O papel da mulher na comunidade cigana

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Módulo: CP_5: Deontologia e Princípios éticos
Formador: Vítor Dourado
Monchique, 5 de Novembro de 2010
Trabalho elaborado por: Paula Alexandre
Introdução ........................................................................................... 3
Comunidade Muçulmana ...................................................................... 4
Os muçulmanos e a religião .............................................................. 4
Locais sagrados para os muçulmanos ................................................. 5
A família é muito importante para os muçulmanos: Error! Bookmark not
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Qual o papel que a mulher tem no Islão? ............................................ 5
Comunidade Cigana ............................................................................ 7
Os ciganos e a religião: .................................................................... 8
O papel da mulher na comunidade cigana ........................................... 9
Exemplos de como estas sociedades se integram numa sociedade
estrangeira: ................................................................................... 10
Associações culturais e institucionais;................................................... 10
O.N.G............................................................................................... 11
Problemas éticos causados pela globalização ......................................... 11
Casamento entre indivíduos do mesmo sexo: ..................................... 11
Clonagem: ..................................................................................... 11
Eutanásia: ..................................................................................... 11
Barrigas de aluguer:........................................................................ 12
Aborto: .......................................................................................... 12
Conclusão ........................................................................................... 14
No módulo CP_5 - Deontologia e princípios éticos - o formador Vítor
Dourado propôs que realizássemos assuntos muito polémicos. Neste
trabalho deveríamos falar acerca das comunidades muçulmanas e ciganas,
focando os seguintes pontos:





A religião destas comunidades
A sua abertura ao mundo exterior
Quais as regras pelas quais se regem e a sua convivência social
O papel das mulheres destas comunidades na sociedade em que
vivemos
As características culturais destas comunidades
Para além dos pontos enumerados atrás, deveríamos ainda dar
exemplos de como estas comunidades se integram numa sociedade
estrangeira. Nesta perspectiva proponho-me a explicar de que forma as
associações culturais, institucionais são importantes na integração de
residentes estrangeiros em território nacional.
Dar exemplos de como a O.N.G. é importante no esbatimento das
desigualdades a nível mundial.
Por fim, mas não menos importante, dar a nossa opinião acerca de
alguns problemas éticos causados pela globalização, tais como:





Casamento entre indivíduos do mesmo sexo
Clonagem
Eutanásia
Barrigas de aluguer
Aborto.
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Comunidade Muçulmana
Ser muçulmano, significa ser servo de Deus.
Acreditar que só existe um único Deus e que
está só, que mais nada ou ninguém se equipara
a ele. Seguir os mandamentos de Deus, que
estão expressos desde a Tora, até a Bíblia e
foram
definitivamente
reiterados
e
aperfeiçoados no Sagrado Alcorão.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, ser muçulmano não
significa ser árabe. Hoje em dia existe um bilião de Muçulmanos no mundo
e apenas 200 milhões desses são árabes. Na visão muçulmana, o Islão
existe desde que os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no Juízo
Final, com a ressurreição de todos os mortos.
Os muçulmanos acreditam no Corão e na Suna, que reúne a palavra
e os feitos do profeta Maomé. O código que os muçulmanos observam
proíbe o consumo de carne de porco ou qualquer espécie de inebriantes que
causem dependência.
A vida e a propriedade de todo cidadão, num país islâmico, são
consideradas sagradas, quer a pessoa seja muçulmana ou não. O racismo é
incompreensível para os muçulmanos, uma vez que o Alcorão fala sobre a
igualdade humana.
Os muçulmanos e a religião
A Sharia define as práticas de vida dos muçulmanos, com relação ao
comportamento, atitudes e alimentação. De acordo com a Sharia, todo
muçulmano deve seguir cinco princípios:
- Aceitar Deus como único e Muhammad (Maomé) como seu profeta;
- Dar esmola (Zakat) de no mínimo 2,5% de seus rendimentos para
os necessitados;
- Fazer a peregrinação à cidade de Meca pelo menos uma vez na
vida, desde que para isso possua recursos;
- Realização diária das orações;
-Jejuar no mês de Ramadão, com objectivo de desenvolver a
paciência e a reflexão.
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Locais sagrados para os muçulmanos
Para os muçulmanos, existem três
locais sagrados: a cidade de Meca, a cidade
de Medina, local onde Maomé construiu a
primeira Mesquita (templo religioso dos
muçulmanos) e a cidade de Jerusalém.
