar fresco nos
estudos da sintaxe portuguesa, ultimamente dominados pelo generativismo.
UTAD, 6 de Julho de 2009.
Carlos Assunção
8
ILLE VOS DOCEBIT OMNIA
Nota à presente edição
Esta publicação retoma o texto apresentado em provas públicas
de doutoramento em Linguística, na Universidade de Évora, em 18 de
Março de 2005. Por entendermos que o essencial do texto mantém a
sua actualidade e pertinência, apenas se acrescentaram à Bibliografia
Geral alguns títulos do campo da Linguística Funcional que têm ultimamente vindo a lume.
Agradecemos ao CEL - Centro de Estudos em Letras UTAD/
UE, nas pessoas do seu Ex.mo Sr. Director, o Professor Doutor Carlos
Assunção, e da Ex.ma Sr.ª Professora Doutora Elisa Esteves, a possibilidade que agora nos dá de publicar este trabalho, colocando-o ao
dispor de um público mais alargado.
A Autora
11
Abreviaturas e sinais usados
FV:
frase verbal ou oração
N:
núcleo
NFV:
núcleo da frase verbal ou oração
SV:
sintagma verbal
SN:
sintagma nominal
Sadj:
sintagma adjectival
Sadv:
sintagma adverbial
S:
sujeito
CD:
complemento directo
CI:
complemento indirecto
CC: complemento circunstancial ou aditamento
Sup:suplemento ( corresponde ao tradicionalmente designado complemento de
regência preposicional)
E:
enunciado
EL:
enunciado linguístico
EP:
enunciado pragmático
ATR:
atributo
CN:
complemento de nome
CADJ:
complemento de adjectivo
CADV:
complemento de advérbio
CCL:
complemento circunstancial de lugar
CCM:
complemento circunstancial de meio
CCT:
complemento circunstancial de tempo
13
CCF:
complemento circunstancial de fim
CCC:
complemento circunstancial de causa
CCCo:
complemento circunstancial de concessão
CCCd:
complemento circunstancial de condição
CCMa:
complemento circunstancial de matéria
CCAg:
complemento circunstancial de agente
ED (ou ed.): estilo directo
EI (ou ei.):
estilo indirecto
VE:
verbo enunciativo
VdE:
verbo de enunciado
T:
tema ou base
TR:
transpositor
TOP:
tópicos
CVE:
complemento de verbo enunciativo
MO:
modificador oracional
Sinais usados na visualização sintáctica
< > :Insere-se entre ângulos o transpositor que efectua transposição a categoria
adjectival
[ ] :Insere-se entre parêntesis rectos o transpositor que efectua transposição a
categoria nominal
/ /
Transposição a categoria adverbial
O elemento à direita da seta determina ou subordina-se ao que fica à esquerda
da mesma
A seta de dupla ponta indica relação de coordenação, e a unidade de relação, se
a houver, será indicada entre parêntesis
No extremo de um ângulo situam-se os elementos interdependentes
14
À minha filha,
sonho impossível tornado realidade
Agradecimentos
Em primeiro lugar, agradeço ao orientador deste trabalho, o professor
Doutor Salvador Gutiérrez Ordóñez. Sem o seu rigor, acutilante espírito
crítico e disponibilidade para me orientar e incentivar ao longo de vários
anos, sempre, mesmo quando as dúvidas de percurso ou o desânimo me
assaltavam, esta tese não teria sido concluída.
Quis o meu percurso académico e peregrinação intelectual que
usufruísse dos ensinamentos pessoais de vários mestres antes de começar a
trabalhar sob orientação do Professor Salvador Gutiérrez. Cumpre destacar
o saudoso Professor Manuel Saraiva Barreto, com quem partilhei as aulas de
Fonologia e Morfologia do Português e de Teoria da Linguagem, nesta minha
Universidade de Évora e cumpre-me também destacar os seminários de
Bernard Pottier, na Sorbonne, os ensinamentos de Eugenio Coseriu, em
várias universidades de Espanha, os seminários de Henriette Walter, na École
Pratique des Hautes Études, e ainda os de Fernand Bentolila e de Christos
Clairis na Université René Descartes, também na Sorbonne. Mas honra-me,
sobretudo, dar lugar cimeiro a linguistas insignes como André Martinet
e Jorge Morais Barbosa, pela constância da amizade e rigor do saber que
sempre me transmitiram. Devo ao grande difusor e impulsionador do funcionalismo em Portugal, o Doutor Jorge Morais Barbosa, a honra de ter conhecido pessoalmente André Martinet 1, no Colóquio da Sociedade Internacional
de Linguística Funcional realizado em Praga, em 1991.
1
Da amizade e dos ensinamentos de André Martinet, continuei a usufruir, privilegiadamente, visitando-o por diversas vezes e a sua esposa, Jeanne Martinet, em Fontenay-aux-Roses.
Aí o escutava, e em vivos diálogos, procurava apreender o seu raciocínio límpido e sempre brilhante.
Gostaria de dedicar este trabalho ao inesquecível Mestre que para mim foi André Martinet, mas,
consciente das muitas imperfeições de que padece este texto, não me atreverei a tal.
17
Creio que não deve haver trabalho intelectual sem risco, risco de dizer
coisas novas, risco de pôr em causa os Mestres, risco de não acertar, risco de
duvidar, risco de querer perceber, repensar e criticar até o próprio paradigma
teórico em que nos movimentamos e no qual existimos cientificamente.
Esta quis ser uma tese arriscada. Ao pedir orientação a Salvador Gutiérrez
Ordóñez correu-se o risco de confrontar a teoria com o seu teorizador,
sabendo, de antemão, que nem sempre o estudo da obra de autores vivos é
bem visto nos meios académicos.
Não obstante, em boa hora, vencidas as barreiras do espaço geográfico,
foi solicitada orientação para o meu projecto de doutoramento. Sempre a
liberdade intelectual, o apreço e respeito pelas minhas dúvidas, críticas e
ideias, pautaram a actuação de Salvador Gutiérrez Ordóñez aliados a uma
enorme sensibilidade humanista. Estou certa que ainda bastante aprenderei
com este brilhante linguista, sabendo que os muitos horizontes que me abriu
o estudo da sua obra, continuarão a ser alargados pelos seus sempre inteligentes, claros e inovadores livros e artigos com que, certamente, continuará
a enriquecer o panorama dos estudos linguísticos.
À Universidade de Évora, agradeço todas as facilidades concedidas para
a feitura desta tese.
Uma palavra é devida aos meus Amigos e à minha Família, em especial
profunda gratidão à minha mãe, Maria do Carmo, ao meu marido, José, e
à minha filha Luísa Maria pelo entendimento amoroso das minhas muitas
ausências.
18
«El objeto teórico de una ciencia no se fija de una vez para siempre.
Depende de las posibilidades explicativas y del desarrollo
de la disciplina misma. Por eso,
a medida que se desarrolla la lingüística,
también se amplía el ámbito de los fenómenos
que trata de explicar.»
Gutiérrez, 2002, De pragmática y semántica, 145
Introdução
Esta é uma tese de linguística, especificamente, é uma tese que se insere
nos estudos de teoria linguística, ainda que, possa ser considerada uma tese
de linguística portuguesa.
Na verdade, apesar de toda a exemplificação se centrar no português, o
nosso objectivo é apresentar criticamente e testar a aplicação dos fundamentos teóricos propostos por Salvador Gutiérrez Ordóñez para uma gramática
de funções. A nossa prioridade é, pois, toda ela, colocada numa abordagem
sistemática, clara e coerente da obra deste linguista. É dessa mesma teoria
que fazemos ponto de partida e de chegada, ou se preferirmos ponto ad quo
e ad quem desta dissertação.
No âmbito do nosso trabalho articula-se não só a vertente descritiva,
mas sobretudo a vertente interpretativa e explicativa de uma teoria linguística que, não renegando, antes acarinhando e alimentando-se das suas raízes
funcionalistas, se abre a novas perspectivas e propostas, integrando-as com
coerência e respeito pelo objecto: as línguas enquanto instrumentos de comunicação, usados por falantes concretos, em coordenadas espacio-temporal
determinadas, ao serviço de intenções comunicativas explícitas ou implícitas.
É este um trabalho sobre uma teoria da linguagem que auto-reconhecendo-se como funcionalista, e reafirmando-se válida dentro desse paradigma científico1, desenvolve espaços epistemológicos que abrem portas ao
paradigma comunicacional. Toda e qualquer explicação pertinente, cientificamente aceitável deve obedecer a uma determinado quadro teórico, ainda
1
O conceito de paradigma científico proposto por Thomas Kuhn permanece útil na apresentação e explicitação de uma disciplina, ainda que o próprio autor tenha modificado parcialmente a sua visão original.
21
que isso implique uma visão limitada. Como disse Saussure no seu muito
citado Curso de linguística geral, o ponto de vista cria o objecto, e essa visão
limitada é a contrapartida necessária ao respeito pelo princípio da coerência.
O nosso objectivo será apresentar e submeter a discussão os princípios
e magnitudes do funcionalismo linguístico de Gutiérrez Ordoñez.
A teoria deve estar aberta a uma confrontação constante com o objecto
teórico que pretende descrever, como bem reconhece o próprio Gutiérrez
Ordóñez (1997 a: 77). E esse é também um dos nossos percursos investigativos, o ver como e quando se aplica ou não ao português a proposta teórico‑metodológica que Gutiérrez Ordóñez tem aplicado ao espanhol.
Como sustentava Karl Popper, não existe teoria científica que não
seja falseável; estamos conscientes desse facto e não postulamos aqui uma
atitude de subserviência em relação à doutrina estudada, antes defendemos
uma humilde observação interpretativa-explicativa, com as devidas críticas
a propósito da sua aplicação e adequação ao objecto «língua portuguesa».
Como veremos, muitas das questões abordadas por Gutiérrez não são
novas, diremos mais, são até, na sua maior parte questões que sempre interessaram à Linguística. A novidade da teoria funcional deste autor, e o seu
interesse para nós, advêm do facto de a mesma se revelar como uma teoria
científica coerente, sistemática, regida por critérios de rigor e simplicidade,
dando uma visão e explicação do objecto língua sumamente adequada e de
inegável valor descritivo e explicativo que, tendo já demonstrado os seus
frutos na aplicação ao espanhol, poderá mostrar-se igualmente rica e produtiva como postulado teórico para uma descrição pertinente do instrumento
de comunicação que é o português. A hipótese central que devemos buscar
nesta tese, será precisamente o que acabámos de enunciar: apresentar, submetendo e sujeitando às observações e resultados obtidos em relação ao
português, discutir e testar a teoria funcionalista aplicada por Gutiérrez
Ordóñez ao espanhol. Trata-se pois, sobretudo, de aplicar um novo método
funcionalista à gramática portuguesa, em especial e se quisermos restringir e
ser mais especificadores, trata-se de aplicar à sintaxe portuguesa as propostas linguísticas apresentadas e defendidas por Gutiérrez Ordóñez ao longo
de décadas de trabalho de investigação e dadas à estampa em inúmeras
publicações 2.
2
Entenda-se que um modelo científico será uma representação funcional de um âmbito
da realidade, o qual deve reconstruir de forma exaustiva, coerente e simples. O objecto de uma
ciência será sempre um constructo, um produto de elaboração teórica.
22
Tendo em conta que o objecto teórico de uma disciplina não é imutável
e que «depende de�������������������������������������������������������������
las posibilidades explicativas y del desarrollo de la disciplina misma. Por eso, a medida que se desarrolla la lingüística, también se
amplía el ámbito de los fenómenos que trata de explicar» (Gutiérrez, 2002 a:
145), Gutiérrez defende a ideia de que «la Lingüística ha entrado en estos
últimos años en un nuevo paradigma metodológico: la Lingüística de la
Comunicación» (id., ib.: 19) 3.
Na verdade, começa a ganhar visibilidade um modo de fazer linguística
que tome em consideração todas as instruções do contexto, uma linguística
que não force o seu objecto de estudo a adaptações metodológicas, mas antes
pelo contrário, uma linguística que não deixe na sombra as condições em que
são percebidas as mensagens, isto é, em que decorre o acto de comunicação,
o qual tem sempre lugar entre emissores e receptores concretos, que vivem
num tempo e num espaço determinados, para daí extrair todos os elementos
de pragmática linguística que intervêm no uso da língua.
A Linguística tem assim por objecto o estudo das unidades linguísticas quando usadas num acto comunicativo. A análise linguística só terá
a ganhar se se fizer também a partir de uma perspectiva pragmática. Em
nosso entender, a visão da pragmática poderá ser um novo modo de focalizar
todas as tradicionais disciplinas, como a fonologia, a morfologia a sintaxe
e a semântica. O contexto comunicativo, a partir de uma visão pragmática, é
também tomado em linha de conta nas selecções sintagmáticas e paradigmáticas da unidades linguísticas.
A investigação em sintaxe foi desvendando, ultimamente, novas dimensões. Começam a estudar-se novos níveis relacionais, ou domínios, anteriormente na sombra, são agora colocados sob intensos projectores de luz. Além
do nível formal dá-se agora particular atenção a diferentes níveis de coesão
intraoracional, como o nível semântico, e o nível informativo.
A complexificação de níveis e relações acarretou um sentido positivo
inverso, ou seja, a referida complexificação proporcionou uma simplificação
descritiva e explicativa inesperada.
Depois de uma sintaxe da palavra e de uma sintaxe da oração, temos
agora uma sintaxe debruçada sobre uma unidade essencial e diferente,
3
André Martinet havia já reconhecido explicitamente a necessidade de uma linguística estritamente formalista necessitar de disciplinas anexas como a pragmática. Cf. Martinet,
1993: 377.
23
entendida como a mensagem mínima, a unidade mínima de comunicação,
o enunciado. Esta unidade apresenta duas dimensões de realização, a
dimensão linguística e a dimensão pragmática. O enunciado linguístico é
composto pelos elementos que sucessivamente ocorrem na mensagem e pelo
signo enunciativo que incide sobre o esquema sintagmático. O enunciado
pragmático tem em linha de conta os aspectos do acto comunicativo que se
combinam com a codificação linguística, como esquematicamente se apresenta em seguida:
Enunciado Linguístico
Enunciado Pragmático
Esquema sintagmático: formado pelos ele- A dimensão pragmática de um mesmo enunmentos sequenciais da mensagem
ciado linguístico pode variar
Signo enunciativo: manifesta as modalidades Um determinado valor actualiza-se de diferentes modos, de acordo com as circunstâncias e a intencionalidade do falante.
Necessitou-se ir além das fronteiras da oração: «Las investigaciones
linguísticas de los años sesenta e setenta advirtieron que para la explicación
de muchos fenómenos oracionais se necesitaba traspasar las puertas blindadas de la oración» (Gutiérrez, 1997 a: 564). Quando se aborda um texto
temos de agir com unidades suprassintagmáticas: a relação essencial de um
texto é a coerência: se não há coerência não há texto.
A coesão consiste numa série de mecanismos gramaticais e semânticos
que são responsáveis pela percepção da interligação e coerência das partes
de um texto. Estamos a lidar com uma combinatória de unidades superiores ao sintagma. A sintagmática articula-se em três domínios cada um
com as respectivas unidades mínimas. No domínio da sintagmémica as
unidades são o monema e o sintagma, na sintaxe oracional temos o sintagma
e o enunciado, e na sintaxe de enunciados a unidade mínima será o enunciado e a unidade máxima o texto.
Na sintagmémica, sintaxe (oracional) e sintaxe de enunciados, a unidade superior da primeira é a unidade de base da seguinte e assim sucessivamente.
As chamadas disciplinas do código não oferecem uma explicação do
discurso. No discurso operamos com decisões de probabilidade. Através de
um cálculo inferencial, partindo do dado, permite–se construir uma interpretação relevante da mensagem.
24
A inter-relação entre os procedimentos codificados e inferenciais é maior
do que previram os próprios criadores da teoria Sperber e Wilson. Gutiérrez
afirma de forma explícita essa necessidade de o linguista se socorrer da
pragmática para obter explicações mais satisfatórias: «La vía pragmática se
hace necesaria asimismo para poder explicar de forma adecuada el funcionamiento comunicativo en las llamadas disciplinas del código» (2002 b: 178).
A Pragmática identifica quais os actos de fala actualizados pelos enunciados concretos, quais os sentidos implícitos que se transmitem, ou seja, o
que é que o emissor quer dizer ao receptor. A pragmática ocupa-se também
em verificar quais os graus de adequação de um enunciado concreto ao ser
usado num determinado contexto. A pragmática usa o processo de inferência
e não o processo de «codificação-descodificação» específico da Linguística.
Digamos então que qualquer enunciado actualizado implica dois ciclos interpretativos: um ciclo linguístico e um ciclo pragmático, sendo neste último
pertinente tudo o que permite configurar o sentido e que pode alterar a interpretação adveniente do ciclo linguístico. De um modo contundente, podemos dizer como Gutiérrez que: «Es absolutamente necesaria la presencia del
procedimiento inferencial para poder explicar la interpretación sintáctica,
morfológica, léxica y fonológica. No se puede hacer Lingüística sin Pragmática, ni construir Pragmática sin Lingüística» (Gutiérrez, 2002 b: 178).
Ao tomarmos em linha de conta a pragmática estamos a fazer uma
linguística necessariamente diferente, estamos a fazer aquilo que pode ser
designado como uma linguística do uso, uma linguística que toma em conta
«todos los factores del circuito de la comunicación que intervienen en la
«la pragmáconfiguración del sentido» (Gutiérrez, 2002 b: 130). Na verdade, �����������
tica... puede ser definida como la disciplina que tiene por objeto el estudio
del lenguaje en su uso, como la lingüística que toma en cuenta todos los
factores del circuito de la comunicación que pueden intervenir en la configuración del sentido» (id.: 85).
Nas novas prospecções da pragmática evita-se a palavra sintaxe, porém,
os fenómenos descritos, as relações e as unidades conectivas estudadas não
deixam de ser elementos constitutivos de uma sintagmática em que se combinam unidades superiores.
A unidade superior da sintaxe oracional, o enunciado, é a unidade de
base deste terceiro nível de combinatória que chamaremos sintaxe de enunciados.
Podemos falar de uma linguística da comunicação na medida em que se
torna necessário admitir que a pragmática implica ultrapassar as fronteiras
25
mais clássicas da linguística. Agora pretende-se explicar «no sólo el decir,
sino el querer decir, no sólo la gramaticalidad de los mensajes, sino también
su adecuación a los diferentes tipos de normas imperantes y a los propósitos
comunicativos»������������������������������������������������������������
(Gutiérrez, 2002 b: 77). O objecto específico será a competência comunicativa.
Esta mudança conceptual nem sempre foi pacífica. Na linha da tradição
aristotélica, em que a ciência se concebe como o terreno dos juízos universais, não era fácil aceitar que se deveria descrever cientificamente o que é
de índole individual, contextual, ocasional ou efémero. Graças à Sociolinguística, torna-se claro para a comunidade científica que a variação pode e
deve ser explicada cientificamente. As fronteiras da competência clássica são
agora demasiado estreitas. Trata-se não apenas de uma competência sobre
o código, mas algo mais abrangente, que designe qualquer tipo de conhecimento associado ao uso efectivo da língua. Assim surge, em 1972, com Dell
Hymes, a expressão «competência comunicativa», usada no artigo���������
«On communicative competence». Partindo do acrónimo SPEAKING, Dell Hymes
enumera todos os componentes do acontecimento comunicativo, ou seja,
tudo o que pode acontecer na actualização de enunciados:
SITUATION
Situação espacial, temporal e psicossocial
PARTICIPANTS
Características socioculturais e relações dos participantes
ENDS
Finalidades
ACT SEQUENCES
Sequências de actos em interacção
KEY
Chave: grau de formalidade da acção
INSTRUMENTALITIES
Canal, variedades da fala, cinesia e proxémica
NORMS
Normas de interacção e de interpretação
GENDER
Género de interacção, sequências discursivas
Segundo Gutiérrez, �����������������������������������������������
«La competencia comunicativa abarca todos aquellos conocimientos que le son necesarios al individuo para desarrollar no
sólo enunciados gramaticalmente bien construidos (competencia lingüística), sino mensajes apropiados a las circunstancias de uso y a los fines para
los que se los construye» (id: 92).
Um fenómeno comunicativo entra no ciclo interpretativo linguístico se
estiver codificado, caso contrário, é considerado do âmbito da pragmática.
O objecto da pragmática é o sentido, a totalidade dos sentidos que se actualizam numa comunicação concreta.
26
A magnitude mínima capaz de assumir valor comunicativo não é o texto
mas sim o enunciado. Desde Aristóteles que as teorias da comunicação se
baseiam no modelo semiótico, de acordo com o qual a comunicação é feita
através da codificação e descodificação das mensagens. O modelo inferencial, proposto pela pragmática, não é incompatível com o modelo semiótico.
Ambos os modelos podem ser tomados como complementares na explicação
do fenómeno comunicativo. Para além da codificação e descodificação das
mensagens, a comunicação processa-se também de modo inferencial. Temos
assim comunicação codificada e comunicação inferencial em qualquer
processo de comunicação verbal. Acresce ainda que um processo inferencial
pode ser usado como parte de um processo de descodificação. A propósito
da relação entre Linguística e Pragmática, as próprias palavras de Salvador
Gutiérrez expressam claramente a sua postura teórico-metodológica: «Siem������
pre dentro del relevantismo, siempre servidor de los esquemas funcionales,
intento mostrar que Lingüística e Pragmática se hallan entreveradas. Han de
convivir en la explicación de los fenómenos lingüísticos de la misma forma
que conviven y cooperan en la comunicación» (2002 b: 19).
A Linguística tem agora por objecto o significado e o sentido: «Si el
conocimiento lingüístico que era objeto de descripción en el paradigma
estructural-generativista se ceñia al saber sintáctico, morfológico, fonológico
y semántico (la llamada competencia lingüística), ahora nuestra disciplina
incorpora a su objeto de descripción y explicación, no sólo la gestión del
significado, sino del sentido» (Gutiérrez, 2002 b: 145).
Teremos de concluir que a visão da pragmática e da linguística coexistem em todas as dimensões da linguagem.
Gutiérrez destaca o facto de cada vez ser mais difícil estudar de modo
autónomo as disciplinas linguísticas (Gutiérrez, 2002 a: 49). A sintaxe, para
além de estar interrelacionada com a morfologia como assinala a maior
parte dos gramáticos, está também muito ligada à fonologia, à semântica
e à pragmática. Por exemplo, no caso das orações ditas compostas, há uma
série de conceitos pragmáticos, como o de enunciado pragmático, o de relevância e inferências, ou o de valor argumentativo, indispensáveis para a sua
adequada descrição e interpretação.
