6/4/2011 IFBA CELET – Coordenação do Curso Técnico em Eletrônica Professor:: Edvaldo Moraes Ruas, EE Professor Vitória da Conquista, 2010 1a Parte Introdução Amplificador Diferencial 1 6/4/2011 Amplificador Diferencial A fabricação de capacitores de acoplamento ou de passagem em CI não é possível; Para evitar um acoplamento direto uma das maneiras é utilizar um amplificador diferencial. Entrada e saída Diferenciais Sinais de entrada podem ter frequências de qualquer valor até zero, equivalente ao CC; Idealmente, o circuito é simétrico com transistores e resistores do coletor idênticos; v1 = tensão de entrada não-inversora v2 = tensão de entrada inversora vout = tensão entre os coletores (tensão diferencial) AV = RC/r’e vout = AV (v1 – v2) Uma saída de terminal duplo tem poucas aplicações porque ela requer uma carga flutuante. Amplificador Diferencial Saída com Terminal Simples A fig. mostra a forma mais prática e mais amplamente usada de um amp. dif.; A tensão de saída CA ainda é: vout = AV (v1 – v2) Com uma saída com terminal simples o ganho é a metade do valor com uma saída diferencial; AV = RC/2r’e Diagrama em bloco. Se v2 = 0 vout = AV (v1) Se v1 = 0 vout = – AV (v2) 2 6/4/2011 Análise CC de um Amp-Dif Considerando os transistores e resistores iguais; A tensão CC em qualquer coletor é dada por: VC = VCC – ICRC Corrente de cauda: IT = 2*IE IT = VEE – VBE RE Efeito do Resistor de Base IT = VEE – VBE . RE + RB/2βcc Em qualquer projeto prático, RB/2βcc é menor que 1% de RE. Análise CA de um Amp-Dif Com um RE grande, a corrente de cauda é quase constante quando um pequeno sinal CA é inserido na entrada; Por causa disso, um aumento na corrente de emissor de Q1 produz uma diminuição na corrente de emissor Q2; O que provoca um aumento em Vout; De forma similar, acontece no semiciclo negativo. Ganho de Saída com Term. Simples (ent. não-inversora) RE >> r’e 3 6/4/2011 Análise CA de um Amp-Dif Ganho de Saída com Term. Simples (ent. não-inversora) vout = icRC vin = ier’e + ier’e = 2ier’e AV = RC . 2r’e A tensão quiescente CC VC é removida num estágio posterior. Ganho da Saída Diferencial vout = vc2 – vc1 = icRC – (– icRC) = 2icRC A tensão de entrada CA ainda é igual a: vin = 2ier’e Ganho de tensão AV = RC . r’e Análise CA de um Amp-Dif Ganho de Saída com Terminal Simples (ent. inversora) Essa análise CA é quase idêntica à análise usando a entrada não-inversora; A não ser que a entrada inversora produz uma tensão CA invertida e amplificada na saída final. Versão pnp Geralmente desenhados de cabeça para baixo; Eles são geralmente usados em circuitos transistorizados que utilizam fontes de alimentação positiva. 4 6/4/2011 Análise CA de um Amp-Dif Configuração Usando Entrada Diferencial Combinando os dois resultados, teorema de superposição, para obter as equações; A tensão de saída ao se usar a entrada não-inversora: vout = AV (v1) A tensão de saída ao se usar a entrada inversora: vout = – AV (v2) Combinando os dois resultados: vout = AV (v1 – v2) Análise CA de um Amp-Dif Impedância de Entrada Em um estágio EC, a impedância de entrada da base é: zin = βr’e Em um amp-dif, a impedância de entrada de qualquer base é duas vezes maior: zin = 2βr’e Uma forma de se conseguir uma impedância de entrada mais alta é usando os transistores Darlington ou os JFET s; Sendo que com os JFET s a impedância de entrada aproxima-se de infinito. 5 6/4/2011 Características de Entrada de um Amp-Op Em aplicações de maior precisão, não podemos mais tratar as duas metades do ampdif como idênticos; Existem três características nas folhas de dados de todo amp-op, para obter uma resposta mais precisa. 