Aula 22.10.09 Neoglicogênese Gliconeogênese Metabolismo de açúcares Visão Geral Glicogenólise Galactose Glicose Glicogênese Frutose Glicólise Ácido láctico Gliconeogênese Piruvato Fermentação ADP + Pi ATP Etanol Acetil-CoA Fosforilação oxidativa H+ Ciclo de Krebs H+ e- Glicogênio CO2 CO2 Via das pentoses Gliconeogênese Gliconeogênese 90% 10% Gliconeogênese Gliconeogênese: • Anabolismo de glicose (e outros açúcares) 7 passos nas duas vias são comuns • Reações reversíveis podem ser utilizadas pelas duas vias 7 passos da gliconeogênese diferem dos 3 passos da glicólise (4 irreversíveis e 3 reversíveis) • • • • • • • Piruvato é primeiramente carboxilado para oxaloacetato (mitocôndria) Oxaloacetato é reduzido a malato (mitocôndria) Malato é exportado para citossol Malato é reoxidado para oxalacetato (citossol, rende 2 NADH citossólicos) Oxaloacetato é descarboxilado para fosfoenolpiruvato (citossol) Frutose-1,6-bisfosfato é desfosforilado para frutose-6-fosfato (hidrólise de fosforila) Glicose-6-fosfato é desfosforilado para glicose (hidrólise de fosforila) Gliconeogênese – mitocôndria 1º passo: carboxilação do piruvato na mitocôndria (pela piruvato carboxilase) • Reação irreversível • Primeira fosforilação do substrato – balanço de ATP = -2 (por glicose) • ponto regulatório da via piruvato + ATP + HCO3-→ oxaloacetato + ADP + Pi ATP HCO3- ADP + Pi Gliconeogênese – mitocôndria → citossol 2º passo: redução de oxaloacetato para malato na mitocôndria • Reação reversível 3º passo: transporte de malato para citossol • Reação reversível 4º passo: oxidação de malato para oxaloacetato • Reação reversível • Produção de NADH + H+ citossólicos que serão utilizados na redução de 1,3-bisfosfoglicerato para D-gliceraldeido-3-fosfato oxaloacetato → malato (mit) → malato (cit) → oxaloacetato G°’ ≈ 0 kJ/mol NADH + H+ O H2 C O Malato desidrogenase NAD+ O H2 C O OH O O OH O OH Gliconeogênese – citossol 5º passo: descarboxilação + fosforilação de oxaloacetato no citossol (pela PEP carboxiquinase) • • • Reação reversível Segunda fosforilação do substrato – balanço de ATP = -4 (por glicose) ponto regulatório da via oxaloacetato + GTP → fosfoenolpiruvato + CO2 + GDP GTP O H2 C O H2C OH O O GDP OH PEPCK O O CO2 PEPCK = fosfo-enolpiruvato carboxiquinase O O P O Gliconeogênese – citossol 11º passo: desfosforilação de frutose-1,6-bisfosfato (pela frutose-1,6-bisfostase) • • Reação irreversível ponto regulatório da via α-D-Frutose-1,6-bisfosfato → α-D-Frutose-6-fosfato + Pi G°’ = -16,7 kJ/mol O O P O O HC O P O Fructo-1,6O H C O O 2 2 -bisfosfatase 1 H HO H OH OH H O O P O O H2C O CH2OH H HO H OH OH H Pi Gliconeogênese – citossol 13º passo: desfosforilação de glicose-6-fosfato (pela glicose-6-fosfatase) • • Reação irreversível ponto regulatório da via α-D-Glicose-6-fosfato → α-D-Glicose + Pi G°’ = -16,3 kJ/mol O P O O H2C O O H H H OH H OH OH H OH Pi Glicose-6-fosfatase CH2OH O H H H OH H OH OH H OH Gliconeogênese – alternativas de produção de PEP Gliconeogênese necessita NADH no citossol • No citossol, [NADH]/[NAD+] ≈ 8 x 10-4 (pouco NADH) • Na mitocôndria, [NADH]/[NAD+] ≈ 10 (muito NADH) 1ª alternativa da via (à esquerda): • Baixa concentração de lactato • NAD+ citossólico é produzido pela oxidação de malato no citossol 2ª alternativa da via (à direita): • Alta concentração de lactato • NAD+ citossólico é produzido pela oxidação de lactato no citossol Regulação de glicólise e gliconeogênese Vias opostas 3 passos nas vias diferem • Hexoquinase (glicólise) vs. G-6-fosfatase (gliconeogênese) • PFK1 (glicólise) vs. FBPase 1 (gliconeogênese) • Piruvato quinase (glicólise) vs. Piruvato carboxilase + PEPCK (gliconeogênese) Gliconeogênese: • Anabolismo de glicose (e outros açúcares) 7 passos nas duas vias são em comum • Reações reversíveis podem ser utilizadas pelas duas vias • Gliconeogênese: 4 passos irreversíveis e 3 reversíveis 2 passos de fosforilação de metabólitos 1 passo de redução, 1passo de transporte e 1 passo de oxidação 2 passos de desfosforilação de metabólitos Hexoquinases Hexoquinases I, II e III (músculos) têm alta afinidade a glicose e são inibidas por seu produto, glicose-6-fosfato. Estas hexoquinases são inibidas somente quando o músculo não precisa ATP nem glicogênio ou NADPH. Hexoquinase IV (glicoquinase, fígado) tem KM = 100 mM (acima dos níveis de glicose no sangue) não é inibida por seu produto, mas é inibida por frutose-6-fosfato junto com uma proteína reguladora específica. A glicoquinase não funciona quando [glicose] < 5 mM. PFK1 vs FBPase1: regulação intracelular PFK1 é bloqueada por ATP e citrato (sinais de altos recursos de energia na célula) e ativada por ADP ou AMP (sinais de baixos recursos de energia na célula). FPBase e é inibida por AMP (sinais de baixos recursos de energia na célula). PFK1 / FBPase1 vs. PFK2 / FBPase2 regulação extracelular/sistêmica Enzima PFK-2/FBPase-2 funciona como integrador de sinais hormonais (insulina / glucagon) via efeito de Frutose-2,6-BP nas enzimas PFK-1 e FBPase-1 Piruvato quinase Piruvato quinase é inibida alostericamente por ATP e acetil-CoA (sinais de altos recursos de energia na célula) . Piruvato carboxilase Piruvato carboxilase é ativada alostericamente por acetil-CoA (sinal de altos recursos de energia na célula - estimula gliconeogênese) Regulação coordenada Cooperação entre glicólise e gliconeogênese coordenada; Uma via está relativamente inativa ao passo que a outra esteja em alta atividade; Modo específico para cada tecido, a fim de assegurar que as necessidades energéticas dependentes de glicose sejam alcançadas em todas as células.