Gene Therapy

Propaganda
Diferenciação Celular
e Terapia Gênica
Martin Bonamino
Divisão de Medicina Experimental – CPQ - INCA
1953 a estrutura do DNA foi descrita e com isso foi descrito logo
em seguida o mecanismo da duplicação do DNA, explicando como
ele era transmitido de uma geração para outra.
Replicação semi-conservativa
1966 – E.L. Tatum, no simpósio na Columbia University College of
Physicians and Surgeons in New York City intitulada: Reflections on
Research and the Future of Medicine:
“Finalmente nós podemos antecipar que os vírus serão usados
efetivamente para o benefício humano, em estudos com célula somática,
germinativas e possivelmente para terapia gênica. Nós podemos até ser
otimistas sobre a possibilidade de uma terapia baseada no isolamento ou
design, síntese e introdução de um novo gene em uma célula com um
gene defeituoso em um órgão em particular.”
1968 – New England Journal of Medicine recusa a publicação de um
artigo no qual French Anderson (pai da terapia gênica) teoriza a
possibilidade de atacar doenças hereditárias introduzindo no organismo o
gene correto ou substituindo aquele defeituoso.
“Com objetivo de inserir um gene correto em uma célula contendo
uma mutação, será primeiro necessário isolar o gene em questão de
um cromossomo normal. Então esse gene tem que ser duplicado para
se ter várias cópias. E finalmente, será necessário incorporar a cópia
correta no genoma da célula defeituosa”; explicação de Dr. Anderson.
Enquanto as discussões das possibilidades de se resolver os
problemas genéticos sejam somente especulações, um dos métodos
mais promissores seria o desenvolvimento de vírus não patogênicos
capazes de transferir o material genético para a célula defeituosa.
Esses vírus seriam usados para infectar células em cultura contendo o
gene normal. Teoricamente, os vírus iriam incorporar a seqüência de
DNA desejada. Então os vírus seriam re-isolados, multiplicados em
cultura em massa, purificado e guardados para administração em
pacientes que sofressem da doença genética em questão....Isso seria
usado em benefício da humanidade.”
F.Anderson, 1968
Histórico da Terapia Gênica Experimental:
1970 – Stanfield Rogers tratou 2 crianças com arginemia (falta de
arginase: altos níveis de arginina no sangue) – baseado na
observação que animais infectados com papiloma-vírus tinham níveis
reduzidos de arginina no sangue.
Premissas da terapia gênica: papiloma vírus – sem sucesso.
Conferência: “Ethical and Scientific Issues Posed by Human Uses of
Molecular Genetics" on May 15-16, 1975, in New York City
Artigo: Essas crianças eram epiléticas, tinham espasmos regulares,
eram grosseiramente retardadas, e progressivamente se tornavam
piores. Por essas razões, parece válido assumir o risco (que nós não
acreditávamos existir, de qualquer forma) da administração dos vírus
nessas crianças com o objetivo de substituir o gene da enzima
defeituosa.
1977 – M. Wingler e R. Axel – 1º experimento bem sucedido
de transferência in vitro do gene da timidina cinase em célula
de mamíferos (Cell, Vol 11, 223-232, May 1977).
1980 – Martin Cline (primeiro trangênico) – terapia gênica
experimental em humanos não aprovada EUA, para
pacientes com ß- talassemia: células de medula óssea
geneticamente modificadas com gene da cadeia ß da
hemoglobina e reinfundida nas pacientes.
QUESÕES ÉTICAS
Genes Dreams and Realities - (MacFarlane Burnet,
1971)
O estímulo para escrever esse livro veio da sensação de
que muito material sensacionalista têm sido escrito
sobre o futuro da medicina pelas descobertas da biologia
molecular.
A cada passo, pode se dizer que com o conhecimento
restrito que se tem, a terapia gênica é possível em
princípio, porém os problema práticos exigiriam um
exercito de brilhantes cientistas para supera-los. Na
minha opinião não existe nenhuma motivação que leve
ao financiamento do governo para pesquisas nesse
campo.