1. Corrente de Polarização (bias) de Entrada Em um amp-op integrado o βcc de cada transistor é ligeiramente diferente, o que significa que as correntes de base são diferentes; Iin(bias) = IB1 + IB2 2 Nos amp-ops bipolares essa corrente é tipicamente em nanoampéres; Nos FET s é em picoampéres. Características de Entrada de um Amp-Op 2. Corrente de Offset de Entrada Essa corrente é definida como: Iin(off) = IB1 – IB2 Esta diferença nas correntes da base indica quanto os transistores estão casados. Correntes de Base e Offsets As folhas de dados geralmente não fornecem IB1 e IB2. Podemos calculá-las rearranjando as equações anteriores: IB1 = Iin(bias) + Iin(off) 2 IB2 = Iin(bias) – Iin(off) 2 Efeito da Corrente de Base Alguns amp-difs operam com uma resistência de base em apenas um lado, o que produz: V1 = – IB1RB O que tem o mesmo efeito de um sinal na entrada, Verro. 6 6/4/2011 Características de Entrada de um Amp-Op Efeito da Corrente de Offset de Entrada Uma forma de reduzir a tensão de erro de saída é usando uma resistência de base igual no outro lado do amp-dif; Nesse caso, temos: Vin = IB1RB – IB2RB = (IB1 – IB2)RB Vin = Iin(off)RB O que faz o erro ser menor porque Iin(off) é geralmente 25% menor que Iin(bias). Características de Entrada de um Amp-Op 3. Tensão Offset de Entrada É definida como a tensão de entrada necessária para zerar a tensão de erro de saída; Vin(off) = Verro AV Esse erro se deve as diferenças em RC, VBE e outros parâmetros dos transistores que podem diferir ligeiramente; Essa equação não inclui os efeitos da polarização de entrada e da corrente de offset, porque as duas bases são aterradas quando Verro é medida. 7 6/4/2011 Características de Entrada de um Amp-Op Efeitos da Combinados Existem três entradas de erro CC: • V1erro = (RB1 – RB2) Iin(bias) • V2erro = (RB1 – RB2) Iin(off) 2 • V3erro = Vin(off) Verro = AV (V1erro + V2erro + V3erro) Em muitos casos Verro pode ser ignorado. No caso de amplificador CA; Para reduzir o erro pode-se fazer RB1 = RB2 = RB, e teremos: • V1erro = 0 • V2erro = RB Iin(off) • V3erro = Vin(off) Ganho em Modo Comum O sinal de modo comum é o que alimenta as duas entradas de um amp dif. Igualmente; A maior parte da interferência, estática e outros tipo de sinal indesejável estão no modo comum; Os fios de conexão nas entradas se comportam como pequenas antenas; Uma das razões do amp dif. ser tão popular é porque ele discrimina os sinais de modo comum; Como um amp-dif não é perfeitamente simétrico, haverá uma pequena tensão de saída CA. RC . Vsaída . = Vent(MC) r’e + 2RE como RE >> r’e temos Av(CM) = RC . 2RE 8 6/4/2011 Ganho em Modo Comum Razão de Rejeição em Modo Comum (CMRR) CMRR = Av . Av(CM) Um alto valor de CMRR significa que o amp-dif está amplificando o sinal desejado e discriminando o sinal em modo comum. Razão de Rejeição em Modo Comum em decibéis CMRRdB = 20 log CMRR Espelho de Corrente Porque a corrente do coletor é uma imagem da corrente no resistor; Os Espelhos de correntes são usados como fontes de correntes e carga ativas. É uma forma de aumentar o ganho de tensão e a CMRR de um amp-dif; Diodo de compensação em paralelo: IR = VCC – VBE . R Se o diodo de compensação e o diodo emissor tiverem curvas tensão-corrente idênticas: IC = IR Nos CI’s é relativamente fácil casar os diodos, porque os dois estão no mesmo chip; 9 6/4/2011 Espelho de Corrente Corrente de Cauda Com uma saída com terminal simples; •Av = RC . 2r’e •Av(CM) = RC . 2RE CMRR = RE . r’e Quanto maior fizermos RE , maior a CMRR; Uma forma de obtermos um R equivalente alto é usar um espelho de corrente; IR = VCC + VEE – VBE . R A impedância de saída é muito alta; R é na ordem de centenas de megahoms. Espelho de Corrente Carga Ativa Q6 é uma fonte de corrente pnp; •Av = RC . 2r’e Amp-Dif com Carga Análise com resistor de carga é muito mais complicado, porém aplicando Thévenin: 10