Com a complexidade dos níveis oracionais, articula-se a teoria da transposição. Na teoria da transposição usada por Gutiérrez há a considerar a
27
transposição operada por relativos, a operada pelo estilo directo, estilo indirecto, pelas oblíquas não indirectas e pelas chamadas orações causais, onde,
nestas últimas, se faz a partir do verbo enunciativo.
Em 1978, no IV Colóquio de Linguística Funcional (Actas, 1978: 264)
Gutiérrez defende que no estilo directo se verifica a transposição de um
segmento oracional à categoria dos substantivos (cf. 1999 b): «en el estilo
direto: la entonación y/o el orden son entonces responsables directos de la
transposición».
Corroboramos as ideias de Gutiérrez no que respeita à necessidade de
submeter à reflexão crítica os conceitos fundamentais da teoria: «creo que
someter de vez en cuando a una reflexión crítica los conceptos fundamentales de la teoría es una actividad que se justifica por sí misma» (2002 a: 19).
Nas suas indagações sintácticas, Salvador Gutiérrez reexamina noções como
função, categoria, transposição, classe, relação, núcleo, interdependência,
enunciado.
Gutiérrez não hesita em submeter a apertados critérios interpretativos
e explicativos alguns dos dogmas mais enraizados da gramática tradicional, e
sempre que o percurso hermenêutico a isso o conduza, abdica dos mesmos,
como acontece, por exemplo, com a noção de «oração subordinada».
Sobre as unidades, diremos que o sintagma é para Gutiérrez a magnitude mínima capaz de desempenhar uma função sintáctica (1997 a: 23).
Nesta perspectiva funcionalista originária da escola de Oviedo, concebe-se o
sintagma não como o resultado da combinação de elementos, mas como um
functivo sintáctico elementar: é a «unidade de função sintáctica».
Enquanto o monema é a unidade mínima de significação, o sintagma é
a unidade mínima de função sintáctica. Os monemas enquanto tal contraem
relações intra-sintagmáticas. São os sintagmas que contraem relações intersintagmáticas, ainda que esses sintagmas possam ser constituídos por um
único monema (1997 a: 402).
A transposição é uma operação que produz mudanças de categoria funcional e modificações na valência sintáctica de um segmento (1997 a: 405).
As construções categoremáticas são formadas por dois ou mais categoremas, as entidades que podem contrair função sintáctica. Uma magnitude é
um categorema quando se inscreve numa categoria funcional, a saber, nome,
adjectivo, verbo e advérbio.
É importante clarificar que a sintaxe é uma combinatória que se estabelece não só ao nível da forma mas também do conteúdo.
28
Não estamos aqui perante uma gramática categorial; metodologicamente a proposta de Gutiérrez é funcional. É uma gramática de funções
no sentido em que as funções se sobrepõem em importância e determinam
as categorias e ainda no sentido em que a incorporação de níveis como o
pragmático, o argumentativo, o conversacional ou o textual é defendida na
medida em que ajuda a explicar melhor o valor comunicativo das mensagens.
A presente dissertação está estruturada em cinco capítulos. No capítulo I abordamos os conceitos básicos. Aí se distinguem a sintagmática, a
sintaxe e a sintagmémica. Aí também, distinguem-se funções e categorias,
não sem antes se ter abordado o essencial sobre gramáticas funcionais versus
gramáticas categoriais. Ainda neste primeiro capítulo, abordam-se as diferentes categorias e classes, a saber, respectivamente, categorias funcionais ou
sintácticas, categorias morfológicas ou sintagmémicas e classes sintácticas,
morfológicas e formais. No âmbito das relações sintácticas, referem-se as
relações de coordenação, de subordinação e de interdependência, a questão
do núcleo e os fenómenos de elipses e catálise, não esquecendo a teoria da
transposição. Este primeiro capítulo é, de certo modo, um capítulo introdutório, na medida em que, grande parte dos temas nele abordados é alvo de
atenção mais pormenorizada em capítulos subsequentes.
No capítulo dois abordamos as questões relativas ao enunciado linguístico e ao enunciado pragmático, a frase verbal e o diferentes sintagmas,
ou seja, as categorias funcionais e os seus tipos, nomeadamente nominal,
adjectival e adverbial e os mecanismos de transposição.
As funções são retomadas no capítulo três, que se articula respectivamente em «funções sintácticas», funções semânticas» e funções informativas». Neste capítulo tratam-se apenas as funções argumentais e não
argumentais, as mais próximas sendo as funções periféricas tratadas no capítulo quarto. Depois das funções sintácticas, aborda-se o plano semântico.
Aí, consideram-se as diferentes funções e os tipos de modificações valenciais
que podem ocorrer.O plano informativo é alvo do ponto 3.3, onde se abordam
as estruturas sintácticas de focalização, temas, remas, tópicos e comentários.
No capítulo quatro, como já referido, trata-se da periferia oracional,
sendo aí revistas questões ligadas aos diferentes tipos de complementos que
podemos encontrar nesta órbita funcional, nomeadamente circunstantes e
tópicos, atributos de modalidade e complementos de verbo enunciativo.
Por fim, no capítulo cinco abordamos questões relativas à sintaxe de
enunciados, as relações entre pragmática e gramática, as estruturas argumentativas e os conectores textuais.
29
Incluímos um pequeno anexo com exemplos de visualizações sintácticas. Estamos perante ferramentas descritivas que têm um forte potencial e
que falta explorar devidamente na descrição da língua portuguesa.
Como sublinhou Martinet, a linguística, como qualquer outra ciência,
trata dos factos apreendidos pelo ser humano e não dos factos por si:
«A experiência humana é tudo o que o homem pode sentir ou apreender.
Enquanto linguistas essa experiência só nos interessa na medida em que
queremos comunicá-la. (...) É uma natureza onde se impõem as pertinências
humanas». A ciência não trata do mundo em si, trata do mundo tal como
é apreendido, do mundo da nossa experiência. A linguística não constitui
excepção» (Martinet, 1995: 19-20). Nesta linha de ideias, entendemos que
uma teoria é um sistema lógico e coerente, capaz de orientar o pensamento
e a acção na investigação científica, teoria que não deve ser nem pode ser
entendida como a verdade absoluta. Uma teoria reflecte sempre o estado do
conhecimento sobre determinado facto, num espaço e tempo determinados.
O mesmo acontece com qualquer trabalho académico.
Gostaria que o estilo simples, escolhido para redigir esta dissertação,
não fosse entendido como menosprezo nem pela importância da matéria em
apreço, nem pelos leitores a quem se destina. A simplicidade da escrita foi
eleita na convicção profunda de que o obscurantismo da forma não deve
ser apanágio obrigatório dos trabalhos académicos, sob pena de se fazer
confundir qualidade científica com estruturas pesadas, características de
certas teorias, que nelas se parecem entrincheirar, como se medo houvesse
de clarificar os princípios e as teorias no momento de confrontá-los com o
objecto estudado.
Precisão, meticulosidade e honestidade intelectual conjugam-se facilmente, assim creio, com a clareza e a simplicidade do estilo não embelezado
por flores retóricas.
Cremos que o retomar de um tema, ainda que tal tipo de investigação
não se paute, à primeira vista, pelo factor inovação, contribui, contudo, para
uma renovação do conhecimento científico, daí que corroboremos a afirmação de Gutiérrez: «La actitud del científico se asemeja a la de Josué, que
sólo después de dar vueltas y más vueltas en torno a la fortificación consigue
derribar la muralla y conquistar la ciudad de Jericó. Cada giro, cada replanteamiento en torno a un problema implica progreso en este asalto a la razón»
(2002 a: 272).
30
Todos los elementos que intervienen en el proceso comunicativo,
hasta los en apariencia más insignificantes,
pueden ser esenciales.
Gutiérrez, 2002 b: 20
Una solida hipótesis dirige esta trayectoria:
si, como sostenía Martinet, el lenguaje es ante todo un instrumento
(relacional y funcional) de comunicación, no existirá descripción
más explicativa que la que desvele de forma nítida el entramado
de sus funciones y la telaraña de sus relaciones.
Gutiérrez, 1997 a: 14
«Hermoso es el riesgo»
Píndaro
Hemos de finalizar parafraseando la Medea de Séneca:
Grammatica superest.
Gutiérrez, 1997 a: 513
Conclusão
A teoria linguística aqui apresentada e discutida é, como sublinhámos
logo na introdução e se anuncia no próprio título deste trabalho, uma teoria
que se insere no âmbito de uma linguística funcional: «La lengua es un “organum para comunicar uno a otro algo sobre las cosas”», como referiu Bühler
(1934: 63). Para descrever e explicar uma língua, enquanto instrumento
funcional de comunicação, nenhuma perspectiva se revela mais pródiga que
aquela mesma que considera a função como a pedra ancilar de uma linha
epistemológica.
Como se sabe, as descrições funcionalistas adoptam um pressuposto
implícito: sendo as línguas objectos funcionais, não há descrição mais
adequada do que aquela que considera as funções. É certo que dois conceitos se têm digladiado frequentemente. Referimo-nos precisamente aos
conceitos de função e natureza, ou seja, função e categoria. Na óptica de
Gutiérrez, a primazia teórica pertence ao conceito de função; esse é também,
inequivocamente, o princípio que defendemos para uma descrição linguística adequada. Trata-se de reclamar rigorosamente o primado teórico de
uma gramática de funções e não de uma gramática de categorias.
A definição de língua de Martinet, que refere que a língua é «um instrumento de comunicação segundo o qual a experiência humana se analisa de
modo diferente em cada língua, em cada comunidade em unidades dotadas
de um conteúdo semântico e de uma expressão vocal – os monemas»
(Martinet, 1995: 18), é uma definição que deixa um imenso campo teórico
ao crescimento da pragmática e como tal legitima a inclusão dos estudos de
pragmática linguística no seio da linguística funcional.
Como discípulo de Emilio Alarcos, Salvador Gutiérrez constrói uma
linguística alicerçada nos princípios do funcionalismo europeu, com algumas
características metodológicas de análise próprias da Escola de Oviedo.
259
No campo da sintaxe, partindo de uma concepção clássica em que todos
os complementos verbais se inserem no mesmo nível, Salvador Gutiérrez
evoluiu para uma visão que considera os complementos verbais como
estando alojados em diferentes órbitas que se posicionam mais ou menos
distantes do seu centro que é o verbo.
Quando em 1969 Alarcos separa do aditamento o conceito de atributo
oracional, abre portas a um novo caminho para o estudo de uma quantidade
significativa de fenómenos situados nos extra-muros da frase. Na obra de
investigação de Gutiérrez há a preocupação em estudar e honrar os seus antecessores, nomeadamente o seu Mestre Alarcos Llorach, mas não se abdica do
propósito de conduzir mais além a investigação quer abrindo novos âmbitos
de análise, quer retomando temas menos trabalhados, quer lapidando
ou criando instrumentos e ampliando critérios com que se opera, submetendo‑os a rigorosa selecção e hierarquização. Cremos que é essa vontade de
avançar na investigação que transparece quando afirma: «Siempre he defendido la audacia frente a la inercia».
Não foi objecto deste trabalho o estudo das variações teóricas nos textos
de Gutiérrez Ordóñez, ao longo dos anos. O desenvolvimento da obra de
Gutiérrez é bastante constante. Não falamos de uma postura estática, mas
sim de uma constância metodológica que sempre tem acompanhado a evolução dos seus trabalhos desde os primeiros aos mais recentes. Considerando,
que a língua é um instrumento de comunicação, Gutiérrez toma este postulado como guia incontestável da sua trajectória de investigador.
A sua preocupação com os conceitos básicos de uma gramática de
funções foi também para nós um ponto fundamental, ponto que forma e conforma a matéria analisada e explorada em relação ao português. Conceitos
como função, categoria, classe, transposição, catálise e elipse são aqui
reapreciados e exemplificados. O português é tomado como a língua que
permite contradizer ou corroborar a teoria: as teses são confrontadas com a
demonstração, é nesta medida que falamos de uma aplicação ao português.
Do que anteriormente ficou dito, depreende-se que uma gramática de
funções deve ocupar-se das funções informativas para além das «mais clássicas» funções sintácticas e semânticas. Será, pois, dentro destes parâmetros,
que se devem desenvolver investigações futuras.
As gramáticas tradicionais são uma fonte inesgotável de indícios e pistas.
A linguística desenvolvida por Salvador Gutiérrez ao realizar um exame
260
imanente da língua, faz uso de tais gramáticas sempre que se encontre para
tal uma justificação formal no comportamento da língua em análise.
Gutiérrez compara as variações em ciência às variações musicais que
se desenvolvem sobre uma determinada melodia. Porém, enquanto estas são
um género musical menor, aquelas são de grande importância, na medida
em que se assumem como um dos modelos mais comuns do avanço cognoscitivo. A investigação, como as variações, baseia-se num saber previamente
construído, parte de uma melodia já existente. As rupturas, em ciência, não
são indispensáveis, na medida em que o avanço científico é continuidade e
inovação.
Ainda que no início da sua carreira de investigador, Gutiérrez se mantenha dentro do estrato das funções formais, uma vez que esse era o principal âmbito de que se ocupava a corrente funcional acarinhada por Emílio
Alarcos na Escola de Oviedo, Gutiérrez é atraído pela possibilidade de usar
recursos explicativos de diferente cariz. Ou seja, actualmente na obra do
nosso linguista, defende-se como princípio, que não se pode ignorar a possibilidade de usar recursos explicativos de ordem semântica e também informativa. Por exemplo, no que respeita à tematização, verifica-se que a mesma
é independente das funções e da hierarquia sintácticas. É o reflexo da estratégia do emissor no momento em que ordena os núcleos de informação.
É pela interpretação não só do código, mas pela capacidade inferencial
que o ser humano compreende as mensagens. O saber enciclopédico, ou seja,
as informações de que dispõe, sejam conhecimentos antigos ou pertençam ao
contexto imediato conjugadas com a mensagem propriamente dita, permitem responder a uma dupla questão: Que diz? e Que quer dizer? À primeira
informação, o significado linguístico, chega-se descodificando a mensagem.
À segunda questão pode dar-se resposta por meio de deduções, trata-se de
compreender o sentido pragmático, ao qual se chega por inferência.
Ao comunicarmos, além do conteúdo literal acrescentamos sempre
informação implícita. O significado é o conteúdo codificado, constante.
O sentido, ao contrário, inclui também a intencionalidade.
A linguística estuda o código da língua, as leis de codificação e descodificação do significado. A pragmática procura mostrar os princípios e os mecanismos que nos permitem captar o sentido. Este pode distanciar-se de tal
modo do significado ao ponto de o negar, como acontece quando se produz
um enunciado irónico.
261
Significado
Linguística
Sentido
Pragmática
Pode existir uma grande diferença entre o que se diz e o que se quer
dizer, entre o significado e o sentido. Esta é uma questão que deve continuar
a ser investigada com o objectivo de, cada vez melhor, percebermos de modo
mais global o funcionamento das estruturas linguísticas.
O problema da interrogação tem sido um dos núcleos mais inexpugnáveis da explicação linguística. A ponte existente actualmente entre linguística
e pragmática começa a possibilitar resolver, se não totalmente, pelo menos
uma parte considerável das dificuldades que se apresentavam neste âmbito
ao investigador. A equivalência entre interrogação e pergunta impedia que se
vislumbrassem, respectivamente, um valor linguístico e um acto pragmático.
De um ponto de vista pragmático, as interrogações além de serem usadas
para fazer perguntas, realizam ainda pedidos, queixas, convites, repreensões
e até afirmações, no caso das interrogações retóricas.
Refere Martinet que «qualquer elemento linguístico só tem realmente
valor quando integrado em contexto ou em situação; em si mesmo, um
monema ou um signo mais complexo comporta unicamente virtualidades
semânticas, das quais só algumas se realizam efectivamente em determinado
discurso» (Martinet, 1985 b: 40). Não há, portanto, ruptura de paradigma,
mas sim continuidade e inovação quando Salvador Gutiérrez inclui nos seus
estudos funcionalistas aspectos atinentes à dita linguística da comunicação.
Sobre linguística e pragmática, defende Gutiérrez nos seus trabalhos, que as
mesmas se inter-relacionam e que, tal como convivem e cooperam na comunicação, assim devem conviver na explicação dos fenómenos linguísticos.
Diremos ainda, que estão por fazer inúmeras operações de micro‑cirurgia
sintáctica que, certamente, requererão inevitáveis aprimoramentos teóricos.
Muito há a fazer, por exemplo, no que respeita ao entrecruzar de considerações relativas ao ponto de incidência de um complemento e o nível funcional
em que se movimenta. Além destes, podemos ainda necessitar de outros
parâmetros explicativos, nomeadamente a argumentação. Na verdade, as
nossas trocas linguísticas são uma concatenação de actos dialógicos explícitos e implícitos que tomam como base de sustentação supostos culturais.
262
A descoberta da multiplicidade de níveis de pontos de inserção funcional
permite oferecer uma solução explicativa para os diferentes comportamentos que se verificam nos advérbios em -mente e em expressões equivalentes.
Como se demonstrou no capítulo sobre a periferia oracional, não obstante
a identidade formal e o valor arquilexemático de «modo» destes advérbios
ou expressões similares, estamos perante funções diferentes, que hão-de ser
devidamente exploradas em trabalhos posteriores, mas das quais as principais são, indubitavelmente os complemento circunstanciais de modo, os
tópicos de ponto de vista, os atributos de modalidade e os circunstanciais.
Do edifício teórico de Salvador Gutiérrez, diremos, em alguns casos, que
apenas espreitámos e tempo não houve, com muita pena nossa, de reconstruir as problemáticas, aplicando-as à língua portuguesa. Sobretudo vazio
ficou o espaço dedicado às relações semânticas e às suas repercussões na
configuração sintagmática. Esperamos que trabalhos futuros sobre a língua
portuguesa se possam ocupar das relações sintagmáticas referenciais, onde
se inclui a correferência e a inclusão designativa, das relações de determinação sémica e relações de restrição designativa e ainda determinações
epitéticas, fazendo posteriormente a apreciação da repercussão sintáctica de
tais relações semânticas.
Dos princípios que conduzem o modus operandi da obra de Gutiérrez
Ordóñez, destacamos a uniformidade e constância na arquitectura sintáctica
e o princípio de cientificidade que sempre determina o seu percurso.
Procuraram-se neste trabalho, mais os pontos comuns dos conteúdos
epistemológicos do que as dissonâncias, integrando esta teoria, que aqui se
aplica ao português, no âmbito do funcionalismo europeu.
Diremos, sobre a teoria funcionalista de Salvador Gutiérrez, destacando
e valorizando os seus aspectos agregadores da tradição e da inovação linguística, o que, mutatis mutandis, escreveu Maria do Céu Fonseca a propósito
da teoria saussureana1: a teoria de Salvador Gutiérrez, sobre ser mutação
epistemológica, reassumiu com métodos e em contexto científico diferentes,
o conjunto de saberes atinentes a uma concepção funcionalista dos factos
linguísticos, herdeira, sobretudo, de Emilio Alarcos e de André Martinet 2.
1
«A teoria saussureana, sobre ser mutação epistemológica, reassumiu com métodos e em
contexto científico diferentes, saberes antigos sobre a linguagem» (Fonseca, 2002: 19).
2
Em Espanha, primeiro país onde foram dedicados Estudos de Homenagem a André
Martinet, por ocasião do seu quinquagésimo aniversário, Alarcos teve a iniciativa de realizar
um colóquio da SILF na Universidade de Oviedo, em 1977. Dos discípulos que Alarcos formou,
263
Resumindo, propõe-se aqui uma apresentação que se quis clara, sistemática e argumentada dos fundamentos para uma gramática de funções.
O presente estudo mostra um modelo teórico de descrição sintáctica, que
permite, enquadrando-se numa perspectiva funcional, fazer uma interpretação explicativa global das várias estruturas da língua portuguesa.
As teorias não são verdades absolutas, mas sim relativas, são verdades
relativas ao estado do conhecimento, são hipóteses verificadas por um
número considerável de factos, susceptíveis de serem discutidas e renovadas.
A teoria funcionalista aqui discutida é confrontada com um dos objectos
concretos que permite interpretar explicativamente, a língua portuguesa.
Sendo um estudo predominantemente teórico, que se situa no âmbito dos
estudos de teoria da linguagem actuais, fez-se uma aplicação à língua portuguesa, a qual beneficiou do contraste e semelhança com o castelhano, língua
usada na obra de Gutiérrez Ordóñez.
Não deixamos de assumir o peso da certeza de que inúmeros aspectos
deveriam ter sido tratados com mais tempo e maior profundidade, e que o
que aqui se apresenta, como termo de um percurso, mais não é do que um
ponto de partida, para um outro percurso. Mas também se guarda a satisfação de se terem tratado com a humildade e a determinação necessárias as
múltiplas questões metodológicas e teóricas que, no âmbito de uma gramática funcional, são propostas por Salvador Gutiérrez, efectuando uma aplicação crítica e explicativa à língua portuguesa.
Escreve Maria do Céu Fonseca que «o princípio, que se afigura válido no
domínio das ciências humanas e sociais, é o de que o conhecimento científico evolui por acúmulo de informações que cada época sintetiza de criação e
tradição» (Fonseca, 2002: 19) Corroboramos inteiramente a sua perspectiva
e assim, esperamos que este trabalho de investigação tenha o seu lugar no
percurso dos estudos linguísticos, especificamente no campo da teoria da linguagem e assim contribua, ainda que muito modestamente, para evolução
do conhecimento científico.
Martinet escreve em Mémoires d’un linguiste (1993: 128) «il a tout de même formé deux élèves,
Gutiérrez et Rodríguez que je sens dans ma ligne». O segundo colóquio da SILF realizado em
Espanha, o XVII, teve lugar em 1990, na Universidade de León, onde Gutiérrez continua a
ensinar. Malogradamente, Bonifácio Rodríguez faleceu em 2003 (aqui deixamos uma singela
palavra de homenagem em sua memória).
264
Apêndice
1
Ela fugiu porque sabia demais.
