ASPECTOS SANITÁRIOS DA CULTURA DO AMENDOIM

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REB Volume 7 (3): 301-320, 2014
ISSN 1983-7682
ASPECTOS SANITÁRIOS DA CULTURA DO AMENDOIM
SANITARY ASPECTS OF PEANUT CULTURE
Thiago Ferreira
Mestrando em Agronomia/Fitopatologia pela UFLA (Universidade Federal de Lavras),
Bacharel em Agroecologia pela UEPB (Universidade Estadual da Paraiba). Contato:
[email protected]
RESUMO
O estudo das características morfológicas e fisiológicas de uma cultura é um suporte
bastante essencial para que se possa entender melhor a atuação dos fitopatógenos
ocorrentes nesta cultura, obviamente, não sendo diferente com a cultura do amendoim.
Logo o tema central deste artigo é a caracterização em linhas gerais da cultura do
amendoim e as principais doenças ocorrentes no Brasil.
Palavras Chave: agroecossistema; patologias; Arachis hypogeae.
ABSTRACT
The study of a culture’s morphological and physiological characteristics is a rather
essential support so that this culture’s pathogens’ role can be better understood, and this
obviously holds true with peanut crop. So, this article’s main focus of to characterize
peanut crop in general terms as well as major diseases in Brazil.
Keywords: agroecosystem; pathologies; Arachis hypogeae.
INTRODUÇÃO
O amendoinzeiro (Arachis hypogeae L.) é uma leguminosa com sementes
produtoras de óleo, considerada uma das culturas mais cultivadas e apreciada no Brasil
e no mundo. Em grande parta do Brasil, o amendoim é cultivado basicamente por
pequenos e médios produtores, na qual a importância econômica do amendoim está
relacionada ao fato das sementes possuírem sabor agradável e serem ricas em óleo,
apresentando aproximadamente 50% de óleo, também, cerca de 22 a 30% de proteína
(FREITAS et. al, 2005; SANTOS et. al, 2007; SILVEIRA, 2010).
Segundo Suassuna et al. (2008) esta cultura apresenta muitas doenças fungicas
em todo o seu ciclo, sendo seu carro-chefe as doenças foliares, sendo a mais importante
destas as cercosporioses, mas também são identificadas várias outras patologias nos
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plantios, porém resultando assim em curto prazo na perda de produtividade local e em
longo prazo no abandono da cultura, como foi relatado por SILVEIRA (2010), que
relata a desinformação dos produtores rurais, órgãos de extensão e outras entidades
cientificas, principalmente no âmbito da agricultura familiar, causando assim o
abandono do cultivo desta oleaginosa após perdas significativas providas por
fitopatógenos. As demais doenças na cultura do amendoim causadas por outros seres
também apresentam sua importância, porém em termos produtivos são classificadas
como doenças secundárias (MORAES e GODOY, 1997).
Esta desinformação do produtor rural muitas vezes está apoiada na utilização de
insumos químicos na produção agrícola, pratica corriqueira da Revolução Verde que
aconteceu no século passado, e trouxe consigo uma mentalidade muito contestada por
diversos estudos atuais, logo neste contexto, a Agroecologia desponta como uma porta
para que a produção agrícola continue por inúmeras gerações, através de tecnologias
sustentáveis, inovadoras e que respeitem com consciência os recursos naturais; sendo a
adubação orgânica um forte marco desta ciência (GLIESSMAN, 2000).
Sendo de fundamental importância a reunião e disseminação de informações
básicas acerca destas patologias na cultura do amendoim e seu manejo dentro de
condições sustentáveis, em literatura especializada em produção bioenergética,
principalmente sobre a identificação e ecologia, para que se possa assim serem
estudadas e recomendadas formas de controle alternativos cabíveis e estes fitopatógenos
de acordo com as necessidades e possibilidades tecnológicas das áreas produtoras.
Logo o objetivo deste trabalho é reunir de maneira sucinta informações sobre
ecofisiologia da cultura, e explorando com mais detalhes as principais doenças e seu
manejo na cultura do amendoim, perfazendo assim a disseminação cientifica das
características destas doenças para interessados.
CULTURA DO AMENDOIM
1. Classificação Botânica
A família Fabaceae apresenta como sua principal característica de diferenciação
dentre as demais famílias vegetativa a sua anatomia externa de suas inflorescências com
estames unidos, anteras dimorfas e frutos variados, com intensa simbiose com bactérias
do gênero Rhizobium (DANTAS, 2010), sendo uma família com muita importância
econômica, na qual estão classificadas espécies que apresentam uma grande utilidade
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comercial por serem a base alimentar de muitos povos, onde incluem genros com as
mais diferentes utilidades.
