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Formanda: Maria Santos
Curso: Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho
Módulo: CLC-6 Cultura Urbanismo e Mobilidade
Formador(a): Vítor Dourado
Data: 18/01/2011
Formanda: Maria Santos
Curso: Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho
Módulo: CLC-6 Cultura Urbanismo e Mobilidade
Formador(a): Vítor Dourado
Data: 18/01/2011
Introdução
Neste trabalho, vou abordar o tema de a emigração reconhecendo a sua importância, quais causas e
consequências económicas políticas e culturais e do fenómeno demográfico que é constituído no nosso país
ao longo dos tempos. Vantagens e desvantagens destes. Também dou alguns exemplos de instituições
nacionais de assistência aos imigrantes, com o tipo de actividade que estes desenvolvem.
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Curso: Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho
Módulo: CLC-6 Cultura Urbanismo e Mobilidade
Formador(a): Vítor Dourado
Data: 18/01/2011
Chama-se emigração ao acto espontâneo de deixar o local de residência para se estabelecer numa outra
região ou nação. O termo migração também se usa para designar os fluxos de população dentro de um
mesmo país e para o exterior do mesmo.
As razões que levam uma pessoa ou grupo a emigrar são muitas, como as condições políticas
desfavoráveis, a precária situação económica, perseguições religiosas ou guerras. Há outras razões de cunho
individual, como a mudança para o país do cônjuge estrangeiro após o casamento ou ir para um país de
clima mais ameno após a reforma.
Considera-se imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção
de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro.
Não se deve confundir a figura do imigrante com a do turista, que ingressa em um país apenas com o intuito
de visitá-lo e depois retornar ao seu país natal.
O êxodo é a saída massiva das populações para uma região ou pais, sendo que, no caso português, o êxodo
rural está directamente ligado ao processo de urbanização e ao crescimento das cidades.
Desde o século XII que os Portugueses começaram a espalharem-se pelo mundo. Primeiro fizeram-no pela
Europa (Flandres, Inglaterra, França). A partir do Século XV espalham-se por África, depois América, a
seguir Ásia, ou Oceânia. Em todos os lados fundaram milhares de cidades, criaram vários Países e estiveram
na origem da sua independência, ajudando-a com a sua criatividade e o trabalho a desenvolver-se.
A maioria destes Portugueses, acabou por se adaptar a nacionalidade dos Países que escolheram para viver,
apenas uma minoria regressou a Portugal.
Nas primeiras décadas do séc. XX os Estados Unidos impõem-se como um dos principais destinos da
emigração Portuguesa, tendo em conta que a maior comunidade de emigrantes portugueses neste país são
Açorianos
e
Madeirenses
devido
às
baixas
situações
económicas
e
baixas
qualificações.
Outros grandes destinos emigratórios foram Canadá e Venezuela onde se distribuíam, com particulares
ocorrências, pelos sectores hoteleiros, restauração e construção civil. É de salientar que a mão-de-obra
portuguesa
é
apreciada
em
toda
a
parte
do
mundo
com
muita
qualidade
e
eficiência.
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Formador(a): Vítor Dourado
Data: 18/01/2011
Mas foi a partir da década de 50 que se deu um grande fluxo emigratório transoceânico e intra-europeu.
O transoceânico virou-se mais para o Brasil, Estados Unidos, Canadá, Venezuela e África do Sul. No intraeuropeu direccionou-se mais para França e Alemanha, constituindo estes os grandes pólos de atracção.
Na década de 60 começou a delinear-se um novo fluxo migratório, induzido pela progressiva abertura da
economia portuguesa por um lado, pela escassez de mão-de-obra derivado do êxodo emigratório para a
Europa e do recrutamento militar para ex colónias. Neste contexto, o novo fluxo emigratório apresentou
duas componentes principais bem distintas, uma predominantemente europeia constituída por quadros
técnicos e empresarias mas também por reformados que se estalam no Algarve, e a outra por trabalhadores
não
qualificados
oriundos
de
Cabo
Verde.
O processo revolucionário porque passou a sociedade portuguesa, na segunda metade da década de 70,
quando simultaneamente se enfrentavam as consequências da crise, por outro lado nesse mesmo período a
independência das ex colónias não só o regresso de cerca 6000000 portugueses mas também englobando a
imigração
de
novos
cidadãos
de
novos
países
Africanos
para
Portugal.
