Doenças NEURODegenerativas em adultos Profa. Dra. Nathalie Rezende Doenças neurodegenerativas em adultos Afetam a musculatura, através de danos na musculatura ou nervos Características: Alterações respiratórias Dificuldade de deglutição Anomalias cardíacas Disfunção cognitiva Apnéia do sono Fraqueza muscular Espasticidade/ rigidez Paralisia Mialgia Doenças neurodegenerativas em adultos Doenças de origem genética: Doença de Alzheimer Mal de Parkinson Distrofias Musculares Progressivas Esclerose Lateral Amiotrófica (10%) Doenças auto-imunes: Esclerose Múltipla Doença de Alzheimer Mais comum causa de demência 1 em cada 10 pessoas com mais de 65 anos Heterogênea, multifatorial poligênica Início após os 60 anos 2 formas raras: Autossômica recessiva – Alemanha Autossômica dominante – cromossomo 21 – síndrome de Down – 30 anos Doença de Alzheimer Etiologia: produção e metabolização de amilóide no cérebro Fatores de risco: Redução da capacidade cerebral Diminuição da atividade física e mental Hipercolesterolemia Hipertensão arterial Aterioesclerose Trauma craniano Doença de Alzheimer Manifestações clínicas: Perda de memória Afasia Incapacidade de julgamento e decisões Desorientação Mudanças iniciais no cérebro – 20 a 30 anos antes dos sinais clínicos Diagnóstico de exclusão – patológico Tratamento: inibidores de acetilcolinesterase Perda da memória Falta de orientação no tempo e espaço Alterações na crítica, aprendizado, concentração Auxílio na higiene da prótese e dos dentes Planejar um programa preventivo Sedação em fases mais avançadas Mal de Parkinson 4ª doença neurodegenerativa em idosos 1% da população com mais de 65 anos 1,5 a 3% da população com mais de 80 anos Multifatorial (genético e ambiental ) 2 parentes de 1° grau ou início precoce (30% de recorrência) Manifestações clínicas: Tremor em repouso de mãos, braços e pernas Movimentos lentos (bradicinesia) Diminuição de movimentos (hipocinesia) Dificuldade em iniciar o movimento (acinesia) Rigidez, endurecimento muscular Instabilidade postural Alterações de comportamento e cognitiva Mal de Parkinson Dopamina Mal de Parkinson Alterações orais: Bradicinesia envolvendo os músculos orofaciais Tremor e rigidez dos músculos orofaciais Discinesia relacionada à medicação Disfagia (alterações motoras de língua e faringe) Alterações na fala Disfunção sensomotora (propriocepção da mandíbula, localização tátil da língua, gengiva e dentes) Efeitos colaterais de medicações – xerostomia, síndrome da boca ardente Mal de Parkinson Tratamento: Estágio da doença: Início – anticolinérgicos e inibidores de recaptação de serotonina Intermediário – agonistas de dopamina Avançado - levodopa Mal de Parkinson Alterações na postura e do controle do movimento Tremor nos lábios, língua, pescoço Dificuldade de deglutição – sialorréia Xerostomia Sedação e contenção física - movimentos involuntários e tremores Atenção à impossibilidade de manter a boca aberta Retenção de aparelhos protéticos Adaptação de acessórios para higiene oral – treinamento do cuidador Esclerose Múltipla Início: 20-40 anos Sexo feminino (2:1) Raça branca 1-11 casos/100.000 Diagnóstico: MRI, sinais e sintomas e punção medular Suscetibilidade genética Doença auto-imune/ exposição viral EBV HHV6 Esclerose Múltipla Fraqueza nos membros Perda de força e destreza Fatiga Distúrbios de marcha Esclerose Múltipla Manifestações clínicas: Nervo óptico: Acuidade visual, percepção de cores, diplopia, embaçamento, Espasmos nas pernas Disfunção intestinal e de bexiga Sintoma de Uhthoff – exacerbação dos sintomas devido ao aumento da temperatura corporal Sintoma de Lhermitte – choques elétricos nas costas e pernas devido à flexões do pescoço Esclerose Múltipla Alterações orais (tardias): Nevralgia do trigêmio Ausência de zonas de gatilho Dor contínua Neuropatia do nervo mentual lábio inferior queixo Fraqueza e paralisia facial Disartria Esclerose Múltipla Tratamento: Corticóides – fase aguda Efeitos colaterais (hipertensão e imunossupressão) – tratamento odontológico Interferon – fase crônica Progressão variável Esclerose Lateral Amiotrófica Doença de Lou Gehrig e doença de Charcot, degeneração dos neurônios motores, que controlam os movimentos voluntários dos músculos, e com a sensibilidade preservada. O termo "lateral" se refere à topografia das lesões na medula espinhal, onde as células nervosas afetadas estão localizadas. 10% dos casos – origem genética Cuidados Odontológicos Gerais Dificuldades de movimentação Quedas Injúrias, fraturas, morte Dificuldades de fala e comunicação Alterações de memória Histórico médico Pouca colaboração do paciente Necessidade da presença de cuidador Consentimento Cuidados Odontológicos Gerais Depressão Auto-cuidado comprometido Deficiências nutricionais Pouca colaboração Tratamento multidisciplinar Tratamento protético e ortodôntico EXAME CLÍNICO Anamnese Diagnóstico O que é? Quais as implicações sistêmicas importantes? Quais as implicações no tratamento odontológico? Exame físico Procurar as características da síndrome ou do quadro apresentado pelo paciente ORIENTAÇÃO DE HIGIENE Estratégias preventivas Evidenciação do biofilme Técnicas e escovas modificadas Paciente Cuidadores Posições Abridores de boca ORIENTAÇÃO DE DIETA Capacidade de mastigação e deglutição do paciente Alimentos pastosos Alimentos com açúcar Remoção de restos alimentares Reforço na higiene ART (Técnica de Restauração Atraumática) Indicações: Presente Passado Utilização Vantagens/ Desvantagens ART original ART modificado Diferença de adequação de meio