da genética ao prato

DA GENÉTICA AO PRATO
R A Ç A A R A G U A I A G E N É T I C A A N I M A L LT D A .
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ÍNDICE
Missão 03
Objetivo 04
Origem 05
A Raça 09
Características 11
Economia 12
Produtividade 13
Carne 14
Oportunidades 16
Empreendimento 17
Missão
Contribuir para o desenvolvimento
e produtividade da pecuária,
respeitando a sustentabilidade
ambiental e disponibilizando animais
geneticamente mais produtivos e
adaptados ao clima tropical.
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Objetivo
Melhorar a produtividade dos
rebanhos, possibilitando uma
maior produção de carne,
com melhor qualidade e sabor,
em menor área, tempo e custo.
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Origem
A Raça Araguaia é uma raça inovadora, que nasceu no Coração do Brasil, em Torixoréu, Mato Grosso.
Esta região é chamada de Médio Araguaia devido a importância do rio, que passa pelos Estados de Mato Grosso, Goiás,
Pará e Tocantins. Famoso pelas belezas naturais e diversidade
da fauna, o Araguaia atrai turistas e é fonte de renda para os
moradores do Centro-Oeste do país. Para homenagear esse rio,
que traz riquezas para os quatro Estados, a nova raça sintética
recebeu o nome de Araguaia.
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Os trabalhos começaram há mais de 30 anos e o refinamento
da raça já acontece há 12 anos. Em busca de uma produtividade
maior, o criador decidiu, com base em conhecimento, fazer um
composto com três raças diferentes:
• Nelore (Zebuíno)
• Caracu (raça europeia adaptada)
• Blonde D’aquitaine (raça europeia continental)
Depois de anos de seleção, o resultado é uma nova raça totalmente adaptada às altas temperaturas dos nossos trópicos. Além
disso, os animais Araguaia têm precocidade sexual e de abate e
rápido ganho de peso. Possuem uma genética exclusiva, desenvolvida por meio de tecnologias de reprodução, melhoramento genético e rigorosa seleção a campo.
O produto final da pecuária de corte é a carne. Os animais da
Raça Araguaia, graças à sua genética inovadora, boa adaptação ao
clima tropical e precocidade produtiva e reprodutiva, são altamente
lucrativos e ambientalmente sustentáveis. O resultado é uma carne
de alta qualidade e sabor.
Só com essas características já é possível perceber que o objetivo de desenvolver uma raça mais produtiva foi alcançado.
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A raça sintética Araguaia, desenvolvida
na fazenda Santa Rita em Torixoréu MT, médio Araguaia, se diferencia das demais por
se adaptar ao ambiente quente e seco dos
trópicos, além de ter um desempenho superior na precocidade reprodutiva e de abate,
grande índice de fertilidade de machos e
fêmeas, habilidade materna, conformação,
acabamento de carcaça e rusticidade. Economicamente, os animais se destacam por
sua reprodução, de ciclo curto e com um excelente custo/benefício.
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A Raça
A Raça Araguaia tem porte mediano, pele escura e pelos curtos
e claros, o que ajuda os animais a se adaptarem bem ao calor da
região. Ela também é dócil, rústica e tem extraordinária habilidade
materna, o que na prática, significa que as fêmeas produzem bastante leite e os bezerros desmamam bem mais pesados.
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Características
Gismar Silva Vieira - Geneticista
“As fêmeas da Raça Araguaia possuem habilidade materna graças à alta produção de leite. Com isso, você consegue desmamar um
bezerro Araguaia com um peso bem superior ao do bezerro Nelore. É
possível pegar um bezerro logo após a desmama, entre 10 e 11 meses, e levar para o confinamento. Isso gera um produto superprecoce,
entre 14 e 16 meses, pronto para o abate, com 18 arrobas. Um animal
abatido precocemente e com esse peso é uma garantia de qualidade
do produto final.”
• PRECOCIDADE SEXUAL
A novilha Araguaia entra em reprodução com 14 meses. Cerca
de um ano antes do que o Nelore.
• CICLO DE PRODUÇÃO CURTO
Um animal Araguaia pode ser abatido a partir dos 24 meses à
pasto e, em confinamento, em até 16 meses. Já um Nelore, por
exemplo, leva cerca de oito meses a mais.