Uma mesquita é um local de culto
para os seguidores do islão. Os muçulmanos
frequentemente referem-se à mesquita utilizando o seu nome em
árabe.
O conceito de família muçulmana
A família é a base da sociedade islâmica. A paz e a segurança
oferecidas por uma unidade familiar estável é muito valorizada e
vista como essencial para o desenvolvimento espiritual dos seus
membros. Uma harmoniosa ordem social é criada pela existência de
famílias numerosas; os filhos são muito apreciados, e raramente
deixam as suas casas antes de casarem.
Papel da mulher no Islão
O Islão vê a mulher, quer solteira ou
casada, como uma pessoa com seu próprio
direito, que tem o direito de possuir e
dispor de sua propriedade e ganhos. O dote
é dado pelo noivo à sua noiva para seu
próprio uso pessoal e ela conserva o seu nome de família em vez de
adoptar o nome do marido.
Espera-se que ambos, homens e mulheres, usem roupas modestas e
dignificantes. As roupas tradicionais da mulher, vistas em alguns países
muçulmanos, são sempre a expressão de costumes locais.
A religião do Islão foi revelado para as sociedades de todos os
tempos e por isso, abrange exigências sociais de todos os âmbitos. As
circunstâncias permitem que o marido tenha uma outra esposa, mas o
direito é garantido, de acordo com o Alcorão, somente na ausência das
duas, e na condição de que o marido é escrupulosamente justo.
Um casamento muçulmano não é um "sacramento", é um acordo
simples e legal no qual cada uma das partes é livre para incluir condições.
Os costumes do casamento variam muito de um país para outro. O divórcio
não é comum, apesar de não ser proibido. De acordo com o Islão, nenhuma
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moça muçulmana pode ser forçada a casar-se contra a sua vontade. Seus
pais podem sugerir pessoas jovens que pensam ser convenientes para casar
com elas.
O Islão não proíbe as mulheres de trabalhar, mas coloca ênfase na
importância da mulher em tomar conta da casa e da família. A lei islâmica
permite que uma esposa se divorcie ao dizer "eu divorcio-me" três vezes
em público.
O Corão exige um código de vestimenta
aos seus seguidores. Para as mulheres, o Islão
recomenda
a
modéstia
sem
recomendar
abertamente o cobrir de alguma parte; os
homens têm um código de vestimenta mais
relaxado. Porém, em muitos países islâmicos os
homens é que ditam aquilo a que as mulheres
estão permitidas de usar. A violação destas
regras em algumas nações muçulmanas pode resultar em espancamentos.
Algumas mulheres islâmicas são vistas como oprimidas pelos homens
por causa destes códigos de vestimenta. No entanto, algumas mulheres
preferem este código por motivos religiosos. Muitos muçulmanos
argumentam que o Alcorão permite ao homem bater na mulher. O facto da
mulher ficar atrás do homem durante as orações não indica que ela seja
inferior ao homem. Faz parte da tradição da oração do muçulmano se
colocar em fila, ombro a ombro com o seu irmão.
As preces islâmicas envolvem actos, movimentos, posturas de
prostração, genuflexões que ocasionam contactos corporais e toque
involuntário na pessoa que está ao lado, diminuindo a concentração daquele
que está em prece. Além do mais, seria inapropriado e desconfortável para
uma mulher ficar em tal posição, prostra-se, inclina-se e coloca a testa no
chão, tendo atrás de si uma fileira de homens. Assim, para evitar qualquer
embaraço de ambas as partes, o Islão ordenou a organização de filas,
homens na frente, e mulheres atrás.
Ela é mais subjugada a padrões e regras de comportamento do que
se supõe que a mulher muçulmana o seja. Ela é o reflexo do poder
masculino, omnipresente na sociedade ocidental cristã, que tem por
objectivo delimitar o papel das mulheres. No ocidente, a mulher é
compelida a perseguir noções abstractas de beleza, e, muitas das vezes,
não percebe que está sendo manipulada pelas companhias de cosméticos,
indústrias de roupas e remédios. É um produto tão descartável quanto
qualquer mercadoria de supermercado. O rótulo (a aparência) da mulher
ocidental tem que obedecer a regras impostas de cima e ingenuamente ela
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supõe que é livre para escolher a sua roupa, o seu sapato, a cor do seu
cabelo.
