A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DE

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A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DE EDUCADORES NO CURSO
DE LICENCIATURA EM INFORMÁTICA DA UTFPR DE FRANCISCO
BELTRÃO
Celso Hotz 1
RESUMO: O presente artigo busca refletir sobre os desafios e a importância da disciplina
de Filosofia da Educação na formação de educadores, no curso de Licenciatura em
Informática na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Francisco
Beltrão. Ao traçar um breve panorama histórico da construção da filosofia da educação no
Brasil, pretende elencar as principais correntes filosóficas presentes na educação brasileira,
considerando seus aspectos sociais, históricos e políticos. Aborda de forma resumida as
seguintes correntes da filosofia da educação: a tradicional, a liberal, a Escola Nova, a
educação popular, a tecnicista, a crítico-reprodutivista, a histórico-crítica e o movimento da
reestruturação produtiva (neoliberalismo).
PALAVRAS-CHAVE: filosofia da educação; formação de professores; história da
educação brasileira.
Introdução
A Filosofia da Educação compõe uma das cinco áreas dos fundamentos da
educação, juntamente com história da educação, psicologia da educação, sociologia da
educação e didática, e sua importância na formação dos professores é significativa,
sobretudo, no que diz respeito à formação humana, filosófica e pedagógica de futuros
educadores.
A importância da Filosofia da Educação foi abordada em trabalhos que analisam
sua relevância formativa, como por exemplo, os textos de Saviani (1989), que no livro
“Educação: do senso comum à consciência filosófica”, trata, dentre outras temáticas, dos
aspectos da “Filosofia na Formação do Educador” e da “Função do ensino de Filosofia da
Educação e de História da Educação”.
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Professor do curso de Licenciatura em Informática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR), campus Francisco Beltrão. Mestre em educação e pós-graduado em História da Educação
Brasileira. Pesquisador do Observatório Paranaense de Tecnologias de Informação e Comunicação e
Sociedade (OPTICS). E- mail: [email protected]
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O objetivo do presente artigo é elencar a disciplina de Filosofia da Educação,
colocando a forma de sua organização e como vem sendo trabalhada no segundo período
do curso de Licenciatura em Informática, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR), do campus de Francisco Beltrão, Paraná.
A disciplina Filosofia da Educação no curso de Licenciatura em Informática
O curso de Licenciatura em Informática da UTFPR campus Francisco Beltrão, foi
iniciado em 2011, tendo a duração de quatro anos (oito períodos/semestres). Os
profissionais formados no curso saem habilitados para a docência de informática nos níveis
de ensino fundamental e médio, além da possibilidade de atuar no desenvolvimento de
tecnologias e softwares educacionais, consultoria em informática educacional, educação à
distância (EAD), dentre outras ações que visem contemplar as tecnologias da comunicação
e informação em suas possíveis utilizações no contexto da educação.
O curso de Licenciatura em Informática passou por ajustes na sua matriz curricular
no ano de 2013, visando a melhoria na formação, no ingresso e na permanência dos
discentes que nele ingressam via Sistema de Seleção Unificada (SISU).
No contexto destes ajustes, houve a junção da disciplina de Filosofia Geral com a
disciplina de Filosofia da Educação, agregando as duas cargas horárias, com alteração na
ementa, a fim de aperfeiçoar a apreensão dos conteúdos trabalhados por parte dos
discentes, sendo que com o referido ajuste, a disciplina permaneceu com a denominação de
“Filosofia da Educação”.
A disciplina de Filosofia de Educação passou então a contar com quatro aulas
semanais, e em sua ementa foram contempladas além da filosofia geral, as correntes2
filosóficas brasileiras da educação.
Deste modo, a ementa passou a ser: “Mito, filosofia e ciência. A evolução do
pensamento humano através dos tempos. A importância da filosofia na formação do
educador. As bases filosóficas da educação no Brasil. As principais correntes filosóficas e
suas implicações na educação brasileira”.
