Coluna Cervical

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22/10/2010
Anatomia
Palpatória
Coluna Cervical
Prof. João Murilo Brandão Magalhães
Anatomia clínica
• Definição:
Anatomia clínica
• Percepção:
– Utilização do tato para investigar e obter
informações ou para completar as
informações já obtidas por outros meios.
A palpação é um exame minucioso que
permite que o terapeuta extraia
informações de estruturas abaixo da pele
e da fáscia.
– Alguma áreas são mais sensíveis aos
estímulos do que outras.
– Discriminação de dois pontos:
Anatomia clínica - Objetivos
Princípios da palpação
• Avaliar a ADM
• Avaliar a simetria da posição das estruturas
• Perceber alterações na textura e elasticidade
tecidual
• Perceber alterações nos contornos ósseos e
musculares
• Perceber temperatura, umidade, dor,
crepitação e edema
(Guyton, 1991)
• Ex: lombar=70mm
• Ponta dos dedos = 1-2mm
– Efeito psicológico
• Aprimoramento é atingido por meio da prática e
do uso contínuo em pessoas com biótipos
diferentes
• Paciente e terapeuta devem estar relaxados
• Comunicar ao paciente o que será feito e
delimitar a região a ser investigada
• Requerem delicadeza e diplomacia, cuidado,
precisão e suavidade
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22/10/2010
Princípios da palpação
• Palpações dolorosas devem ser deixadas por
último
• O movimento das mãos é necessário para que
as estruturas passem sob os dedos de maneira
controlada
• A velocidade dos movimentos e a
profundidade devem ser ajustadas de maneira
que percebam o máximo de informações
possíveis
Cuidados com as mãos
• Para garantir boa mobilidade, sensibilidade e
destreza
Princípios da palpação
• É necessário um conhecimento prévio de
anatomia
• Fechar os olhos pode ajudar a ter melhor
percepção da estrutura palpada
• Observar a face do paciente e ouvir seus
comentários
• Utilizar o olho dominante ao comparar
simetria de estruturas
Estrutura
• 33 vértebras
• 5 regiões:
–
–
–
–
–
• Lavar e secar as mãos
• Evitar o uso de cremes
• Unhas cortadas e limpas
Coluna vertebral
• Função
– Base para costelas
– Conexão entre membros
superiores e inferiores
– Proteção para medula
– Absorção das forças de
reação do solo
– Estabilidade e
Mobilidade
Cervical (7)
Torácica (12)
Lombar (5)
Sacral (5)
Coccígenas (4)
Curvaturas
• Interdependentes
• Primárias
– Cifose torácica
– Cifose sacral
• Secundárias
– Lordose cervical
– Lordose lombar
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22/10/2010
Coluna cervical
• Vértebra cervical típica
Complexo atlanto-axial
• Atlas:
– Corpos:
– Nenhum corpo ou
processo espinhoso
– Grande processo
transverso
– Facetas superiores
côncavas para o côndilo
occipital
– Facetas inferiores
convexas
– Faceta no arco anterior
para o dente do áxis
• Pequeno
• Grande diâmetro
transverso,
• Processo uncinato
– Processo espinhoso
• Horizontal
• Bifurcado
– Processo transverso
• Forame transverso
– Facetas
• Horizontalizadas
Coluna cervical
Complexo atlanto-axial
• Cervical alta
• Áxis:
– Dente (projeção Vertical)
– Facetas anterior e
posterior no dente para o
Atlas e ligamento
transverso
– Facetas superiores
– Facetas inferiores
– C0 – C2
– 50% movimento de
rotação
• Cervical baixa
• 50% movimento de
rotação da coluna
cervical
– C3 – C7
Coluna vertebral
Coluna vertebral
• Cervical
– Protuberância occipital externa
– Processo mastóide do temporal
– Processos espinhosos de C2 a L5
– Processos transversos de C1
– Processos transversos de C2 a C7
– Articulações facetárias
•
-
Cervical
C2 primeira depressão após o occipto
C3 osso hioide
C4 angulo inferior da mandibula
C5 mento
C6 cricoide
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Palpação
Coluna torácica
• Vértebra torácica típica
• Processo espinhoso:
– Inclinado inferiormente
• Facetas:
– orientadas no plano
frontal
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Coluna vertebral
Coluna vertebral
• Torácica
• Torácica
– Processos espinhosos T1 a T12
• T1 - Ângulo superior da escápula
• T3 - Base da espinha da escápula
• T7 - Ângulo inferior da escápula e processo
xifóide
-
Coluna vertebral
Coluna lombar
• Vértebra lombar típica
• Processo espinhoso:
– Grande e horizontal
T1 a T3 processo transverso no mesmo nivel que o espinhoso
T4 a T6 processo transverso um dedo acima que espinhoso
T7 a T9 processo transverso dois dedos acima que espinhoso
T10 a T12 processo transverso e espinhoso no mesmo nivel
•
-
Lombar
L3 ultimas costelas
L4L5 crista iliaca
S2 EIPS
• Facetas:
– Orientadas no plano sagital
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Facetas da coluna vertebral
Coluna cervical
Movimentos da coluna
vertebral
Coluna cervical (posterior)
• Artéria vertebral
Coluna cervical (lateral)
Ligamentos da coluna cervical
• Ligamento atlanto-axial
anterior (C2-C0)
– Continuação Lig.