S: ela
N: fugiu
CC: (por) [que] sabia
CC: demais
2
O Duarte e a Carlota regressaram terminada a vindima.
o Duarte
S:
N: regressaram
CC:
a Carlota
Tema: a vindima
ATR: terminada
3
Os estudantes da Universidade fecharam os portões todos.
S: os estudantes
CN <de> a Universidade
CD: os portões
CN: todos
N: fecharam
267
4
Os espertos usaram cadeados fortes.
S: [os] espertos
N: usaram
CD: cadeados
CN: novos
5
Os de Évora usaram cadeados fortes.
S: [os] <de> Évora
N: usaram
CD: cadeados
CN: fortes
6
Os estudantes explicaram a sua posição aos jornalistas.
S: os estudantes
N: explicaram
CD: a posição
CI: (a) os jornalistas
268
CN: sua
7
Os avós e os pais transmitem às crianças e aos jovens os valores morais.
S:
N: transmitem
os avós
e
pais
CD: os valores
CI:
CN: morais
(a) as crianças
e
(a) os jovens
8
Os meus colegas descobriram um óptimo restaurante nessa zona.
S: os colegas
N: descobriram
CD: restaurante
meus
CN: um
CN: óptimo
CCL: (em) zona
269
CN: essa
9
Em Portugal sabe-se que a presidente foi condenada.
CCL: (em) Portugal
N: sabe-se
(Pas. Refl.)
S: [que] foi
S: a presidente
ATR: condenada
10
Aqui é proibido fumar.
S: fumar
N: é
proibido
CCL: aqui
11
O polícia disse-lhe que o passageiro da frente não tinha o cinto bem posto.
S: o polícia
N: disse
CI: lhe
S: o passageiro
CD: [que] tinha
CD: o cinto
Neg: não
270
CN: <de> a frente
Bibliografia Geral
Aarslef, Hans, 1982, «Bréal, «la sémantique», and Saussure», in From Locke to Saussure – Essays on the Study of Language and Intellectual History, London, Athlone,
pp. 382‑398.
Aarslef, Hans, 1982, From Locke to Saussure-Essays on the Study of Language and Intellectual History, London, Athlone, 422 pp.
AAVV, 1997, Sentido que a vida faz-Estudos para Óscar Lopes, Porto, Campo das Letras,
910 pp.
Agud, Ana, 1980, Historia y teoría de los casos, Madrid, Gredos, 491 pp.
Aissen, J., Hankamer, J., 1984, «Gramática», in Enciclopédia Einaudi – Linguagem – Enunciação, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, vol. 2, pp. 209-250.
Alarcos Llorach, Emilio, 1968, «Análisis sincrónico de algunas construcciones de infinitivo español», in Actas-XI Congreso Internacional de Lingüística y Filología Románicas, Revista de Filología Española, Anexo LXXXVI, vol. 4, Madrid, pp. 1755-1759.
Alarcos Llorach, Emilio, 1984 (1951), Gramática estructural, Madrid, Gredos, 131 pp.
Alarcos Llorach, Emilio, 1990, «La nocion de suplemento», in Jornadas de Filologia –
Homenatge Profesor Francisco Marsá, Barcelona, Universitat Barcelona, pp. 209‑221.
Alarcos Llorach, Emilio, 1990 b, «Las oraciones degradadas (quondam subordinadas)»,
Actas del congreso de la Sociedad Española de Lingüística, XX aniversario, Madrid,
Gredos, pp. 33-43.
Alarcos Llorach, Emilio, 1992 (1970), Estudios de gramática funcional del español,
Madrid, Gredos, 354 pp.
Alarcos Llorach, Emilio, 1994, Gramática de la lengua española, Madrid, Real Academia
Española/Espasa Calpe, 406 pp.
271
Alarcos Llorach, Emilio, 2000, «Variación enésima sobre un motivo inactual: pasividad y
atribución», in P. Carbonero et al. (coords.), Lengua y discurso. Estudios dedicados al
Prof. Vidal Lamíquiz (publicação póstuma), Madrid, Arco Libros, 35-42.
Alcina Franch, J., Blecua, J., 1994 (1975), Gramática Española, Barcelona, Ariel, 1274 pp.
Ali, M. Said, 1956, Meios de expressão e alterações semânticas, Rio de Janeiro, Organização Simões, 2.ª ed., 220 pp.
Ali, M. Said, 1964 (1931), Gramática histórica da língua portuguêsa, São Paulo, Edições
Melhoramentos, 3.ª ed. melhorada e aumentada de Lexeologia e formação de palavras e sintaxe do português histórico (1921 e 1927).
Ali, M. Said, 1966, Dificuldades da língua portuguêsa, Rio de Janeiro, Livraria Académica,
6.ª ed., 203 pp.
Ali, M. Said, s/d., Gramática secundária da língua portuguesa, São Paulo/Rio de Janeiro,
4.ª ed.
Almeida, João de, 1980, Introdução ao estudo das perífrases verbais de infinitivo, Assis-São
Paulo, ILHPA-HUCITEC, 241 pp.
Almeida, Napoleão Mendes, 1994 (1911), Gramática metódica da língua portuguesa, São
Paulo, Editora Saraiva.
Alvar Ezquerra, Manuel, 1993, La formación de palabras en español, Madrid, Arco Libros,
77 pp.
Álvarez Martínez, María Ángeles, 1986, El Artículo como Entidad Funcional en el Español
de hoy, Madrid, Gredos, 287 pp.
Álvarez Méndez, J. M. (ed.), 1987, Teoría lingüística y enseñanza de la lengua, Madrid, Akal.
Álvarez Menéndez, A. I., 1988, «El adverbio y la función incidental», Verba, 15, pp. 215-236.
Álvarez Menéndez, A. I., 1989, Las construcciones consecutivas en español. Estudio funcional sobre la oración compuesta, Oviedo, Departamento de Filología Española.
Amacker, René, 1974, Studi Saussuriani per Robert Godel, Societá Editrice Il Mulino,
299 pp.
Arens, Hans, 1975 (1969), La Lingüística-sus textos y su evolución desde la Antigüedad
hasta nuestros días, Madrid, Gredos, 2 vols.
Aristóteles, «Periérmeneias», in Organon, 1985, Lisboa, Guimarães Editores, Tradução
directa do grego prefácio e notas por Pinharanda Gomes, vol. I, pp. 118-173.
Aristóteles, Poética, 1964, Lisboa, Guimarães Editores, Tradução directa do grego com
introdução e índices por Eudoro de Sousa.
272
Arnault, Antoine e Lancelot, C. 1993 (1660), Grammaire générale et raisonnée de Port‑Royal, Genève suivie 1.º de la partie de la logique de PP.-R. qui traite des propositions;
2.º des remarques de Duclos, de l’Académie française; 3.º du supplément à la grammaire
générale de PP.-R., par l’Abbé Fromant, et publiée sur la meilleure édition originale,
avec une Introduction historique par M. A. Bailly, reproduzida por Slatkine Reprints,
Genebra, Slatkine Reprints, reimpressão da edição de Paris de 1846, 408 pp.
Assumpção Júnior, Antônio, 1986, Dinâmica léxica portuguesa, Rio de Janeiro, Presença,
160 pp.
Assunção, Carlos, 1997, Gramática e gramatologia, Braga, APPACDM Distrital de Braga.
Augen, Einar, 1966 (1951), «Directions in modern linguistics», in Joos, M., Readings
in Linguistics I, Chicago and London, The University of Chicago Press, 4.ª ed.,
pp. 357‑363.
Auroux, Sylvain (ed.), 1989, Histoire des idées linguistiques, Liége/Bruxelles, Pierre
Mardaga.
Auroux, Sylvain et al., 1984, Matériaux pour une histoire des théories linguistiques, Lille,
Université de Lille III, 683 pp.
Auroux, Sylvain, 1996, La Philosophie du langage, Paris, PUF, 442 pp.
Austin, John Langshaw, 1989 (1962), How to do Things with Words, 2.ª ed., Oxford/New
York, Oxford University Press, 176 pp.
Austin, John Langshaw, 1970 (1962), Quand dire, c’est faire, Paris, Éditions du Seuil,
208 pp. (tradução francesa de How to do Things with Words).
Azevedo, José Domingos de, 1901 (1892), Elementos de grammatica portugueza, 2.ª ed.
melhorada, Porto, Livraria Editora.
Azuaga, Luísa, 1996, «Morfologia», in Faria, Isabel et al., Introdução à linguística geral e
portuguesa, Lisboa, Editorial Caminho, pp. 215-244.
Bach, Emmon, 1966, «Linguistique structurelle et philosophie des sciences», in Problèmes
du Langage, Paris, Gallimard, 117-136.
Bajo Pérez, Elena, 1997, La dérivación nominal en español, Madrid, Arco Libros, 85 pp.
Bally, Charles, 1941, «Les prepositions dans leur rapport avec les verbes transitifs»,
Cahiers Ferdinand De Saussure, I, pp. 16-18.
Bally, Charles, 1944 (1932), Linguistique générale et linguistique française, Berne,
A. Francke S.A., 440 pp.
Bally, Charles, 1951 (1909), Traité de stylistique française, Genève/Paris, Georg S.A./Klincksiek, 3.ª ed., vol. 1, 331 pp.
273
Baratin, Marc e Desbordes, Françoise, 1981, L’Analyse Linguistique dans L’Antiquité
Classique, Paris, Klincksieck, 269 pp.
Baratin, Marc, 1989, La naissance de la syntaxe a Rome, Paris, Les Éditions de Minuit,
539 pp.
Baratin, Marc, 1994, «Sur la structure des grammaires antiques», in De Clercq, J. e
Desmet, P. (ed.), Florilegium historiographiae linguisticae – études d’historiographie
de la linguistique et de grammaire comparée à la mémoire de Maurice Leroy, Peeters,
Louvain-la-Neuve, pp. 143-157.
Barbosa, Jerónimo Soares, 1822, Grammatica philosophica da lingua portugueza ou principios da grammatica geral applicados à nossa linguagem, Lisboa, Typographia da
Academia das Sciencias.
Barbosa, Jorge Morais, 1966, O problema linguístico da entoação – Teoria da entoação e
aplicação ao português. Separata da Revista do Laboratório de Fonética Experimental, vol. VI, pp. 107-255.
Barbosa, Jorge Morais, 1983 (1965), Études de phonologie portugaise, Universidade de
Évora, 2.ª ed.
Barbosa, Jorge Morais, 1988, «Notas sobre a pronúncia portuguesa nos últimos cem
anos», in Biblos, Coimbra, vol. LXV, pp. 329-382.
Barbosa, Jorge Morais, 1989, «Contribuição para o estudo do sistema verbal português:
“tempos simples” e “tempos compostos”», in Biblos, Coimbra, vol. LXV, pp. 221‑228.
Barbosa, Jorge Morais, 1992, «Sobre o conceito de silema», in Biblos, Coimbra, vol.
LXVIII, pp. 103-108.
Barbosa, Jorge Morais, 1994 a, «As modalidades de “tempo”, “perspectiva” e “aspecto” no
sintagma verbal português», in Biblos, Coimbra, vol. LXX.
Barbosa, Jorge Morais, 1994 b, «Entoação e prosódia», in Holtus, G., Metzeltin, M. e
Schmidt, C. (ed.), Lexikon der Romanistischen Linguistik, vol. VI/ 2 Galego e Português, Tübingen, Niemeyer, pp. 143-148.
Barbosa, Jorge Morais, 1994 c, «Fonética e Fonologia» in Holtus, G., Metzeltin, M. e
Schmidt, C. (ed.), Lexikon der Romanistischen Linguistik, vol. VI/2 Galego e Português, Tübingen, Niemeyer, pp. 130-142.
Barbosa, Jorge Morais, 1994 d, «Les «vibrantes» portugaises», in La linguistique, vol. 30 /1,
pp. 37-43, Paris, PUF.
Barbosa, Jorge Morais, 1994 e, Introdução ao estudo da fonologia e morfologia do Português, Coimbra, Almedina, 295 pp.
Barbosa, Jorge Morais, 1995 a, «Le Portugais parmi les langues», in Actas – XIX Colóquio
Internacional de Linguística Funcional, Coimbra, Faculdade de Letras, pp. 43-49.
274
Barbosa, Jorge Morais, 1995 b, «Sistemas verbais portugueses e dinâmica linguística»,
in Actas do X Encontro nacional da associação portuguesa de linguística, Évora,
Outubro de 1994, Lisboa, APL, pp. 57-67.
Barbosa, Jorge Morais, 1996-1997, «Sintemas verbais portugueses: ir + infinitivo e haver
de + infinitivo», Revista Portuguesa de Filologia, vol. XXI, Coimbra, pp. 229-239.
Barbosa, Jorge Morais, 1997 a, «Économie des systèmes syntaxiques», in Cahiers de
l’Institut de Linguistique de Louvain, Louvain-la-Neuve, Peeters, CILL 22.3-4-23.1-2,
pp. 253-260.
Barbosa, Jorge Morais, 1997 b, «Os estudos de linguística portuguesa na Universidade de
Coimbra», in Eberhard Gärtner (ed.), Pesquisas linguísticas em Portugal e no Brasil,
Frankfurt am Main, Vervuert; Madrid, Iberoamericana, pp. 21-35.
Barbosa, Jorge Morais, 1998 a, «Détermination épithétique et détermination prédicative»,
La linguistique, vol. 34, fasc. 2, pp. 15-20.
Barbosa, Jorge Morais, 1998 b, «Le système verbal portugais», in Fernand Bentolila (dir.),
Systèmes verbaux, Bibliothèque des Cahiers de L’institut de Linguistique de Louvain,
Peeters, Louvain-la-Neuve, pp. 71-86.
Barbosa, Jorge Morais, 1998 c, «Modalidades verbais portuguesas», Confluência, Revista
do Instituto de Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, n.º 16, pp. 49-64.
Barbosa, Jorge Morais, 1998 d, «Sobre os chamados verbos reflexos e pronominais»,
in Hummel, M. e Ossenkop, C. (org.), Lusitanica et Romanica-Festschrift für Dieter
Woll, Marburg, Helmut Buske Verlag, pp. 245-250.
Barbosa, Jorge Morais et al. (org.), 1999 a, Gramática e ensino das línguas – Actas do I Colóquio sobre Gramática, Coimbra, Almedina, 190 pp.
Barbosa, Jorge Morais, 1999 b, «Lêem-se Livros? Lê-se Livros?» in Barbosa, Jorge Morais
et al. (org.), 1999, Gramática e ensino das línguas – Actas do I Colóquio sobre Gramática, Coimbra, Almedina, pp. 19-26.
Barbosa, Jorge Morais, 2000 a, «Sintaxe camoniana: “na língua, na qual quando imagina…”», in Brasil – Quinhentos Anos de Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, Editora
Ágora da Ilha, pp. 73-79 (por motivos estranhos à vontade do autor, foram omitidas
nesta publicação todas as notas e referências bibliográficas).
Barbosa, Jorge Morais, 2000 b, «Sintaxe camoniana», in Diacrítica, 15, pp. 55-71.
Barbosa, Jorge Morais, 2002, «Os estudos de linguística portuguesa em Portugal»,
in Leodegário Filho (org.), Congresso Internacional de Lexicografia e Literaturas no
Mundo Lusofônico, Rio de Janeiro, Editora Ágora da Ilha, pp. 145-158.
Barbosa, Jorge Morais, 2004 a, «O “Verbo substantivo” na ramaticografia Francesa e Portuguesa, entregue à Universidade do Minho para publicação em volume de Homenagem a Vítor Manuel de Aguiar e Silva, no prelo (gentilmente cedido pelo autor).
275
Barbosa, Jorge Morais, 2004 b, Mattoso Câmara, um linguista enciclopédico, conferência
na sessão inaugural do Congresso Internacional de Língua Portuguesa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Academia Brasileira de Filologia, Rio de Janeiro,
Julho de 2004. (Entregue para publicação nas respectivas Actas; gentilmente cedido
pelo autor)
Barra Jover, Mario, 1996, «Dativo de interés, dativo aspectual y las marcas de aspecto
perfectivo en español», Verba, vol. 23, pp. 121-146.
Barreau, Hervé, 1992 (1990), L’épistémologie, 2.ª ed. corrigida, Paris PUF, 128 pp.
Barrenechea, Ana, 1963, «Las clases de palabras en español, como clases funcionales», in
Romance Philology, 17, pp. 301-309.
Barreto, M., 1970, «A convencionalidade do signo linguístico em Aristóteles», Separata
da Revista de Ciências do Homem, vol. III, Série A, Universidade de Lourenço Marques.
Barros, João de, 1540, Grammatica da lingua portuguesa com os mandamentos da Santa
Madre Igreja, Lisboa, Luís Rodrigues, edição fac-similada, introdução e notas de M.
L. Buescu, Lisboa, FLUL, 1971.
Barroso, Henrique, 1994, O aspecto verbal perifrástico em português contemporâneo –
visão funcional- sincrónica, Porto, Porto Editora, 187 pp.
Barroso, Henrique, 1999, «Das perífrases verbais e/ou dos complexos verbais perifrásticos
enquanto meio de expressão privilegiado de alguns valores aspectuais e/ou temporoaspectuais em português». Separata de Diacrítica, 13-14.
Bassols de Climent, Mariano, 1981 (1956), Sintaxis Latina, Madrid, CSIC.
Bazell, C. E., 1954, «The choice of criteria in structural linguistics», Word, 10, pp. 126135.
Bazell, C. E., 1962, «Meaning and the morpheme», Word, 18, pp. 132-142.
Beaugrande, Robert de, 2004, «There’s no such Thing as Syntax – and it’s a good thing
too», in http://www.beaugrande.bizland.com/FirbasFest.htm, 8 pp.
Bechara, Evanildo, 1954, Primeiros ensaios sobre Língua Portuguêsa, Rio de Janeiro,
Livraria São José, 174 pp.
Bechara, Evanildo, 1992, Lições de português pela análise sintáctica, Rio de Janeiro, Padrão
Livraria Editora, 15.ª ed. revista, 287 pp.
Bechara, Evanildo, 1999, Moderna gramática portuguesa, Rio de Janeiro, Editora Lucerna,
37.ª edição revista e ampliada, 669 pp.
Bechara, Evanildo, 2003, Gramática escolar da língua portuguesa, Rio de Janeiro, Editora
Lucerna, 715 pp.
276
Bello, A, 1988, Gramática de la lengua castellana con notas de R.J. Cuervo, Madrid, Arco
Libros.
Bello, Andrés, 1984 (1847), Gramática de la lengua castellana destinada al uso de los
americanos, Madrid, EDAF, 379 pp.
Bentolila, Fernand, 1978, «Sémantique et étude des unités significatives», Syntaxe et Sens,
Journé d’études 18 mars 1978, Univ. René Descartes, pp. 3-12.
Bentolila, Fernand, 1981, Grammaire fonctionnelle d’un parler berbère, Paris, SELAF,
447 pp.
Bentolila, Fernand, 1999, «Descrição linguística e didáctica: simplificar para compreender e fazer compreender», in Barbosa, Jorge Morais et al. (org.), 1999 a, Gramática
e ensino das línguas – Actas do I Colóquio sobre Gramática, Coimbra, Almedina,
pp. 11-18.
Benveniste, Emile, 1963, «Saussure après un demi-siècle», in Cahiers de Ferdinand de
Saussure (CFS), Genève, Librairie Droz, vol. 20, pp. 7-21.
Benveniste, Émile, 1966, «Formes nouvelles de la composition nominale», B.S.L. – Bulletin
de la Societé de Linguistique de Paris, t. LXI, fasc 1, pp. 82-95.
Benveniste, Émile, 1966, «Le langage et l’éxpérience humaine», in Problèmes du Langage,
Paris, Gallimard, 3-13.
Benveniste, Émile, 1974, Structure des relations d’auxiliarité», in Problèmes de linguistique générale, Paris, Gallimard, vol. 2, pp. 177-193.
Benveniste, Émile, 1974, Problèmes de linguistique générale, Paris, Gallimard, vol. 2,
288 pp.
Berejan, Silviu, 1971, «À propos de la délimitation des unités synonymiques dans un
champ conceptuel», RRL, tomo XVI, 2, pp. 129-134.
Bickerton, Derek, 1969, «The linguistic validity of verb-nominalising transformations»,
Lingua, 22, 1, pp. 47-62.
Bizos, Marcel, 1997, Syntaxe latine, Paris, Les grands classiques Vuibert, Vuibert, 218 pp.
Blinkenberg, Andreas, 1969, Le problème de la transitivité en français moderne, Kobenhavn, Munksgaard, 2.ª ed., 366 pp.
Bloomfield, Leonard, 1966 (1926), «A set of postulates for the science of language»,
in Joos, M., Readings in Linguistics I, Chicago and London, The University of
Chicago Press, 4.ª ed., pp. 26-31.
Bloomfield, Leonard, 1984 (1933), Language, Chicago/London, The University of Chicago
Press, 564 pp.
277
Boléo, Manuel de Paiva, 1953, «Recensão Crítica a Abréviations composées de Paul
Zumthor», in Revista Portuguesa de Filologia, vol. VI, pp. 469-481.
Boléo, Manuel Paiva, «A metáfora na língua portuguesa corrente», Biblos, 11, 1935,
pp. 187-223.
Boléo, Manuel Paiva, «Unidade e Variedade da Língua Portuguesa», RFLL, XX, 2.ª série,
n.º 1, 1954, pp. 5-28.
Bolinger, Dwight, «On defining the morpheme», Word, 4, 1, 1948, pp. 18-23.
Borrego Nieto, J., Gómez Asencio, J.e Santos Río, L. (eds.), 1989, Philologica I, II – Homenaje a D. Antonio Llorente, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, 2 vols.
Borrego Nieto, J., 1989, «Sobre adverbios atípicos», in Philologica II-Homenaje a D. Antonio Llorente, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, pp. 75-90.
Bosque, I. e Demonte, V. (eds.), 1999, Gramática descriptiva de la lengua española, 3 vols.,
RAE, Collección Nebrija y Bello, Madrid, Espasa.
Bosque, Ignacio, 1990, Indicativo y Subjuntivo, Madrid, Taurus.
Bosque, Ignacio, 1991, Las categorías gramaticales. Relaciones y diferencias, Madrid, Editorial Síntesis, 231 pp.
Bosque, Ignacio, 1996, Repaso de sintaxis tradicional, Madrid, Arco Libros, 121 pp.
Bouquet, Simon, (org.), 1998, Diversité de la(des) science(s) du langage aujourd’hui, Langages, 129/mars 98, Paris, Larousse, 126 pp.