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As principais correntes ou tendências filosóficas na educação são aqui compreendidas como teorias
filosóficas que buscam a formação de determinado tipo de homem, sociedade e educação, e a partir desta
compreensão, podem ser equivalentes às correntes pedagógicas, pois toda pedagogia indica uma concepção
de homem, de escola e de sociedade (LUCKESI, 2011) a ser perseguida na formação dos educadores.
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Desafios docentes no trabalho com a disciplina de Filosofia da Educação
O trabalho com a Filosofia da Educação pretende traçar um panorama geral da
construção do pensamento filosófico ao longo da história brasileira, elencando as
principais correntes da filosofia geral.
Para a viabilização dos conteúdos previstos na disciplina, optou-se em abordar os
principais momentos históricos da filosofia geral ocidental, focalizando seus principais
pensadores, desde a filosofia antiga até a filosofia contemporânea.
Na busca deste movimento didático, são elencadas: a filosofia antiga (Sócrates,
Platão e Aristóteles); a filosofia patrística/medieval (Santo Agostinho/Santo Tomás de
Aquino); a filosofia da renascença (Nicolau Maquiavel); a filosofia iluminista (Jean
Jacques Rosseau); a filosofia moderna (René Descartes e John Locke) e a filosofia
contemporânea (Karl Marx e Friederich Engels).
Um dos principais desafios docente foi, portanto, como abordar de forma concisa e
didática, o longo processo histórico de construção do pensamento humano no âmbito da
filosofia.
Outro desafio foi fazer a seleção de pensadores importantes para cada período da
filosofia estudado, uma vez que se compartilha da ideia de que cada pensador e/ou filósofo
deu suas contribuições teóricas na produção do conhecimento filosófico da humanidade.
Como forma de viabilizar a abordagem dos períodos filosóficos, foram
selecionados alguns pensadores, e nesta seleção teve que haver exclusões de pensadores,
devido à impossibilidade de contemplar o estudo de todos na carga horária da disciplina.
Para abordar os conteúdos de filosofia geral, foram utilizados as obras da coleção
“Os pensadores” da editora Abril Cultural, a obra “Convite à filosofia” de Marilena Chauí
(2011), e o livro “Fundamentos da filosofia: história e grandes temas” de Gilberto Cotrim
(2006).
Como mecanismos didáticos na abordagem dos conteúdos, são utilizados trechos de
filmes, slides, figuras, leitura de mitos, dinâmicas de perguntas e respostas, dentre outros
instrumentos didáticos.
A disponibilização de textos e referências a serem utilizados na disciplina se efetiva
na utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) denominada Modular ObjectOriented Dynamic Learning Environment (MOODLE). Nele, os discentes têm o acesso às
referências de livros, textos, materiais e conteúdos trabalhados em sala, postados de forma
prévia pelo docente da disciplina.
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Apontamentos sobre a filosofia da educação no Brasil
Fazer um resgate histórico e didático das principais correntes filosóficas da
educação brasileira não é uma tarefa das mais fáceis, dado a contextualização histórica da
educação brasileira, que traz um número expressivo de teorias que fundamentam a filosofia
da educação.
A busca e seleção de materiais teóricos que possam subsidiar a construção de um
panorama geral das correntes filosóficas e suas principais implicações para a educação
brasileira, tem sido uma das principais etapas para a construção da disciplina.
Compreende-se que a filosofia da educação é constituída a partir de elementos
históricos, sociais, políticos e econômicos, e mesmo focalizando as principais correntes
filosóficas da educação brasileira, há um grande volume de materiais teóricos que
necessitam ser levados em consideração. Outro aspecto a ser considerado é o levantamento
dos principais pensadores representativos de cada corrente filosófica, com o enfoque nos
pensadores/teóricos brasileiros.