Destes, o gênero Arachis, apresenta folhas tetrafoliadas, plantas eretas ou
decumbes, plantas anuais e perenes, diplóides e tetraploides, que incluem o amendoim
cultivado, a análise do conhecimento taxonômico e fitogeográfico, resultante de
pesquisas voltadas ao melhoramento genético do amendoim, tem despertado questões
intrigantes a nível multidisciplinar, algumas das quais necessitam ser analisadas a partir
de conhecimentos arqueológicos. O gênero é dividido em nove secções, todas
ocorrentes no Brasil, país que reúne a maior parte das espécies (SILVA, 2008).
O Arachis hypogeae L. é e cultivada em muitos países, apresenta característica
diplode, tendo seis variedades incluídas em duas subespécies, sendo este gênero nativo
da América do Sul, presente naturalmente dede os Andes até o Oceano Atlântico.
Apresenta muito interesse econômico por abrigar o amendoim cultivado (Arachis
hypogaea L), que suas sementes são utilizadas na alimentação humana e na produção de
biodiesel, esta subdividi-se em duas subespécies, Arachis hypogaea L. subespécie
hypogaea e Arachis hypogaea subespécie fastigiata, classificada conforme a ausência
ou a presença de flores no eixo principal, e outra diferença notável entre as duas
subespécies é a cor da folhagem, verde escura na subespécie hypogaea e verde claro na
subespécie fastigiata. (BORGES, 2006; GRACIANO, 2009).
Borges (2006) e Bulgarelli (2008), citam que o amendoim pode ser classificado
agronomicamente como pertencente aos grupos Valência, Spanish ou Virginia, com
sentido de vulgarmente, para distinguir os tipos de amendoim, seguindo uma
classificação botânica de variedades.
2. Morfologia
O Arachis hypogaea L. é uma espécie com hábito herbáceo, duração anual com
ciclo entre 90 e 160 dias, pubescente, apresenta ramificações, com porte ereto ou
rasteiro. O sistema radicular é constituído por uma raiz pivotante, com raízes laterais,
formando um conjunto bastante ramificado e profundo, permitindo a exploração de
umidade do solo, normalmente, não disponível a outras culturas anuais. A parte aérea da
planta apresenta uma haste principal que se origina da gema apical do epicótilo, de onde
são emitidos os ramos do vegetal.dos ramos primários que também crescem
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verticalmente, podendo emitir ramos que crescem verticalmente (porte ereto) ou que
assumam hábito prostrado (porte rasteiro).
As folhas compostas e pinadas, apresentam disposição alternada, com pecíolos
longos, compostas por quatro folíolos ovulados, dispostos em pares, emitidas nas axilas
foliares. A flor é completa, perfeita, hermafrodita, autógama, com corola papilionácea,
de coloração amarela, com processo de frutificação ocorre por geocarpia - a flor
fecundada, forma uma estrutura denominada botanicamente de ginóforo, que é
depositada a profundidade de 5 a 10 cm no solo, sua extremidade começa a espessar
dando origem aos frutos e sementes (BORGES, 2006; BULGARELLI, 2009).
Os
frutos
são
vagens
ou
legumes,
estruturalmente
deiscentes
mas
funcionalmente indeiscentes, uniloculadas, estranguladas, de cor palha, com superfície
reticulada. A casca representa de 25 a 30% do peso dos frutos secos, tem como principal
constituinte a celulose e é relativamente pobre em nutrientes (CENTURION &
CENTURION, 1998). O número e tamanho das sementes variam entre as cultivares. A
semente é constituída de tegumento de cor variável como branco, rosa, vermelho, negro
ou manchado. Comercialmente, são mais comuns as de película vermelha, rosa ou
castanha (GODOY et al., 2005). As sementes, provenientes dos óvulos, constituídas de
dois cotilédones volumosos, constituem a parte de maior interesse econômico, devido
ao seu elevado teor de óleo comestível, ultrapassando 40% em algumas variedades, e
cerca de 20% de proteínas. Entre os cotilédones posiciona-se o eixo embrionário As
sementes constituem a parte vegetal com maior interesse econômico, por ser um
alimento nutritivo e com alto teor de óleo comestível
As raízes são pivotante e laterais, possuem uma taxa de crescimento elevada
durantes os primeiros estádios de desenvolvimento, sendo reduzido na fase de
desenvolvimento dos grãos.
3.
Importância Econômica
O amendoinzeiro produz sementes que possuem sabor agradável, com
colorações diversificadas, que vão do bege ao vermelho, utilizadas para diversos fins na
indústria alimentícia e farmacológica, sendo caracterizadas pelo seu alto teor proteico cerca de 22 a 30% de proteína- (SUASSUNA et al., 2008), além disso contém
carboidratos, sais minerais e vitaminas, constituindo-se num alimento altamente
energético.