Brea, Mercedes, 1985, «Las preposiciones, del latín a las lenguas románicas», in Verba,
vol. 12, Santiago de Compostela, Univ. de Santiago de Compostela, pp. 147-182.
Bréal, Michel, 1982 (1898), Essai de sémantique-science des significations, Brionne, Gérard
Monfort, 372 pp.
Bright, William (dir.), 1992, International Encyclopedia of Linguistics, New York/Oxford,
Oxford University Press, 4 vol.
Brito, Ana, 2003, «Categorías sintácticas», in Mateus et al., pp. 323-432.
Brucker, Charles, 1988, L’Étymologie, Paris, PUF, 125 pp.
Brunot, Ferdinand, 1936, La pensée et la langue, Paris, Masson et Cie., 3.ª ed., 982 pp.
Buescu, Maria Leonor Carvalhão, 1978, Gramáticos portugueses do século XVI, Lisboa,
ICALP, 105 pp.
Bühler, Karl, 1934, Teoría del lenguage, Madrid.
278
Builles, J.-M., 1998, Manuel de linguistique descriptive. Le point de vue fonctionnaliste,
Paris, Nathan Université
Bureau, Conrad, 1978, Syntaxe fonctionnelle du français, Université Laval.
Burger, André, «Sur le rôle respectif des monèmes et des syntagmes dans le fonctionnement de la langue», CFS, 25, 1969, pp. 73-78.
Busse, Winfried (Coord.), 1994, Dicionário sintáctico de verbos portugueses, Coimbra,
Almedina, 449 pp.
Busse, Winfried e Vilela, Mário, 1986, Gramática de valências, Coimbra, Almedina, 133 pp.
Buyssens, Eric, 1952, «Dogme ou libre examen?», in Cahiers de Ferdinand de Saussure
(CFS), Genève, Société Genevoise de Linguistique/George & C.ª, vol. 10, pp. 47-50.
Buyssens, Eric, 1961, «Origine de la linguistique synchronique de Saussure», in Cahiers de
Ferdinand de Saussure (CFS), Genève, Société Genevoise de Linguistique/Librairie
Droz, vol. 18, pp. 17-33.
Buyssens, Eric, 1974, «Juxtaposition, parataxe et asyndète, in La linguistique, Paris, PUF,
pp. 19-25.
Cahiers de Ferdinand de Saussure (CFS), Genève, Société Genevoise de Linguistique/
George & C.ª/ Librairie Droz. (publicados desde 1941).
Cahiers de l’Institut de Linguistique de Louvain, 1997, Louvain-la-Neuve, Peeters, CILL
22.3-4-23.12. (Actas de Congresso da SILF).
Calero Vaquera, María Luisa, 1986, Historia de la gramática española (1847-1920) de
A. Bello a R. Lenz, Madrid, Gredos, 294 pp.
Câmara Jr, Joaquim Mattoso, 1979, História da linguística, Petrópolis, Editora Vozes, 3.ª ed.
Câmara Jr, Joaquim Mattoso, 1988 (1978), Contribuição à estilística portuguesa, Rio de
Janeiro, Ao Livro Técnico S.A., 80 pp.
Campos, Maria Henriqueta, 1997, «Sobre a modalidade», in AAVV, Sentido que a vida faz
– Estudos para Óscar Lopes, Porto, Campo das Letras, pp. 539-545.
Campos, Maria Henriqueta, 1998, Dever e Poder – Um subsistema modal do Português,
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian/Junta Nacional de Investigação Científica e
Tecnológica, 339 pp.
Campos, Maria Henriqueta e Xavier, Maria Francisca, 1991, Sintaxe e semântica do Português, Lisboa, Universidade Aberta, 386 pp.
Campos, Odette Souza, 1980, O gerúndio no português, RJ, Presença/INL-MEC, 126 pp.
Cano Aguilar, Rafael, 1987, Estructuras sintácticas transitivas en el español actual, Madrid,
Gredos, 418 pp.
279
Cantineau, J., 1952, «Les oppositions significatives», Cahiers Ferdinand de Saussure, 10,
pp. 11-40.
Cantineau, J., 1955, «Le classement logique des oppositions», Word, 11, 1, pp. 1-9.
Cantineau, Jean, 1952, «Les oppositions significatives», in Cahiers de Ferdinand de
Saussure (CFS), Genève, Société Genevoise de Linguistique/George & C.ª, vol. 10,
pp. 11-40.
Cardoso, Simão, 1994, Historiografia Gramatical (1500-1920), Anexo VII, Revista da Faculdade de Letras, Série Línguas e Literaturas, Porto, 324 pp.
Carreira, Maria Helena de Araújo, 1995, «Pedido de desculpa e delicadeza: para o estudo
dos seus processos linguísticos em português», X Encontro Nacional da Associação
Portuguesa de Linguística, Évora, 6-8 de Outubro de 1994, 10 pp.
Carvalho, José Herculano de, 1984, Pequena contribuição à história da linguística,
Coimbra, Coimbra Editora, 120 pp.
Carvalho, José Herculano de, 1984, Teoria da linguagem, 2 vols., Coimbra, Almedina.
Casares, Julio, 1950, Introducción a la lexicografía moderna, Madrid, Anexo LII da Revista
de Filología Española, 354 pp.
Casteleiro, João Malaca, 1977, «Sintaxe e semântica das construções enfáticas com
É que», in Boletim de Filologia XXV, 1.4., 1979 (2.ª parte), pp. 97-166.
Casteleiro, João Malaca, 1981, «Extraposition ou permutation en portugais?», in Linguisticae Investigationes, Amsterdam, John Benjamins, V, pp. 259-273.
Casteleiro, João Malaca, 1981, Sintaxe transformacional do adjectivo-regência das construções completivas, Lisboa, INIC, 361 pp.
Casteleiro, João Malaca, 1982, «Análise gramatical de advérbios de frase», in Biblos, vol.
LVIII, pp. 99-110.
Caussat, Pierre et al., 1977, La linguistique-Encyclopoche Larousse, Paris, Librairie
Larousse, 256 pp.
Cerný, Jirí, 1998, Historia de la Lingüística, Cáceres, Universidad de Extremadura, 532 pp.
Cervoni, Jean, 1991, La préposition – Étude sémantique et pragmatique, Paris, Duculot,
309 pp.
Charron, G. e Germain, C., 1981, «Réflexions épistemologiques et méthodologiques sur
l’axiologie», La linguistique, Paris, PUF, 17/2, pp. 35-51.
Chervel, A., 1979, «Rhétorique et grammaire: petite histoire du circonstanciel», Langue
française, 41, pp. 5-19.
280
Chevalier, Jean-Claude, 1968, Histoire de la syntaxe-naissance de la notion de complément
dans la grammaire française, Genève, Droz, 776 pp.
Chevalier. Jean-Claude, 1996 (1994), Histoire de la grammaire française, 2.ª ed. corrigida,
Paris PUF, 128 pp.
Chomsky, Noam, 1966, «De quelques constantes de la théorie linguistique», in Problèmes
du Langage, Paris, Gallimard, 14-21.
Clairis, Christos, 1984, »Classes, groupes, ensembles», La linguistique, Paris, PUF, 20, 1,
pp. 3-10.
Clairis, Christos, 1985, «De la morphologie», La linguistique, Paris, PUF, 21, pp. 177-183.
Clairis, Christos, 1997, «Du fonctionnel à la modalité: un exemple du grec», in Cahiers de
l’institut de Linguistique de Louvain, Louvain-la-Neuve, Peeters, CILL 22.3-4-23.1-2,
pp. 249-252.
Clairis, Christos (org.), 2002, Travaux du séminaire de linguistique fonctionnelle, A la
mémoire d’André Martinet, vol. 9, Paris, Université René Descartes, Sorbonne, 203 pp.
Clairis, Christos, 2005 a, Vers une linguistique inachevée, Louvain, Peeters, 92 pp.
Clairis, Christos (org.), 2005 b, Travaux de linguistique fonctionnelle, Paris, L’Harmattan,
347 pp.
Collinder, Bjorn, 1962, «Les origines du structuralisme», Acta Universitatis Upsaliensis,
1, 1, pp. 1-15.
Correia, Clara Nunes, 1997, «O nome dos nomes», in AAVV, Sentido que a vida faz –
Estudos para Óscar Lopes, Porto, Campo das Letras, pp. 547-546.
Cos Ruiz, F. e Rivas Zancarrón, M., 1994, in Endruschat, A., Vilela, M. e Wotjak, G. (org.),
Verbo e estruturas frásicas, Actas do IV Colóquio Internacional de Linguística Hispânica – Leipzig, 22-25/11/1993, Porto, Revista da Faculdade de Letras, Suplemento da
série de Línguas e Literaturas, Anexo VI, pp. 287-297.
Coseriu, E., «Georg von der Gabelentz et la linguistique synchronique», Word, 23, 1967,
pp. 74-100.
Coseriu, E., «Structure lexicale et enseignement du vocabulaire», Actes du premier Colloque International de Linguistique appliquée, Nancy, 1966, pp. 175-252.
Coseriu, E., 1979 (1976), «A perspectivação funcional do léxico», in Vilela, Mário (tradução e introdução), 1979, Problemas da Lexicologia e Lexicografia, Porto, Livraria
Civilização Editora, pp. 15-33.
Coseriu, E., 1981 (1977), Principios de semántica estrutural, Madrid, Gredos, 2.ª ed., 247 pp.
281
Coseriu, E., 1987 (1978), Gramática, semántica, universales, Madrid, Gredos, 269 pp.
Coseriu, E., 1992 (1988), Competencia lingüística-Elementos de la teoría del hablar, Madrid,
Gredos, 339 pp.
Coseriu, Eugenio, 1961, Teoria da linguagem e Linguística geral, Rio de Janeiro, Presença,
238 pp.
Coseriu, Eugenio, 1980, Tradição e novidade na ciência da Linguagem – Estudos de História da Linguística, Rio de Janeiro, Presença, 377 pp.
Coseriu, Eugenio, 1982, O homem e a sua linguagem – Estudos de teoria e metodologia linguística, Rio de Janeiro, Presença, 191 pp.
Coseriu, Eugenio, 1991, Língua e funcionalidade em Fernão de Oliveira, Rio de Janeiro,
Presença/EDUFF, 48 pp.
Costa, Albano Dias da, «Periphrastic verbal expressions in Portuguese», Readings in
Portuguese Linguistics, Amsterdam, 1976, pp. 187-243.
Costaouec, D. e Guérin, F., 2007, Syntaxe fonctionnelle – Théorie et exercices, Rennes,
Presses Universitaires de Rennes, 320 pp.
Coutinho, Ismael de Lima, 1976 (1.ª ed. 1938), Gramática Histórica, Rio de Janeiro,
Ao Livro Técnico, 357 pp.
Covington, M., 1984, Syntactic theory in the High Middle Ages – Modistic Models of Sentence Structure, Cambridge, Cambridge University Press, 163 pp.
Coxito, Amândio, 1977, «As proposições e o seu significado: a propósito de uma teoria
gramatical do século XII», Biblos, vol. LIII, pp. 169-180.
Cruse, Alan, 1986, Lexical Semantics, Cambridge, Cambridge University Press.
Culioli, Antoine, 1984, «Remarques finales en guise de conclusion», in Modèles linguistiques – L’opposition verbo-nominale dans divers langues du monde, Lille, Presses
Universitaires de Lille, Tome VI, fasc. 1, pp. 239-248.
Cunha, Celso e Cintra, Lindley, 1984, Nova Gramática do Português Contemporâneo,
Lisboa, Sá da Costa.
Daneš, F., 1964, «A three level approach to Syntax», Travaux Linguistiques de Prague, 1,
pp. 225-240.
Darmesteter, Arsène, 1967 (1887, 1893), Traité de la formation des mots composés dans la
langue française, Paris, Librairie Honoré Champion Éditeur, 2.ª ed (revista, corrigida
e reformulada).
Daupiás, Jorge, 1938, Recreações filológicas, Lisboa, Livraria Bertrand, 315 pp.
282
De Boer, C., 1947, Syntaxe du français moderne, Leiden, Universitaire Pers Leiden,
352 pp.
De Clercq, J. e Desmet, P. (ed.), 1994, Florilegium historiographiae linguisticae – études
d’historiographie de la linguistique et de grammaire comparée à la mémoire de Maurice
Leroy, Peeters, Louvain-la-Neuve.
De Kock, Josse, 1982, «La Noción de Auxiliaridad. Las construcciones Intransitivas con
Adjetivo Verbal», in Philologica Hispaniensia in Honorem Manuel Alvar, vol. II,
Madrid, Gredos, pp. 283-303.
De Kock, Josse, 1990, Gramática Española: Enseñanza e Investigación. II. Gramática 3 Del
pretérito Perfecto Compuesto o de la Importancia de contexto y de la Cuantificación.
La noción de Auxiliaridad, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca.
De Poerck, G., 1966, «Quelques reflexions sur les oppositions saussuriennes», in Cahiers
de Ferdinand de Saussure (CFS), Genève, Librairie Droz, vol. 22, pp. 29-33.
Debaty-Luca, Thierry, 1986, Théorie Fonctionnelle de la Suffixation, Liège, Faculté de Philosophie et Lettres, 344 pp.
Del Teso Martín, Enrique, 1990, Gramática General, Comunicación y partes del Discurso,
Madrid, Gredos, 427 pp.
Delesalle, Simone e Chevalier, Jean-Claude, 1986, La linguistique, la grammaire et l’école
1750-1914, Paris, Armand Colin, 368 pp.
Demonte, V., Teoría sintáctica: de las estructuras a la rección, Madrid, Síntesis.
Dionísio Trácio, cf. Lallot, J., 1989.
Devis Márquez, Pedro, 1993, Esquemas sintáctico-semánticos: el problema de la diátesis en
Español, Cádiz, Universidad de Cádiz
Dias, Augusto Ephifanio da Silva, 1880, Grammatica portugueza para uso das aulas de
instrução primária, Porto, Livraria Universal, 3.ª ed. revista.
Dias, Augusto Ephifanio da Silva, 1933, Syntaxe historica portuguesa, Lisboa, Clássica
Editora, 2.ª ed., 374 pp.
Dietrich, Wolf, 1983 (1973), El Aspecto verbal perifrástico en las lenguas románicas,
Madrid, Gredos, 558 pp.
Dietrich, Wolf, 1984, «As perífrases verbais de modalidade em português», in J. Herculano
de Carvalho e J. Scmidt-Radefelt, Estudos de Linguística Portuguesa, vol. 1, Coimbra, Coimbra Editora, pp. 59-91.
Dik, S. C., 1978, Gramática Funcional, Madrid, SGEL, 1981.
Dik, S. C., 1980, Studies in Functional Grammar, London, New York, Academic Press.
283
Dik, S. C., 1983, Advances in Functional Grammar, Dordrecht, Foris publications.
Díscolo, Apolonio, 1987, Sintaxis, introdução e notas de Vicente Bécares Botas, Madrid,
Gredos, 409 pp.
Donzé, Roland, La Grammaire Générale et Raisonnée de Port-Royal – Contribution à
l’histoire des idées grammaticales en France, Berna, Éditions Francke, 257 pp.
Duarte, Inês, 1997, «Ordem de palavras: sintaxe e estrutura discursiva», in AAVV, Sentido
que a vida faz – Estudos para Óscar Lopes, Porto, Campo das Letras, pp. 581-592.
Duarte, Inês e Brito, Ana, 2003, «Predicação e classes de predicadores verbais», in Mateus,
Maria Helena, Brito, A., Duarte, I. e Faria, I., 2003, Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa, Caminho, pp. 179-203.
Dubois, J. 1960, «Les notions d’unité sémantique complexe et de neutralisation dans le
lexique», Cahiers de Lexicologie, 2, pp. 62-66.
Dubois, J., 1964, «Distribution, ensemble et marque dans le lexique», Cahiers de Lexicologie, 4, pp. 5-16.
Dubois, J., 1964, «Représentation de systèmes paradigmatiques formalisés dans un
dictionnaire structural», Cahiers de Lexicologie, 5, pp. 3-15.
Dubois, Jean, 1973, Dictionnaire de Linguistique, Paris, Larousse, 516 pp.
Duchácêk, Otto, 1968, «Les problèmatiques de la théorie des champs linguistiques»,
in Actas – XI Congreso Internacional de Lingüística y Filología Románicas, Revista de
Filología Española, Anexo LXXXVI, Madrid, pp. 285-297.
Duchácêk, Otto, 1973, «Sur le problème de l’analyse componentielle», in Mélanges Paul
Imbs – Travaux de Linguistique et Littérature de Strasbourg, vol. 11, 1, pp. 25-36.
Ducos, G., Gutiérrez, S. e Rodríguez, B. (ed.), 1992, Actes XVIIe colloque international
de linguistique fonctionnelle, León, Espagne, 5-10 juillet 1990, Universidad de León
(veja-se, em especial, o tema 2 «Le prédicat», pp. 117-175).
Ducrot, Oswald, 1968, Le structuralisme en linguistique, Paris, Éditions du Seuil, 123 pp.
Ducrot, Oswald, 1980, Dire et ne pas dire, Principes de sémantique linguistique, 2.ª ed.,
Paris, Hermann.
Ducrot, Oswald, 1984, «Enunciação», in Enciclopédia Einaudi – Linguagem – Enunciação,
Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, vol. 2, pp. 368-393.
Ducrot, Oswald, 1984, Le Dire et le Dit, Paris, Minuit
Dyscole, Appolonius, De la construction (syntaxe). Introduction, texte et traduction par
Jean Lallot, 1987, Paris, J. Vrin, 2 vols.
284
Eemeren, F. H., Van Grootendorst, R. e Kruiger, T. (1987), Handbook of argumentation
theory: a critical survey of classical backgrounds and modern studies, Dordrecht, Foris
Publications.
Endruschat, A., Vilela, M. e Wotjak, G. (org.), 1994, Verbo e Estruturas Frásicas, Actas do
IV Colóquio Internacional de Linguística Hispânica – Leipzig, 22-25/11/1993, Porto,
Revista da Faculdade de Letras, Suplemento da série de Línguas e Literaturas, Anexo
VI, 310 pp.
Engler, Rudolf, 1962, «Théorie et critique d’un principe saussurien: l’arbitraire du signe»,
in Cahiers de Ferdinand de Saussure (CFS), Genève, Société Genevoise de Linguistique/Librairie Droz, vol. 19, pp. 5-65.
Engler, Rudolf, 1966, «Remarques sur Saussure, sa système et sa terminologie», in
Cahiers de Ferdinand de Saussure (CFS), Genève, Librairie Droz, vol. 22, pp. 35-40.
Engler, Rudolf, 1968, Lexique de la terminologie saussurienne, Utrecht/Anvers, Spectrum.
Eringa, P., 1976, «Categories de rection lexicomorphologique», Folia Linguistica, IX-1-4,
pp. 161-173
Ernout, A. e Thomas, F., 1953, Syntaxe latine, Paris, Klincksieck, 1972.
Esau, H., 1976, «Funktionsverbgefüge Revisited», Folia Linguistica, IX-1-4, pp. 135-160.
Escandell Vidal, M. Victoria, 1995, «Cortesía, fórmulas convencionales y estrategias indirectas», in Revista Española de Lingüística, Madrid, Gredos, 25, 1, 31-66.
Escribano, J. González, 1991, Una teoría de la oración, Universidad de Oviedo, Servicio de
publicaciones.
Faria, Isabel et al., 1996, Introdução à linguística geral e portuguesa, Lisboa, Editorial
Caminho.
Ferreira, Júlia Dias, 1986, «O ensino da gramática hoje», in Actas do VII encontro da Associação portuguesa de estudos anglo-americanos (A.P.E.A.A), Ofir/Porto, Faculdade de
Letras da Universidade do Porto, pp. 47-52.
Ferreira, Júlia Dias, 1994, «Smale foweles maken melody», in Actas do VII encontro da
Associação portuguesa de estudos anglo-americanos (A.P.E.A.A), Évora, Serviços de
Reprografia e publicações da Universidade de Évora, com o apoio da Fundação
Calouste Gulbenkian, pp. 153-160.
Ferreira, Júlia Dias, 1997, «The house of the bouquet: nota sobre uma tradução inglesa de
Os Maias», in Actas do XVIII encontro da Associação portuguesa de estudos anglo–americanos (A.P.E.A.A), Guarda, ESTIG/PG, pp. 347-364.
Ferreira, Júlia Dias, 2000, História da língua inglesa, Lisboa, Edições Colibri/Centro de
Anglística da Universidade de Lisboa.
285
Fernández Fernández, Antonio, 1991, «En torno al concepto funcionalista de «predicación», in Actas del congresso de la sociedad española de lingüística – XX aniversario,
Madrid, Gredos, 2 vols., pp. 436-444.
Fernández Fernández, Antonio, 1993, La función incidental en español. Hacia un nuevo
nodelo de esquema oracional, Departamento de Filología Española, Universidad de
Oviedo.
Fernández Leboráns, María Jesús, 1982, «Notas sobre el Sintagma en la Lengua Española», in Philologica Hispaniensia in Honorem Manuel Alvar, vol. II, Madrid, Gredos,
pp. 179-190.
Fernández Ramírez, Salvador, 1951, Gramática española, Madrid, Manuales de la Revista
de Occidente, 498 pp.
Feuillard, Colette, 1981, «Les fonctions syntaxiques – report», in Proceedings 7th International Colloquium of Functional Linguistics, St. Andrews, pp. 60-93.
Feuillard, Colette, 1989, La syntaxe fonctionnelle dans le cadre des théories linguistiques
contemporaines, These pour l’obtention d’un Doctorat d’État ès Lettres et Sciences
Humaines, Université Paris V, 2 vol.
Feuillard, Colette, 1997, «Le cumul des fonctions comme manifestation de l’économie
syntaxique», in Cahiers de l’institut de Linguistique de Louvain, Louvain-la-Neuve,
Peeters, CILL 22.3-4-23.1-2, pp. 179-185.
Feuillet, Jack, 1981, «Peut-on parler d’une classe de l’adverbe?», La Linguistique, vol.17/ 1,
pp. 19-27.
Firbas, Jan, 1964, «On defining the theme in functional sentence analysis», in Travaux
Linguistiques de Prague, 1, 267-280.
Firbas, Jan, 1966, «Non-thematic subjects in contemporary English», in Travaux Linguistiques de Prague, 2, 239-256.
