Técnico/a Administrativo/a CP5-DR4-Comunidade Global Formador: Vítor Dourado Formanda: Rosário Francisco 1 Técnico/a Administrativo/a CP5-DR4-Comunidade Global Formador: Vítor Dourado Formanda: Rosário Francisco A religião muçulmana actualmente é a segunda maior do mundo e está presente em todos os continentes. A religião muçulmana é monoteísta, ou seja, tem apenas um Deus: Alá. Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro sagrado, o Alcorão ou Corão, foi fundada na região da actual Arábia Saudita. Os muçulmanos consideram a Caaba, ao centro da grande mesquita de Meca, o lugar mais sagrado da Terra. A tradição muçulmana diz que os patriarcas Abraão e Ismael construíram o santuário sobre os primeiros alicerces postos por Adão. Todos os muçulmanos do mundo rezam nesta direção e, todos os que não tiverem um sério impedimento, deverão peregrinar à Meca, pelo menos uma vez na vida; fazem Realização diária das orações. Jejuam no mês de Ramadão com o objectivo de desenvolver a paciência e a reflexão. O homem deve sustentar a família através de um trabalho lícito, e da sua responsabilidade providenciar a educação islâmica para os seus filhos e a orientação religiosa de sua esposa, tem que cumprir os compromissos e pagar as dividas, deve empenhar-se na caridade, pode participar na política desde que traga benefícios a comunidade islâmica. O muçulmano é justo em seus negócios, caridoso ao trato com as pessoas atencioso ao realizar suas funções. A paz e a segurança oferecidas por uma unidade familiar estável é muito valorizada e vista como essencial para o desenvolvimento espiritual dos seus membros. Uma harmoniosa ordem social é criada pela existência de famílias numerosas; os filhos são muito apreciados, e raramente deixam as suas casas antes de casarem. Também a integração dos muçulmanos na comunidade é muito difícil devido á enorme extensão da discriminação contra os muçulmanos, a nível de educação, emprego e habitação. 2 Técnico/a Administrativo/a CP5-DR4-Comunidade Global Formador: Vítor Dourado Formanda: Rosário Francisco Os jovens deparam com obstáculos `a sua progressão social, o que pode causar um sentimento de desespero e exclusão social. O Islão vê a mulher, quer solteira ou casada, como uma pessoa com seu próprio direito, que tem o direito de possuir e dispor de sua propriedade e ganhos. O dote é dado pelo noivo à sua noiva para seu próprio uso pessoal e ela conserva o seu nome de família em vez de adoptar o nome do marido. As roupas tradicionais da mulher, vistas em alguns países muçulmanos, são sempre a expressão de costumes locais. Um casamento muçulmano não é um "sacramento", é um acordo simples os costumes do casamento variam muito de um país para outro. O divórcio não é comum, apesar de não ser proibido, de acordo com o Islão, nenhuma moça muçulmana pode ser forçada a casar-se contra a sua vontade. Seus pais podem sugerir pessoas jovens que pensam ser convenientes para casar com elas. O Islão não proíbe as mulheres de trabalhar, mas coloca ênfase na importância da mulher em tomar conta da casa e da família. A lei islâmica permite que uma esposa se divorcie ao dizer "eu divorcio-me" três vezes em público. Porém, em muitos países islâmicos os homens é que ditam aquilo a que as mulheres estão permitidas de usar. A violação destas regras em algumas nações muçulmanas pode resultar em espancamentos. Ela é mais subjugada a padrões e regras de comportamento do que se supõe que a mulher muçulmana o seja. Ela é o reflexo do poder masculino, omnipresente na sociedade ocidental cristã, que tem por objectivo delimitar o papel das mulheres. No ocidente, a mulher, desde cedo é empurrada para um mercado de trabalho selvagem, deslealmente competitivo, tendo de se submeter a toda sorte de humilhações para conseguir o seu sustento. 3 Técnico/a Administrativo/a CP5-DR4-Comunidade Global Formador: Vítor Dourado Formanda: Rosário Francisco Estas comunidades são grupos étnicos que compartilham uma origem e apresentam uma noção de história em comum. Tudo isto se consegue através da transmissão de geração em geração de uma linguagem comum, de valores e tradições. Embora em várias culturas se misturem os factores étnicos e os políticos, estes não têm o apoio do governo ou instituições para se considerarem como tal. Mas admitem a necessidade de uma certa projecção social comum. Os ciganos por sua vez não tem nenhum Deus, os ciganos são verdadeiros andarilhos a sua origem é indiana e falam o Romani e como indirectamente eram provenientes de terras dos infiéis, eram considerados inimigos da igreja a qual condenava as práticas ligadas ao sobrenatural tais como a leitura das cartas ou das mãos que estes costumavam exercer. Estes têm o ritual da dança do fogo, bailando ao redor da fogueira até ao amanhecer transmitindo a todos alegria e protecção da sua Padroeira Santa Sara Kali que faz da sua liberdade sua religião (24 e 25 de Maio). No casamento tende-se a escolher