Longitudinal Anterior
• Membrana tectorial (C2-C0)
– Continuação Lig.
Longitudinal Posterior
• Ligamento atlanto-axial
posterior (C2-C0)
– Continuação Lig. Flavum
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Ligamentos da coluna cervical
• Ligamento nucal (C7-C0)
– Continuação Lig.
Supraespinhal
• Ligamento transverso
– Estabiliza dente áxis ao
occipital
– Tensos em flexão
– Relaxados em extensão
– Direito limita a rotação e
flexão lateral para
esquerda
– Esquerdo limita a rotação e
flexão lateral para direita
Mobilidade
• Movimentos possíveis
–
–
–
–
Flexão
Extensão
Flexão lateral
Rotação
Estabilidade
Mobilidade
• ADM de rotação e flexão
Lateral maior na coluna
• Flexão lateral e rotação
para o mesmo lado
ocorrem acoplados
• 50% de rotação ao nível
de C1-C2
Fatores afetando mobilidade e
estabilidade de C1-C2
• Extensão limitada por:
– Lig. atlanto-axial anterior
– Membrana tectorial
• Flexão limitada por:
–
–
–
–
–
Membrana tectorial
Lig atlanto-axial posterior
Lig. nucal
Lig. interespinhoso
Mm. posteriores
• Cervical mais móvel
que torácica e lombar
• Ausência de disco entre
C0-C1, C1-C2, transfere
compressão axial para
facetas
• Cápsulas na cervical
mais “frouxas”
• Processo uncinado
aumenta estabilidade
lateral
Fatores afetando mobilidade e
estabilidade de C2-C7
• Extensão limitada por:
– Lig. longitudinal anterior
– Contato dos processos espinhosos
• Flexão limitada por:
–
–
–
–
Lig. longitudinal posterior
Lig. Flavum
Lig. Nucal
Mm. posteriores
• Flexão lateral limitada por:
– Processo uncinato
• Deslocamento anterior de C1-C2 limitado por:
• Cápsulas articulares apofisárias frouxas:
• Rotação e flexão lateral limitado por:
• Presença de disco:
– Lig. transverso
– Lig. alares
– Mobilidade
– Estabilidade
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Coluna cervical
• Posicão de Repouso (loose packed)
– Discreta extensão
• Posição de ajuste (Closed-packed)
– Extensão completa
• Padrão capsular
– Rotação e flexão lateral (igualmente
limitadas) e, a seguir, extensão
Movimentos Cervicais Flexão
• ADM:
– 90 graus
– Queixo encosta no tórax, 2
dedos de distância normal
• Comentários:
•
Forame intervertebral abre
• Músculos
– CABEÇA
•
•
•
•
•
Reto anterior e lateral da cabeça
Longo da cabeça
mm. Hióides
Oblíquo superior da cabeça
Esternocleidomastóideo
– PESCOÇO
• Longo do pescoço
• Escalenos
Reto anterior e lateral da
cabeça
Músculos
•
•
•
•
•
Reto anterior e lateral da cabeça
Longo da cabeça
Longo do pescoço
Esternocleidomastóideo
Escalenos
• Origem:
– C1
• Inserção:
– Occipital (antero-inferior)
• Ação:
– Flexão coluna cervical alta
– Flexão lateral ipsilateral
• Nervo:
– C1 e C2
Longo da cabeça
• Origem:
– Processos transversos de
C3 a C6
• Inserção:
– Occipital
• Ação:
– Flexão coluna cervical alta
– Flexão lateral ipsilateral
• Nervo:
– C1, C2
Longo do pescoço
• Origem:
– Corpo e T1 a T3
• Inserção:
– Corpo C1
• Ação:
– Flexão coluna cervical
– Flexão lateral ipsilateral
– Retificação cervical
• Nervo:
– Nervos espinhais C1 a C4
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Esternocleidomastóideo
Escalenos
• Origem:
• Origem:
– Esterno e clavícula
• Inserção:
– Processo mastóideo
• Ação:
– Flexão coluna cervical (bilateral)
– Inclinação lateral ipsilateral
(unilateral)
– Rotação para o lado oposto
(unilateral)