Final da década de 80 - 1º protocolo aprovado pelo NIH para teste de terapia
gênica em humano: objetivo de demonstrar transferência gênica eficiente.
Transferência de genes do sistema imune para um paciente em estágio
avançado de neoplasia maligna.
1990 – Primeira doença aprovada para terapia gênica em humanos. Terapia
somática
(LINFÓCITOS):
deficiência
em
adenosina
deaminase:
imunodeficiência combinada – objetivo clínico-científico.
1992 – primeira terapia gênica direcionada à um órgão interno –
hipercolesterolemia familiar;
1992 - primeira terapia gênica utilizando vetores não virais diretamente em
tumores.
1996 – fundação da primeira sociedade de terapia gênica (American Society
of Gene Therapy)
1º Janeiro 1999 – 1º Journal: Human Gene Therapy
1999 – Primeira morte devido a terapia gênica: Jesse Gelsinger (18 anos)
deficiência na ornitina transcarbamilase.
2000 – Primeira cura completa pela terapia gênica somática (stem
cells): tratamento da imunodeficiência combinada severa X-linked
(Bubble boy syndrome); 3 desenvolveram leucemia e 1 morreu
(2003).
2003 – Primeiro produto para terapia gênica aprovado para venda
em qualquer lugar do mundo, licenciado na China: vetor de
adenovírus contendo gene p53.
2004 – Mais de 3000 pacientes vêm sendo tratados por terapia
gênica pelo mundo e 619 novos protocolos de clinical trail foram
submetidos ao NIH/FDA.
2005 – Primeiro clinical trial para retinose pigmentar aprovado nos
EUA.
2006 – Primeiro clinical trial para distrofia muscular.
Procedimentos técnicos necessários à terapia gênica em humanos
(FDA):
• isolamento do gene e suas seqüências reguladoras
• determinar quais são as células afetadas
• dispor de um mecanismo eficiente (vetores)
para inserir o gene nas células especificadas.
• dispor de tempo para análise.
• que todos os procedimentos não apresentem
efeitos colaterais indesejáveis.
Os riscos da terapia gênica:
• Resposta imune a proteína produzida pelo gene inserido
causando inflamação.
• Mutação insercional.
• O gene saudável introduzido pode promover a síntese de muita
proteína, antes defeituosa, levando a outros problemas.
• Outros genes podem ser acidentalmente entregue as células.
• Os vetores pode atingir outras células não afetadas pelo defeito
genético, e então provocar algum problema.
• o vetor viral pode se tornar infectivo/ contagioso.
Engenharia genética
•Transferência
(em pacientes com mutação não funcional ou
deleção de um gene )
•Correção
(reverter mutação específica em um gene alvo)
•Amplificação
(aumentar a expressão do gene alvo)
•Indução de morte
(introdução de gene “killer”)
•Silenciamento
(inibição da expressão de um gene)
Formas de aplicação do vetor na Terapia Gênica
Ex vivo: # autólogo/ # seleciona somente célula com novo gene/ # - resp. imune
In vivo:
# mais direto
# atinge diversas células
# promotores específicos
# direcionamento vetor
Vetores para
Transferência
Gênica
Sistemas de entrega
Virais:
Retroviruses
Herpes simplex virus
Adenovírus
Adenovírus associados
Não virais:
Métodos físicos
Métodos químicos
Vetores não virais
•
Mais recentes na terapia gênica
• Não imunogênicos
• Uso repetido
• Sem mutação insercional
•
Transdução in vivo limitada
Principais barreiras:
1. Entrada na célula
2. Degradação citoplasmática
3. Transporte até o núcleo
4. Entrada no núcleo
Mecanismo de entrega dos vetores não virais
Métodos físicos:
Injeção intracelular
ou microinjeção
Injeção intramuscular
Pequena
proporção de
células
Vacinação para várias
doenças infecciosas:
gripe (1993), malária,
tuberculose, hepatite B,
HIV, ebola etc.
