Esclerose Lateral Amiotrófica

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DoençasAdquiridasdo
NeurônioMotor
Msc.RoberpauloAnacleto
ESCLEROSELATERAL
AMIOTRÓFICA
Unidademotora:
EscleroseLateralAmiotrófica
• Doença degenerativa e progressiva, afetando os neurônios
motores superiores e inferiores;
• Idade de início: maioria 52-66a (pico ± 65a);
• Sobrevida média: 3anos;
• A imensa maioria dos casos são esporádicos.
EscleroseLateralAmiotrófica
Resulta da morte:
• Neurônios motores inferiores na medula espinhal
• Tronco encefálico
• Neurônios motores superiores no córtex motor.
•A
perda
dos
neurônios
desenervação dos
motores
inferiores
resulta
na
músculos, atrofia muscular, fraqueza e
fasciculações, enquanto a perda dos neurônios motores
superiores resulta em paresia, hiperreflexia e espasticidade.
EscleroseLateralAmiotrófica
• Clínica:
EscleroseLateralAmiotrófica
• Clínica:
- Nos membros, a fraqueza e a atrofia são de início
assimétrico e distal, evoluindo ao longo do neuroeixo com
o envolvimento de neurônios motores contíguos;
- Na região bulbar, inicia com disartria e disfagia;
- Musculatura respiratória é acometida tardiamente nos
casos de início apendicular, mas pode ser um sintoma
precoce nos casos bulbares.
EscleroseLateralAmiotrófica
• Evolução:
- sobrevida
- critérios
→ 1 em 5 sobrevive mais de 5 anos
↳ 1 em 10 sobrevive mais de 10 anos
de pior prognóstico: início
idosos e ↓capacidade vital;
bulbar,
pacientes
EscleroseLateralAmiotrófica
Fisiopatologia:
- Citotixidadeoxidativamediadaporradicaislivres;
- Excitotoxidadepeloglutamato;
- Disfunçãomitocondrial;
- Anormalidadeneurofilamentar;
- Doençaautoimune.
ESCLEROSEMÚLTIPLA
EscleroseMúltipla
• Doençacrônicaqueacometeadultosjovens.
• Caracteriza-se
por: Múltiplas áreas de inflamação,
desmielinização e esclerose na substância branca do SNC.
Fisiopatologia
• Doençaautoimune:
Atacamielinaouosoligodendrócitos (sintetizamielina)
interrompemconduçãonervosa
Fisiopatologia
• Características inflamatórias:
• Presença de infiltrado de linfócitos e plasmócitos no tecido
cerebral de distribuição perivenular e pericapilar;
• No início, a reação ocorre na substância branca;
• Na evolução, ocorre desmielinização na substância branca
periventricular.
Fisiopatologia
Fisiopatologia
• MHC no cromossomo 6 = determinante para EM.
• O MHC codifica o gene dos antígenos de histocompatibilidade
envolvendo apresentação de antígenos às células T.
Redução:
• Céls T CD8+ supressoras;
• Céls T CD4+ CD45RA (induz céls supressoras);
• Aumento: céls T auxiliadoras-indutora
• Ativação: céls B secretoras
Fisiopatologia
• As concentrações das lesões estão relacionadas à liberação
de mediadores inflamatórios e proteínas plasmáticas.
• Com a participação de linfócitos T: CD4 (nas lesões recentes)
e CD8 (nas lesões avançadas).
• As citocinas podem ser produzida pelas células neurais e
gliais do SNC ou podem passar vir da circulação periférica.
Fisiopatologia
Fisiopatologia
• Receptores para citocinas e a produção de IL-6, TNF-α, TGF-β
pelos astrócitos.
• O principal antígeno envolvido é a proteína básica de mielina.
Fisiopatologia
Indivíduosgeneticamentepredispostos
Hiperatividadeimunológica
Alteraçõesnabarreirahematoencefálica
Processoinflamatório(passagemdecélulasTpelabarreira)
Desmielinização
Alzheimer
Doença de Alzheimer
•Início
insidioso de prejuízo da função intelectual superior e
alterações de humor e comportamento.
•Evolui para:
•Desorientação;
•Perda de memória e afasia;
•Achados que são indicativos de disfunção
cortical grave;
Fatores de Risco
n
Idade;
n
Histórico familiar;
n
Lesões cerebrais.
Sintomas
• Perda de memória e acentuada confusão mental;
• Afeta as áreas da linguagem;
• Alterações comportamentais;
• Alterações de personalidade;
• Locomoção.
Fisiopatologia
•O
estudo das formas familiares da doença de Alzheimer apoia
um modelo no qual um peptídeo chamado beta amiloide, ou Ab,
se acumula no cérebro com o passar do tempo, iniciando uma
cadeia de eventos que resulta na doença de Alzheimer.
•O
Ab é criado quando a proteína transmembrana chamada
proteína
precursora
de
amiloide
(PPA)
sequencialmente pelas seguintes enzimas:
amiloide e g-secretase.
é
clivada
conversora de b
Fisiopatologia
• A PPA também pode ser clivada pela a-secretase e g-secretase,
que liberam um peptídeo diferente que é não patogênico.
• As
mutações na PPA ou nos componentes da g-secretase
(presenilina 1 ou presenilina 2) levam a doença de Alzheimer
familiar ao aumentar a frequência em que o Ab é gerado.
Fisiopatologia
•O
gene APP está localizado no cromossomo 21, e o risco de
doença de Alzheimer também é mais alto
nas pessoas
portadoras de uma cópia extra do gene APP, tal como os
pacientes com trissomia do 21 e pessoas com duplicações
intersticiais pequenas do APP, presumivelmente porque isso
também leva a maior geração do Ab.
Diagnóstico
OscritériosdediagnósticoparaaDoençadeAzheimer são:
n
Déficits cognitivos e comprometimento;
n
Descartado os demais tipos de demência;
n
Não deve ser diagnosticada a Doença de Alzheimer caso os
sintomas ocorram apenas durante o delirium.
EstágiosdaDoença
1ª Fase - Inicial
• Distração;
• Esquecimento frequente;
• Dificuldade em lembrar nomes/palavras;
• Dificuldade em aprender novas informações;
• Desorientação em espaços não familiares;
• Redução nas atividades sociais dentro e fora de casa.
EstágiosdaDoença
2ª Fase – Intermediária
• Perda das habilidades cognitivas;
• Perda marcante da memória;
• Deterioração das habilidades verbais;
• Diminuição do conteúdo e da variação da fala;
• Aumento de distúrbios comportamentais;
• Possível surgimento de fenômenos psicóticos.
EstágiosdaDoença
3ª Fase - Avançada
• Fala
monossilábica
Mais tarde
Desaparece
• Sintomas psicóticos transitórios
• Perda do controle da bexiga e do intestino;
• Marcha arrastada;
• Movimentos involuntários.
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