• Nervo:
– Processos transversos das
vértebras cervicais
• Inserção:
– 1ª e 2ª costelas
• Ação:
– Flexão cervical (bilateral)
– flexão lateral cervical
(unilateral)
• Nervo:
– Cervical inferior
– C4, C5, C6
– Acessório (XI par)
– C2, C3
•
ADM:
•
Comentários:
•
–
–
70 graus
Nariz quase se horizontaliza
–
Processos espinhosos pouco
desenvolvidos, podem fraturar e não
bloquear a hiperextensão (“chicote”)
Músculos
–
–
Íliocostal cervical
Movimento cervical –
Extensão
CABEÇA
•
•
•
•
•
•
•
Trapézio
Esplênio da cabeça
Semiespinhal da cabeça
Longuíssimo da cabeça
Espinhal da cabeça
Reto maior e menor posterior da cabeça
Oblíquo superior e inferior da cabeça
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Esplênio do pescoço
Semiespinhal do pescoço
Longuíssimo do pescoço
Lev antador da escápula
Multífido
Espinhais do pescoço
Íliocostal cervical
Multífido
Iliocostal do pescoço
Interespinhais do pescoço
Trapézio
Rotadores longos e curtos
Reto maior posterior da cabeça
PESCOÇO
• Origem:
– 4a a 7a costelas
• Inserção:
– Processo transverso C4 a
C7
• Ação:
– Extensão
– Inclinação lateral
• Nervo:
– Cervical
Esplênio da cabeça
Semiespinhal da cabeça
• Origem:
• Origem:
– C4 a T6
– C4 A T3
• Inserção:
• Inserção:
– Occipital
• Ação:
– Extensão coluna cervical alta
– Inclinação lateral ipsilateral
• Nervo:
– Nervos espinhais C2 a T5
– Occipital e temporal
• Ação:
– Extensão cervical
– Rotação ipsiliateral
– Inclinação lateral ipsilateral
• Nervo:
– Nervos espinhais C2 a C4
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Esplênio do pescoço
Multífido
• Origem:
• Origem:
– Processos espinhosos
– T3 a T5
• Inserção:
• Inserção:
– Processos transvessos
– C1 e C2
• Ação:
• Ação:
– Extensão cervical
– Rotação ipsiliateral
– Inclinação lateral ipsilateral
• Nervo:
– Nervos espinhais C2 a C4
– Estabilização
– Rotação contra-lateral
– Extensão
• Nervo:
– Nervo do segmento
correspondente
Trapézio
(parte descendente)
Músculos
•
•
•
•
•
•
•
Trapézio
Semiespinhal da cabeça
Semiespinhal do pescoço
Longuíssimo da cabeça
Longuíssimo do pescoço
Íliocostal cervical
Multífido
• Origem:
– Osso occipital, ligamento nucal
• Inserção:
– Terço lateral da clavícula, acrômio
• Ação:
– Elevação e rotação superior da escápula
• Nervo:
– Espinhal acessório (XI nervo craniano)
– C3, C4
Trapézio
(parte transversa)
• Origem:
– Processo espinhoso de C7 a T3
• Inserção:
– Espinha da escápula
• Ação:
– Retração da escápula
• Nervo:
– Espinhal acessório (XI nervo
craniano)
– C3, C4
Trapézio
(parte ascendente)
• Origem:
– Processo espinhoso de vértebras
torácicas médias e inferiores
• Inserção:
– Base da espinha da escápula
• Ação:
– Depressão e rotação superior da escápula
• Nervo:
– Espinhal acessório (XI nervo craniano)
– C3, C4
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Longuíssimo da cabeça
• Origem:
Longuíssimo do pescoço
• Origem:
– C3 a T3
– T1 a T4
• Inserção:
• Inserção:
– Temporal
– C2 a C7
• Ação:
• Ação:
– Extensão cervical
– Inclinação lateral
– Extensão cervical
– Inclinação lateral
• Nervo:
• Nervo:
– C1 a L5
– C1 a L5
Íliocostal torácico
Músculos
• Origem:
– 6 últimas costelas
• Inserção:
– 6 primeiras costelas
• Reto anterior e lateral da
cabeça
• Longo da cabeça
• Longo do pescoço
• Esternocleidomastóideo
• Escalenos
• Ação:
– Extensão
