o efeito antiagregante plaquetário do ácido

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Resumo registrado no evento sob nº 507
ISSN 1807-3441
Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO
17 a 20 de outubro de 2006
O EFEITO ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO NA PREVENÇÃO
DE DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES.
ADRIANE ROWIECHI
[email protected]
Orientadora Profª. MARTA CHAGAS MONTEIRO
Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)
Palavras-chave: ÁCIDO ACETILSALICÍLICO, ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS, DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES
Grande Área: Ciências da Saúde
Área: Farmácia
As cardiopatias coronárias e doenças cerebrovasculares merecem tratamento diferenciado,
pois, representam as principais causas de morte nos dias atuais.A incidência entre os
jovens tem aumentado nos últimos anos, sendo importante salientar que os distúrbios
cardiovasculares nem sempre levam à morte, no entanto, podem deixar seqüelas totais ou
parciais,
com
envolvida.Um
graves
aspecto
conseqüências
importante
para
nestes
o
paciente,
casos,
é
que
seus
a
familiares
formação
de
e
a
sociedade
trombos
está
relacionada intimamente ao desenvolvimento de patologias isquêmicas agudas e doenças
arterial oclusivas.Com isso, a utilização de antiagregantes plaquetários passou a ser
importante na prevenção e na redução dos índices de mortalidade ocasionados por estas
patologias.Os antiagregantes plaquetários são agentes que podem inibir a formação de
trombos, sem interferir de forma significativa nos demais componentes da coagulação.Dessa
forma,o
objetivo
deste
trabalho
foi
realizar
um
levantamento
bibliográfico,buscando
artigos publicados no LILACS e MEDLINE sobre a utilização do ácido acetilsalicílico (AAS)
como
antiagregante
plaquetário
em
pacientes
com
distúrbios
cardiovasculares.No
levantamento, verificou-se que atualmente há grande interesse na utilização do AAS como
fármaco
capaz
de
inibir
a
agregação
de
plaquetas.A
ação
benéfica
do
ácido
acetilsalicílico sobre doenças vasculares se deve ao fato de que o AAS atua inibindo
irreversivelmente as ciclooxigenases (COX-1e COX-2), o que leva à inibição da produção de
eicosanóides (tromboxanos,prostaglandinas e leucotrienos).Nas plaquetas ocorre diminuição
de tromboxano (TXA2) reduzindo a agregação plaquetária e promovendo vasodilatação.Estudos
em modelos experimentais e ensaios clínicos têm relatado a eficácia deste fármaco em
diversas patologias cardiovasculares. As doses efetivas utilizadas na prevenção estão
entre 75-150mg/dia, todavia, variam conforme o risco e o tipo de enfermidade do paciente.
Além disso, relata-se que o AAS pode ser utilizado em associação a outros antiagregantes
plaquetários, como o clopidogrel e o dipiridamol.A eficácia terapêutica deste fármaco
pôde ser demonstrada em : infarto do miocárdio,acidente cerebrovascular,ataque isquêmico
transitório,angina instável e estável.A partir desses estudos, pode-se concluir que a
utilização do AAS como um potente fármaco antiagregante plaquetário é uma estratégia
terapêutica
importante, uma vez que este é amplamente usado e agrega baixo custo aos
pacientes.
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