Produção de
trangênicos
Expressão de 3 meses
Gene Guns 1980
DNA
Alta pressão de hélio Intradérmica
Vacinação
Expressão 1 mês
Mais dispendiosa
Eletroporação (1982 mamíferos): célula não incorporam DNA naturalmente
Não é usado em
humanos
Mecanismo de entrega dos vetores não virais
Métodos químicos
• Complexar e condensar o DNA
• Fosfato de cálcio
Complexação e condensação do DNA
Polímeros ou lipídeos catiônicos ou a mistura de polímeros com lipídeos
endocitados
Vetores por excelência;
Principais barreiras dos vetores não virais:
Sistemas biomoleculares específicos de transferência,
1. Entrada
na célula gênica;
recombinação
e expressão
2. Degradação citoplasmática
Vêm evoluindo
milhõesaté
deoanos
na natureza em
3. há
Transporte
núcleo
associação com
bactérias,
plantas e animais;
4. Entrada
no núcleo
Vetores
Doenças hereditárias
Doença
Gene relacionado
Tecido alvo
Vetor
Enfisema
pulmonar
a-1-antitripsina
Trato respiratório
Lipossomas
Fibrose
cística
CFTR
Trato respiratório
(SCID)
Adenosina
desaminase
Linfócitos
Células progenitoras
hematopoiéticas
Adenovírus
Vírus Adenoassociado
Lipossomas
Retrovírus
Doenças adquiridas
Doença
Gene relacionado
Tecido alvo
Vetor
AIDS
Ribozimas
RNAm
Anticorpos
Linfócitos
Retrovírus
Genes supressores de
tumores
HTK-ganciclovir
Pulmões,
Fígado
Cérebro
Dopamina (tirosina
hidroxilase)
Tecido nervoso
Câncer
Parkinson
Retrovírus,
Adenovírus
Retrovírus
Vírus da herpes
Geração de Vetores Retrovirais para Terapia Gênica
Novos vetores retrovirais?
MLV
Integra em células em proliferação
x
Lentivírus
Não necessita proliferação
Amplamente testados em trials clínicos
Pouco testados em trials clínicos
Mutagênese insercional
Mutagênese insercional?
Vetores lentivirais derivados do HIV-1
HIV-1
VPR
RRE
VPU
U3RU5
LTR
NEF
NEF
GAG
Y
VIF
ENV
POL
TAT
REV
RRE
PROM
GA
RU5
Y
SD
TRANSGENE
RU5
SA
Vetor de transferência
U3RU5
LTR
Transfecção para geração de
vetores virais
Envelope
(VSV, RD114)
Rev
Células 293T
Transferência
(EF1a-PPT-GFP / EF1a-PPT-CD20 )
Empacotador
Vetor Viral
Procedimentos Caros – Estrutura complexa
Produção dos vetores
Validação dos produtos
Verificação da inserção do gene
Gene funcional
Número de cópias/célula
RCR
SCID
SEVERE COMBINED
IMMUNODEFICIENCY
• Severe Combine Immunodeficiency Disease (SCID) is a disorder
characterized by a marked deficiency of both B-lymphocyte and Tlymphocyte function.
• Patients get all kinds of infections
• Lots of very different genetic defects
• Half of cases are X-linked
• In humans with XSCID T cell are defective but B cells are normal.
• One form of the autosomal recessive disease is due to a deficiency of
Adenosine Deaminase.
• Bone marrow transplantation is very effective but the chances of a
successful transplant depend in part on the degree of infection and/or failure
to thrive present at the time of transplantation.