– Inclinação lateral
• Nervo:
– C1 a L5
Músculos
• Esternocleidomastóideo
• Escalenos
• Íliocostal cervical
Músculos
•
•
•
•
•
Esternocleidomastóideo
Semiespinhal da cabeça
Esplênio da cabeça
Esplênio do pescoço
Multífido
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Movimentos cervicais Flexão lateral
Músculos
•
•
•
•
•
•
•
Trapézio
Semiespinhal da cabeça
Semiespinhal do pescoço
Longuíssimo da cabeça
Longuíssimo do pescoço
Íliocostal cervical
Multífido
Movimentos cervicais Rotação
•
ADM:
–
–
70 – 90 graus
Queixo quase atinge o plano do ombro
–
–
Maior parte ocorre entre C0-C1-C2
Ocorre com flexão lateral ipsilateral
–
CABEÇA
•
Comentários:
•
Músculos
–
•
•
•
•
•
•
Esternocleidomastóideo
Trapézio
Semiespinhal da cabeça
Esplênio da cabeça
Longuíssimo da cabeça
Oblíquo inferior da cabeça
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Esplênio do pescoço
Multífido
Iliocostal do pescoço
Longuíssimo do pescoço
Semiespinhal do pescoço
Intertransversos
Escalenos
Esternocleidomastóideo
Oblíquo inferior da cabeça
Rotadores longos e curtos
•
ADM:
•
Comentários:
•
–
20 – 45 graus
–
–
Maior parte ocorre entre C0–C1–C2
Ocorre em conjunto com rotação ipsilateral
–
CABEÇA
Músculos
–
•
•
•
•
•
•
•
•
Trapézio
Esplênio da cabeça
Longuíssimo da cabeça
Semiespinhal da cabeça
Oblíquo inferior da cabeça
Reto lateral da cabeça
Longo da cabeça
Esternocleidomastóideo
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Levantador da escápula
Esplênio do pescoço
Íliocostal do pescoço
Longuíssimo do pescoço
Semiespinhal do pescoço
Multífido
Intertransversos
Escalenos
Esternocleidomastóideo
Oblíquo inferior da cabeça
Rotadores curtos e longos
Longo do pescoço
PESCOÇO
Caso Clinico
Paciente do sexo feminino, 39 anos, secretária, trabalha em
media 8 horas por dia. Permanece a maior parte no tempo no
computador e atendendo telefone. Sedentária, solteira, nega
uso de medicamento ou comorbidades.
Anamnese:
Dor piora ao longo do dia principalmente quando trabalha
muito. Nega parestesia, nega perda de força, relata cefaleia.
PESCOÇO
Caso Clinico 2
Caso Clinico 3
Paciente do sexo feminino, 39 anos, secretária, trabalha em
media 8 horas por dia. Permanece a maior parte no tempo no
computador e atendendo telefone. Dor em regiao cervical apos
exercicios de musculaçao. Relata que acordou “travada”. Dor
referida para ombro e cintura escapular D. Nega perda de força e
parestesia em MMSS. Movimento limitado pela dor.
• Paciente sexo masculino, 23 anos, estudante, futebol 3 vezes
por semana. Acidente automobilistico (seu carro foi batido na
traseira). Inicio de dor cervical apos 24 horas do acidente. Piora
intensa dos sintomas apos 5 dias. Inicio de parestesia e perda de
força em MSD. Nega uso de medicamento ou comorbidades.
Anamnese
Dor constante, sintomas piores em MSD. Nega cefaleia.
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22/10/2010
Cervicalgia
História
• Dor irradiada?
• Parestesia?
• Posição x dor:
– Retração
• Flexão cervical alta e extensão
cervical baixa
– Protrusão de cabeça
• Extensão da cervical alta e
flexão da cervical baixa
História
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Respira pela boca?
Distúrbio visual, tonteiras?
Sintomas bilaterais
Dor a deglutição? ( Instabilidade C1-C2)
Cefaléia?
Altera com movimento unilateral?