A mulher ocidental, desde criança, é ensinada que o seu valor é
proporcional à sua beleza, aos seus atractivos. A mulher, desde cedo é
empurrada para um mercado de trabalho selvagem, deslealmente
competitivo, tendo de se submeter a toda sorte de humilhações para
conseguir o seu sustento.
Foi através de muita luta que a mulher ocidental alcançou esse
esboço de liberdade. Foram séculos de uma árdua luta para a mulher
conquistar o direito de aprender, de trabalhar, de ganhar o seu próprio
sustento, de ter a sua própria identidade, de ter personalidade e capacidade
jurídica. Esta mulher pagou um alto preço para provar sua condição de ser
humano, provido de alma. A posição que a mulher ocidental de nossos dias
desfruta foi conquistada pela força e não por um processo de mútuo
entendimento. Ela abriu o seu caminho à força, a custa de muitos
sacrifícios, abrindo mão de sonhos e ideais.
Comunidade Cigana
São
pessoas
tradicionalmente
nómadas,
originárias do norte da Índia e que hoje vivem
espalhadas pelo mundo, especialmente na Europa,
sendo sempre uma minoria étnica nos países onde
vivem. Para podermos abordar a especificidade
cultural da população cigana é fundamental falar do
papel central assumido pela família, do respeito pelos mais velhos, da
mulher e da virgindade, do casamento, do dialecto, do luto e dos mortos.
A família é sagrada para os ciganos. Os filhos normalmente
representam uma forte fonte de subsistência. As mulheres através da
prática de esmolar e da leitura de mãos. Os homens, atingida uma certa
idade, são frequentemente iniciados em outras actividades como
acompanhar o pai às feiras para ajudá-lo na venda de produtos artesanais.
Além do núcleo familiar, a família extensa, que compreende os
parentes com os quais sempre são mantidas relações de convivência no
mesmo grupo, comunhão de interesses e de negócios, possuem frequentes
contratos, mesmo se as famílias vivem em lugares diferentes.
Os ciganos não representam um povo compacto e homogéneo.
Mesmo pertencendo a uma única etnia existe a hipótese de que a migração
desde a Índia tenha sido fraccionada no tempo, e que desde a origem
fossem divididos em grupos e subgrupos, falando dialectos diferentes.
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As diferenças no tipo de vida, a forte vocação ao nomadismo de
alguns, contra a tendência à sedentarização de outros gera uma série de
contrastes que não se limitam a uma simples incapacidade de conviver
pacificamente.
Hoje enfrenta um novo e decisivo desafio: a integração imposta em
nome do progresso e dos direitos humanos.
O realojamento destas comunidades em bairros construídos para o
efeito, está longe de ter contribuído para a sua efectiva integração.
Frequentemente, como acorre em Lisboa, os bairros habitados por ciganos
estão transformados em locais de grande violência, assistindo-se à sua
rápida degradação. Muitos destes bairros tornaram-se em verdadeiras
bases de apoio para a actuação de bandos de criminosos. Facto que
contribui para afastar os restantes moradores não-ciganos, ou para a não
instalação das mais diversas actividades económicas nestes bairros,
potenciando desta forma a emergência de verdadeiros guetos urbanos.
Uma criança sempre é bem-vinda entre os ciganos. Têm preferência
pelos filhos homens, pois estes são sinal de que a família continua. Após o
nascimento de uma criança, uma pessoa mais velha, ou da família, prepara
um pão feito em casa, semelhante a uma hóstia e um vinho para oferecer
ás três fadas do destino, que visitarão a criança no terceiro dia, para
designar sua sorte. Esse pão e vinho serão repartidos no dia seguinte com
todas as pessoas presentes, incluindo as crianças.
Da mesma forma e com a finalidade de espantar os maus espíritos, a
criança recebe um patuá assinalado com uma cruz bordada ou desenhada.
O baptismo é feito por qualquer pessoa do grupo e consiste em dar o nome
e benzer a criança com água, sal e um galho verde, não sendo baptismo na
igreja obrigatório, embora a maioria opte pelo baptismo católico contendo
incenso. Tanto a música como a dança cigana sempre exerceram fascínio
sobre grandes compositores, pintores e cineastas.
Os ciganos e a religião
Os ciganos não têm nenhuma religião específica,
não acreditam num Deus específico. Têm os seus
sacerdotes dentro da comunidade. Os ciganos
acreditam na vida após a morte e seguem todos os
rituais para aliviar a dor de seus antepassados que
partiram. Costumam colocar no caixão da pessoa morta uma moeda para
que ela possa pagar o canoeiro a travessia do grande rio que separa a vida
da morte. As cerimónias fúnebres são chamadas "Pomana" e são feitas
periodicamente até completar um ano de morte. Os ciganos costumam
fazer oferendas aos seus antepassados nos túmulos.