O que é certo e que o contributo dos imigrantes para o desenvolvimento da sociedade portuguesa não se
limita à participação activa, contribuindo também para um rejuvenescimento da pirâmide demográfica, a
sobretudo
incentivam
as
transacções
socioculturais.
Na viragem da década de 80 e na sequência da crise petrolífera, levou os países desenvolvidos da Europa a
restringir a entrada acentuada de imigrantes, assistimos a uma grande retracção do movimento intra-europeu
no entanto é de registar a Suíça e Luxemburgo que se tornaram os novos pólos de atracção para os
portugueses.
Verificou-se também uma grande incidência de imigrantes Brasileiros que apresentam um perfil ocupacional
bastante
semelhante
aos
dos
cidadãos
comunitários
residentes
em
Portugal.
Na década de noventa emergiu uma nova fileira de imigração, provenientes da Europa de leste e Ásia,
estando esta orientada para hotelaria, restauração, construção civil, entre outras actividades menos atractivas.
Na maioria dos portugueses emigrantes acabou por adoptar os países que escolheram para viver, apenas uma
minoria
regressou
a
Portugal.
O que subsiste da sua presença em muitos lugares são certos traços fisionómicos, nomes de famílias
portuguesas e costumes cujo sentido à muito se perdeu no tempo. Apesar de tudo é espantoso que nos sítios
mais distantes da terra milhões de pessoas continuem a manter uma relação muito viva com a Pátria dos seus
antepassados.
Numa perspectiva de análise histórica, Portugal é um país de emigração.
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As vantagens económicas da emigração são o contributo que tem para o aumento da população activa de
modo a contrabalanço peso das reformas na economia. Os Emigrantes contribuem 50% para o aumento da
população directamente ou indirectamente.
No meu entender a politica de imigração em virtude da crise que se faz sentir em toda á Europa deveria
obedecer a critérios mais abrangentes e eliminatórios do visto de residência de permanência e de trabalho em
território nacional. Isto de maneira nenhuma é do ponto de vista xenófobo, mas sim por causa da economia
nacional e da globalização, a economia nacional não consegue dar resposta as necessidades nacionais na
criação de emprego.
Nós como directamente ou indirectamente, aprendemos os costumes deles, a língua deles, a gastronomia, e
eles também terão os nossos costumes uma vez que estão a viver no nosso país.
Direitos: devem ser tratados com igualdade ao emprego, ter formação e promoção profissional,
Descansar dois dias por semana, trabalhar o limite máximo de 40 horas semanais, gozar férias, receber
subsídio de férias, tem direito a saúde.
Deveres: respeitar e tratar com educação o empregador, comparecer ao serviço, com assiduidade e
pontualidade, realizar o trabalho em zelo e diligencia, descontar para a segurança social.
Os migrantes sofrem dificuldades de comunicação, são muitas vezes perseguidos e maltratados, são
considerados competitivos com os trabalhadores locais, são também mão-de-obra barata e sem
qualificações, então são obrigados a trabalhar na agricultura, construção, indústria têxtil, serviços
domésticos.
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Data: 18/01/2011
Instituições de assistência aos imigrantes.
CLAII: Centro local de apoio á integração de imigração.
O que são os CLAII?
São espaços de acolhimento, informação e apoio descentralizado, que visam ajudar a responder às questões,
problemas que se colocam aos imigrantes, com capacidade de interacção com estruturas locais, tendo como
missão ir além da informação e apoiar o processo multivectorial do acolhimento e integração dos imigrantes
a nível local.
CNAI: Centro nacional de apoio ao imigrante?
Este projecto surgiu com o objectivo de prestar à comunidade imigrante toda a informação sobre vários
aspectos práticos de algum modo, contribuíssem para tornar a sua vida e a sua integração na sociedade
Portuguesa mais fácil e mais real.
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Data: 18/01/2011
Reflexão
Com este trabalho, aprendi a identificar os principais fluxos migratórios Portugueses ao longo dos
tempos.
Também fiquei a saber as vantagens e desvantagens dos movimentos migratórios a nível económico,
político e cultural.
Também fiquei a saber dos direitos e deveres dos emigrantes em Portugal.
Gostei muito de realizar este trabalho, não tive dificuldade em o realizar, e o formador esteve sempre
presente, para me ajudar nas dúvidas que eu tinha para o realizar.
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