Tema : Políticas Públicas: Educação, Habitação, Saneamento, Saúde e Segurança Política Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana. O livro de Platão traduzido como "A República" é, no original, intitulado "Πολιτεία" (Politeía) . O homem é um animal político Aristóteles Acepções Em seis acepções, senão mais, é entendido e empregado o termo política. No uso trivial, vago e às vezes um tanto pejorativo, política, como substantivo ou adjetivo, compreende as ações, comportamentos, intuitos, manobras, entendimentos e desentendimentos dos homens (os políticos) para conquistar o poder, ou uma parcela dele, ou um lugar nele: eleições, campanhas eleitorais, comícios, lutas de partidos etc.; Conceituação erudita, no fundo síntese da anterior, considera política a arte de conquistar, manter e exercer o poder, o governo. É a noção dada por Nicolau Maquiavel, em O Príncipe; Política denomina-se a orientação ou a atitude de um governo em relação a certos assuntos e problemas de interesse público: política financeira, política educacional, política social, política do café etc.; Para muitos pensadores, política é a ciência moral normativa do governo da sociedade civíl. (Alceu Amoroso Lima – Política, 4º edição, pág. 136); Outros a definem como conhecimento ou estudo “das relações de regularidade e concordância dos fatos com os motivos que inspiram as lutas em torno do poder do Estado e entre os Estados”. (Eckardt – Fundamentos de la Política, pág. 14); 1 Atualmente, a maioria dos tratadistas e escritores se divide em duas correntes. Para uns, política é a ciência do Estado. Para outros, é a ciência do poder; A política é objeto de estudo da ciência política. Desemprego e Pobreza x Reforma Tributária A má formulação dos impostos públicos é uma das principais causas do alto índice de desemprego e de pobreza no Brasil. Nas últimas décadas, o nosso sistema tributário tornou-se muito insensato, desorganizado e muito obscuro. Isso, por sua vez, ajudou a retardar o desenvolvimento econômico e a evolução social do país. Infelizmente, o cidadão comum ainda não sabe que é ele o principal contribuinte de todos os impostos. Esse fato acontece porque o valor dos impostos já está embutido nos preços dos supermercados, shoppings, lojas, etc. Com o nosso atual modelo tributário o governo impossibilita o cidadão de saber o quanto paga, de impostos, todas as vezes que faz suas compras. O método brasileiro de recolhimento de impostos propicia ineficiência econômica, subornos, corrupção, desemprego e pobreza. A maioria do povo brasileiro ainda não percebeu que todos os impostos estão embutidos nos preços que pagam. Muitas pessoas pensam que são os ricos, as indústrias e o comércio que sustentam a nação. Mas, já é tempo de acordarmos e compreendermos que não é bem assim. Mesmo sem perceber, somos nós, os simples cidadãos que sustentamos a nação com mais da metade dos nossos rendimentos. Uma quantia exagerada que poderia ser utilizada na fomentação da economia e na geração de emprego. (Parece absurdo, mas antes do final da leitura você vai entender como é que isso acontece). As indústrias e comércios de qualquer país, apenas repassam para os governos o valor dos impostos que obviamente eles acrescentam nos preços de todos os seus produtos (seja farinha, feijão, arroz, bicicletas, automóveis, etc.). Portanto, é sempre o consumidor que, ao comprar qualquer coisa, paga também todos os impostos do país. No Brasil, a carga de impostos é acrescentada no decorrer do processo produtivo. O recolhimento tem início na colheita ou mineração passando pelas etapas de industrialização, de distribuição atacadista e continuam até chegar ao varejo, onde, o consumidor, mesmo sem perceber é obrigado a pagar todos os impostos anexados ao preço do produto. Na grande maioria dos casos, a soma desses impostos ultrapassa o valor do próprio produto, de modo que mais da metade do preço final é só de impostos embutidos ("invisíveis"). Portanto, não é sem razão que em geral os produtos brasileiros são mais caros que os equivalentes importados. Essa diferença, às vezes disfarçada por manipulações cambiais, nos empobrece cada vez mais e destrói a economia do país. Isso, conseqüentemente, gera altos índices de desemprego e inúmeros bolsões de pobreza. O povo brasileiro precisa entender os efeitos da obscuridade tributária e exigir soluções transparentes e eficientes para revigorar, de fato, a economia do país. Os três principais problemas causados pelos (anexados de forma invisível no preço final) são: impostos EMBUTIDOS 2 1 - Aumenta o preço para o consumidor final, sem necessidade, e diminui o lucro do produtor. Isso enfraquece as indústrias nacionais e desagrada a empresários e investidores que deixam de gerar trabalho e emprego. 2 - Para cada 2 Reais, retirado como imposto no início da cadeia produtiva (na indústria), o consumidor paga dezenas de Reais no final da linha de comercialização (no varejo). Se o governo, no entanto, retirasse esses mesmos 2 Reais somente no varejo, sem mexer na indústria, os consumidores pagariam apenas 2 Reais a mais, e não dezenas de reais a mais como ocorre atualmente. Este fenômeno acontece porque, quando os impostos são recolhidos durante as etapas produtivas, as empresas subseqüentes não têm como separá-los dos demais custos e aplicam suas taxas de lucro sobre eles também. O valor do imposto, acrescentado ao preço do petróleo, por exemplo, sofre várias correções durante as transformações em combustível ou em brinquedo de plástico. Um centavo de imposto, sobre o petróleo, sobre o minério, sobre o leite, etc., transforma-se em dezenas de centavos, a mais, no preço final dos seus derivados (gasolina, eletrodomésticos, queijo, sorvete, etc.). Um prejuízo operacional que o consumidor tem que pagar, mas não beneficia às empresas nem ao governo. 