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Silva (2008) descreve uma tão grande importância do amendoim na dieta de
povos amazônicos e outros indígenas, no período anterior ao descobrimento do Brasil,
possibilitando assim o suprimento das necessidades de proteína para estes, até em
momentos de estiagem, na qual eram cultivadas varias espécies com caracteres
selvagens, mas que supriam as necessidades destas sociedades.
Segundo Oliveira (2008), a utilização de biocombustíveis, como o bioetanol e
óleos vegetais, faz-se necessária para diminuir a emissão de poluentes no meio
ambiente, na qual dentre estes biocombustíveis destaca-se o biodiesel (combustível de
motores a combustão interna, com ignição por compressão, renovável e biodegradável,
derivado de óleos vegetais ou de gorduras animais, que pode substituir parcial ou
totalmente o óleo diesel de origem fóssil).
Oliveira et al.(2007) indica a produção de biodiesel como uma das saídas
sustentáveis para o contestante aumento da necessidade de combustíveis, sendo este
produzido principalmente por transformações químicas inseridas na biomassa produzida
principalmente por espécies vegetais, na qual o amendoim pode é uma das mais
promissoras pelo fato que apresenta altos índices de ácidos graxos. Cerca de 40 a 50%
da composição das sementes do amendoim são compostas por de óleo.
No Brasil, em 2010, segundo o IBGE (2010), foram plantados cerca de 95 mil ha
de terra com amendoim, com uma produção total de 261 245 toneladas, apresentando
uma produtividade de média de 2772 kg/ha de área cultivada.
4. Adubação
A utilização da adubação, técnica milenar implementada por diversas sociedades
antigas, como por exemplo os chineses, que ao longo dos anos passou por diversos
aprimoramentos tanto no conhecimento técnico-doméstico quanto no conhecimento
técnico científico, através do entendimento das necessidades de nutrição dos cultivos e
da forma que estes absorvem os nutrientes do meio em que vivem, com esta informação
pode ser considerados determinadas classes e tipos de adubos que promoveriam a
obtenção de colheitas mais satisfatórias, por parte dos cultivos comerciais, plantados em
áreas que apresentam um índice de fertilidade baixa, haja vista o extensivo cultivo
instalado in loco ou a pouca manutenção desta parcela do fluxo energético do
agroecossistema (PRIMAVESI, 2002).
306
Segundo Chaboussou (2006) a fertilização do solo pode ocorrer de duas formas:
com a utilização de adubos orgânicos, provenientes de processo metabólicos de diversos
tipos de animais e/ou vegetais, com uma ação direta ou indireta dos seres
decompositores pois estes compostos precisam ser mineralizados para liberar os
nutrientes na forma que a planta possa absorver; ou pelo método químico, onde adubos
sintéticos, na qual apresentam alta solubilidade sendo detentores das formas absorvíveis
destes nutrientes; ambos são empregados para a correção das necessidades nutricionais
do solo haja vista as quantidades de nutrientes requeridas pelas culturas agrícolas
instaladas.
DOENÇAS DO AMENDOIM
As anomalias, estados diferenciados de coloração, crescimento, odor entre
outros são muitas vezes causados por agentes externos encontrada em plantas cultivadas
se não for causados por insetos são providos por diversos outros agentes bióticos, a
saber, deste grupo podemos indicar os fungos, as bactérias, as straminipilas, os
espiroplasmas, os nematoides e os fatores abióticos, são o PH, clima, solo. Assim as
pesquisas com doenças de plantas através da Fitopatologia são de grande relevância
para se possa compreender a dinâmica de vida, nas doenças causadas por agentes
bilólogicos causas destes patógenos, e nas doenças causadas pelo ambiente poder
interferir nos meios de produção da doença, para posteriormente indicar os possíveis
caminhos para seu controle (MICHEREFF, 2001). Segundo este autor, as doenças
podem ser divididas em classes de acordo com vários critérios, sendo o mais usualo
sistema que leva em consideração a área de atuação do patógeno na planta:
a)
Grupo I - Doenças que destroem os órgãos de armazenamento;
b)
Grupo II - Doenças que causam danos em plântulas;
c)
Grupo III - Doenças que danificam as raízes;
d)
Grupo IV - Doenças que atacam o sistema vascular;
e)
Grupo V - Doenças que interferem com a fotossíntese;
f)
Grupo VI - Doenças que alteram o aproveitamento das substâncias
fotossintetizadas.
Na cultura do amendoim podemos encontrar várias doenças pertencentes à
maioria dos grupos citados, na qual podem ser destacadas as doenças do grupo I,
causadas por fungos que vivem principalmente no solo, como por exemplo o
307
Aspergillus sp., do grupo II, com o damping-desligado causado por Fitophthora sp.,
também as doenças foliares, do grupo V, com grande importância para as
cercosporioses (SUASSUNA et al., 2008). Alias na cultura do amendoim são
identificados vários seres que causam patologias mos plantios, porém sua maior
representação ocorre nas doenças veiculadas por fungos. São estas divididas segundo
PIO-RIBEIRO et al 2005, as doenças do amendoim de maneira prática como:
1.