Idade (Hérnia discal, espondilose )
Mecanismo de lesão ( chicote, ...)
Restrição de movimentos
Observação
• Postura
– Cabeça
– Ombro
– Expressão facial
– Sentado e de pé
Movimentação
• Ativa
• Passiva
– End Feel normal
• Alongamento de tecidos para todos movimentos
• Resistida
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22/10/2010
Tratamento
•
•
•
•
•
•
•
Epidemiologia
-
Estágios do processo inflamatório
Alongamentos musculares
Fortalecimento / Estabilização
Mobilização Cervical
Correção postural
Recursos eletrotermoterápicos
Massagem
22 a 70% da população vao ter dor um algum momento da vida
Prevalência de cervecalgia é de 10 a 20%
30% das pessoas com episodio de dor cervical cronificam
26% apresentaram recorrencia em 1 ano
42% afastaram do trabalho por uma semana
5% apresentam incapacidade
2 maior causa de afastamento do trabalho
25% procuram fisioterapia
73
Cervicalgia
• Incidência de cervicalgia na população em
geral é cerca de 14,6%.
( Côté at al, 2004)
• Mulheres apresentam uma incidência maior
1,67 X 1,08 homens
Prognóstico
• Melhora 32.7%
• Persistência 37.3%
• Piora 9.9%
• Recorrência 22.8%
( Côté at al, 2004)
( Côté at al, 2004)
Fatores prognósticos:
Prognóstico
• Fatores psicossociais influenciando a
melhora do paciente
• Fatores psicossociais como cinesiofobia,
castastrofização e a longa duração da queixa
estão relacionados com a presença de dor ou
Desconforto persistentes.
(Karels et al, 2007)
• Curto prazo:
idade acima de 40 anos, presença de dor
lombar e dor de cabeça estão associadas a um
pior prognóstico.
• Longo prazo:
idade acima de 40 anos concomitante com dor
lombar, longa duração da dor, dor cervical
prévia e dor localizada estão associadas a um
pior prognóstico.
(Hoving et al, 2004)
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22/10/2010
Fatores prognósticos
• Prognóstico ruim:
mulheres, baixo nível de escolaridade, dor
inicial acentuada, alto índice de somatização e
dificuldade no sono.
(Kivioja et al, 2005)
Mensurando a Avaliação
• Registro da evolução do paciente
• EVA
• Incapacidade (Índice de Incapacidade do pescoço)
Irritabilidade
• Facilidade com que os sintomas sejam agravados
Guia de tratamento
• O que provoca a dor?
• Quanto os sintomas são exarcerbados ao
reproduzirmos a posição mais dolorosa?
• Quanto tempo leva para a sintomatologia
regredir?
Pacientes Irritáveis X Não irritáveis
• Irritáveis:
- dor em mais de uma direção
- Dor limitante e durante todo o movimento
• Não irritáveis:
- Dor ao final da ADM
- Dor não incapacitante
Radiculopatia
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22/10/2010
Coluna cervical
Tipos de lesão neural
• Conseqüência mecânica e fisiológica
–
–
–
–
Atrito
Compressão
Estiramento
Doença
Exame neurológico subjetivo
• Devem ser analisados
– Força Muscular
• Miótomos
– Sensibilidade
• Dermátomos
– Dor
– Reflexos
C1-C2: flexão cervical
C3: flexão lateral cervical
C4: elevação do ET
C5: abdução do GU
C6: flexão do cotovelo e/ou
extensão do punho
• C7: extensão do cotovelo e/ou
flexão do punho
• C8: extensão polegar e/ou desvio
ulnar
• T1: abdução e/ou adução dos
dedos
•
•
•
•
•
Miótomos
MMII
• 5 segundos no mínimo em
isometria
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22/10/2010
Reflexos
• Bicipital C5-C6
• Tríceps C7-C8
Outros testes
• Tinel (1915)
– Somente para nervos
superficiais
– 58% de acurácia para STC
(Phalen, 1966)
Testes de tensão neural
do membro superior
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22/10/2010
ULTT 1
Respostas dos testes de tensão
• OMBRO:
• Depressão e 110º de abdução
• Reprodução dos sintomas
• Resistência encontrada
• COTOVELO:
• Extensão
– End feel
• ANTEBRAÇO:
• Vazio
• Espasmo
• Alongamento tecido ?