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O papel da mulher na comunidade
cigana
A beleza física da mulher é
valorizada desde a infância, acompanhandoa no seu crescimento, uma vez que é um
aspecto
importante
para
conseguir
melhores pretendentes para casar. Quando
atinge a pré-adolescência, é, em regra, retirada da escola, por diversas
razões: desenvolver do corpo, receio de envolvimento com rapazes não
ciganos e atribuição de funções sociais e familiares pré-definidas. A préadolescente passa a ser vista na comunidade como uma solteirinha e os
pais investem nas filhas com o objectivo de conseguir um bom casamento.
A mulher cigana é considerada impura durante os quarenta dias de
resguardo após o parto. Desde pequenas, as meninas ciganas costumam
ser prometidas em casamento. Os acertos normalmente são feitos pelos
pais dos noivos, que decidem unir suas famílias.
O casamento é uma das tradições mais importantes da comunidade
cigana, representa a continuidade da raça, por isso o casamento com os
não ciganos não é permitido. Quando isso
acontece a pessoa é excluída do grupo.
É pelo casamento que os ciganos entram
no mundo dos adultos. Os noivos não podem
ter nenhum tipo de intimidade antes do
casamento. Quando o casamento acontece,
durante três dias e três noites, os noivos ficam
separados dando atenção aos convidados, só ficando a sós na terceira noite.
Mesmo assim, a grande parte dos ciganos, ainda exige a uma prova
da virgindade da noiva. A noiva deve comprovar a virgindade através da
mancha de sangue do lençol que é mostrada a todos no dia seguinte. Caso
a noiva não seja virgem, ela pode ser devolvida para os pais e esses terão
que pagar uma indemnização para os pais do noivo.
No caso de a noiva ser virgem, na manhã seguinte do casamento ela
veste-se com uma roupa tradicional colorida e um lenço na cabeça,
simbolizando que é uma mulher casada. Durante a festa de casamento, os
convidados homens, sentam ao redor de uma mesa no chão e com um pão
grande sem miolo, recebem os presentes dos noivos em dinheiro ou em
ouro. Estes são colocados dentro do pão ao mesmo tempo em que os
noivos são abençoados. Em troca recebem lenços e flores artificiais para as
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mulheres. Geralmente a noiva é paga aos pais em moedas de ouro, a
quantidade é definida pelo pai da noiva.
No caso de viuvez, a importância social
da mulher é diminuída, perde os direitos dentro
da comunidade. O luto é para toda a vida. A
mulher deixa de ser chamada pelo seu nome
próprio e passa a ser a viúva do marido; passa
vestir-se de preto o resto de sua vida. Ou seja,
é anulada, deixa de existir enquanto pessoa e
passa a ser a sombra do marido falecido. Deixa de poder usar qualquer
coisa que a embeleze ou chame a atenção para a sua feminilidade.
Existem algumas tradições do luto na mulher tais como: corte de
cabelo, às tesouradas, (este é colocado no caixão do marido que vai a
enterrar); roupas pretas e largas; sapatos sem salto; lenço na cabeça; não
pode usar qualquer acessório de beleza; não pode usar produtos de
cosmética; a sua participação em eventos sociais é limitada.
Exemplos de como estas sociedades se integram numa sociedade
estrangeira
Estas comunidades têm aos poucos vindo a integrar-se nas outras
comunidades, visto hoje já existirem muitas pessoas destas comunidades
que desempenham funções nas nossas sociedades. Existem pessoas de
etnias ciganas ou muçulmanas que já conseguiram ter o consentimento de
seus pais para poderem estudar e terem as suas profissões tais como
professores, médicos, advogados entre outros.
As crianças também já vão estudar para escolas normais, com os
meninos de outras raças, etnias ou religiões, convivendo deste modo com
as outras crianças. Estas pessoas também vão às compras a supermercados
onde convivem com pessoas de outros estatutos, raças ou etnias.
Associações culturais e institucionais
As associações culturais ou institucionais são muito importantes para
a integração de residentes estrangeiros no nosso território.