Doenças Fungicas
1.1 Manchas foliares
As doenças foliares em amendoim representam um grupo de patologias causadas
por fungos que comprometem as plantas substancialmente, sendo estas de fácil
identificação em nível de campo. Sendo as principais doenças foliares de amendoim:
a)
CERCOSPORIOSES
As cercosporioses são representadas em duas doenças de doença que atacam as
folhagens do amendoinzeiro, na qual são capazes de diminuir a produção da cultura em
quase todos os campos do país, reduzindo em até 50% a produtividade média,
favorecendo também a incidência do cultivo a murcha causada pelo fungo Sclerotium e
de perdas pelos apodrecimentos de vagens.
A mancha castanha, causada pelo fungo Cercospora arachidicola Hori, a forma
que se reproduz de assexuada do fungo Mycosphaerella arachis Deighton, inicialmente
é representada por manchas cloroticas que ao passar dos dias começa a produzir no
meio das manchas lesões necróticas, coalescendo então para manchas circundadas por
um halo de coloração amarelada, com tamanho médio de 12 mm, a doença manifesta-se
nas folhas com lesões castanhas-marrom clara na superfície abaxial dos folíolos e
marron na parte superior dos folíolos, onde demonstra bordos irregulares e halo
amarelo.
Também a pinta preta é causada pelo fungo Cercosporidium personatum (Berk.
& Curtis) Deigthton, agente reproduzido assexuadamente do fungo M. berkeleyii, que
apresenta como sintomatologia lesões mais escurecidas que as descrita acima, com
cerca de 7 mm de circunferência média, bem definidas e com esporulação abundante na
face abaxial dos folíolos de cor preta, e na parte abaxial aparece com pontaçãoes
marrons (KIMATI et.al, 2001).
308
Geralmente, a mancha castanha ocorre no início do florescimento, enquanto que
a pinta preta é mais frequente a partir do final do período de florescimento. As duas
doenças são conhecidas como cercosporioses em função da semelhança das manchas
foliares características. As perdas causadas por estas doenças são estimadas em torno de
50% quando não controladas eficientemente, havendo relatos de perdas de 70% no
nordeste do Brasil. As perdas são decorrentes da desfolha precoce provocada,
principalmente em cultivares suscetíveis plantadas em regiões onde as condições
ambientais são favoráveis ao desenvolvimento de epidemias (SAMPAIO et.al, 2002).
Se tratando da sua diagnose, deve ser feita se necessário em laboratório levando em
consideração que a mancha castanha produz conídios de cor oleácea a marrom pálido,
sendo unidos em feixe de cinco ou mais, são oleácea, frequentemente curvos, com 5 a
12 septos; já os conídios da mancha preta são fascículos em círculos concêntricos,
arredondados no ápice, com um a nove septos.
b) FERRUGEM – Puccinia arachidis Spreg.
Esta doença causa peras significativas na produção pela sua ação sobre as folhas,
é causada pelo fungo Puccinia arachidis Speg., sendo representados por dois tipos de
esporos, os uredosporos que são circulares, e após a ruptura da epiderme libera
uredosporos elipsoides, e a liberação dosteliosporos ocorre na parte abaxial da folha, na
qual são multinucleados e liberados das folhas com a cor amarelo-dourado. Os sintomas
básicos são o aparecimento de pontos amarelos e elevados nas folhas, que evoluem para
pústulas circulares de 0,5 a 4mm de diâmetro, circundados por um halo verde-escuro a
amarelo-claro. Estas ocorrem na parte abaxial das folhas, mas pode ocorrer em toda a
planta, em fase adiantada ocorre à necrose dos tecidos do entorno da mancha, evoluindo
para a queda das folhas, que por sua vez ficam presas aos ramos. O padrão de
diagnostico da doença é a observação de estruturas fûngicas na fase abaxial das folhas,
com massa pulverulenta de esporos. São facilmente dissemináveis pelo vento,
movimento de tecidos infectados, fatores climáticos e insetos; com os seguintes fatores
favoráveis: a temperatura média do ar de 23-24ºC e a umidade relativa do ar de mais de
87%, com período de incubação de seis a nove dias.
c)
MANCHA BARRENTA – Phoma aradichicola Marasas, Pauer e Boerema
Esta doença assume maior importância econômica, em anos que ocorrem
condições de temperatura e umidade favoráveis. As lesões da mancha barrenta são
309
observadas inicialmente nasuperfície superior da folha, apresentando-se como se fossem
realmente manchas de barro.