A quantidade limitada de obras que tratem especificamente da filosofia da educação
no Brasil representou outro desafio para a constituição e elaboração da disciplina de
Filosofia da Educação. Neste aspecto, foram utilizadas duas obras referenciais para
subsidiar as discussões dos conteúdos: “História das Ideias Pedagógicas” de Moacir
Gadotti (2003) e “História das Ideias Pedagógicas no Brasil” de Dermeval Saviani (2007).
Buscando a apresentação das principais correntes filosóficas da educação brasileira,
buscou-se estruturar os conteúdos da disciplina de Filosofia da Educação da seguinte
forma:
a) análise das principais correntes filosóficas no Brasil a partir de 1920;
b) a pedagogia tradicional em suas vertentes religiosa e leiga (aqui são elencados o
pensador brasileiro Alceu Amoroso Lima e o alemão Johann Friedrich Herbart como
referências da corrente tradicional;
c) a corrente liberal de ensino é abordada através de seus pressupostos
fundamentais, que são elencados, por exemplo, por Cunha (1975): liberdade, igualdade,
propriedade, individualismo e democracia. A influência de autores como Lourenço Filho,
Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira, é abordada na disciplina, assim como o
movimento liberal que subsidiou a construção do modo capitalista de produção no Brasil;
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d) a Escola Nova é elencada a partir do pragmatismo norte americano aqui
instituído através, principalmente, de Anísio Teixeira, e de sua base liberal;
e) a educação popular é abordada à luz das contestações ao sistema educacional
vigente, sendo a figura de Paulo Freire resgatada pela sua importância, e de sua obra na
construção de uma filosofia alternativa à escola oficial instaurada no país;
f) a pedagogia tecnicista é abordada em seus aspectos reprodutivistas no âmbito da
ditadura militar brasileira, pautada pela teoria do capital humano elaborado pelo americano
Theodore W. Schultz;
g) como contestação à corrente reprodutora da sociedade e da escola, a pedagogia
crítico-reprodutivista é abordada, sobretudo, a partir das contribuições de Saviani (2009),
que magistralmente faz uma síntese do movimento teórico crítico à escola reprodutora da
sociedade, baseado em pensadores franceses como Bourdieu/Passeron, Establet e
Baudelot;
h) a pedagogia histórico-crítica é abordada em sua contextualização histórica de
elaboração, abordando o seu principal teórico, que é o educador Dermeval Saviani;
i) as transformações no âmbito da reestruturação produtiva são abordadas na
disciplina, por tecerem o pano de fundo do neoliberalismo e suas principais implicações na
educação brasileira, e em termos da filosofia da educação, do reforço da corrente pósmodernista.
Deste modo, compreende-se, neste artigo, a complexidade das análises que
abordem a construção da filosofia da educação no âmbito brasileiro, como por exemplo: a
importância que recebeu no Brasil as teorias filosóficas “importadas” e aqui adaptadas por
autores brasileiros, tais como o liberalismo, o tradicionalismo leigo e cristão, o
escolanovismo de Dewey via Anísio Teixeira, a teoria do capital humano via tecnicismo, a
crítica ao reprodutivismo sob os fundamentos do marxismo francês, dentre outros.
Não obstante, há construções teóricas e filosóficas brasileiras que contribuíram (e
têm contribuído) para a filosofia da educação, como por exemplo, a escola popular de
Paulo Freire e a pedagogia histórico-crítica de Dermeval Saviani.
Como aspecto inerente a todas as filosofias, entende-se aqui que a filosofia da
educação também é constituída através de determinantes que transpassam a elaboração do
pensamento humano, como os determinantes históricos, sociais, políticos e econômicos.
O que queremos dizer, desta forma, é que os apontamentos sobre a filosofia da
educação aqui elencados, trata-se de pequenas reflexões a partir da experiência de docente
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vivenciadas no trabalho com a disciplina de Filosofia da Educação no curso de licenciatura
em informática.
Entende-se que as correntes filosóficas da educação brasileira estão inseridas em
contextos históricos, instituídas sob as contradições e conflitos de interesses, sejam sociais,
políticos ou econômicos, e que dispõem os fundamentos sociais para o que se podemos
chamar de uma “filosofia da educação brasileira”.