o cônjuge dentro do próprio grupo ou subgrupo, com notáveis vantagens económicas. Um cigano pode casar-se com 4 Técnico/a Administrativo/a CP5-DR4-Comunidade Global Formador: Vítor Dourado Formanda: Rosário Francisco uma gadjí, isto é, uma mulher não cigana, a qual deverá porém submeter-se às regras e às tradições ciganas. A sua falta de história necessita de uma prática definida ou origem segura não permitia o reconhecimento como grupo étnico bem individualizado. Passaram de discriminados a perseguidos, foram mantidos em escravidão, torturas, matanças foram praticadas em vários Estados. Os ciganos são verdadeiros andarilhos a sua origem é indiana e falam o Romani. Na Europa Ocidental os ciganos vivem muitas vezes em depressão, comunidades com elevado grau de desemprego estando só alguns integrados na sociedade, este é um exemplo dos muitos. Em alguns países a dependência dos sistemas de Segurança Social em que o valor que recebem é superior ao valor do salário de alguns empregos de baixa remuneração causa desordem civil e algum antagonismo. A integração dos migrantes nas sociedades de acolhimento é um processo complexo que requer uma profunda articulação entre os diversos intervenientes nesta questão: os próprios migrantes, os governos, as instituições e as comunidades locais. Também exige um esforço de adaptação e um ajustamento recíproco entre estas populações e as sociedades receptoras. São inúmeros os obstáculos que os refugiados e os imigrantes enfrentam, designadamente, as questões relacionadas com a sua situação jurídica, mas as dificuldades de inserção no mercado de trabalho são as que mais constrangem o processo de integração. Se as ciências sociais em geral não podem alhear-se da turbulência e conflitualidade social em que todos estamos mergulhados, a análise de classes em particular deve olhar não só para as desigualdades e para as diferenças 5 Técnico/a Administrativo/a CP5-DR4-Comunidade Global Formador: Vítor Dourado Formanda: Rosário Francisco sociais, mas também para os actores e movimentos sociais e políticos que hoje promovem as lutas contra essas desigualdades e diferenças. Para percebermos como se integram as comunidades ciganas e muçulmana numa comunidade estrangeira temos que falar nas O.N.G. (Organizações não Governamentais). Estas Organizações sem fins lucrativos com finalidades públicas desenvolvem acções em diversas áreas e que por norma tentam mobilizar a opinião pública e o apoio da população para modificar alguns aspectos da sociedade. Nas negociações sociais, as ONG se esforçam em defender os direitos económicos, sociais e culturais tais quais eles foram reconhecidos pela comunidade internacional e tal qual eles estão inscritos no “Pacto relativo aos direitos económicos, sociais e culturais” (DESC, 1986). Desigualdade social é uma das maiores do mundo, tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas. As O.N.G. tentam combater o racismo, implantar representação política, os abusos contra o ser humano, criam fóruns em vários países para falarem sobre o Islão com o objectivo explícito de reduzir preconceitos. Problemas éticos causados pela globalização Casamento entre indivíduos do mesmo sexo. Sou contra, porque o casamento é, para mim, uma respeitável instituição que pressupõe a existência de um casal. Trata-se, por isso, da união legítima entre pessoas de sexos diferentes. Clonagem. A clonagem não acho bem se for a nível humano, porque acho que cada pessoa é única e por isso não deve ser "copiada". Mas em certos tipos de animais (em vias de extinção por exemplo) ou em certas plantas poderá revelar-se positivo dado que possa ajudar nalguma pesquisa ou investigação. 6 Técnico/a Administrativo/a CP5-DR4-Comunidade Global Formador: Vítor Dourado Formanda: Rosário Francisco Eutanásia. Não sou contra, mas não sou também a favor, acho que depende do caso, depende da família. Essa questão é muito polémica, pois envolve a posição religiosa que diz que somente Deus poderia tirar a vida e ao mesmo tempo existe aquela questão de até quando alguém continuará vivendo dessa forma sofrida e dolorosa? Por um lado, não é justo deixar que a pessoa sofra dessa forma, nem fazer com que seus familiares sofram dia após dia apenas esperando que sua morte quem saiba chegue. Ninguém, acredito eu, gostaria de ver sua família sofrer assim e nem gostaria de viver como um vegetal. Barrigas de aluguer. Não sou completamente contra, há casos, como por exemplo quando um casal não consegue ter filhos por a mulher não ter útero ou por perigo de vida para esta em caso de gravidez. Aborto Concordo se houver risco de vida para a mãe, malformações do feto, violação e em certos casos de irresponsabilidades. Estes podem ser feitos em hospitais legalmente sem riscos para a saúde. No entanto continua haver abortos clandestinos por diversos motivos, e os perigos que dai podem surgir, deveria houver mais responsabilidade e informação acerca deste assunto. 7