Sendo a fase anamórfica dos fungos ascomicetas Ascochyta arachidis Woron e
A. adzamethica Schosh, também produz em mio de cultura nos tecidos infectados dos
folíolos, picnídios globulosos, de cor castanha, com extremidades arredondadas. Os
sintomas são manchas pardas irregulares, inicialmente pequenas, evoluindo para a
aparência de salpicos de barro, podendo também ser infectado o pecíolo, estípulas e
caule dos vegetais. A doença também se me desenvolve temperaturas mais amenas,
entre 15 a 21ºC, favorecendo o desenvolvimento da doença. Na qual pode ser
controlada com o uso de rotação de cultura e variedades resistentes, ou se necessário os
fungicidas utilizados para o controle das cercosporioses podem ser usados para esta
doença. Existindo um a correlação negativa entre a mancha castanha e a mancha
barrenta, pois a primeira inibe a colonização da segunda.
d)
QUEIMA DAS FOLHAS – Leptosphaerulina crassiasca (Sechet) Jackson &
Bell
A queima das folhas fora registrada pela primeira vez no Brasil em São Paulo na
década de 60, com sintomas acentuados no grupo Virgínia, este agente causal
inicialmente classificado como Pleospora crassiasca (Shechet) fora mais tarde
reclassificada em estudos comparativos por Leptosphaerulina crassiasca (Sechet)
Jackson & Bell, em meio de cultura fora relatada como nos tecidos infectados aparecem
ascocarpos esféricos, ostiolados , marrons, imersos nos tecidos hialinos, ovolóides e
clavada, bitunicadas e ascósporos.
A doença tem duas apresentações sintomatológicas, caracterizadas pela
formação de pequenas lesões distribuídas na superfície dos folíolos, dando um aspecto
de salpicado e também a queima a partir do ápice. Os sintomas do tipo salpico são
formados de pequenas lesões marrons a pretas, irregulares e circulares, e algumas vezes
deprimidas. Já as lesões do tipo queima apresentam primeiro clorose, e posteriormente,
necrose no ápice foliar para o interior , em forma de V, sendo que a variedade genética
do hospedeiro declara o tamanho da queima foliar.
e)
VERRUGOSE – Sphaceloma arachidis Bit. & Jenk.
A verrugose apresenta importância secundária nos cultivos de amendoim, sendo
causada pelo agente Sphaceloma arachidis sendo somente conhecida a fase anamorfica,
310
apresentando acérvulos achatados, anfígenos. Sua área de ataque está compreendida nas
folhas da parte superior das plantas, caracterizada por inúmeras manchas cloróticas,
pequenas, de formato variante, com cor parda. Podendo ser encontrada em todas as
faces da folha, sendo adquirido aspecto de queima nas folhas, em estágio avançado é
apresentada sintomas de cancro e verrugas corticosas, deixando a planta com aparência
queimada.
Devem ser rigoroso o teste de diagnose, para que não sejam confundido com
sintomas de ataque de Tripes, este fungo pode ser isolado em BDA, mesmo
apresentando pequenas colônias de baixa esporulação. Não se conhece ao certo os
hospedeiros deste fungo, nem tampouco sua permanência em materiais orgânicos no
solo, é sabido que sua esta pode ser disseminada por fatores ambientais como a
umidade, sendo notório o aparecimento em pequena quantidade
desta doença em
plantas atacadas por tripés.
Seu controle pode ser realizado com estratégias semelhantes às outras doenças
foliares.
Outras doenças foliares do amendoim
A espécie do amendoim é atacada por uma gama de hospedeiros que causam
lesões em suas folhas, mas são de ocorrência pequena, não sendo então importantes para
a cultura , mas é valida sua indicação para que se tenha um panorama completo das
enfermidades ocorrentes nesta cultura:
- Antracnose: causada pelo fungo Colletotrichum mangenoti Chevangeon, sendo
causadora de lesões amarronzadas na base dos folíolos de tamanho pequeno;
-Mancha de Phylostica – doença causada pelo fungo Phylosticta arachidishypogeae V.G.Rao, que é agente causador de leões circulares com bordops marrom
avermelhados, de centro claro;
- Mofo Cinzento: esta doença é causada pelo fungo Botrytis cinerea Pers., sendo
comum o apareceimento desta doença em muitas culturas agrícolas, no amendoim é
manifestada infecções com manhacas marrons na face adabaxial das folhas, este fungo
habita no solo, sendo um necrotrofico generalista, causa cresciemnto acinzentado que
reveste as áreas afetadas.
1.2 Podridões e murchas
311
Estas doenças são na maioria das vezes veiculadas por fungos saprófitas e
parasitas facultativos, viventes entre a biota natural do solo, sendo também muito
resistentes, e no caso do amendoim são também doenças que atacam os frutos, pois
estes são produzidos naturalmente no solo, através dos ginosporos que são enterrados no
substrato pela ação mecânica do amendoinzeiro, permanecendo neste local por todo seu
ciclo produtivo.
a) MURCHA DE SCLEROTIUM ( Slerotium rolfsii Sacc.)