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Economia
Argemiro Naves de Freitas - Gerente de pecuária
“Só de tirar um lote oito meses antes da fazenda já é uma economia
muito grande. Além dos animais irem para o abate com um peso superior, este espaço já poderá ser usado por outro lote.”
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Produtividade
O ganho de peso superior foi comprovado em experimentos realizados por pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia,
em parceria com a Raça Araguaia. Eles analisaram vários animais,
que tinham 26 meses de idade, receberam a mesma alimentação e
viviam no mesmo ambiente. Metade era de animais Nelore e a outra de cruzamento de touros Araguaia com fêmeas Nelore.
Na balança, os cruzamentos tiveram, em média, duas arrobas
a mais. Uma comprovação da Universidade Federal de Uberlândia.
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Qualidade
da Carne
Prof. Robson Antunes - UFU, Dr. em Genética Animal e Bioquímica
“Avaliamos a conformação de carcaça, cobertura de gordura, rendimento de carne, qualidade da carne, maciez, rendimento de cortes
nobres e suculência. Tanto em testes sensoriais com painel de pessoas
treinadas, quanto em equipamentos subjetivos. Codificamos a quantidade de mitocôndrias para obter a distribuição de fibras vermelhas e
brancas do contrafilé.”
Além da pesagem, os pesquisadores da universidade também
coletaram amostras de contrafilé dos animais abatidos no frigorífico JBS em Barra do Garças. O objetivo é conhecer todas as características dessa carne. Já com as análises preliminares das carcaças,
constatou-se um grande diferencial qualitativo.
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Cota Hilton
A qualidade das carcaças chamou a atenção da coordenadora de
garantia da qualidade do grupo JBS, Maria Laura Borges Torres. Ela
acompanhou todo o experimento e afirmou:
“ ...os animais do cruzamento com Araguaia tinham cobertura de gordura mais
uniforme e completa. O cruzamento possui uma quantidade de gordura que se
enquadra na preferência do mercado europeu e da cota Hilton.”
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Oportunidades
A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio
brasileiro no cenário mundial, afirma o Ministério da Agricultura. O
Brasil é dono do segundo maior rebanho efetivo do mundo, com
cerca de 209 milhões de cabeças. Além disso, desde 2004, assumiu
a liderança nas exportações, com um quinto da carne comercializada internacionalmente e com relacionamento comercial com
mais de 180 países. Entretanto, é possível notar que a produtividade da pecuária de corte nacional se encontra abaixo do potencial.
O mercado tem exigido que todos os elos da cadeia produtiva
de carne bovina apresentem um novo planejamento ao setor para
que se tornem mais competitivos e lucrativos, assim como ocorreu
com o segmento de carne de aves e de suínos. Eles evoluíram sua
genética e manejo alcançando animais híbridos, geneticamente
melhorados, extremamente produtivos, com um ciclo de produção mais curto e carne de melhor qualidade.
A missão da empresa Araguaia é contribuir justamente para o
desenvolvimento e a produtividade da pecuária, respeitando a
sustentabilidade ambiental e disponibilizando animais geneticamente mais produtivos e adaptados ao clima tropical. O objetivo é melhorar a produtividade dos rebanhos, possibilitando uma
maior produção de carne, com melhor qualidade e sabor em menor área, tempo e custo.
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Empreendimento
Para garantir e certificar a pureza racial dos produtos e acompanhar a distribuição geográfica do rebanho, existe a Associação
Brasileira de Criadores da Raça Araguaia (ABCRA).
Diferenciais do empreendimento:
• EXCLUSIVIDADE GENÉTICA. Não há competidores com mesma seleção e constituição genética no mercado;
• ALTOS ÍNDICES DE REMUNERAÇÃO AO PRODUTOR;
• ALTO POTENCIAL DE CRESCIMENTO COMERCIAL com a necessidade de substituição dos rebanhos no Brasil Central por raças
mais produtivas e adaptadas;
• CONECTADO COM AS TENDÊNCIAS DE MERCADO, que busca
produtividade, qualidade da carne e sustentabilidade ambiental.
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A Raça Araguaia trabalha com as
mais novas tecnologias para que o
criador sempre ganhe produtividade
no campo e o consumidor saboreie
uma carne de alta qualidade.
O trabalho minucioso
vai da Genética ao Prato.
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