Firbas, Jan, 1992, Functional sentence perspective in written and spoken communication,
Cambridge, Cambridge University Press, 255 pp.
Firbas, Jan, 2004, «Notes on some basic concepts of the theory of FSP: with a response
to Robert de Beaugrande, in http://www.beaugrande.bizland.com/FirbasFest.htm,
consulta efectuada em 19-5-2004, 8 pp.
Flores Gómez, Esperança, 1984, «El critério formal en la definición de las categorías: un
gramático de mediados del s. IV, Carísio», in Revista Española de Lingüística, 14, 2,
Madrid, Gredos, pp. 301-310.
Fonseca, Fernanda, 1997, «Óscar Lopes: um humanista à escala da nossa época (exercício
de auto-paráfrase)», in AAVV, Sentido que a vida faz – Estudos para Óscar Lopes,
Porto, Campo das Letras, pp. 623-632.
286
Fonseca, Joaquim, 1981, Coesão em Português. Semântica-pragmática-sintaxe, Porto,
Universidade do Porto.
Fonseca, Joaquim, 1985, «Sintaxe, semântica e pragmática das comparações emblemáticas e estruturas aparentadas», Separata da Revista da Faculdade de Letras do Porto,
II série, vol. 1, 36 pp.
Fonseca, Joaquim, 1992, Linguística e Texto/ Discurso: teoria, descrição, aplicação, Lisboa,
ICAL PP.
Fonseca, Joaquim, 1993, Estudos de sintaxe-semântica e pragmática do português, Porto,
Porto Editora.
Fonseca, Joaquim, 1994, Pragmática linguística – introdução, teoria e descrição do português, Porto, Porto Editora, 253 pp.
Fonseca, Maria do Céu, 1995, «Contribution à l’étude de la préposition en portugais:
le monème fonctionnel com (avec), in Actas – XIX Colóquio Internacional de Linguística Funcional, Coimbra, Faculdade de Letras, pp. 95-98.
Fonseca, Maria do Céu, 1997, «Comment concevoir les monèmes fonctionnels?», La Linguistique, Paris, PUF, vol. 33/2, pp. 25-33.
Fonseca, Maria do Céu, 1997, «Le système des monèmes fonctionnels: essai d’analyse
synchronique dans un corpus portugais du XVIIe siècle», in Cahiers de l’Institut de
Linguistique de Louvain, Louvain-la-Neuve, Peeters, CILL 22.3-4-23.1-2, pp. 229‑232.
Fonseca, Maria do Céu, 2000, Historiografia linguística do século XVII: as unidades de
relação, dissertação de doutoramento apresentada à Universidade de Évora em
2001, Évora, 401 pp. (Merece destaque especial, no âmbito do nosso estudo, o Capítulo VI – As unidades de relação: gramática teórica, pp. 299-321 e 1 – A relação e a
indicação de função. Síntese conclusiva, pp. 322-341).
Fonseca, Maria do Céu, 2002, «Epistemologia da linguística», Diana – Revista do Departamento de Linguística e Literaturas, 3-4, Évora, Universidade de Évora, pp. 17-34.
Fontaine, Jacqueline, 1980 (1974), El Círculo Lingüístico de Praga, Madrid, Gredos, 177 pp.
Foulquie, Paul, 1986 (1962), Dictionnaire de la langue philosophique, Paris, PUF.
François, Denise, 1984, «L’opposition verbo-nominale en Français, in Modèles linguistiques – L’opposition verbo-nominale dans divers langues du monde, Lille, Presses
Universitaires de Lille, Tome VI, fasc. 1, pp. 233-237.
François, Denise, 1974, «La notion de norme en linguistique. Attitude descriptive. Attitude
prescriptive», in Martinet, Jeanne (dir.), De la théorie linguistique à l’enseignement de
la langue, Paris, PUF, pp. 145-159.
François, Denise, 1975, «Les auxiliaires de prédication», La Linguistique, 11/1, Paris, PUF,
pp. 31-50.
287
François, Frédéric, 1969, «Paradigmatique et syntagmatique», La Linguistique, Paris, PUF,
vol. 5, pp. 113-121.
François, Frédéric, 1979, «O enunciado mínimo no ensino do Francês», in Martinet,
Jeanne, Da teoria linguística ao ensino da língua, Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico,
pp. 24-31.
François-Geiger, Denise (dir.), 1986, Modèles linguistiques-Les classes d’unités significatives, Lille, Presses Universitaires de Lille, Tome VIII, fasc. 1, 178 pp.
François-Geiger, Denise, 1990, A la Recherche du Sens, Paris, Peeters/SELAF, 279 pp.
Frei, Henri, 1948, «Note sur l’analyse des syntagmes», Word, 4, 2, pp. 65-70.
Frei, Henri, 1950, «Saussure contre Saussure?, Cahiers de Ferdinand de Saussure (CFS),
Genève, Société Genevoise de Linguistique/George & C.ª, vol. 9, pp. 9-28.
Frei, Henri, 1954, «Critères de délimitation», Word, 10, pp. 136-145.
Frei, Henri, 1968, «Noyau et satellite en morphologie», Festschrift Hans Marchand – Wortbildung, Syntax und Morphologie, Mouton, pp. 65-66.
Frei, Henri, 1982 (1929), La Grammaire des Fautes, Genève-Paris, Slatkine Reprints,
317 pp.
Freies, Charles C., «Meaning and Linguistic Analysis», Language, vol. 30, 1, 1954,
pp. 57-68.
Freitas, Horácio, 1981, Princípios de Morfologia, Rio de Janeiro, Presença, 139 pp.
Fuentes Rodríguez, C., 1987 a, Enlaces extraoracionales, Sevilla, Alfar.
Fuentes Rodríguez, C., 1987 b, «El «verbo» de enunciación», Verba, 14, pp. 149-167.
Fuentes Rodríguez, C., 1991, «Adverbios de modalidad», Verba, 18, pp. 275-321.
Fuentes Rodríguez, C. e Alcaide Lara, E., 2002, Mecanismos lingüísticos de la persuasión,
Madrid, Arco Libros, 540 pp.
Gadet, Françoise (dir.), 1997, Langue Française – La variation en syntaxe, Paris, Larousse,
126 pp.
Gadet, Françoise, 1990 (1987), Saussure: une science de la langue, 2.ª ed., Paris PUF,
128 pp.
Gaffiot, F., 1995 (1934), Dictionnaire latin-français, Hachette, Paris.
Galmiche, M., 1985, «Phrases, syntagmes et articles generiques», Langages, 79, pp. 2-39.
García Fernández, 1998, El aspecto gramatical en la conjugación, Madrid, Arco Libros.
288
García-Miguel, José María, 1995, Transitividad y complementación preposicional en
español, Anexo 40 de Verba, Universidade de Santiago de Compostela, 230 pp.
García-Miguel, José, 1985, «La voz media en español: las construcciones pronominales
com verbos transitivos», Verba, vol. 12, pp. 307-343.
García-Miguel, José, 1996, «Régimen y caso en las primeras gramáticas del español»,
in Casado Velarde, M., Scripta Philologica in Memoriam Manuel Taboada Cid,
Universidad de A Coruña, Tomo I, pp. 109-121.
Gärtner, Eberhard, 1994, «Syntax», in Holtus, G., Metzeltin, M. e Schmidt, C. (ed.),
Lexikon der Romanistischen Linguistik, vol. VI/2 Galego e português, Tübingen,
Niemeyer, pp. 241-270.
Garvin, Paul, 1954, «Delimitation of syntactic units», Language, 30, pp. 345-348.
Gaulmyn, M. e Remy-Giraud, S. (org.) 1991, A la recherche de l’attribut, Lyon, Presses Universitaires de Lyon, 319 pp.
Geckeler, Horst, 1976 (1971), Semántica Estructural y Teoría del Campo Léxico, Madrid,
Gredos, 389 pp.
Germain, Claude, 1981, La sémantique fonctionnelle, Paris, PUF, 222 pp.
Gili Gaya, Samuel, 1961 (1943), Curso Superior de Sintaxis Espanõla, Barcelona, Publicaciones SPES, 8.ª ed., 347 pp.
Giorgi, A., 1988 «La stuttura interna dei sintagmi nominali», in Renzi, L. (ed.), 1988,
pp. 273-314.
Girón de Alconchel, J. L., 1991, Tiempo, modalidad y adverbio, Salamanca, Ediciones
Universidad de Salamanca, 132 pp.
Givón, Tálmy, 1995, Functionalism and Grammar, Amsterdam/Philadelphia, John Benjamins Publishing Company, 486 pp.
Gleason, 1978, Introdução à linguística descritiva, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
Globevnik, Darja, 1981, «Les modalités verbales en français: théorie fonctionnelle de la
langue», La Linguistique, Paris, PUF, vol. 17/1, pp. 113-126.
Globevnik, Darja, 1983, «La notion de fonction grammaticale», in La Linguistique, Paris,
PUF, vol. 19/1, pp. 123-133.
Godel, Robert, 1969, «Questions concernant le syntagme», CFS, 25, pp. 115-131.
Godel, Robert, 1953, «La question des signes zéro», in Cahiers de Ferdinand de Saussure
(CFS), Genève, Société Genevoise de Linguistique/George & C.ª/Librairie Droz,
vol. 10, pp. 31-41.
289
Godel, Robert, 1966 (1948), «Homonymie et identité», in Hamp, E., Householder, F. e
Austerlitz, R. (eds.), 1966, Readings in Linguistics II, Chicago/London, The University of Chicago Press, pp. 192-198.
Godel, Robert, 1966, «De la théorie du signe aux termes du système», in Cahiers de Ferdinand de Saussure (CFS), Genève, Librairie Droz, vol. 22, pp. 53-68.
Godel, Robert, 1978, «Les limites de l’analyse segmentale et la réalité du mot», CFS, 32,
pp. 125-154.
Gómez Asencio, José, 1981, Gramática y categorias verbales en la tradición española (1771‑1847), Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, 194 pp.
Gómez Asencio, José, 1985, Subclases de palabras en la tradición española (1771-1847),
Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, 194 pp.
Gómez Torrego, Leonardo, 1988, Perífrasis verbales, Madrid, Arco Libros, 245 pp.
Gómez Torrego, Leonardo, 1996 (1992), Valores gramaticales de «SE», Madrid, Arco
Libros, 52 pp.
Gonçalves, Anabela et al., 1996, Quatro Estudos em Sintaxe do Português, Lisboa, Colibri,
187 pp.
Gonçalves, F. Rebêlo, 1936, «Os filólogos portugueses do século XVI», in Boletim de Filologia, Lisboa, Imprensa Nacional, tomo IV, pp. 6-13.
Gonçalves, Maria Filomena, 1992, Madureira Feijó-ortografista do século XVIII, Lisboa,
ICALP, 142 pp.
Gonçalves, Maria Filomena, 1997, «Le(s) système(s) syntaxique(s) et la diachronie:
la notion de “construction”», in Cahiers de l’Institut de Linguistique de Louvain,
Louvain-la-Neuve, Peeters, CILL 22.3-4-23.1-2, pp. 161-165.
Gonçalves, Maria Filomena, 1998, As ideias ortográficas em Portugal. Da etimologia à
reforma. Universidade de Évora, dissertação de doutoramento.
González Calvo, J. M., 1993, 1995, La oración simple, Madrid, Arco Libros, 81 pp.
Gonzalez Calvo, Jose, 1988, Estudios de morfologia espanõla, Cáceres, Universidad de
Extremadura, 151 pp.
Greimas, A. J., 1976 (1966), Semántica estructural, Madrid, Gredos, 394 pp.
Grice, Herbert Paul, «Logic and Conversation», 1975, in Cole, P. and Morgan (eds.),
Syntax and Semantics, vol. 3, New York, Academic Press, pp. 41-58.
Guespin, Louis, «La sémantique», in Caussat, Pierre et al., 1977, La linguistique – Encyclopoche Larousse, Paris, Librairie Larousse, pp. 199-211.
290
Guillaume, Gustave, 1971, Leçons de linguistique de Gustave Guillaume 1948-1949, série
B, publicadas por Roch Valin, Presses de l’Université Laval, Québec, Klincksieck,
Paris.
Guillaume, Gustave, 1973, Leçons de linguistique de Gustave Guillaume 1949-1950, série A,
publicadas por Roch Valin, Presses de l’Université Laval, Québec, Klincksieck, Paris.
Guillaume, Gustave, 1974, Leçons de linguistique de Gustave Guillaume 1949-1950, série C,
publicadas por Roch Valin, Presses de l’Université Laval, Québec, Klincksieck, Paris.
Guimier, Claude, 1988, Syntaxe de l’adverbe anglais, Presse Universitaire de Lille.
Guimier, Claude, 1993, (ed.), 1001 Circonstants, Presses Universitaires de Caen.
Guimier, Claude, 1996, Les adverbes du français- les cas des adverbes en –ment, ed. Ophrys.
Guiraud, Pierre, 1974, La grammaire, 6.ª ed., Paris PUF, 128 pp.
Gusmani, Roberto, «La sintematica», Logos Semantikos- Homenagem a Coseriu, Madrid,
Gredos, pp. 421-427.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador (1990), «Del uso metalingüístico», in Miscelánea filológica
dedicada al profesor Jesús Neira, Archivum, XXXVII-XXXVIII, pp. 5-19 (reimpresso
em 1997, pp. 381-393).
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1981, Lingüística y semántica-Aproximacion funcional,
Publicaciones Universidad de Oviedo, 316 pp.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1989 (1986), Variaciones sobre la atribución, León, Colecção
contextos, Universidad de León, 278 pp.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1992, Introducción a la semántica funcional, Madrid, Editorial Síntesis, 168 pp.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1994, Estructuras comparativas, Madrid, Arco Libros, 77 pp.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1994, Estructuras pseudocomparativas, Madrid, Arco Libros,
77 pp.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1996 a, «?Hablamos del suplemento?, in Casado Velarde,
M., Scripta Philologica in Memoriam Manuel Taboada Cid, Universidad de A Coruña,
Tomo I, pp. 433-451.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1996 b, Presentación de la pragmática, León, Universidad de
León, Lição Inaugural do ano académico de 95/96, 86 pp.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1997 a, Principios de sintaxis funcional, Madrid, Arco
Libros, 598 pp.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1997 b, La oración y sus funciones, Madrid, Arco Libros,
615 pp.
291
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1997 c, Temas, remas, focos, tópicos y comentarios, Madrid,
Arco Libros.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1999 a, «Los dativos», in Bosque, I. e Demonte, V. (eds.),
1999, Gramática descriptiva de la lengua española, vol. 2, RAE, Collección Nebrija y
Bello, Madrid, Espasa, 1855-1930.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1999 b, «Comentario sintáctico de un texto de Pío Baroja»,
in Analecta Malacitana, Anexo XXIV, pp. 205 a 243.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 1999 c, «Reflexões sobre o ensino da língua», in Barbosa,
Jorge Morais et al. (org.), Gramática e Ensino das Línguas – Actas do I Colóquio
sobre Gramática, Coimbra, Almedina, 190 pp.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 2000, «Causales», in Boletín de la Real Academia Española,
Tomo LXXX, cuaderno CCLXXIX, Janeiro-Abril, pp. 47-159.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 2002 a, Forma y sentido en sintaxis, Madrid, Arco Libros.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 2002 b, De pragmática y semántica, Madrid, Arco Libros,
415 pp.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 2004, «Diatesis não verbal», Leipzig, 11 pp.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 2007a, «Categorías y classes en sintaxis funcional», conferência de encerramento do VI Congreso de Lingüística General, Santiago de
Compostela, vol. 2, Tomo 1, in Pablo Cano López (coord.), pp. 953-986.
Gutiérrez Ordóñez, Salvador, 2007b, «Sobre el syntagma preposicional, una vez más»,
in Cuartero & Emsel, Vernetzungen: Bedeutung in Wort, Satz und Text, pp. 209-219.
Gutiérrez, María Luz, 1978, Estructuras sintácticas del español actual, Madrid, Sociedad
General Española de Libreria, 365 pp.
Gutiérrez-Araus, María Luz, 1987, «Sobre la transitividad preposicional en español»,
Verba, vol. 14, pp. 367-381.
Haff, Marianne Hobaek, 1987, Coordonnants et éléments coordonnés, Solum Forlag A/S,
Oslo/Paris, 277 pp.
Hagège, Claude, 1981, La gramática generativa-reflexiones críticas, Madrid, Gredos, 255 pp.
Hagège, Claude, 1987 (1982), La Estructura de las Lenguas, Madrid, Gredos, 167 pp.
Halle, Morris, «Prolegomena to a Theory of Word Formation», Linguistic Inquiry, vol. 4,
1, 1973, pp. 3-16.
Halliday, M. A. K., 1985, An introduction to functional grammar, London, E. Arnold.
Hamp, E., Householder, F. e Austerlitz, R. (eds.), 1966, Readings in Linguistics II, Chicago
/London, The University of Chicago Press, 395 pp.
292
Haroche, C., Henry, P. e Pêcheux, M., 1971, «La sémantique et la coupure saussurienne:
langue, langage, discours», in Kristeva, Julia (dir.), 1971, Épistémologie de la linguistique – Hommage à E. Benveniste, Langages, n.º 24, Paris, Didier-Larousse.
Harris, Zellig, 1966 (1942), «Morpheme alternants in linguistic analysis», in Joos, M.,
Readings in Linguistics I, Chicago and London, The University of Chicago Press,
4.ª ed., pp. 109-115.
Harris, Zellig, 1966 (1946), «From morpheme to utterance», in Joos, M., Readings in Linguistics I, Chicago and London, The University of Chicago Press, 4.ª ed., pp. 142-153.
Heger, Klaus, 1974, Teoría Semántica-Hacia una semántica moderna, Madrid, Ediciones
Alcalá, 223 pp.
Hernández Alonso, César, 1983, «Sobre el concepto de función», Serta philologica F. Lázaro
Carreter, Ed, Cátedra, pp. 263-269.
Hernández Alonso, César, 1985, «El sintagma verbal en español: la función SN2», Philologica Hispaniensia – in Honorem Manuel Alvar, Madrid, Gredos, pp. 261-272.
Hernández Alonso, César, 1995, Nueva sintaxis de la lengua española, Salamanca, Ediciones Colegio de España, 238 pp.
Hernández Alonso, César, 1996, Gramática Funcional de Español, Madrid, Gredos, 3.ª ed.
Hernández Paricio, F., 1992, «Sobre las relaciones interclausales», Verba, 19, pp. 129-176.
Hernanz, M. L. e Brucart, J. M., 1987, La sintaxis, Barcelona, Editorial Crítica.
Hjelmslev, Louis, 1969 (1943), Prolegomena to a Theory of Language, Madison, London,
The University of Wisconsin Press, 144 pp.
Hjelmslev, Louis, 1976 (1934), Sistema Lingüístico y Cambio Lingüístico, Madrid, Gredos,
260 pp.
Hjelmslev, Louis, 1976, Principios de Gramática General, Madrid, Gredos, 383 pp.
Hockett, Charles, 1966 (1947), «Problems of morphemic analysis», in Joos, M., Readings in Linguistics I, Chicago and London, The University of Chicago Press, 4.ª ed.,
pp. 229-242.
Hockett, Charles, 1966 (1954), «Two models of grammatical description», in Joos, M.,
Readings in Linguistics I, Chicago and London, The University of Chicago Press,
4.ª ed., pp. 386-399.
Holtus, G., Metzeltin, M. e Schmidt, C. (ed.), Lexikon der Romanistischen Linguistik,
vol. VI/2 Galego e Português, Tübingen, Niemeyer, 692 pp.
Hoyos-Andrade, Rafael, 1992, Introducción a la lingüística funcional, Santafé de Bogotá,
Publicaciones del Instituto Caro y Cuervo, Series Minor, 134 pp.
293
Hoyos-Andrade, Rafael, 1982, «Funcionalismo vs. Gerativismo: alguma reflexões de epistemologia linguística», Alfa, São Paulo, vol. 26, pp. 25-31.
Huber, Joseph, 1986 (1933), Gramática do Português Antigo, Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 417 pp.
Hymes, D., 1972, «On communicative competence», in Pride, J., Holmes, J. (eds.), Readings in sociolinguistics, Londres, Pinguin Books.
Iliescu, M., 1977, «Oppositions sémantiques, antonymie linguistique et antonymie logique», Folia Linguistica, X, 1/2, pp. 151-168.
Isaza Calderón, Baltasar, 1967, La doctrina gramatical de Bello, Anejo XV del Boletín de la
Real Academia Española, Madrid, 309 pp.
Jacob, Pierre, 1984, «Sentido/Significado», in Enciclopédia Einaudi – Linguagem – Enunciação, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, vol. 2, pp. 324-344.
Jakobson, Roman, 1963, Essais de Linguistique Générale, Paris, Les Éditions de Minuit,
260 pp.
Jakobson, Roman, 1966, «A la recherche de l’essence du langage», in Problèmes du Langage, Paris, Gallimard, 22-38.
Jespersen, Otto, 1924 (1971), La philosophie de la grammaire, Paris, Éditions du Minuit,
515 pp.
Jespersen, Otto, 1937, Analytic Syntax, London, George Allen & Unwin Ltd.
Jiménez Juliá, Tomás, 1996, «Eje temático y tema en español», in Casado Velarde, M.,
Scripta Philologica in Memoriam Manuel Taboada Cid, Universidad de A Coruña,
Tomo I, pp. 453-492.
Joly, A. e Stefanini, J. (dir.), s.d., La grammaire Générale – des modistes aux ideologues,
Publications de l’université de Lille III, 255 pp.
Joos, M. (ed.), Readings in Linguistics I, Chicago and London, The University of Chicago
Press, 4.ª ed.
Karcevski, Serge, 1956 (1932 TCLP), «Du dualisme asymétrique du signe linguistique»,
in Cahiers de Ferdinand de Saussure (CFS), Genève, Société Genevoise de Linguistique/Librairie Droz, vol. 14, pp. 18-24.
Karcevski, Serge, 1966 (1932), in Hamp, E., Householder, F. e Austerlitz, R. (eds.),
1966, Readings in Linguistics II, Chicago/London, The University of Chicago Press,
pp. 1-5.
Kerbrat-Orecchioni, Catherine, 1980, L’énonciation. De la subjectivité dans le langage,
Paris, Armind Colin.
294
Kerbrat-Orecchioni, Catherine, 1986, L’implicite, Paris, Armand Colin.