Esta doença ocorre em todas as áreas produtoras de amendoim no mundo, em
determinada condições pode ser um importante fator de insucesso na produção, é
caracterizada pelo aparecimento de micélio branco encontrado em sua fase anamorfica,
também em sua fase telomorfica é conhecida como Athelia rolfsii, produtor de basideos
clavados e hialinos.
Seus sintomas característicos são em perímetro plano o apodrecimento do colo
vegetativo, e posteriormente a murcha dos ramos mais baixos da planta, apresentando
manchas marron-claro a marrom-escuro com o passar do tempo de infecção, também
fora relatada o aparecimento de manchadas marrons ou laranjas sob as vagens, e áreas
de coloração cinza-azulada em sementes. São necessários enxames mais profundos para
se identificar esta doença, quando o ataque destas doenças for ocorrente em ginóforos ,
raízes e vagens, sendo levada em consideração o aparecimento desta doença na forma
de reboleiras e o surgimento de podridão caulinar. A disseminação deste fungo ocorre
pela movimentação de material orgânico e implementos agrícola, advindos de locais
contaminados por micélios e escleródios deste fungo. Favorecido então pela deposição
de matéria orgânica junto ao colo da planta, aliada a temperatura entre 25 e 35ºC, solos
arenosos e muito úmidos de medidas preventivas, como práticas culturais, como por
exemplo o manejo adequado da cultura, de acordo com as necessidades das espécies,
também sendo muito utilizado em meio orgânico de produção a utilização do fungo
Thicorderma harzianum.
b) RHIZOCTONIOSE -Thanatephorus cucumeris (Frank) Donk (Rhizoctonia
solani Kühn)
A rizoctoniose assume uma grande importância econômica em viveiros e
sementeiras, reduzindo o número e o vigor das plantas. No campo, em local de plantio
definitivo, pode afetar mudas até um ano após o plantio, atrasando o desenvolvimento
312
normal das plantas. Na qual o ataque, quando em pré-emergência, causa a morte da
plântula antes desta atingir a superfície do solo. Em condições de alta umidade, pode-se
observar um bolor cinzento sobre a lesão, formado pelo micélio do fungo. A
rhizoctoniose é causada pelo mitospórico Rizotônica solani, que tem como estádio
perfeito o basidiomiceto Thanatephorus cucumeris. É um habitante do solo, com grande
capacidade saprofítica, podendo sobreviver durante longos períodos em restos de
cultura ou de um ano para outro na forma de escleródios.
O aparecimento da doença é favorecido por solos infestados, pela reutilização de
sementeiras, pelo excesso de umidade (chuvas contínuas, irrigação excessiva ou local
mal drenado) e pelo excesso de sombra no viveiro, No campo, o ataque é severo durante
a primavera e verão, devido à abundância de chuvas e às altas temperaturas
(SUASSUNA et.al, 2002).
Também outras doenças podem atacar a parte subterrânea do amendoim,
ocorrendo e infestando o campo de cultivo sempre com baixa ou pouca eficiência, o que
coloca estas doenças em segundo plano neste segmento do manejo fitossanitário do
amendoim, sendo dentre elas, podemos destacar:
- Fusariose: causa por diversos agentes etimológicos pertencentes ao gênero Fusarium
spp., ocorrente em diversos cultivos de amendoim, causando tombamento antes e depois
da emergência, podridão em raízes de plantas jovens, murcha, formação de raízes
adventícias, como também lesões nos ginóforos em associação com o fungo
Rhizoctonia spp. e Phytium spp.
- Podridão de Aspergillus : doença conhecida como podridão de colo, causada pelo
Aspergillus Níger e Aspergillus flavos. A Podridão do colo, causada por A. niger , têm
sua importância econômica relacionada com a diminuição na germinação, na densidade
de plantas no campo e na produção da cultura. A podridão do colo pode afetar desde o
estágio de plântulas até plantas de amendoim em qualquer estágio de desenvolvimento,
mas é mais comum nas primeiras.
2.
Doenças viróticas
Os fungos são parasitas obrigatórios que somente desempenham alguma função
biológica quando estão ligadas intimamente as células hospedeiras, pois estes utilizam
seus metabolitos em seu proveito, para a cultura do amendoim já foram registrados
313
cerca de 14 gêneros que naturalmente causam infecção nesta oleaginosa, em sumula
segundo PIO-RIBEIRO et.al (2005) podemos destacar:
a)
MOSQUEADO
Esta doença é causada pelo vírus Peanut mottle (PeMoV), descoberto nos Estados
Unidos, resistrada em todos os países produtores, e no Brasil foi encontrado em A.
pintoi, este vírus apresenta partículas alongadas, flexuosas, também pode ser encontrado
em diversqas outras leguminosas. Apresentando os sintomas de manchas irregulares
escuras, referidas como mosaico, visto quando colocada contra a luz, pode ocasionar
perdas de produção. Em campo é difícil a sua identificação pois os sintomas podem ser
mascarados por outras doenças, sendo adequado a identificação com microscópio e
testes sorológicos e moleculares.