A partir destes pressupostos, os vários contextos históricos que contribuem para um
panorama geral da filosofia da educação brasileira vão se constituindo, sobretudo, a partir
das experiências de educação formal no país.
A herança educacional deixada pelo ensino jesuítico no Brasil (1549-1749), em sua
vertente católica por meio da Companhia de Jesus, permanece, em termos gerais, no
contexto pós-reforma pombalina no Brasil (1789 em diante), alimentando propostas de
ensino vinculado à vertente religiosa até o início do século XX.
Os estudos de Nagle (2001) indicam o direcionamento liberal econômico do país e
suas influências na construção do pensamento de uma escola renovada, de uma Escola
Nova, formadora de um novo homem para uma “nova sociedade” aberta e liberal,
sobretudo, a partir da década de 1920 no Brasil.
Com a opção clara do governo getulista (1930) em contribuir para a consolidação
da forma capitalista de produção no país, o movimento liberal vai se tornando cada vez
mais presente nas discussões filosóficas, concomitantemente às formas com que o
capitalismo vai se incrustando.
O alicerce da corrente filosófica liberal no Brasil foi sendo construído sobre as
bases da doutrina liberal e de seus principais pressupostos (liberdade, igualdade,
individualismo, propriedade privada e democracia), e sua presença no âmbito educacional
tem no pragmatismo norte americano as práticas pedagógicas que vão influenciar a
filosofia da educação brasileira, em parte responsável pela a formação de um “novo”
homem para a sociedade baseada em formas capitalistas de produção.
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932) explicita as intenções de uma
escola nova que intenta a construção deste “novo” homem para uma “nova” sociedade que
estava sendo engendrada, no intento de superação da influência religiosa católica e do que
poderíamos chamar de “unilateralidade filosófica” (a cristã) necessária para a formação
humana.
Como alternativas à acentuação da exploração do homem pelo homem num sistema
de exploração do trabalho pelo capital, as correntes filosóficas que vão contestar o ensino
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oficial surgem ainda nos meados da década de 1950 no Brasil, sendo que a educação
popular prescrita por Paulo Freire acaba sendo a mais difundida na construção de uma
pedagogia alternativa à escola oficial.
A instauração da ditadura militar no Brasil (1964) dificultou possíveis propostas
alternativas de educação formal, e a teoria do capital humano (Schultz) vai alicerçar, de
forma revisitada pelo regime ditatorial, os pressupostos de uma educação brasileira voltada
ao desenvolvimento do capital e da segurança nacional.
A tecnocracia vai embasar, desta forma, na década de 1970, a escola oficial do
Estado ditatorial, sob a égide do desenvolvimento com segurança a partir de educação
compulsoriamente profissional para a população brasileira, que numa tentativa de
contenção à níveis superiores de ensino para as classes baixas e médias da população, tem
seu intento fracasso, como nos mostra Cunha (1975).
A contestação à corrente tecnicista de educação, e, portanto, da filosofia tecnicista
surgida ainda na década de 1970, vai ter nos intelectuais franceses os principais
fundamentos de uma crítica à escola oficial, no qual intelectuais como Bourdieu/Passeron,
Establet e Baudelot, dentre outros, são resgatados nos escritos sobre filosofia e pedagogia
no Brasil, por autores como Dermeval Saviani, Carlos Jamil Cury, Luiz Antonio Cunha,
dentre outros.
De acordo com Xavier (1992), o contexto do final da década de 1970 no Brasil,
caracterizou-se um movimento de negação da escola oficial, no entendimento de que ela
carregava a impossibilidade de reconstrução societal.
O período posterior a este movimento de negação é compreendido pela autora como
o momento de negação da negação da escola, ou seja, momento em há o resgate das
possibilidades da educação formal como elemento propiciador de uma mudança da
sociedade, por meio do repasse do conhecimento historicamente acumulado.