Estas instituições empenham-se muito para que estas pessoas se
integrem na sociedade portuguesa. Lutam pelos direitos e deveres destas
pessoas, protegendo e defendendo os seus direitos e deveres.
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Estas instituições facilitam a integração destas pessoas no nosso país
patrocinando a aprendizagem destas pessoas da nossa língua e facilitandoos na sua procura activa de trabalho.
O.N.G.
Um grupo de cidadãos vai avançar com a criação de uma Organização
Não Governamental (ONG) de estudo e combate à corrupção em Portugal. A
nova associação estará ligada à Transparência Internacional, instituição de
nível mundial que analisa a corrupção em vários países.
São organizações que promovem actividades para um melhor
integramente de pessoas de outras nacionalidades em diferentes países.
Problemas éticos causados pela globalização
Casamento entre indivíduos do mesmo sexo
Na minha modesta opinião, acho que as pessoas são
livres de amar quem o seu coração mandar, seja
homem ou mulher do mesmo sexo ou de outro
diferente. Penso que se as pessoas são felizes a amar
uma pessoa do mesmo sexo porquê recriminá-la,
exclui-la ou fazê-la sentir mal? Estamos num país livre, temos liberdade de
entre outras coisas a de amar quem quisermos, se isso nos fizer sentir bem.
Clonagem
Clonagem, na minha modesta opinião parece-me não
ser uma coisa muito saudável. Não sei muito acerca
do assunto, mas em caso de ser possível tratar
doenças incuráveis com as células desse colono, acho
que seria um acto minimamente razoável, caso
contrário, penso que seria uma arbitrariedade estar a
produzir pessoas umas iguais às outras, por uma questão monetária, ou
algo do género.
Eutanásia
Outro caso polémico, uns são a favor, outros,
sendo o caso da Igreja, pelo contrário são
contra, dizem que ninguém trem o direito de
tirar a vida a outra pessoa, só Deus tem esse
direito. Eu, sou Cristã praticante, no entanto
nesse ponto discordo da opinião da minha
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religião. Acho que as pessoas uma vez chegados a pontos de não
conhecerem nada nem ninguém. Respirando mediante uma máquina. Só
dando para perceber que elas estão vivas porque a máquina o diz, penso
que essa mesma máquina deve ser desligada. Ser dada paz de alma a essa
pessoa e aos seus familiares, que ao visitar esse pobre moribundo estão a
sofrer com o sofrimento dessa pessoa.
Barrigas de aluguer
Não tenho uma opinião muito formada acerca deste
assunto, no entanto, os poucos conhecimentos dos
quais desfruto dizem-me como existem tantas
crianças à espera de adopção e uma mulher vai pagar
para que outra gere dentro do seu ventre uma
criança. Não é justo para essa pessoa que gera dentro
de si um ser que possivelmente nunca mais vai ver, tal como para essa
criança também não é justo pois quando crescer vai perceber que foi
gerado por uma pessoa que não conhece e com a qual não tem qualquer
relacionamento.
Aborto
Acho um tema muito polémico. Na minha modesta
opinião, acho que no caso de o feto ter
malformações comprovadas, no caso de violação,
no caso de risco para a mãe ou para o feto acho
muito bem, caso contrário, só porque a mãe ou o
pai não lhe apetece ter um filho acho que não é
justo para essa vida morrer, sim porque afinal é uma vida que se está a
desenvolver dentro dessa mulher. Hoje, existem tantos métodos
contraceptivos cujos quais podem ser utilizados e assim ser evitada uma
gravidez indesejada, que penso eu não se justifica interrompê-la porque
não nos apetece ter um filho. Essa criança não pediu para ser gerada,
temos que respeitar a vida dos outros se queremos que nos respeitem a
nós, mesmo uma criatura tão pequena como um ser que ainda está a ser
gerado.
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Ao realizar este trabalho tive oportunidade de ficar com muitos
conhecimentos acerca das comunidades muçulmanas e ciganas. Percebi
quais as culturas, hábitos e costumes que fazem parte destas comunidades,
qual a sua abertura para o exterior e quais as suas religiões e crenças.
Aprofundei os meus conhecimentos acerca destes povos, o que
considero importante devido ao crescente contacto dessas comunidades
com a sociedade dos países de acolhimento. Também considero importante
para atenuar as considerações que tinha anteriormente sobre elas, assim
como a aquisição de conhecimentos necessários para saber como contactar
com estas pessoas.
Conclui que estes povos são diferentes de nós, em crenças, tradições
e linguagem.
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