Koerner, Konrad (ed.), Historiographia Linguistica – International Journal for the History
of the Language Sciences, Amsterdam/Philadelphia, John Benjamins, 25 vols.
Kovacci, Ofelia, 1972, «Modificadores de modalidad», in Kovacci, 1986.
Kovacci, Ofelia, 1975, «Función y contexto: acerca de la elipsis», in Kovacci, 1986,
pp. 103-119.
Kovacci, Ofelia, 1977, Tendencias actuales de la gramatica, Buenos Aires, Marymar, 3.ª ed.
Kovacci, Ofelia, 1980, «Sobre los adverbios oracionales», in Kovacci, 1986.
Kovacci, Ofelia, 1983, «Cuatro clases de modificadores causales con porque», in Kovacci,
1986.
Kovacci, Ofelia, 1986, Estudios de gramática española, Buenos Aires, Hachette.
Kovacci, Ofelia, 1990, El comentario gramatical. Teoría y prática, Madrid, Arco Libros,
vol. I e II.
Kremer, Dieter (ed.), 1988, Homenagem a Joseph M. Piel por ocasião do seu 85.º aniversário, Tübingen, Niemeyer, 798 pp.
Kristeva, Julia (dir.), 1971, Epistémologie de la linguistique-Hommage à E. Benveniste,
Langages, n.º 24, Paris, Didier-Larousse.
Kristeva, Julia, 1971, «Les épistémologies de la linguistique», in Kristeva, Julia (dir.),
Épistémologie de la linguistique – Hommage à E. Benveniste, Langages, n.º 24, Paris,
Didier-Larousse, pp. 3-13.
Kukenheim, Louis, 1932, Contributions à l’histoire de la grammaire italienne, espagnole et
française à l’époque de la renaissance, Amsterdam, Uitgevers-Maatschappij, 232 pp.
Kukenheim, Louis, 1962, Esquisse Historique de la linguistique française et de ses rapports
avec la linguistique générale, Leiden, Universitaire Pers, 205 pp.
Kurylowicz, Jerzy, 1936, «Dèrivation lexicale et dérivation syntaxique», BSL, 37, pp. 79-92.
(Reimpresso em Hamp, E., Householder, F. e Austerlitz, R. (eds.), 1966, Readings in
Linguistics II, Chicago/London, The University of Chicago Press, pp. 42-50).
Kurylowicz, Jerzy, 1966, «L’évolution des catégories grammaticales», in Problèmes du
Langage, Paris, Gallimard, 54-71.
Lallot Jean, 1989, tradução anotada de, La grammaire de Denys le Thrace, Paris, Éditions
du CNRS.
Lallot, J., 1994, «Le problème des fonctions syntaxiques chez Apollonius Dyscole», in De
Clercq, J. e Desmet, P. (ed.), Florilegium historiographiae linguisticae- études d’historiographie de la linguistique et de grammaire comparée à la mémoire de Maurice Leroy,
Peeters, Louvain-la-Neuve, pp. 131-141.
295
Lalande, André, 1976 (1926), Vocabulaire technique et critique de la philosophie, Paris,
PUF.
Lamiquiz, Vidal, 1985, El contenido lingüístico – del sistema al discurso, Barcelona, Ariel,
198 pp.
Lamiroy, Béatrice, 1991, Léxico y Gramática del Español – Estructuras verbales de espacio y
de tiempo, Barcelona, Anthropos Editorial del Hombre, 151 pp.
Lamiroy, Béatrice, 1992, «La dichotomie synchronie-diachronie et la typologie des langues
romanes», in Actas XXe Congrès Internacional de Linguistique et Philologie Romanes,
Tome III, Section IV – Typologie des langues romanes, pp. 211-221.
Lapesa, Rafael, 1995, Historia de la lengua española, Madrid, Gredos, 690 pp.
Lazard, Gilbert, 1982, «Hierarchie des categories nominales en fonction des variations des
structures d’actance», in Actes du 8e Colloque de Linguistique fonctionnelle – Travaux
de l’Université de Toulouse – Le Mirail, tomo XVIII, pp. 62-66.
Lazard, Gilbert, 1984, «La distinction entre nom et verbe en morphologie et en syntaxe»,
in Modèles linguistiques – Lille, Presses Universitaires de Lille, Tome VI, fasc. 1,
pp. 29-39.
Lazard, Gilbert, 1994, L’actance, Paris, Presses Universitaires de France.
Lázaro Mora, Fernando, 1985, «Algunas notas sobre la preposición», Philologica Hispaniensia – in Honorem Manuel Alvar, Madrid, Gredos, vol. II, pp. 375-389.
Lecointre, Simone e Le Gallilot, Jean, 1973, Le changement linguistique – Langages,
n.º 32, décembre, 121 pp.
Lefeuvre, Florence, 1999, La phrase averbale en français, Paris, l’Harmattan, 351 pp.
Legrand-Gelber, Régine e Legrand, Jacques, 1979, «Classes syntaxiques et modalités»,
in La linguistique, Paris, PUF, vol. 15/2, pp. 3-21.
Leguil, Alphonse, 1977, «Linguistique fonctionnelle et enseignement», La linguistique,
13, 2, 1977, pp. 147-152 e 14, 2, pp. 143-156.
Lehmann, Christian, 1985, «Grammaticalization: Synchronic Variation and Diachronic
Change», in Lingua e Stile, Bolonha, Societá editrice Il Mulino, ano XX, fasc. 3,
pp. 303-318.
Lemaréchal, Alain, 1983, «Pour une révision de la notion de transitivité», in La linguistique, Paris, PUF, vol. 19/1, pp. 95-118.
Lemaréchal, Alain, 1991, «Transitivité et théories linguistiques: modèles transitivistes
contre modèles intrinsitivistes?», in LINX – Linguistique Institut Nanterre Paris,
n.º 24, pp. 67-94.
296
Lenz, R., 1935, La oración y sus partes, Madrid, 3.ª ed.
Lepschy, Giulio, 1984, «Léxico», in Enciclopédia Einaudi-Linguagem-Enunciação, Lisboa,
Imprensa Nacional-Casa da Moeda, vol. 2, pp. 156-178.
Lepschy, Giulio, 1984, «Língua/Fala», in Enciclopédia Einaudi – Linguagem – Enunciação,
Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, vol. 2, pp. 71-82.
Lerat, Pierre, 1990, «Structure et genese en Lexicologie», Actas do Colóquio de Lexicologia
e Lexicografia – Lisboa, Junho de 1990, INIC-Universidade Nova, pp. 94-99.
Lerot, Jacques, 1993, Précis de linguistique générale, Paris, Les Éditions de Minuit,
446 pp.
Levinson, Stephen C., 1992, (1983), Pragmatics, Cambridge, Cambridge University Press.
Lima, C. Henrique da Rocha, 1992, Gramática normativa da língua portuguesa, José
Olympio Editores, 37.ª ed.
Lima, José Pinto, 1997, «Caminhos semântico-pragmáticos da gramaticalização: o caso de
embora», in AAVV, Sentido que a vida faz – Estudos para Óscar Lopes, Porto, Campo
das Letras, pp. 643-656.
Llorente Maldonado, Antonio, 1953, Los «Principios de gramática general» de Hjelmslev
y la lingüística, Universidad de Granada, 246 pp.
Llorente Maldonado, Antonio, 1955, Morfología y sintaxis-El problema de la división de la
gramática, Universidad de Granada, 300 pp.
Lobato, Lúcia Pinheiro, 1975, «Os verbos auxiliares em português contemporâneo. Critérios de auxiliaridade», in Lobato, L. et al., Análises Linguísticas, Petrópolis, Editora
Vozes, pp. 27 a 91.
Lopes, Ana Macário, 1984, «Linguística textual: objectivos e pressupostos teóricos»,
in Biblos, LX, Coimbra, pp. 90-102.
Lopes, Ana Macário, 1992, Texto proverbial português. Elementos para uma análise semântica e pragmática, Dissertação de doutoramento, Coimbra, 545 pp.
Lopes, Isabel, 1995 a, «Contribution à la redéfinition des relations entre les modalités
verbales: temps et modes en portugais», in Actas – XIX Colóquio Internacional de
Linguística Funcional, Coimbra, Faculdade de Letras, pp. 99-104.
Lopes, Isabel, 1995 b, Estudo sintáctico e axiológico das formas Cantava e Cantaria em
português. Tese de mestrado apresentada à Universidade de Coimbra.
Lopes, Isabel, 2004, «Les “Propositions subordonnées” et le concept de subordination»,
in Costaouec, D., As línguas no dealbar do século XXI, Actes du XXII Colloque international de linguistique fonctionnelle, Évora, Universidade de Évora, pp. 209-216.
297
Lopes, Óscar, 1971, Gramática Simbólica do Português. Um Esboço, Lisboa, Fundação
Calouste Gulbenkian.
Lopes, Óscar, 1990, «Sobre a semântica da maneira e da conformidade», in Actas do VI
Encontro Nacional da APL, Porto, pp. 3-21.
Lopes, Óscar, 1991, «Observações sobre os actualizadores em português», in Encontro de
Homenagem a Óscar Lopes, Lisboa, APL, pp. 17-41.
López, María Luisa, 1972, Problemas y métodos en el análisis de preposiciones, Madrid,
Gredos, 223 pp.
Lyons, John, 1968, Introduction to Theoretical Linguistics, Londres/Nova Iorque, Cambridge University Press.
Lyons, John, 1977, Semantics, Cambridge, Cambridge University Press, 2 vols.
Maciel, Maximino, 1922, Grammatica Descriptiva, Rio de Janeiro/São Paulo, Livraria
Francisco Alves, 8.ª ed., 513 pp.
Mahmoudian, M. e Seriot, P. (ed.), 1994, L’ecole de Prague: L’apport epistemologique, Cahiers
de l’ILSL, Université de Lausanne, n.º 5, 288 pp.
Mahmoudian, Mortéza (ed.), 1979, Linguistique Fonctionnelle-Débats et Perspectives, Paris,
PUF, 312 pp.
Mahmoudian, Mortéza (ed.), 1995, Fondements de la recherche linguistique: perspectives
epistemologiques, Cahiers de l’ILSL, Université de Lausanne, n.º 6, 258 pp.
Mahmoudian, Mortéza 1970, Les modalités nominales en Français. Essai de syntaxe Fonctionnelle, Paris, PUF.
Mahmoudian, Mortéza 1993, Modern Theories of Language – The Empirical Challenge,
Durham and London, Duke University Press, 231 pp.
Malkyel, Yakov, 1993, Etimología, Madrid, Cátedra, 230 pp.
Malmberg, B., 1991, Histoire de la linguistique – de Sumer à Saussure, Paris, PUF.
Malmberg, Bertil, 1979, Le langage – signe de l’humain, Paris, Picard, 289 pp.
Malmberg, Bertil, 1980, «Encore le signe», RRL, XXV, 5, pp. 539-543.
Manoliu, Maria, 1973, El Estructuralismo lingüistico, Madrid, Cátedra, 267 pp.
Marçalo, Maria João, 1991 a, «La morphophonologie – naissance et mort d’un concept»,
Actes du XVIIIe Colloque Internationale de Linguistique Fonctionelle, Praga,
pp. 120-124.
Marçalo, Maria João, 1991 b, »Autonomia sintáctica e classificação de monemas», Actas
do VI Encontro da Associação Portuguesa de Linguística, Porto, pp. 205-211.
298
Marçalo, Maria João, 1992 a, «Falar é comunicar», Actas do II Congresso Luso-Espanhol
de Lìnguas Aplicadas às Ciências, Évora, Universidade de Évora, pp. 119-121.
Marçalo, Maria João, 1992 b, «O Círculo Linguístico de Praga e a concepção de fonema»,
Actas do VII Encontro da Associação Portuguesa de Linguística, Lisboa, Colibri,
pp. 202-210.
Marçalo, Maria João, 1992 c, Introdução à linguística funcional, Lisboa, ICALP/Ministério
da Educação, 153 pp.
Marçalo, Maria João, 1993 a, «As sibilantes – análise de grafias relevantes para a definição
do sistema fonológico do português antigo», Anais da Universidade de Évora, n.º 3,
pp. 117-123
Marçalo, Maria João, 1993 b, «Aspects of the portuguese synthematics-theory and
problems», Actas International Conference of Applied Linguistics – Robert Di Pietro
In Memoria, Ed. de Jorge Fernandez-Barrientos Martin, Instituto de Ciencias de la
Educacion, Universidad de Granada, vol. 2, pp. 221-223.
Marçalo, Maria João, 1993 c, «O sintagma fixo ou sintema», Actas do VIII Encontro da
Associação Portuguesa de Linguística, Lisboa, Colibri, pp. 279-290.
Marçalo, Maria João, 1993, «O essencial sobre as unidades de segunda articulação –
os fonemas», Revista da Escola Superior de Educação de Beja, n.º 9, pp. 109-122.
João, 1994 a, «A dinâmica da língua – implicações num estudo sincróMarçalo, Maria���������������������������������������������������������������������
nico», Variação linguística no espaço, no tempo e na sociedade, Lisboa, Associação
Portuguesa de Linguística/Colibri, pp. 89-93.
Marçalo, Maria João, 1994 b, «La fluctuaction de phonèmes en portugais», Travaux du
SELF – Séminaire de Linguistique Fonctionnelle, vol. III, 1993-1994, THEDELSorbonne, Paris.
Marçalo, Maria João, 1994 c, «Synthèmes dans la presse portugaise», La linguistique,
vol. 30, Paris, PUF, pp. 79-83.
Marçalo, Maria João, 1995 a, «A flutuação de fonemas – uma questão de fonologia ou de
morfologia?», Actas do X Encontro da Associação Portuguesa de Linguística, Lisboa,
Colibri, pp. 255-268.
Marçalo, Maria João, 1995 b, «A riqueza da diferença ou as línguas como sistemas
abertos», Actas do I Congresso Internacional de Língua Portuguesa e Literaturas
em Língua Portuguesa – Ensino e Investigação, Escola Superior de Educação de
Santarém.
Marçalo, Maria João, 1995 c, «Synthèmes et unités qui tendent à la synthématisation
dans la presse portugaise», in Actas – XIX Colóquio Internacional de Linguística
Funcional, Coimbra, Faculdade de Letras, pp. 87-93.
299
Marçalo, Maria������������������������������������������������������������������������
João, 1996 a, «O estudo de sintemas formados por composição e cristalização na linguística portuguesa», Anais da Universidade de Évora, pp. 85-103.
Marçalo, Maria João, 1996 b, «Sincronia saussuriana versus sincronia dinâmica?», Actas
do IV Congresso de Língua Galego-Portuguesa na Galiza – Homenagem a Ferdinand
De Saussure, Universidade de Vigo, pp. 441-447.
João, 1996 c, «Palavras compostas ou sintemas formados por composiMarçalo, Maria��������������������������������������������������������������������
ção e cristalização no português europeu», in Maria do Carmo Henríquez y Antonio
Rifón (eds.), Estudios de Morfología, Departamento de Filología Española-Universidade de Vigo, pp. 91-110.
Marçalo, Maria João, 1997 a, «Léxico de la prensa portuguesa contemporânea», Actas de
III Jornadas Internacionales sobre Estudio y Enseñanza del Léxico, Universidade de
Granada, pp. 138-145.
Marçalo, Maria João, 1997 b, «Synthématique et économie linguistique», in Cahiers de
l’Institut de Linguistique de Louvain, Louvain-la-Neuve, Peeters, CILL 22.3-4-23.1-2,
pp. 167- 171.
Marçalo, Maria João, 1998, «Sintemas do português actual. Elementos para o estudo da
sua estrutura axiológica», in Ruffino, G. (org.), Atti del XXI Congresso Internazionale
di Linguistica e Filologia Romanza – Università di Palermo, 18-24 settembre 1995,
vol. 3, Tübingen, Max Niemeyer, pp. 471-476.
Marçalo, Maria João, 2003, «Da transitividade», in Razão e Emoção – Volume de Homenagem a Maria Helena Mira Mateus, vol. 1, Lisboa, Imprensa Nacional/Casa da
Moeda, pp. 235.
Marçalo, Maria João, 2004, «Funções sintácticas e classes: teoria e problemas»,
in Costaouec, D. (org.), As línguas no dealbar do século XXI, Actes du XXII Colloque
international de linguistique fonctionnelle, Évora, Universidade de Évora, pp. 209-216.
Marcos Marín, Francisco, 1980, Curso de Gramática Española, Madrid, Editorial Cincel.
Marouzeau, J., 1961, Lexique de la terminologie linguistique, Paris, Librairie Orientaliste
Paul Guenthner.
Marconi, Diego, 1984, «Semântica», in Enciclopédia Einaudi – Linguagem – Enunciação,
Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, vol. 2, pp. 297-323.
Marcos de Díos, Ángel e García Martín, Ana, 1997, «Uso, autoridade e norma no Diálogo
de la Lengua de Juan de Valdés (1535) e no Diálogo em Louvor da Nossa Linguagem
de João de Barros (1540)», in AAVV, Sentido que a vida faz – Estudos para Óscar
Lopes, Porto, Campo das Letras, pp. 571-580.
Martín Zorraquino, María Antonia, 1979, Las construcciones pronominales en español,
Madrid, Gredos, 413 pp.
300
Martín Zorraquino, María Antonia, 1992, «Partículas y modalidad», Lexikon der Romanischen Linguistik, Tubingen, Max Niemeyer, tomo VI, pp. 110-124.
Martín Zorraquino, María Antonia e Montolío Durán, Estrella (org.), 1998, Los marcadores del discurso. Teoría y análisis, Madrid, Arco Libros, 286 pp.
Martinet, André (dir.), 1979, Grammaire fonctionnelle du français, Paris, Didier/Crédif.
Martinet, André, 1966, «Le Mot», in Problèmes du langage, Paris, Gallimard, 39-53.
Martinet, André, 1967, «Syntagme et synthème», La linguistique, 2, pp. 1-14. Reproduzido
em 1975, Studies in functional syntax, München, Wilhelm Fink, pp. 182-195.
Martinet, André, 1969, «Qu’est-ce que la morphologie?», CFS, 26, pp. 85-90.
Martinet, André, 1972, «Cas ou fonctions?», in La linguistique, Paris, PUF, pp. 5-24.
Martinet, André, 1975, Studies in Functional Syntax, München, Wilhelm Fink, 275 pp.
Martinet, André, 1976, «What do speakers and hearers have semantically in common»,
Folia Linguistica, XI-1-4, pp. 29-35.
Martinet, André, 1977, «Les fonctions grammaticales», in La Linguistique, Paris, PUF,
vol. 8/1, pp. 2-14.
Martinet, André, 1980 «Autour du syllemme», RRL, xxv, 5, pp. 551-554.
Martinet, André, 1985, Elementos de Linguística Geral, Lisboa, Livraria Sá da Costa
Editora, 10.ª ed. portuguesa, tradução de Jorge Morais Barbosa.
Martinet, André, 1985 b, Syntaxe Générale, Paris, Armand Colin, 266 pp.
Martinet, André, 1986, «Que faire du “mot”?», in Swiggers, Pierre, Van Hoecke, Willy
(dir.), Mots et Parties du Discours – Word and Word Classes, Wort und Wortarten,
Leuven-Paris, Leuven University Press, pp. 75-84.
Martinet, André, 1987, Le Langage – Encyclopédie de la Pléiade, Paris, Gallimard, 1525 pp.
Martinet, André, 1993, Mémoires d’un linguiste – Vivre les langues, entretiens avec Georges Kassai et avec la collaboration de Jeanne Martinet, Paris, Quai Voltaire, Édima,
384 pp.
Martinet, André, 1994, «A propos de la Sémantique générale de Bernard Pottier», La linguistique, vol. 30, fasc. 1, pp. 173-177.
Martinet, André, 1995 a (1989), Função e dinâmica das línguas, Coimbra, Almedina, tradução portuguesa de Jorge Morais Barbosa e Maria Joana Vieira Santos, 346 pp.
Martinet, André, 1995 b, «Functional grammar», 3, in E. F. Koerner e R. Asher, Concise
History of the Language Sciences, Oxford, Elsevier Science, Pergamon, pp. 290-295.
301
Martinet, André, 1999, «Le synthème», La linguistique, vol. 35, fasc. 2, pp. 11-16.
Martinet, Jeanne (dir.), 1974, De la théorie linguistique à l’enseignement de la langue, Paris,
PUF, 239 pp.
Martinet, Jeanne, 1976 (1974), Chaves para a Semiologia, Lisboa, Dom Quixote, 215 pp.
Martínez Álvarez, Josefina, 1996, «El suplemento: repaso y revisión», in Casado Velarde,
M., Scripta Philologica in Memoriam Manuel Taboada Cid, Universidad de A Coruña,
Tomo I, pp. 493-508.
Martínez García, Hortensia, 1986, El suplemento en español, Madrid, Gredos, 191 pp.
Martínez, José Antonio, 1985, «Las construcciones apositivas en español», Philologica
Hispaniensia – in Honorem Manuel Alvar, Madrid, Gredos, vol. II, pp. 453-467.
Martínez, José Antonio, 1991, «Coordinadores y transpositores vs. Elementos de relación», in Actas del congresso de la Sociedad Española de Lingüística. XX aniversario,
Madrid, Gredos, 2 vols., pp. 578-597.
Martínez, José Antonio, 1994 a, Cuestiones marginadas de gramática española, Madrid,
Istmo, 310 pp.
Martínez, José Antonio, 1994 b, Funciones, categorías y transposición, Madrid, Istmo,
225 pp.
Martínez, José Antonio, 1994 c, Propuesta de gramática funcional, Madrid, Istmo, 329 pp.
Martínez, José Antonio, 1996, La oración compuesta y compleja, Madrid, Arco libros.
Martínez, José Antonio, 2000, Construcciones concesivas y otras, Madrid, Arco libros.
Martínez, J. A. e Alvarez, María Angeles, 1989, El pronombre, Madrid, Arco libros.
Martins, Ana Maria, 1997, «Alguns, muitos, poucos, todos e a relação sintaxe-semântica»,
in AAVV, Sentido que a vida faz – Estudos para Óscar Lopes, Porto, Campo das Letras,
pp. 679-692.
Mateus, Maria Helena et al., 1990, Fonética, Fonologia e Morfologia do Português, Lisboa,
Universidade Aberta, 518 pp.
Mateus, Maria Helena, Brito, A., Duarte, I. e Faria, I., 2003, Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa, Caminho.