SCID can result from defects in the IL-2 receptor subfamily:
(A) defective expression of the common  chain, or
(B) defective receptor signaling due to a missing tyrosine kinase
T- B+ phenotype
40-50% of SCID cases
Rare
T- B- SCID
• Adenosine Deaminase Deficiency (ADA)
– ADA is an enzyme in the purine salvage pathway
• pathway is important for T& B-cell development & differentiation
• T- B- phenotype
– Accounts for about 20% of all SCID cases
– Autosomal recessive
– Treatment
• Bone marrow transplant
• Continuous enzyme supplement
• Gene Therapy
 Purine nucleoside phosphorylase deficiency and recombinase
deficiencies (RAG-1 and -2) also cause SCID of the T-B- phenotype
X-linked
agammaglobulinemia
(XLA)
Hyper-IgM Syndrome
• Patients make normal (or even
increased) amounts of IgM
•
•
•
•
T cell
But can’t make IgG, IgA, or IgE!
defective CD-40L expression
X-linked in most cases
Patients also have a defect in cellmediated immunity
• Patients have recurrent bacterial
infections and infections with
intracellular pathogens (Pneumocystis
jiroveci)
B cell
Immunodeficiency Syndromes
Immunodeficiency Syndromes
Immunodeficiency Syndromes
SCID
• SCID:“Imunodeficiê
ncia combinada
severa”
• “bubble boy
disease”
• Doença genética
recessiva
• Mutação no gene
para a adenosina
deaminase (ADA)
• Morte de
precursores
hematopoiéticos:
falência do sistema
imunológico
Imunodeficiências: Vetores retrovirais  Transdução estável do transgene
Results from First Human Gene Therapy Clinical Trial
Two years after receiving their last infusions of genetically altered cells to boost their
weakened immune systems, the first patients ever to undergo gene therapy are still
healthy and benefiting from the treatment.
According to a historic research paper published today in Science, the two girls still
have white blood cells bearing copies of the replacement ADA gene. Patient 1, whose
health improved significantly following gene therapy, has maintained a normal white
blood cell count as well as measurable levels of the ADA enzyme, which was almost
nonexistent prior to the treatment. Both girls also have developed stronger immune
systems, showing improved immune reactions in a battery of tests conducted over the
course of the four-year study.
Sustained Correction of X-Linked Severe Combined Immunodeficiency by
ex Vivo Gene Therapy
Hacein-Bey-Abina, Salima; Le Deist, Francoise; Carlier, Frederique; Bouneaud,
Cecile; Hue, Christophe; De Villartay, Jean-Pierre; Thrasher, Adrian J.;
Wulffraat, Nicolas; Sorensen, Ricardo; Dupuis-Girod, Sophie; Fischer, Alain;
Cavazzana-Calvo, Marina.
CD34+ bone marrow cells from five boys
with X-linked severe combined
immunodeficiency were transduced ex vivo
with the use of a defective retroviral vector.
Integration and expression of the (gamma)c
transgene and development of lymphocyte
subgroups and their functions were
sequentially analyzed over a period of up to
2.5 years after gene transfer.
Resultados do protocolo de Terapia
Gênica para X-SCID
Alain Fischer, Necker Hospital, Paris
3,5 anos após a Terapia Gênica
14 das 15 crianças com X-SCID tratadas:
•
Viviam normalmente em casa sem necessidade do ambiente estéril (“bolha”) ;
•
Possuiam contagens normais de células T nos compartimentos CD4 e CD8;
•
Responderam a várias imunizações infantis, incluindo difteria, tétano e pólio
produzindo células T e anticorpos específicos contra os patógenos.
•
A produção de anticorpos apresentava níveis que permitiam evitar as infusões
periódicas de imunoglobulinas.
Mutagênese insercional causada por vetores retrovirais
MLV
Ativação cis
Ativação cis
Interferência com elementos de
controle da expressão gênica
Alteração do produto gênico
LMO2
Causa das leucemia
•Translocações envolvendo LMO2: leucemia T
•c: vantagem seletiva aos clones corrigidos
•Ambiente linfopênico:
Expansão exaustiva dos clones transduzidos?
