literatura de hibisco

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LITERATURA DE HIBISCO
Nome Científico: Hibiscus sabdariffa
Sinônimos Científicos: Hibiscus cruentus Bertol., Hibiscus fraternus L., Sabdariffa
rubra Kostel, Hibiscus palmatilobus Baill.
Nomes Populares: Vinagreira, rosela, caruru-azedo, azedinha, caruru-da-guiné,
azeda-da-guiné, quiabo-azedo, quiabo-róseo, quiabo-roxo, rosélia, quiabo-deangola, groselheira.
Família Botânica: Malvaceae
Parte Utilizada: Flores
Descrição:
Subarbusto anual ou bienal, ereto, ramificado, de caule arroxeado, de 80-140 cm
de altura, nativo da África. Folhas alternas, verde-arroxeadas, longo-pecioladas,
inteiras na base da planta e 3 ou 4 lobadas no ápice, com margens denteadas, de
5-12 cm de comprimento. Flores solitárias, axilares, de corola amarela. Os frutos
são cápsulas revestidas por pelos híspidos.
Constituintes Químicos Principais: Ácido Málico, ácido hibíscico, lactona do
ácido hidroxicítrico, hibiscitrina, glucosídeo derivado do flavonol, mucilagens, ácidos
orgânicos (cítrico, málico e tartárico), flavonóides e derivados antociânicos,
hibiscetina, sabdaretina, gossipetina, quercetina, ácido ascórbico, ácido protocateico e
taninos
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE HIBISCO
Indicação e Uso:
Esta planta é cultivada em jardins e hortas caseiras, tanto para fins ornamentais
como para aproveitamento de suas brácteas e sépalas empregados na confecção de
geleias (groselha), preparadas amassando-se 5 colheres (sopa) deste material até
formar uma pasta, adicionando-se 3 colheres (sopa) de açúcar cristal e levando-se
a fervura em fogo brando, mexendo-se para não grudar até atingir o ponto de
geleia. Com suas folhas se prepara o famoso arroz-de-cuxá, prato típico da cozinha
maranhense. Suas raízes são amargas e utilizadas em algumas regiões para o
preparo de um aperitivo. Suas folhas, raízes e frutos são amplamente empregados
na medicina caseira em quase todo o Brasil. O chá de suas folhas e raízes é
considerado emoliente, estomáquico, antiescorbútico, diurético e febrífugo. As
brácteas e sépalas florais possuem sabor ácido e são empregadas para baixar
febres, enquanto que as sementes são consideradas tônicas e diuréticas. É
recomendado o seu chá por infusão, preparado pela adição de 1 xícara (chá) de
água fervente sobre uma colher (sopa) de cálices e brácteas de suas flores, na dose
de 1 xícara (chá) uma a três vezes ao dia, para problemas digestivo-estomacais,
como refrescante intestinal, diurético e como protetor das mucosas (bucal,
bronquial e pulmonar).
Nos cálices das flores do Hibisco concentram as propriedades medicinais. O Hibisco
é um antibacteriano moderado com propriedades calmantes. Do Hibisco, se faz um
bonito chá vermelho ou rosado que é muito refrescante quando tomado gelado em
dias quentes. O mesmo chá de flores do Hibisco também pode emagrecer e ser
incluído em dietas para perder peso.
O Hibisco é misturado com óleos e usado por chineses e indianos para estimular o
crescimento de cabelo, bem como para combater a caspa. Na China, o suco das
pétalas é usado para escurecer sobrancelhas. A lavagem é feita com o Hibisco para
tratar feridas. É usado na forma de pomada para hemorroidas.
As diferentes partes da planta têm várias utilidades. As folhas são ricas em
vitaminas A e B1, sais minerais e aminoácidos. Quando ainda estão bem jovens e
tenras, as folhas podem ser consumidas em saladas cruas; depois, um pouco mais
velhas podem ser refogadas ou se tornar um ótimo ingrediente para o preparo de
cozidos, sopas, feijão e arroz. O cálice vermelho tem um sabor azedinho e contém
ácidos cítricos, hibístico, málico e tartárico. O cálice pode ser usado na fabricação
de geléias, doces, picles, vinho, vinagre, sucos e também no preparo de um
excelente chá. Para o preparo do suco são utilizados os cálices crus ou cozidos, que
são triturados no liquidificador com água, depois é só coar e adoçar a gosto. O
cálice triturado é aproveitado para o preparo de geléia ou doce. Já o chá é obtido a
partir do cálice seco à sombra.
Estudos têm comprovado o uso do hibisco como agente diurético, uricosúrico,
antimicrobiano, leve laxante, sedativo, anti-hipertensor, antitússico e também na
diminuição dos níveis de lipídios totais, colesterol e triglicérides, no tratamento
gastrointestinal e de pedra nos rins, assim como para tratar danos no fígado e
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efeitos da embriaguez. Mais recentemente, há indicativo de que o hibisco parece
agir como antioxidante, antimutagênico, antitumoral e antileucêmico.
Contraindicação: Portadores de doenças cardíacas graves devem limitar o
consumo.
Revisão de Interação:
Nenhuma interação foi encontrada.
Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008.
2. HIBISCO.
Disponível
em:
http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/plantas-medicinaishibisco.html
3. HIBISCO.
Disponível
em:
http://www.jardimdeflores.com.br/ERVAS/A42hibiscus.htm
4. Hibiscus
sabdariffa.
Disponível
em:
http://www.cpact.embrapa.br/imprensa/artigos/2008/artigoVizzotto_hibisc.
pdf
5. Hibiscus
sabdariffa.
Disponível
em:
http://www.dermage.com.br/dermage/paginas/estudo-extrato-dehibiscus.pdf
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