Mathews, Peter, 1981, Syntaxis, Cambridge/New York, Cambridge University Press,
Mathews, Peter, 1990 (1974), Morphology, Cambridge/New York, Cambridge University
Press, 2.ª ed., 251 pp.
Matos, Gabriela, 1996, «Morfo-sintaxe e Sintaxe nas Gramáticas Descritivas do Século XX»,
in Actas XI Encontro Nacional APL, Lisboa, Colibri/APL, pp. 105-121.
302
Meier, Harri, 1948, «Adjectivo e advérbio», Ensaios de Filologia Românica, edição da
Revista de Portugal, Lisboa, pp. 54-114.
Meier, Harri, 1948, «Sobre a origem do acusativo preposicional nas línguas românicas»,
Ensaios de Filologia Românica, edição da Revista de Portugal, Lisboa, pp. 115-164.
Meier, Harri, 1948, «Sobre expressões de possessividade e sua história», in Boletim de
Filologia, Lisboa, tomo IX, fasc. 1, pp. 55-77.
Melo, Gladstone C., 1978, Gramática fundamental da língua portuguesa, Rio de Janeiro,
Editora Ao Livro Técnico, 3.ª ed. (reimpressão de 1994), 258 pp.
Menanteau, Didier, 1987, «De la morphologie», La linguistique, 23, 1, pp. 85-93.
Melis, Ludo, 1973, «Compléments de phrase et compléments transpropositionnels»,
in Travaux de linguistique, 6, pp. 13-31.
Melis, Ludo, 1983, Les circonstants et la phrase: étude sur la classification et la systématique des compléments circonstanciels en français moderne, Louvain, Presses Universitaires de Louvain.
Mesquita, António, 1997, «Palavras e Coisas. Subsídios para a compreensão do Crátilo
platónico», in Hvmanitas, vol. XLIX, pp. 85-102.
Meyer-Lübke, W., 1900, Grammaire des Langues Romanes, tradução francesa de Auguste
Doutrepont e Georges Doutrepont, Paris, H. Welter Éditeur, Tome troisième:
Syntaxe.
Mikus, Francis, 1947, «Le syntagme est-il binaire?», Word, 3, 1-2, pp. 32-38.
Mikus, Francis, 1953, «Edward Sapir et la Syntagmatique», in Cahiers de Ferdinand de
Saussure (CFS), Genève, Société Genevoise de Linguistique/Librairie Droz, vol. 10,
pp. 11-30.
Milner, Jean-Claude, 1995 (1989), Introduction à une science du langage, Paris, Éditions
du Seuil, 313 pp.
Moeschler, Jacques, 1993, «Lexique et pragmatique. Les données du problème», Cahiers
de Linguistique Française, 14, pp. 7-36.
Molinié, Georges, 1994 (1989), La stylistique, 3.ª ed. corrigida, Paris, PUF, 128 pp.
Monteiro, José de Lemos, 1991, Morfologia portuguesa, Campinas-SP, Pontes, 218 pp.
Montenegro, Helena Margarida, 1999, Os adverbiais na estrutura verbal (Estudo sintáctico
– semântico – pragmático), dissertação de doutoramento em Linguística, apresentada à Universidade dos Açores
Moreira, Júlio, 1922 (1907), Estudos da Língua Portuguesa: Subsídios para a sintaxe
histórica e popular, Lisboa, 254 pp.; Vol. II (obra póstuma), Lisboa, Clássica Editora,
1913, 364 pp.
303
Morimoto, Yuko, 1998, El aspecto léxico: delimitación, Madrid, Arco Libros, 59 pp.
Morris, C., 1985 (1923), Fundamentos de la teoría de los signos, Barcelona.
Mounin, G., 1970, História da linguística – das origens ao século XX, Porto, Despertar.
Mounin, Georges, 1974, «Le problème des critères d’analyse dans la description linguistique fonctionnelle: la coordination», in Martinet, Jeanne (dir.), 1974, De la théorie
linguistique à l’enseignement de la langue, Paris, PUF, pp. 191-209.
Mounin, Georges, 1975, La sémantique, Paris, Seghers, 268 pp.
Mourelle-Lema, Manuel, 1972, «Bilateralidad y arbitrariedad del signo», Arbor, n.º 317,
pp. 33-46.
Moussy, Claude e Mellet, Sylvie (org.), 1992, La validité des catégories attachées au verbe,
Paris, Pressses de l’Université de Paris-Sorbonne, 74 pp.
Mugdam, Joachim, 1990, «On the History of Linguistic Terminology», in Niederehe,
H.-J. e Koerner, K. (eds.), History and Historiography of Linguistics, Studies in the
History of the Language Sciences, vol. 51, Amsterdam/Philadelphia, John Benjamins
Publishing Co., pp. 49-61.
Mulder, J. W. F., 1975, «Linguistic Theory, Linguistic Descriptions and the Speech –
Phenomena», La linguistique, 1, 1975, pp. 87-104.
Mulder, Jan, 1990, «Commutation and agreement as tools in the assessment of syntactic
Structures», La Linguistique, Paris, PUF, vol. 26/1, pp. 3-16.
Mulder, Jan, 1995, «Un ou deux monèmes», La Linguistique, Paris, PUF, vol. 31, 2,
pp. 121-131.
Mulder, Jan, 1996, «Methodology and Description», La Linguistique, Paris, PUF, vol. 32/1,
pp. 17-34.
Mulder, Jan, 1999, «Beyond Realism», Folia Linguistica (a publicar, cópia gentilmente
oferecida pelo autor), 26 pp.
Mulder, Jan, 1999, «Epistemology and Linguistics: Anatomy of an approach», Productivity and creativity: studies in General and Descriptive Linguistics in honour of
E. M. Uhlenbeck, Mouton de Gruyter (a publicar, cópia gentilmente oferecida pelo
autor), pp. 115-160.
Nascentes, Antenor, 1946, Léxico de Nomenclatura Gramatical Brasileira, Rio de Janeiro,
Companhia Brasileira de Artes Gráficas.
Navas Ruiz, R., 1977, Ser y estar. El sistema atributivo del español, Salamanca, Alfar.
Nebrija, Elio Antonio de, 1492, Gramática Castellana, edição e notas de Ángel Esparza,
Miguel e Sarmiento, Ramón, 1992, Madrid, Fondación Antonio de Nebrija, 368 pp.
304
Neves, Maria Helena Moura, 1987, A vertente Grega da Gramática Tradicional, São Paulo,
Hucitec/Universidade de Brasília, 252 pp.
Neves, Maria Helena Moura, 1996, «Estudo das construções com Verbo – Suporte em
Português», in Actas XI Encontro Nacional APL, Lisboa, Colibri/APL, pp. 383-399.
Neyrod, D. e Weller, Y., «Une étude du contenu sémantique des prépositions por et para.
Emplois et polysémie», in Hommage à Bernard Pottier, Paris, pp. 563-598.
Nida, Eugene, 1966 (1948), «The identification of morphemes», in Joos, M. (ed.), Readings in Linguistics I, Chicago and London, The University of Chicago Press, 4.ª ed.,
pp. 255-271.
Nida, Eugene, 1962, Morphology: a descriptive analysis of words, Ann Arbor, University
of Michingan.
Niederehe, Hans-Josef e Koerner, Konrad (eds.), 1990, History and Historiography of
Linguistics, ICHOLS IV, Trier, 24-28 August, 1987, Amsterdam/Philadelphia, John
Benjamins.
Nogueira, Rodrigo de Sá, 1932, Curso de Filologia Portuguesa, Lisboa, Edição de José
Fernandes Júnior.
Nogueira, Rodrigo de Sá, 1989, Dicionário de erros e problemas de linguagem, Lisboa,
Clássica, 317 pp.
Nomenclatura gramatical portuguesa – Texto oficial e trabalhos preparatórios, 1967, Ministério da Educação Nacional-Gabinete de Estudos e Planeamento da Acção Educativa, 117 pp.
Nunes, José J., 1989, Compêndio de gramática histórica portuguesa – Fonética e Morfologia,
Lisboa, Livraria Clássica Editora, 9.ª ed., 454 pp.
Oiticica, José, 1926, Manual de análise léxica e sintáctica, Rio de Janeiro, Typographia
Baptista de Souza, 3.ª ed., 233 pp.
Oliveira, Fernão de, 1999, Grammatica da lingoagem portuguesa, Lisboa, Germão
Galharde, 1536, com edição crítica, semidiplomática e anastática de Amadeu Torres
e Carlos Assunção.
Osório, Paulo da Rocha Santos, 1999, «O sistema verbal português: da gramática tradicional a uma visão funcionalista», in Barbosa, Jorge Morais (org.), Gramática e
ensino das línguas, Coimbra, Almedina, pp. 155-160.
Osório, Paulo da Rocha Santos, 2004 a, Estudo sintáctico-axiológico do livro de Falcoaria
de Pêro Menino, Covilhã, Universidade da Beira Interior.
Osório, Paulo da Rocha Santos, 2004 b, Contributos para a caracterização sintáctico‑semântica do português arcaico médio, Covilhã, Universidade da Beira Interior.
305
Nølke, H. (dir.), 1990, Classification des adverbes, Langue Française, 88, décembre,
Larousse, Paris.
Nølke, H., 1993, Le regard du locuteur, Éditions Kimé, Paris.
Otero, Carlos, 1975, «Terminología y teoría gramatical», in Verba – Anuario gallego de
Filologia, Compostela, Universidad de Santiago de Compostela, vol. 2, pp. 13-38.
Pagliaro, Antonino, 1983 (1952), A vida do sinal – Ensaios sobre a Língua e outros símbolos, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 360 pp.
Parrett, Hermann, 1976, «La pragmatique des modalités», Langages, 43, pp. 47-63.
Patrício, Manuel Ferreira, 1993, Lições de axiologia educacional, Lisboa, Universidade
Aberta, 353 pp.
Paul, Hermann, 1966, Princípios Fundamentais da História da Língua, Lisboa, Fundação
Calouste Gulbenkian, 452 pp.
Pena, Jesus, 1985, «Las categorias gramaticales: sobre las denominadas “categorias verbales”, in Verba, vol. 12, pp. 5- 29.
Pena, Jesus, 1991, «Consideraciones en torno a la palabra y al morfema», in Brea, M. e
Fernández Rei, F., Homenaxe ó Profesor Constantino García, Universidade de Santiago de Compostela, pp. 365-373.
Peres, João Andrade, 1984, Elementos para uma gramática nova, Coimbra, Livraria Almedina.
Perrot, Jean, 1978, «Fonctions syntaxiques, énonciation, information», in BSL, 88.1,
49-63.
Perrot, Jean, 1994, «Éléments pour une typologie des structures informatives», in Mémoires de la Societé de Linguistique de Paris, Nouvelle série, 2, 13-26.
Pinksten, 1995 (1975), Sintaxis y Semántica del latin, Madrid, Ediciones Clásicas.
Plank, Frans (ed.), 1984, Objects-Towards a theory of grammatical relations, London,
Academic Press, 302 pp.
Platão, Crátilo – Diálogo sobre a justeza dos Nomes, Tradução directa do grego prefácio e
notas pelo Padre Dias Palmeira, Lisboa, Livraria Sá da Costa Editora, 1963.
Polo, José, 1986, Epistemología del Lenguaje e Historia de la Lingüística, Madrid, Gredos,
179 pp.
Pons Bordería, Salvador, 2003, Conceptos y aplicaciones de la Teoría de la Relevancia,
Madrid, Arco Libros.
Pontes, Eunice, 1973, Estrutura do Verbo no Português Coloquial, RJ, Editora Vozes, 1973,
102 pp.
306
Porroche Ballesteros, Margarita, 1988, Ser, Estar y Verbos de Cambio, Madrid, Arco
Libros, 230 pp.
Porto Dapena, José-Álvaro 1997, Oraciones de Relativo, Madrid, Arco Libros.
Porto Dapena, José-Álvaro, 1987, El Verbo y su conjugación, Madrid, Arco Libros, 287 pp.
Porto Dapena, José-Álvaro, 1987, «Contribución a una teoría de las preposiciones:
factores que determinan la elección de éstas en el discurso», Thesaurus – Boletin del
Instituto Caro Y Cuervo, Bogotá, vol. 623-646.
Porto Dapena, José-Álvaro, 1987, «Notas sobre el suplemento», Thesaurus – Boletin del
Instituto Caro Y Cuervo, Bogotá, vol. XLII, pp. 122-136.
Porto Dapena, José-Álvaro, 1989, Tiempos y formas no personales del verbo, Madrid, Arco
Libros, 270 pp.
Porto Dapena, José-Álvaro, 1995, El complemento circunstancial, Madrid, Arco Libros,
2.ª ed., 74 pp.
Porto Dapena, José-Álvaro, 1997, Complementos argumentales del verbo: directo, indirecto,
suplemento y agente, Madrid, Arco Libros, 3.ª ed., 62 pp.
Porto Dapena, José-Álvaro, 1997, Relativos e Interrogativos, Madrid, Arco Libros, 68 pp.
Portolés, Lázaro, 2001, Marcadores del discurso, Barcelona, Ariel.
Pottier, Bernard, 1961, «Sobre el concepto de verbo auxiliar» in Nueva Revista de Filología Hispánica, El Colegio de México/The University of Texas, Tomo XV, n.º 3-4,
pp. 325-331.
Pottier, Bernard, 1964, «Vers une sémantique moderne», TLL, Strasbourg, 1964, pp. 107‑137.
Pottier, Bernard, 1965, «La définition sémantique dans les dictionnaires, Travaux de
Linguistique et Littérature, Strasbourg, III, 1, pp. 33-39.
Pottier, Bernard, 1970, Lingüística Moderna y Filología Hispánica, Madrid, Gredos,
246 pp.
Pottier, Bernard, 1972 (1967), Presentación de la lingüística, Madrid, Ediciones Alcalá,
2.ª ed., 152 pp.
Pottier, Bernard, 1978 (1974), Lingüística Geral – Teoria e Descrição, Rio de Janeiro, Presença/Universidade de Santa Úrsula, 320 pp.
Pottier, Bernard, 1978, «Organisation sémantique de l’article de dictionnaire», BSL, 73, 1,
pp. 339-366.
307
Pottier, Bernard, 1984, «L’opposition verbo-nominale n’est pas un phénomène primaire»,
in Modèles linguistiques-L’opposition verbo-nominale dans divers langues du monde,
Lille, Presses Universitaires de Lille, Tome VI, fasc. 1, pp. 61-65.
Prieto, Luis, 1960, «A propos de la commutation», in Cahiers de Ferdinand de Saussure
(CFS), Genève, Société Genevoise de Linguistique/Librairie Droz, vol. 14, pp. 55-63.
Puech, Christian (dir.), 1992, Langages – Sémiologie et histoire des théories du langage,
n.º 107, 127 pp.
Quirk, R., Greenbaum, S., Leech, G. & Svartvik, J., 1985, A comprehensive grammar of the
English Language, London and New York, Longman.
Rabanales, Ambrosio, 1979, «Les interdisciplines linguistiques», La linguistique, 15, 2,
pp. 95-105.
Ranchhod, Elisabete Marques, 1990, Sintaxe dos Predicados Nominais com Estar, Lisboa,
INIC, 477 pp.
Ranchhod, Elisabete Marques, 1993, «Uma imagem da gramática», Revista da Faculdade
de Letras, Lisboa, n.º 15, 5.ª série, pp. 109-119.
Rastall, Paul, 1979, «L’empirisme en linguistique», La Linguistique, Paris, PUF, vol. 15/2,
pp. 108-120.
Rastier, François, 1998, «Le problème épistémologique du contexte et le statut de l’interprétation dans les sciences du langage», in Diversité de la (des) science(s) du langage
aujourd’hui, Langages, 129/mars 98, Paris, Larousse, pp. 97-111.
Real Academia Española, 1973, Esbozo de una Nueva Gramática de la Lengua Española,
Madrid, Espasa, 17.ª reimpressão (1996).
Reboul, A. e Moeschler, J., 1989, Pragmatique du discours. De l’interprétation de l’enoncé
à l’interprétation du discours, Paris, Armand Colin.
Renzi, L. e Salvi, G. 1991, Grande grammatica italiana di consultazione, vol. II, Bologna,
Il Mulino.
Rey, Alain, 1992 (1979), La terminologie: noms et notions, 2.ª ed. corrigida, Paris, PUF,
128 pp.
Ribeiro, Júlio, 1913 (1881), Grammatica Portugueza, Rio de Janeiro/São Paulo/Belo Horizonte, Livraria Francisco Alves & C., 11.ª ed., 361 pp.
Rio-Torto, Graça, 1993, Formação de palavras em Português. Aspectos da construção de
avaliativos. Dissertação de Doutoramento em Linguística Portuguesa apresentada à
Universidade de Coimbra, Coimbra, 977 pp.
308
Rio-Torto, Graça, 1994, «Formação de verbos em português: parassíntese, circunfixação e/ou derivação?, in Actas do IX Encontro Nacional da Associação Portuguesa de
Linguística, Lisboa, Edições Colibri, pp. 351-362.
Rio-Torto, Graça, 1997, «Construção e interpretação: o exemplo dos nomes heterocategoriais», in AAVV, Sentido que a vida faz – Estudos para Óscar Lopes, Porto, Campo
das Letras, pp. 815-834.
Rio-Torto, Graça, 1998, «Semântica derivacional e construção de sentido», in Actas do
XXI Congresso Internazionale di Linguistica e Filologia Romanza, Palermo, 18 a 24 de
Setembro de 1995, Munchen, Max Niemeyer.
Rio-Torto, Graça, 1998, Fonética, Fonologia e Morfologia do Português: conteúdos e metodologia, Lisboa, Edições Colibri/Faculdade de Letras de Coimbra, 115 pp.
Rivas, Elena, 1996, «Construcciones de objecto interno en castellano medieval. Intento de
caracterización», in Revista de Filología Románica, 13, pp. 39-60.
Robinet, André, 1978, Le Langue à L’Âge Classique, Paris, Klingksieck, 294 pp.
Robins, Robert, 1976, «The teaching of Linguistics as a part of a University Education
Today», Folia Linguistica, IX-1-4, pp. 1-15.
Robins, Robert, 1981 (1964), Lingüística Geral, Porto Alegre/Rio de Janeiro, Editora Globo,
2.ª ed., 395 pp.
Robins, Robert, 1990, A Short History of Linguistics, New York, Longman, 271 pp.
Robins, Robert, 1966 (1961), «Syntactic Analysis», in Hamp, E., Householder, F. e Austerlitz, R. (eds.), Readings in Linguistics II, Chicago/London, The University of Chicago
Press, pp. 386-395.
Roca Pons, José, 1974 (1960), Introducción a la Gramática, Barcelona, Editorial Teide,
3.ª ed., actualizada e ampliada, 428 pp.
Rodríguez Diez, Bonifácio, 1982, «L’attribut en espagnol: essai d’une description et classification fonctionnelles», La linguistique, 18, 2, 33-48.
Rodríguez Diez, Bonifácio, 1986, «Sintagmas preposicionales concordados», Archivum:
Homenaje a J. Neira, pp. 25-35
Rodríguez Diez, Bonifácio, 1992, «Valores de /SE/», in Bartol, J., García, J. e Santiago, J.
(org.), Estudios Filológicos en Homenaje a Eugenio de Bustos Tovar, Ediciones
Universidad de Salamanca, pp. 817-830.
Rodriguez-Adrados, Francisco, 1980 (1974), Lingüística Estructural, Madrid, Gredos,
2 vols.
309
Rodriguez-Adrados, Francisco, 1983, «Teorías lingüísticas de la Antigüedad: panorama
actual y desiderata», in Revista Española de Lingüística, 13, 1, Madrid, Gredos,
pp. 1-26.
Rodriguez-Adrados, Francisco, 1991, «Ideas sobre la descripción sintáctica y su problemática», in Actas del congresso de la sociedad española de lingüística – XX aniversario, Madrid, Gredos, 2 vols., pp. 11-32.
Roegiest, Eugeen, 1977, «Vers une classification des complements prepositionnels du
verbe en espagnol moderne (avec references à la langue française), Travaux de
linguistique, Gante, n.º 5, pp. 11-34.
Roegiest, Eugeen, 1979, «A propos de l’accusatif prépositionnel dans quelques langues
romanes», Vox Romanica, 38, pp. 38-54.
Roegiest, Eugeen, 1985, «Datif ou objet indirect: a propos de la construction factitive»,
Linguistique comparée et Typologie des Langues Romanes – Actes du XVIIe Congrès
International de Linguistique Romanes, vol. 2, Aix-en Provence, pp. 363-365
Roegiest, Eugeen, 1996, «El régimen directo preposicional del rumano y del portugués en
contraste com el espanõl», in De Kock, J., Gramática Espanõla-Enseñanza e Investigación – Lingüística Contrastiva, Ediciones Universidad de Salamanca, pp. 63-96.
Roegiest, Eugeen, 1998, «Variación del objeto directo español y dinamicidad verbal»,
in Delbecque, N. e De Paepe, C. (Org.), Estudios en honor del Profesor Josse de Kock,
Leuven University Press, pp. 469-488.
Rojo, Guillermo e Jiménez Juliá, Tomás, 1989, Fundamentos del analisis sintactico funcional, Universidad de Santiago de Compostela, Lalia, n.º 2, 151 pp.
Rojo, Guillermo, 1974, «La temporalidad verbal en español», in Verba, vol. 1, pp. 68- 149.
Rojo, Guillermo, 1974, Perífrasis verbales en el gallego actual, Verba, anejo 2, Universidade
de Santiago de Compostela.
Rojo, Guillermo, 1978, Cláusulas y Oraciones, Anexo 14 de Verba, Universidade de Santiago de Compostela, 166 pp.
Rojo, Guillermo, 1979, «La función sintáctica como forma del significante», in Verba,
vol. 6, pp. 107- 151.
Rojo, Guillermo, 1981, «Evolución del concepto de función sintáctica en Martinet»,
in Verba, vol. 8, pp. 5- 48.
Rojo, Guillermo, 1982, «En torno al concepto de articulación», in Verba, vol. 9, pp. 5- 40.
Rojo, Guillermo, 1983, Aspectos básicos de sintaxis funcional, Málaga, Librería Ágora, S.A.
310
Rojo, Guillermo, 1990, «Sobre los complementos adverbiales», in Jornadas de Filologia –
Homenatge Profesor Francisco Marsá, Barcelona, Universitat Barcelona, pp. 153-172.