Indução de expansão clonal?
•LMO2: hotspot para integração dos MLV, especialmente pela expressão na linhagem T
Cada patologia e protocolo de terapia gênica tem sua particularidade
Risco:
- Mutagênese insercional
Prevenção:
- Refinamento dos protocolos de transdução
(número de cópias próvirus/célula), menos
estímulo e tempo de cultura
- Menor número de células transduzidas
Risco:
- Terapia ineficaz por baixo número de progenitores?
RISCO / BENEFíCiO: TERAPIA GÊNICA x TMO APARENTADO
Phagocyte Dysfuncions
Leukocyte Adhesion Deficiencies
-leukocyte interaction with vascular
endothelium is disrupted
Diminished intracellular killing
of organisms, resulting from
defective respiratory burst
Diminished intracellular killing
of organisms, resulting from
defective lysosomes
Defects in phagocytic cells
Prevents adhesion and
migration
Respiratory burst defect,
chronic TH1 stimulation
Respiratory burst defect
Respiratory burst defect
Vesicle fusion defect
Atividade antimicrobiana
•Expansão clonal de células
Corrigidas com inserções próximas
a genes promotores de proliferação
•Contagem celular normal: células
Modificadas sujeitas à regulação
fisiológica
•O percentual de células com o
transgene nos compartimentos T e B
manteve-se baixo
Terapia gênica
Imunodeficiências:
Correção funcional de genes alcançada
Desafios:
Aumentar o número de patologias tratadas
Melhorar os protocolos terapêuticos para minimizar os riscos
• novos vetores
• melhor regulação gênica
• melhores transduções
• sistema de segurança (gene suicida?)
Terapia Gênica: Riscos dos protocolos in vivo
Jesse Gelsinger
Tratamento com vetor adenoviral:
- Falência múltipla de órgãos
- Toxicidade hepática devido à carga de vetores virais administrada
- Tropismo do vetor viral pelo fígado
- Possível recombinação do vetor utilizado
• Distúrbio metabólico de origem genética – deficiência da ornitina
descarboxilase – não metabolização da amônia
• 1/40.000 - fatal após 72hs de vida
• JG – forma parcial do distúrbio, controlado por medicamentos
• Convidado a participar do “clinical trial phase I” - 6.000.000.000
adenovírus/kg – artéria hepática. Falecimento 4 dias após injeção.
• University of Pennsylvania and Genova (Dr.James Wilson)
• 691 eventos adversos pré-clínicos não publicados
Adenovírus – resposta imune
Washingtonpost:
Teen Dies Undergoing Gene Therapy
By Rick Weiss and Deborah Nelson
Washington Post Staff Writers
Wednesday, September 29, 1999; Page A1
Jesse Gelsinger
Gene therapy for ß-thal
 Gene transfer of a regulated ß-globin gene in
HSCs would reduce the imbalance between aand ß-globin chains in erythroid cells
 Transplantation of autologous, genetically
corrected HSCs would represent an alternative
therapy for thalassemic patients lacking a suitable
bone marrow donor
Gene therapy for ß-thal
Beta Thalassemias
• Result from Point Mutations on genes
• Severity depends on where the hit(s) lie
b0-no b-globin synthesis;
b+ reduced synthesis
• Disease results in an overproduction of aglobin chains, which precipitate in the cells
and cause splenic sequestration of RBCs
• Erythropoiesis increases, sometimes
becomes extramedullary
TERAPIA
GENICA for
DELLA
ß-TALASSEMIA
Gene therapy
ß-thalassemia
21_11.jpg
ß-globin vector
Purification of CD34+ cells
Patient
Transduction
Infusion of genetically-corrected cells
The success of gene therapy is based on:
 efficient gene transfer into target cells
 adequate level of transgene expression
 persistence of gene expression
 regulation of gene expression
 tolerance to transgene product
 safety
ß-globin locus
LCR
Lentiviral vectors (1996)
5’LTR
HIV-1 DNA
U
VIF
GAG
PRO
Y
ENV
R
POL
TAT
REV
Proviral DNA
Genomic RNA
U3
RRE
R U5
PPT
PBS
Y
SA
SD
CAP R U5
RRE
SA
tat
ORFs
Frame 3
U3 R U5
R
gag
env
vif
SD
nef
pol
pro
rev
SA
GA
5’LTR
U3
R U5
vpu
vpr
Frame 1
Frame 2
U3
(A)n
PPT
PBS
RRE
3’LTR
RRE
R U5
PROMOTER TRANSGENE
3’LTR
NEF
Lentiviral vectors in GT:
the French trial
Terapia Celular/Terapia Gênica
Science, 2007
Terapia Celular/Terapia Gênica
Uso de células
autólogas – Não
há rejeição
imunológica
Indução das iPS
com os mesmos 4
genes, mas c-myc
desligado depois
para prevenir
tumores.