Para Xavier (1992), o primeiro momento (o de negação) da escola por meio das
teorias crítico-reprodutivistas foi curto, no sentido de que a contestação da estrutura
educacional formal mantida pelo Estado brasileiro poderia ter sido aprofundada, e quem
sabe, gerado alternativas substantivas na alteração das funções sociais prescritas na escola
oficial.
Na década seguinte (1980), a fundamentação no materialismo histórico de Karl
Marx e Friederich Engels, e nos escritos de Antonio Gramsci, vai servir de base teórica e
metodológica para a elaboração e implementação de uma corrente filosófica/pedagógica
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contestadora do papel reprodutor da escola, por um grupo de pesquisadores encabeçados
por Dermeval Saviani.
A pedagogia histórico-crítica trouxe na década de 1980 (período da
redemocratização brasileira), novamente à luz das discussões educacionais a importância
da escolarização formal na retomada da preparação pedagógica e filosófica dos
trabalhadores, e à contestação da sociedade aberta (liberal) instaurada.
Tal contexto histórico é o que Xavier (1992) indica ser o momento dialético de
negação da negação da escola, em que a transformação social é idealizada pela ideia de
apropriação de conhecimentos históricos pela classe trabalhadora – que no âmbito da
pedagogia histórico-crítica é a que necessita apreender os conteúdos da classe dominante –
para, em pé de igualdade, poder articular-se contra o modo societal baseado na divisão de
classes e na privatização do conhecimento pela classe dos mais abastados.
Como retomada da importância da educação formal para os trabalhadores, que foi
contestada e questionada pelas correntes crítico-reprodutivista, pela educação popular,
pelos dos movimentos sociais e anárquicos, a pedagogia histórico-crítica resgata o papel
social do acesso aos conteúdos pela maioria da população, colocando possibilidades na
escola formal que momentos anteriores foi descartada como alternativa à construção de
uma sociedade menos desigual e mais justa.
As readequações das formas de exploração do capital pela superexploração do
trabalho, cuja base produtiva encontra-se no que Harvey (2001) denomina de
reestruturação produtiva do capital, têm levado os educadores e intelectuais a reflexões
sobre uma filosofia da educação que dê conta de analisar toda a ideologia prescrita nos
mecanismos desta reestruturação do capital, tais como o neoliberalismo e a globalização
(ZANARDINI, 2006).
A ideia de formação de indivíduos flexíveis, reflexivos e adaptáveis à novas
exigências do mercado de trabalho, tem resgatado as discussões acerca das possibilidades e
função social da escola na sociedade atual.
Neste contexto, trabalhar a disciplina de Filosofia da Educação num curso de
formação de educadores trata-se, pois, numa tarefa desafiadora, sobretudo se a reflexão
sobre as correntes filosóficas esteja iluminada pelos pressupostos teóricos e filosóficos
complexos por trás da construção da filosofia da educação brasileira.
Referências
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CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 14. Ed. São Paulo: Ática, 2011.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 16. ed. São
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Francisco Alves, 1975.
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< http://acervo.paulofreire.org/xmlui/handle/7891/2787#page/1/mode/1up> acesso em 17
fev. 2015
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2000.
LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na primeira república. 2. ed. Rio de Janeiro:
DP&A, 2001.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo:
Cortez Editora: Autores Associados, 1989.
_____. Escola e democracia. 41. ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
_____. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Autores Associados, 2007.
XAVIER, Maria Elizabete Sampaio Prado. A “Nova República” e as tendências
ideológicas da Educação. In: Revista Educação e Sociedade. Campinas, SP: CEDES,
Unicamp, V.II, n. 42, agosto/1992, p. 228-233.
ZANARDINI, Isaura Monica Souza. A ideologia da pós-modernidade e a política de
gestão educacional brasileira. Campinas, SP: UNICAMP - Faculdade de Educação, 2006.
(Tese de doutorado).
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