E CIMAM Centro de Informações sobre Medicamentos e Cosméticos da Anhembi Morumbi A depressão, como doença, pode ser conceituada como uma desordem afetiva muito dolorosa resultante de uma queda importante ou acentuada no nível da auto-estima, manifestando-se por episódios ou estados de humor deprimido que podem durar semanas, meses ou anos consecutivos. Durante esses períodos o paciente apresenta um conjunto de sinais e sintomas somáticos que caracterizam a síndrome depressiva. Tais manifestações podem ser tão intensas e dolorosas que podem produzir no paciente uma enorme tensão, um grande mal-estar e sofrimento interno, que interferem de modo significativo nas suas funções psicossociais, impedindo-o de agir normalmente e de alcançar objetivos propostos ou, até mesmo, levalo ao suicídio. prevalência de 3 a 6% na população mundial, há 1% de casos novos todo o ano, o que significa que a prevalência de risco da doença durante a vida é de 20%. Cerca de 70% dos pacientes apresentam episódios de recidiva se não forem corretamente tratados. Fonte: www.depressao.planetaclix.pt Aproximadamente, menos de 50% dos pacientes deprimidos procuram tratamento, pois não têm consciência da sua doença. Os estudos mostram que 60 a 80% desses pacientes, no mundo inteiro, são examinados e tratados por médicos não psiquiatras. Ela incide mais nas mulheres que nos homens. SINTOMAS CENTRAIS Fonte: www.depressao.planetaclix.pt Fonte: agorafobiadepressao.planetaclix.pt A depressão é uma doença bastante freqüente na população em geral, independente da idade, sexo ou cultura. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), ela tem uma Perda de energia; Falta de interesse em atividades prioritárias e abandono delas; Alterações do apetite; Lentificação das atividades físicas e mentais; Distúrbios do sono (insônia, despertar matinal); Dificuldade de concentração, de tomar decisões e de relembrar fatos; Sentimentos persistentes de tristeza, humor deprimido; CLASSIFICAÇÃO Depressão Reativa: surge em resposta a um estresse identificável e é causada pela incapacidade da pessoa de se adaptar ou solucionar adequadamente a situação. É uma das desordens mais comuns na nossa era devido à complexidade da vida moderna. Fonte: www.tammyluciano.com.br Irritabilidade ou impaciência; Achar que não vale a pena viver; pensamentos de morte ou suicídio, tentativa de suicídio; Desespero que surge sem razão aparente e desesperança; Crises de choro; Dificuldade para chorar; Sentimento de pena de si mesmo; Persistência de pensamentos negativos e derrotistas; Queixas freqüentes; Sentimentos de culpa injustificáveis; Boca ressecada e constipação; Perda do interesse ou prazer nas atividades sexuais; Ansiedade; Dificuldade de relacionamento pessoal, com tendência ao isolamento. Fonte: www.depressao.planetaclix.pt Depressão Neurótica: desordem depressiva crônica, durando pelo menos 2 anos em adultos. A pessoa consegue atuar socialmente, mas sem ter prazer. Depressão Unipolar: desordem depressiva primária, endógena (hormonal) e que não tem relação causal com situações estressoras (perda de pessoa querida, de dinheiro, de posição profissional ou social, aposentadoria etc) patologias orgânicas ou psiquiátricas. Depressão Bipolar: é uma desordem como a depressão unipolar, mas se manifesta por episódios depressivos e maníacos (manias). Depressão Secundária: pode ser secundária a uma variedade de patologias (doenças), tais como: esclerose múltipla, doença de Alzheimer e Parkinson, enxaqueca, hipo e hipertireoidismo, diabetes, anemias crônicas, obesidade, desnutrição, anorexia nervosa, artrite reumatóide, hepatite, alcoolismo, drogas (cocaína), câncer etc. DEPRESSÃO X MEDICAMENTOS Alguns medicamentos também podem causar ou agravar uma depressão: Anti-hipertensivos: reserpina, metildopa, propranolol, clonidina; Esteróides: cortisona e dexametasona; Drogas antiparkisonianas: levodopa e levodopa+carbidopa; Hormônios: estrógenos e progesterona. Outros: cimetidina, barbitúricos, benzodiazepínicos, anfetaminas, anticoncepcionais, hormônios tireoidianos, digitálicos, neurolépticos, antineoplásicos. TRATAMENTO A grande maioria das pessoas com depressão podem ser tratadas com sucesso através de um plano terapêutico que objetive remover a causa da depressão, aliviar os sintomas, prevenir as recaídas e o suicídio. Bibliografia: www.psicosite.com.br BEVILACQUA, F. et al. Fisiopatologia Clínica. 5ed. São Paulo, Atheneu, 1998. p.624-5. SILVA, O. A. in: ROCHA, M.O.C. et al. (edts). Terapêutica Clínica. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998. p.1000-5.