Science, 2007
Reversão do fenótipo
Possibilidades Infinitas
• Qualquer doença com uma única mutação genética
pode ser tratada
• Regeneração tecidual
• Testes de toxicidade in vitro
• Testes de iPS para terapia estão em andamento
Zinc Finger Nucleases – Inserção sítio dirigida
Imunoterapia – O papel dos linfócitos T
Reconhecer o tumor…..
… poupar tecidos saudáveis
Transplante de precursores hematopoiéticos
Enxerto: Precursores hematopoiéticos + Linfócitos (T)
Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro (DECH)
x
Enxerto Contra Leucemia (ECL)
Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro
Os linfócitos T estão intimamente
ligados ao efeito antitumoral e à
Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro
Eliminar os linfócitos T do enxerto
evita a DECH, mas impede o efeito ECL
Enxerto contra Leucemia (ECL)
Appelbaum, 2001
Enxerto contra Leucemia (ECL)
Appelbaum, 2001
Enxerto contra Leucemia (ECL)
Appelbaum, 2001
Enxerto contra Leucemia (ECL)
Appelbaum, 2001
Gene suicida para o tratamento da DECH aguda
BMT Recipient
Cell culture
Activation of T cells
Select transgene
Positive T cells
For Infusion
Gene
transfer
Collect donor
PBMC
Drug treatment
for transgene-positive
T cell elimination
GVHD
Sistema de gene suicida HSV-TC
HSV
TC
HSV
TC
Cinases
Celulares
Bonini et al, Science 1997
Limitações
Proteína imunogênica
Timidina
Cinase
Seleção de mutantes não funcionais
da proteína TC
Ganciclovir - uso no pós transplante
Terapia Gênica para tumores com defeitos em p53
Terapia gênica e Câncer
Explorando o sistema imunológico
Imunoterapia
Transferência adotiva de células T
Transferência adotiva de células T
Transferência adotiva de células T
Evasão Tumoral
Reconhecimento de Tumores
Antígenos Tumorais
Tumor Infiltrating Lymphocytes
129
Terapia Gênica na Imunoterapia?
Anticorpos Monoclonais
Recurrent colorectal cancer
labeled with a monoclonal
antibody conjugated to a
radioisotope. Tumor as red
spots located in the pelvic
region, while blood vessels
are outlined by circulating
antibody (green).
Redirecionamento de linfócitos
para a eliminação de tumores
Receptor quimérico de antígeno (CAR)
• Reconhecimento
independente de MHC
• Alta afinidade pelo antígeno
•Dispensa seleção de clones
reativos do paciente
Ativação da Célula T
A estimulação de células T requer múltiplos sinais
CD19
Biagi et al, 2005
Kershaw et al, 2005
Resposta anti-CD20
NIH3T3
CD20
CD3z
NK92
Brentjens et al, 2007
Blood, Julho 2010
D+143
Neuroblastoma em pacientes pediátricos
CAR anti GD2
Pule et al, Nature Medicine 2008
Download