Por este vírus viver em outras plantas leguminosas como a soja (Glicine Max) e
outros hospedeiros silvestres, são em primeiro plano a fonte de inoculo para o cultivo de
amendoim, sendo controlados em locais na qual poderiam ser utilizados sementes livres
de inoculo aliada a utilização de sementes vindas de germoplasmas sadios.
b) TOSPOVIROSES
Basicamente esta doença é causada por quatro vírus, são eles: Tomato spotted
wilt vírus (TSWV), Tomato cholorotic spot virus (TCSV), Groundnut ringspot vírus
(GRSV) e Peanut bud necrosis virus (PBNV), na qual os sintomas apresentados pelas
plantas infectadas são conhecidos como vira cabeça, sendo controladas com uso de boas
práticas culturais e genótipo sadio e melhorado.
c) ESTRIAS
Esta doença virótica é causada pelo vírus Bean common mosaic vírus BCMV,
estirpe ‘peanut stripe’ (BCMV- PSt), agente etiológico descrito nos Estados Unidos,
sendo um dos principais vírus do amendoim, apesar de ser descrito como o nome de
estrias, são variados os sintomas de ataque deste vírus.
d) MANCHA VARIEGADA
Se tratando de amendoim este é um dos principais vírus ocorrentes na cultura, na
qual o agente etiológico chamado de Cowpea aphid-borne mosaic vírus (CABMV),
produzindo quadro sintomatológico diferenciado, que vão de bolhosidade a
deformações dos folíolos,sendo controlada por uso continua de variedades resistenctes e
que não estejam inoculadas o vírus citado.
314
3.
Doenças causadas por nematoides
Este grupo situa-se como o terceiro maior em nível de ataque a cultura do
amendoim, estes são organismos metazoários, não segmentados, fusiformes ou
vermiformes, apresentam acentuado dimorfismo sexual, sendo endo ou ectoparasitas,
sendo representadas pelos gêneros Meloidogyne e Pratylenchus, em maior ênfase.
a)
GALHAS DAS RAÍZES
As galhas das raízes do amendoim podem reduzir a produção entre 20 a 30% em
condições de campo, sendo veiculada pelos seguintes nematoides: Meloidogyne
areniaria, M. hapla e M. javanica, sendo agravada sua ação sobre o cultivo com a
inoculação de fungos de solo, são promotores de galhas nas raízes e ginóforos,
reduzindo o seu numero, também deixando a planta debilitada, sendo uma fonte de
inoculo para doenças, podem ser diagnosticados visualmente ou por amostras de solo e
raízes analisadas em laboratório. São controlados com o uso de tecnologias de controle
natural.
b)
LESÕES RADICULARES
Esta doença ocorre em vários locais de produção, veiculadas pelos nematoides
Pratylenchus brachyurus e P. coffeae, ocorrendo lesões nos ginóforos e nas raízes, com
contole igual ao recomendo acima.
4.
Doenças causadas por bactérias e fitoplasmas
a)
MURCHA BACTERIANA
Esta doença é causada pelo fungo Ralstonia solanacearum, bactéria grannegativa, aeróbica, tipo bastonete, situada com grande variedade genética, sendo
encontrados várias raças desta espécies, com sintomatologia variante de acordo com a
idade da planta e suscetibilidade das variáveis. Enquanto jovem ataca caules e folhas
causando murcha rápida e morte, e tambem pode acarretar o declínio foliar em plantas
adultas, seguida de morte, também com a exsudação de pus bacteriano.
Sua diagnose constitui na observação de escurecimento dos vasos e verificação
da migração da massa bacteriana, constituídos por uma intensa massa de testes
biológicos e químicos, principalmente aqueles visuais, sendo detalhada em raças e
biovares a identificação sorológica e de DNA.
Esta espécie é um habitante do solo, vivente em condições de pouca
decomposição de matéria orgânica, disseminada por sementes de amendoim
315
contaminadas, sendo sensível a níveis baixos de umidade, a penetração pode ocorrer
pela abertura por nematoides, também sua população cresce com altos índices de
umidade e temperatura por volta de 25ºC.