Rosén, Haiim B., 1990, «Zu Text Interpretation der grammatischen Abschnitte in
Aristotele’ Poetik und zur Umdeutung und Umformung der Redeteileintailung bis
ins orientalische Mittelalter» in Niederehe, H.-J., Koerner, K, (eds.), History and
Historiography of Linguistics, Studies in the History of the Language Sciences,
vol. 51, Amsterdam/Philadelphia, John Benjamins Publishing Co., pp. 111-121.
Rosiello, Luigi, 1984, «Língua», in Enciclopédia Einaudi – Linguagem – Enunciação,
Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, vol. 2, pp. 83 -131.
Rosier, Irène (ed.), 1988, L’héritage des grammairiens latins de l’antiquité aux lumières –
Actes du Colloque de Chantilly, 2-4 /9/1987, L’information grammaticale, Louvain,
Peeters, 360 pp.
Rosier, Irène, 1983, La grammaire spéculative des modistes, Lille, Presses Universitaires de
Lille, 225 pp.
Roy, Gérard-Raymond, 1976, Contribution à l’Analyse du syntagme verbal: Étude Morphosyntaxique et statistique des coverbes, Paris-Québec, Klincksieck/Les presses de l’Université Laval, 303 pp.
Ruffino, G. (org.), 1998, Atti del XXI Congresso Internazionale di Linguistica e Filologia
Romanza – Università di Palermo, 18-24 settembre 1995, 5 vol., Tübingen, Max
Niemeyer.
Ruiz Perés, Pedro (coord.), 1993, Gramática y Humanismo-Perspectivas del Renacimiento
Español, Madrid, Ediciones Libertarias, 230 pp.
Ruiz Yamuza, Emilia, 1988, «Consideraciones en torno a la categoría «Verbo» en algunos
comentaristas de Aristóteles», in Revista Española de Lingüística, 18, 1, Madrid,
Gredos, pp. 93-107.
Sabrsula, Jan, 1963, «Les systèmes d’expression du temps, du mode et de l’ordre du
procès», Philologica Pragensia, Praga, 6 (45), 4, pp. 349-362.
Saianda, Maria Helena, 1998, A palavra: instrumento de acesso ao poder, Universidade de
Évora, Dissertação de doutoramento.
Saianda, Maria Helena, 1998, Estudo contrastivo de associações lexicais no discurso comum
e no discurso parlamentar, tese complementar de doutoramento, apresentada à
Universidade de Évora.
Salvá, Vicente, 1988 ( 1.ª ed. 1830, 5.ª ed. 1840), Gramática de la Lengua Castellana,
Madrid, Arco Libros, 2 vols.
Sandmann, A., 1997, Morfologia lexical, São Paulo, Contexto, 82 pp.
311
Santamarina, Antonio, 1975, «El adverbio gallego», in Verba – Anuario gallego de Filologia, Compostela, Universidad de Santiago de Compostela, vol. 2, pp. 59-106.
Santos, Alda, 1964, Alternâncias monemáticas em português, trabalho não publicado apresentado à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Santos, Boaventura de Sousa, 1996 (1987), Um discurso sobre as ciências, Porto, Edições
Afrontamento, 8.ª ed., 59 pp.
Santos, Maria Joana, 2003, Os usos do conjuntivo em língua portuguesa: uma proposta de
análise sintáctica e semântico-pragmática, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian e
Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 533 pp.
Satorre Grau, Francisco, 1996, «El concepto de verbo irregular en la gramática del siglo
de oro», in Revista de Filología Románica, 13, pp. 61-87.
Schäfer, Barbara, 1993, «La description de l’article dans les anciennes grammaires portugaises», in Actas do Terceiro Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas
– Hamburgo, Lisboa, Lidel, pp. 717-731.
Schaff, Adam, 1966, «Langage et Réalité», in Problèmes du Langage, Paris, Gallimard,
153-175.
Schmidely, Jack, 1987, «Para et por», in Hommage à Bernard Pottier, Paris, pp. 699-708.
Searle, John, 1982, Sens et expressión, études de théorie des actes de langage, Paris, Les
Éditions de Minuit, 245 pp. (Expression and Meaning, na edição original de 1979).
Sechehaye, Albert, 1950 (1926), Essai sur la structure logique de la phrase, Paris, Librairie
Ancienne Honoré Champion, 237 pp.
Sequeira, F. Martins, 1938, Gramática histórica da língua portuguesa, 3.ª ed., Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco.
Serbat, Guy, 1981, Cas et fonctions, Paris, PUF, 211 pp.
Shen, Yimin, 1987, «Verbes causatifs et verbes non causatifs», in Hommage à Bernard
Pottier, Paris, pp. 731-747.
Shogt, Henry, 1968, «Les auxiliaires en français», in La Linguistique, Paris, PUF, vol. 4,
pp. 5-19.
Shogt, Henry, 1970, «L’auxiliaire», Actes Xe Congrés International des Linguistes, Bucareste, Vol. IV, pp. 345-352.
Silva, Helena Mateus, 1992-1993, «Auxiliares da perifrástica ou auxiliares aspectuais:
uma questão de terminologia?», in Arquipélago – Revista da Universidade dos Açores,
vol. XIII, pp. 163-181.
312
Silva, Helena Mateus, 1997/1998, «O ablativo absoluto em latim e as orações participiais
em português: a circunstância de tempo», in Arquipélago – Línguas e Literaturas,
Revista da Universidade dos Açores, vol. XV, pp. 363-362.
Silva, Inocêncio Francisco da e Brito Aranha, 1973 (1848-1914), Diccionario Bibliographico Portuguez, Lisboa, Imprensa Nacional, 25 vol.
Silva, Paulo, 1998, Os «tempos compostos» do sistema verbal português, Lisboa, Universidade Aberta – Centro de Estudos de Língua e Cultura Portuguesas, Colecção de
Estudos Pós-Graduados, 171 pp.
Silveira, A. Sousa da, 1934, Lições de Português, Rio, Civilização Brasileira S/A, 2.ª ed,
385 pp.
Silveira, A. Sousa da, 1951, Sintaxe da preposição de, Rio, Edição da Organização Simões,
99 pp.
Singh, Rajendra, 1978, «In defence of polysemy», Linguistics, 213, pp. 79-84.
Slama-Cazacu, Tatiana, 1980, «The place of applied Linguistics in the system of Sciences:
applied linguistics in relation to linguistics», Revue Roumaine de Linguistique,
tomo XXV, 3, pp. 153-159.
Sollberger, Edmond, 1953, «Note sur l’unité linguistique», in Cahiers de Ferdinand de
Saussure (CFS), Genève, Société Genevoise de Linguistique/George & C.ª/Librairie
Droz, vol. 10, pp. 45-46.
Soutet, Olivier, 1995, Linguistique, Paris, PUF, 364 pp.
Sperber, Dan e Wilson, Deirdre, 2001(1986), A Relevância: comunicação e cognição,
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Stati, Sorin, 1973, «Les traits sémantiques de l’adjectif», in Cahiers de Lexicologie, 23,
pp. 51-61.
Stati, Sorin, 1990, Le transphrastique, Paris, PUF.
Strawson, P. F., 1977 (1971), Études de logique et de linguistique, Paris, Éd. du Seuil.
Swiggers, P., 1988, «Les premières grammaires des vernaculaires gallo-romans face à la
tradition latine: strategies d’adaptation et de transformation», in Rosier, Irène (ed.),
1988, L’héritage des grammairiens latins de l’antiquité aux lumières-Actes du Colloque
de Chantilly, 2-4 /9/1987, L’information grammaticale, Louvain, Peeters, pp. 259-269.
Swiggers, Pierre (dir.), 1990, Moments et Mouvements dans l’histoire de la Linguistique,
CILL16.1, Louvain-La-Neuve.
Swiggers, Pierre, 1997, Histoire de la pensée linguistique-Analyse du langage et réflexion
linguistique dans la culture occidentale, Paris, PUF.
313
Swiggers, Pierre, 1997, Histoire de la pensée linguistique, Paris, PUF, 312 pp.
Swiggers, Pierre e Van Hoecke, Willy (dir.), 1986, Mots et Parties du Discours – Word and
Word Classes, Wort und Wortarten, Leuven-Paris, Leuven University Press, 103 pp.
Tamba-Mecz, Irène, 1994 (1988), La sémantique, 3.ª ed. corrigida, Paris, PUF, 128 pp.
Tesnière, Lucien, Éléments de syntaxe structurale, 1982 (1959), Paris, Kliencksieck, 674 pp.
Tláskal, Jaromir, 1994, «Flexion», in Holtus, G., Metzeltin, M. e Schmidt, C. (ed.), Lexikon
der romanistischen Linguistik, vol. VI/2 Galego e Português, Tübingen, Niemeyer,
pp. 160-173.
Togeby, Knud, 1965, Structure immanente de la langue française, Paris, Larousse.
Torres, Amadeu, 1998, Gramática e Linguística. Ensaios e outros Estudos, Braga, Universidade Católica Portuguesa, 327 pp.
Touratier, C., 1993, «Structure informative et structure syntaxique», in BSL, 88.1, 49-63.
Touratier, C., 2000, La sémantique, Paris, Armand Colin, 191 pp.
Trnka, Bohumil, 1961, «Principles of morphological analysis», Philologica Pragensia, IV,
3, pp. 129-137.
Trnka, Bohumil, 1962, «On the morphological classification of words», Lingua, 11,
pp. 422-425.
Trujillo, Ramón, 1971, «Notas para un estudio de las preposiciones españolas»,
Thesaurus – Boletin del Instituto Caro Y Cuervo, Bogotá, vol. 26, pp. 234-279.
Trujillo, Ramón, 1972, «A propos du concept de forme du contenu», Cahiers de Lexicologie, I, pp. 3-11.
Trujillo, Ramón, 1976, Elementos de Semántica Lingüistica, Madrid, Ediciones Cátedra,
255 pp.
Trujillo, Ramón, 1996, Principios de semántica textual-Los fundamentos semánticos del
análisis lingüístico, Madrid, Arco Libros, 449 pp.
Ullman, Stephen, 1977 (1964), Semântica-Uma introdução à ciência do significado, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 4.ª ed., 577 pp.
Vachek, Josef, 1970, Dictionnaire de linguistique de l’école de Prague, Utrecht/Anvers,
Spectrum.
Val Álvaro, José, 1992, Ideas gramaticales en el «Diccionario de Autoridades», Madrid, Arco
Libros, 159 pp.
Valdés Villanueva, L. M. (ed.), 1991, La búsqueda del significado, Madrid, Tecnos.
314
Vasconcelos, Carolina Michaëlis de, 1912, Lições de Filologia Portuguesa, Lisboa, Dinalivro, 437 pp.
Vasconcelos, J. Leite de, 1961, Estudos de Filologia Portuguesa, Selecção e organização de
Serafim da Silva Neto, Glossário de José Pedro Machado, Rio de Janeiro, Livros
de Portugal.
Vasconcelos, J. Leite de, 1966 (1911), Lições de Filologia Portuguesa, Rio de Janeiro, Livros
de Portugal, 3.ª ed., 488 pp.
Vasseur, Marie-Thérèse, 1979, «De la solidarité des deux articulations», La Linguistique,
Paris, PUF, vol. 15/2, pp. 121-130.
Vázquez Cuesta, P. e Luz, Maria Albertina, 1971, Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa,
Edições 70, 702 pp.
Vazquez Rozas, V., 1995, El complemento indirecto en español, Universidade de Santiago
de Compostela, Col. Lalia, Series Maior, 1.
Vigón Artos, Secundino, «Influências do funcionalismo alarquiano em Portugal», Península – Revista de Estudos Ibéricos, Porto, Faculdade de Letras da Universidade do
Porto, pp. 203-212.
Verburg, Peter, 1998 (1952), Language and its Functions, Amsterdam/Philadelphia, John
Benjamins.
Vet, Co (ed.), 1985, La pragmatique des temps Verbaux – Langue Française, 67, septembre,
Paris, Larousse, 128 pp.
Vilalva, Alina, 1995, Estruturas morfológicas. Unidades e hierarquias nas palavras do português, tese de doutoramento, Lisboa, Faculdade de Letras de Lisboa.
Vilarnovo Caamaño, Antonio, 1993, Lógica y Lenguaje en Eugenio Coseriu, Madrid, Gredos,
307 pp.
Vilela, Mário (tradução e introdução), 1979, Problemas da Lexicologia e Lexicografia,
Porto, Livraria Civilização Editora, 339 pp.
Vilela, Mário, 1980, O léxico da simpatia: Estudos sobre o campo lexical da determinação substantiva de simpatia humana e social (1850-1900) e o respectivo contexto
cultural, Porto, INIC, 389 pp. (Tese de doutoramento apresentada à Universidade de
Tübingen em 1978).
Vilela, Mário, 1983, Definição nos Dicionários de Português, Porto, Asa, 80 pp.
Vilela, Mário, 1986, «A formação de palavras: componente independente ou apenas
subcomponente?», Revista da Faculdade de Letras do Porto, pp. 31-52.
Vilela, Mário, 1992, Gramática de Valências: Teoria e Aplicação, Coimbra, Almedina, 203 pp.
315
Vilela, Mário, 1994, Estudos de Lexicologia do Português, Coimbra, Almedina, 206 pp.
Vilela, Mário, 1994, «Circunstantes e Predicados Complexos», in Endruschat, A., Vilela,
M. e Wotjak, G. (org.), Verbo e Estruturas Frásicas, Actas do IV Colóquio Internacional de Linguística Hispânica-Leipzig, 22-25/11/1993, Porto, Revista da Faculdade
de Letras, Suplemento da série de Línguas e Literaturas, Anexo VI, pp. 195-216.
Vilela, Mário, 1994, «Formação de palavras», in Holtus, G., Metzeltin, M. e Schmidt, C.
(ed.), Lexikon der Romanistischen Linguistik, vol. VI/2 Galego e Português, Tübingen,
Niemeyer, pp. 173-199.
Vilela, Mário, 1994, «Lexicologia e Semântica», in Holtus, G., Metzeltin, M. e Schmidt, C.
(ed.), Lexikon der Romanistischen Linguistik, vol. VI/2 Galego e Português, Tübingen,
Niemeyer, pp. 216-233.
Vilela, Mário, 1995, Léxico e Gramática, Coimbra, Almedina, 287 pp.
Vilela, Mário, 1995, Tradução e Análise Constrativa: Teoria e aplicação, Lisboa, Caminho,
170 pp.
Vilela, Mário, 1995, Gramática da Língua Portuguesa, Coimbra, Almedina, 381 pp.
Vilela, Mário, 1997, «Semântica do «lugar comum»», in AAVV, Sentido que a vida faz –
Estudos para Óscar Lopes, Porto, Campo das Letras, pp. 869-883.
Vlasák, Václav, 1966, «La classification des mots composés par apposition», Philologica
Pragensia, 9 (48), I, pp. 34-37.
Vogüe, Sarah de, 1991, «La transitivité comme question théorique» in LINX – Linguistique
Institut Nanterre Paris, n.º 24, pp. 37-66.
Walter, Henriette, 1974, «Composição e derivação», in André Martinet (dir.), Conceitos
fundamentais da linguística, Lisboa, Presença, pp. 41-45.
Walter, Henriette, 1985, «Sémantique et axiologie: une application pratique au lexique
du français, in La linguistique», 21, pp. 47-45
Weinreich, H., 1984, Estructura y función de los tiempos en el lenguage, Madrid, Gredos.
Wilson, Deirdre, 2001, Prefácio para a tradução portuguesa de A Relevância: comunicação
e cognição, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Wotjak, Gerd (org.), 1992, Estudios de lexicología y metalexicografía del español actual,
Tübingen, Max Niemeyer.
Xavier, Maria Francisca, 1989, Argumentos preposicionados em construções verbais,
Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, dissertação de doutoramento.
316
Índice Geral
PREFÁCIO . ............................................................................................................................. 7
NOTA À PRESENTE EDIÇÃO .............................................................................................. 11
ABREVIATURAS E SINAIS USADOS .................................................................................. 13
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................. 17
INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 21
Capítulo 1 – CONCEITOS BÁSICOS .................................................................................... 33.
1.1 Sintagmática. Sintaxe. Sintagmémica......................................................................... 33
1.2 Gramáticas funcionais / gramáticas categoriais.......................................................... 35
1.3 Funções e níveis funcionais........................................................................................... 40
1.3.1 Funções. Relações. Functivos................................................................................. 40
1.3.2 Valores e polissemia do termo função.................................................................... 43
1.3.3 A estrutura funcional articula-se em vários níveis................................................ 50
1.4 Categorias. Categorias funcionais. Categorias sintagmémicas ............................. 55
1.4.1 Sobre o conceito de categoria ............................................................................... 55
1.5 Classes. Classes sintácticas, classes semânticas e classes formais ........................ 58
1.6 Relações sintácticas ....................................................................................................... 60
60
1.6.1 Tipos de relações .................................................................................................... 317
1.7 Núcleo .............................................................................................................................. 65
1.8 Elipse e catálise............................................................................................................... 66
1.9 A transposição................................................................................................................. 69
1.9.1 Conceito e componentes......................................................................................... 70
1.9.2 Funcionamento do mecanismo da transposição................................................... 70
1.9.3 Condições da transposição..................................................................................... 71
1.9.4 Economia . .............................................................................................................. 71
1.10. Conclusão ............................................................................................................... 72
Capítulo 2 – ENUNCIADO, FRASE VERBAL OU ORAÇÃO E NÍVEIS ORACIONAIS.
CATEGORIAS FUNCIONAIS........................................................................... 73
2.1 Enunciado linguístico e enunciado pragmático........................................................ 73
2.1.1 O enunciado linguístico.......................................................................................... 74
2.1.2 O enunciado pragmático......................................................................................... 78
2.2 A oração ou frase verbal ............................................................................................... 78
2.2.1 Conceitos e terminologia........................................................................................ 78
2.2.2 Uma definição de enunciado.................................................................................. 82
2.3 Níveis oracionais ............................................................................................................ 84
2.3.1 Nível dos Argumentos. Características. Determinação......................................... 88
2.3.2 Nível dos circunstanciais. Multiplicidade funcional............................................. 91
2.3.3 Nível dos tópicos ou circunstantes......................................................................... 95
2.4 As categorias funcionais. Os sintagmas....................................................................... 95
2.4.1 O sintagma nominal . ............................................................................................. 95
2.4.2 Outras classes de SN............................................................................................... 99
2.5 O sintagma adjectivo. Conceito. Tipos de sintagmas adjectivais .......................... 102
2.5.1 Tipos de relações adjectivais................................................................................... 104
2.5.2 Transposições adjectivais........................................................................................ 105
2.6 O sintagma adverbial. Advérbios nominais ............................................................... 106
2.7 Enunciado, frase verbal, níveis e categorias: síntese conclusiva............................ 108
318
Capítulo 3 – FUNÇÕES .......................................................................................................... 109
3.1 Funções sintácticas ........................................................................................................ 109
3.1.1 A função sujeito....................................................................................................... 110
3.1.2 Complemento directo.............................................................................................. 112
3.1.3 A função complemento indirecto........................................................................... 114
3.1.4 A função «suplemento» . ........................................................................................ 114
3.1.5 Os complementos circunstanciais.......................................................................... 115
3.1.6 Tópicos e outras funções periféricas...................................................................... 117
3.1.7 Atributos.................................................................................................................. 119
3.2 Funções semânticas ....................................................................................................... 128
3.2.1 Necessidade de atender ao plano semântico......................................................... 128
3.2.2 Definição e descrição das funções semânticas...................................................... 128
3.2.3 Modificações valenciais........................................................................................... 131
3.3 Funções informativas .................................................................................................... 139
3.3.1 Introdução .............................................................................................................. 139
3.3.2 «Tema» ou informação conhecida e «rema» ou informação nova . .................... 139
3.3.3 Foco e focalizações. Estruturas sintácticas de focalização.................................. 149
3.3.4 Tópicos e comentários............................................................................................ 155
3.3.5 Síntese conclusiva .................................................................................................. 161
Capítulo 4 – A PERIFERIA ORACIONAL............................................................................. 165
4.1 Tipos de complementos de nível 2 e de nível 3.......................................................... 165
4.1.1.Complementos de causalidade.............................................................................. 165
4.1.2 Condicionais............................................................................................................ 186
4.1.3 Aditamentos e circunstantes concessivos.............................................................. 187
4.1.4 Complementos locativos: Espaço e tempo............................................................ 189
4.1.5 Tópicos ou complementos de referência ou marco e complementos de
perspectiva............................................................................................................... 195
4.2 Complementos de modalidade linguística ou atributos oracionais ..................... 203
4.2.1 Marcadores ou atributos de modalidade axiológica, epistémica e emotiva ....... 204
4.2.2.Complementos de modalidade pragmática........................................................... 205
319
4.3 Complementos de verbo enunciativo: comportamento funcional e pontos de
incidência......................................................................................................................... 206
4.4 A periferia oracional: síntese conclusiva..................................................................... 210
Capítulo 5 – SINTAXE DE ENUNCIADOS........................................................................... 215
5.1.Pragmática e Gramática. Conceitos necessários....................................................... 215
5.1.1 Aspectos introdutórios............................................................................................ 215
5.1.2 Actos linguísticos..................................................................................................... 217
5.1.3 Tipologia dos actos ilocutórios............................................................................... 218
5.1.4 As máximas conversacionais.................................................................................. 218
5.1.5 Pressupostos e implicaturas................................................................................... 221
5.1.6 Actos de fala indirectos........................................................................................... 222
5.1.7 A teoria da relevância.............................................................................................. 223
5.1.8 Significado linguístico, referencial e ilocutivo...................................................... 224
5.1.9 O processo inferencial............................................................................................. 226
5.2 Estruturas argumentativas. Orações de causalidade ............................................... 231
5.3 Causais ............................................................................................................................. 231
5.4 Combinatória interenunciativa e codificação ........................................................... 238
5.4.1 Estilo directo........................................................................................................... 239
5.5 A pragmática e os marcadores . ................................................................................... 245
5.5.1 Coerência e coesão ................................................................................................. 245
5.5.2 Os marcadores e o conceito de coesão ................................................................. 246
5.5.3 Os marcadores e o conceito de conexão ............................................................... 247
5.5.4 Os marcadores e os enunciados ............................................................................ 248
5.6 Síntese conclusiva: Pragmática e gramática ............................................................. 254
CONCLUSÃO............................................................................................................................ 259
APÊNDICE .............................................................................................................................. 265
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 271
320
Download