3 - Esconde do cidadão o real custo público do país fazendo-nos acreditar que são as empresas que sustentam a nação. Isso ilude o cidadão comum fazendo-o pensar que o governo lhe faz favores com dinheiro de si mesmo. Portanto, seria melhor retirar os impostos dos setores produtivos e cobrá-los somente no varejo (de forma clara e transparente). Assim, o cidadão saberia exatamente o quanto lhe custa manter o país. Além disso, evitaríamos o “invisível” efeito multiplicador de impostos, isto é, evitaríamos que a taxa de lucro do comércio recaísse sobre o valor dos impostos que foram anteriormente recolhidos pela indústria e que compõe o preço final de todos os produtos e serviços. Este novo método baixaria preços, estimularia exportações, geraria emprego e elevaria os salários sem comprometer a arrecadação do governo. Além disso, o dia que o cidadão comum compreender que é ele, o verdadeiro e único contribuinte de todos os impostos, certamente vai arregaçar as mangas e ajudar a corrigir muitos absurdos da nossa sociedade. NOTA: A Reforma Tributária que o governo vem planejando desde a década de 90, é, na verdade, um REMENDO TRIBUTÁRIO. Reforma de fato é a que está sendo proposta no capítulo 7 do livro Renasce Brasil. Valvim M Dutra Autor do Livro Acorda Brasil. Inflação x Economia x Comportamento Social Nos anos 80 e 90, a maioria dos brasileiros acreditava que o desempenho econômico era o fator mais importante para o desenvolvimento de uma nação, (os próprios educadores ensinavam desta forma). Isto, no entanto, é um grande engano. Na verdade, o desempenho econômico é uma mera conseqüência porque depende do comportamento do povo. Note que se o povo é extravagante, desperdiçador e destruidor, teremos um tipo de resultado econômico se o povo é preguiçoso e ineficiente, temos outro resultado se o povo é conservador, trabalhador e eficiente, temos outro se o povo é desonesto, corrupto e ganancioso, teremos outro tipo de resultado e assim por diante. Portanto, é o padrão de comportamento de um povo o determinante de todos os índices de desempenho do país, seja o desempenho social, desempenho tecnológico, desempenho da segurança pública ou desempenho econômico. 3 A maioria das pessoas ainda não percebeu que a inflação não é uma doença econômica. A inflação é, na verdade, um sintoma de doença social e econômica. É como a febre numa pessoa, (também não é doença), é apenas sintoma de algum tipo de doença em andamento. Portanto, é importante lembrarmos que analgésicos e antitérmicos combatem os sintomas, mas não curam a doença. No caso do Brasil, em particular, a doença sócio-econômica que gera inflação só será curada quando fizermos uma reformulação cultural que dê ênfase aos 4 pilares que sustentam as grandes nações; são eles: Crer em Deus - Praticar a verdadeira justiça - Conceder Liberdade - e Respeitar e Amar ao próximo. A ausência da verdade, da justiça justa e social, da liberdade sensata e da igualdade de oportunidade, é a real causa da maioria dos males que atingem o Brasil. (Males como: pobreza, desemprego, rebeliões, violências, inflação (visível ou oculta), “favelamentos” e outros). Infelizmente, os governantes brasileiros ainda não entenderam que conter a inflação não é a mesma coisa que conter o desequilíbrio econômico e social que faz as pessoas empobrecerem dia após dia. A inflação é apenas uma das válvulas, de escape, da pressão produzida pelos inúmeros desequilíbrios sociais e econômicos existentes no Brasil. Se a válvula da inflação é bloqueada, ou contida por qualquer técnica de esperteza (do tipo congelamentos, excesso de importações, juros estratosféricos, etc.), outras válvulas se romperão para dar vazão à tal pressão e continuar corroendo a economia do país. (Em 1998, Um Real valia Um Dólar. Hoje, quanto vale?...). A contenção forçada da inflação (sem a identificação da verdadeira causa) aciona a válvula da recessão, a válvula do desemprego, a válvula dos juros absurdos, do endividamento público, da desvalorização cambial ou da violência que destrói, que gera rebeliões e que algumas vezes resultam em guerras civis. Portanto, não adianta elaborarmos planos engenhosos e “espertos” para tentar desenvolver o Brasil. As verdadeiras soluções só virão quando dermos crédito aos 4 pilares fundamentais da cultura cristã. Precisamos entender, de fato, que uma grande nação se faz com um bom padrão cultural, ou seja, bons hábitos, boa conduta, crenças verdadeiras, costumes decentes e boa educação. Planos econômicos, sozinhos, não são suficientes. É por isso que precisamos dar uma melhor atenção ao nosso padrão cultural e aos fundamentos da nossa educação, porque é aí que reside o principal problema da nossa nação. Depois de tantas experiências fracassadas, já é hora de reavaliarmos os princípios sociais bíblicos que tanto bem já fizeram a outros povos, e a nós também no passado. Valvim M Dutra Extraído do capítulo 16 do livro Acorda Brasil. 4