O seu controle é realizado com a rotação de culturas não-suceptiveis, com
inundação da área de plantio por 15-30 dias, e sua posterior drenagem, e cultivo de
variedades resistentes.
b) MANCHA FOLIAR BACTERIANA
Esta doença causada por bactérias do gênero Pseudomonas sp., é caracterizada
por pequenas manchas clorótica circulares, com aspecto de encharcamento, estas lesões
coalescem com a queda dos folíolos.
c) VASSOURA-DE-BRUXA
Esta é a única doença registrada em amendoim causada por fitoplasma, seus
sintomas são caracterizados pela formação excessiva de brotos axilares e nanismo.
CONTROLE SUSTENTÁVEL DE FITOPATÓGENOS NA CULTURA DO
AMENDOIM
1.
CONCEITO
Segundo Michereff (2001) o conceito de controlar as doenças em cultivos
comerciais é o mais importante objetivo prático da Fitopatologia, uma vez que sem
controle eficaz podem ocorrer enormes prejuízos econômicos, pois a eficiência
produtiva tem sido a meta insistentemente procurada pelo homem na sua luta pela
sobrevivência.
Para Bettiol e Ghini (2001), os sistemas agrícolas com caracteres alternativos
existem uma busca constante nas vantagens das interações de ocorrência natural de
fatores bióticos e abióticos em equilíbrio. Na qual estes sistemas sustentáveis é
enfatizada o manejo das relações biológicas existentes, como aquelas entre
fitopatógenos e seus agentes de controle ambiental e processos naturais, como a
ciclagem de nutrientes ao invés do uso de métodos sintéticos.
Na qual o controle destes patógenos deve ser observada como uma porção de
atividades dentro do manejo cultural, sendo aliada aos outros pontos do manejo, como
por exemplo a adubação, pois as propriedades fisiológicas dos vegetais são interligadas
entre si, provendo assim como relata Chabousou (2000) um sinergismo entre as várias
316
faces do manejo agrícola, proporcionando assim um quadro desejável de fitossanidade
nestes cultivos.
Além do que as tecnologias de controle alternativo devem ser estudadas visando
todas as parcelas da massa produtiva, levando em consideração que os agricultores
apresentam um enorme diversidade de possibilidades de trabalho em sua área de
cultivo, haja vista fatores como poder aquisitivo e tipo de agricultura, sendo interessante
a implantação de tecnologias que promovam um controle eficaz destas doenças em
bases sustentáveis, correndo assim do pensamento da Revolução Verde, que preconiza a
uniformidade das atividades de manejo cultural, tendo em vista a equidade da produção,
sem levar em consideração as particularidades dos agroecossistemas trabalhados
(ALTIERI, 2002; GLIESSMAN, 2000).
Para Gliessman (2000) estas tecnologias sustentáveis devem ser estendidas a
todos os produtores agrícola, sendo mais incentivada a utilização destas tecnologias
com agricultores de base familiar, como são na sua maioria os produtores de amendoim
brasileiros (SUASSUNA et al.,2008).
Segundo Michereff (2001) as formas de manejo sustentável dos fitopatogenos
são estas: controle físico, alternativo, biológico, genético e cultural.
1. Controle Físico
Medida de contole baseada na mudança das qualidades físicas do ambiente,
planta ou parte desta através de mecanismos que promovam o declínio da atividade
microbiana que causa patologia em plantas, com medidas simples como por exemplo, a
refrigeração das sementes de amendoim como indica Suassuna et al. (2000) no controle
de patógenos de sementes de amendoim.
2.
Controle alternativo
Segundo Bettiol (2001) uma das medidas de controle alternativo é a utilização
de metabolitos vegetais, biofertilizantes ou resíduos orgânicos, que quando aplicados
nos cultivos atestam uma diminuição da quantidade de sintomas e sinais das principais
doenças, corroborando com a proteção de sementes de amendoim pela utilização de
extratos naturais (FERREIRA et al.,2013).
3.
Controle biológico
Neste tipo de controle são utilizados microorganismos que apresentam alguma
ação negativa sob os fipatógenos, sendo uma tecnologia sustentável e de fácil aquisição,
317
com a seleção de microorganismos que atuariam desde a germinação até a colheita das
vagens, sendo apontada como uma das principais formas de controle alternativo, porém
estas metodologias ainda são pouco estudadas na cultura do amendoim.
4.
Controle genético
Segundo Moraes e Godoy (1997) este tipo de controle sustentável que deve ser
utilizado na cultura do amendoim de maneira massal, existem segundo estes autores
variedades resistentes as Cercosporioses e a Ferrugem; pois este controle utiliza-se de
vegetais com uma genética melhorada e oferece resitência a patógenos.
5.
Controle cultural
Este tipo de controle baseado na mudança de parâmetros produtivos através da
rotação de culturas, época e tipo de plantio, tipo de manejo, é tida por Moraes e Godoy
(1997) juntamente com o controle genético como uma das principais formas de controle
das principais doenças do amendoim, como por exemplo as Cercosporioses.
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