• Supinado
• PUNHO:
• Extensão
• Respostas a tensão e após a
retirada do teste
• Desordens
• DEDOS E POLEGAR:
• Extensão
• CERVICAL:
– Irritáveis
– Não irritáveis
• Flexão lateral contralateral
• Nervos mediano, nervo interósseo anterior, C5, C6, C7
ULTT 2
ULTT 3
• OMBRO:
– Depressão, 10º de abdução, rotação
externa
• COTOVELO:
– Extensão
• ANTEBRAÇO:
– Supinado
• PUNHO:
– Extensão
• DEDOS E POLEGAR:
– Extensão
• CERVICAL:
– Flexão lateral contralateral
• OMBRO:
– Depressão e 10º de abdução,
rotação medial
• COTOVELO:
– Extensão
• ANTEBRAÇO:
– Pronação
• PUNHO:
– Flexão e desvio ulnar
• DEDOS E POLEGAR:
– Flexão
• CERVICAL:
– Flexão lateral contralateral
• Nervo radial
• Nervos mediano, nervo
musculocutâneo, nervo axilar
ULTT 4
Teste da artéria vertebral
• OMBRO:
– Depressão e 10º a 90º de
abdução, rotação externa
• COTOVELO:
– Flexão
• ANTEBRAÇO:
– Supinado
• PUNHO:
– Extensão e desvio radial
• DEDOS E POLEGAR:
– Extensão
• CERVICAL:
– Flexão lateral contralateral
• Nervos ulnar, C8 e T1
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22/10/2010
Teste de compressão (Spurling)
Teste de distração
Estabilização Cervical
Introdução
• Dá sustentação ao aparato sensorial, distribuindo o
peso da cabeça e dos MMSS enquanto mantém a
estabilidade mecânica.
Introdução
• Estabilidade cervical requer um controle
complexo devido à grande mobilidade e às
múltiplas
funções
que
ela
exerce
simultaneamente.
• Sistema muscular do pescoço está intimamente
relacionado com a estabilização da cabeça, dos
olhos, do sistema vestibular e da articulação
temporomandibular.
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22/10/2010
Estabilidade Cervical
Cervica
Estabilidade Cervical
Resposta a
demandas
externas
Controle
cinemático
intrínceco
Propriocepção
Resposta
Coordenada
Controle dos
Movimentos
Dos Olhos
Estabilidade
Postural
É de fundamental o entendimento das
mudanças que podem ocorrer no
sistema com dor, lesão ou alguma
patologia para o desenvolvimento de
programas de reabilitação
Estabilidade da
cabeça
Estabilidade Cervical
• O sistema ligamentar colabora com 20% da
estabilidade mecânica da coluna cercical.
(Jull et al 2005)
Estabilidade Cervical
• Distúrbio de coordenação entre os músculos
cervicais profundos, superficiais e escapulares.
(Falla et al, 2004) (Jull et al 2008)
• 80% músculos ao redor do pescoço.
(Panjabi et al 1998)
Estabilidade Cervical
• Alguns estudos propõem uma divisão funcional na
estabilização da coluna.
• Músculos superficiais: respostas às forças
externas.
• Músculos profundos: estabilidade interseguimentar.
• Pacientes tem a tendência de retrair a cabeça
em substituição à rotação sagital.
(Falla et al 2004)
Estabilidade Cervical
• A atividade eletromiográfica dos flexores profundos é
menor em pacientes com dor cervical.
(Falla et al 2004)(Jull et al 2008)
• Pacientes com dor cervical apresentam maior
atividade eletromiográfica dos flexores superficiais
(esternocleidomastóideo e escaleno anterior) do que
sujeitos assintomáticos.
(Jull et al, 2004) (Falla et al 2004)
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22/10/2010
Eletromiografia
Eletromiografia
(Jull,2008)
(Leary,2005)
(Jull et al 2008)
Avaliação
Cintura Escapular
Controle Muscular da Postura
Atividade dos
músculos
escapulares
coordenada.
Padrão Postural Correto “neutro”
Orientação escapular
Análise dos Padrões de Movimento
Extensão cervical e retorno
Manutenção da
orientação e da
postura
escapular.
Transferência
correta de cargas
para o esqueleto
axial.
Controle Muscular da Postura
• Adultos assintomáticos tem a habilidade de
reproduzirem a postura neutra da cabeça.
(Christensen et al 1999)
Padrão da atividade escapular e o controle
com o movimento dos braços
Testes Musculares Específicos
Teste Cranio-cervical
Retração e Depressão escapular (Padrão de
ativação e sustentação)
Controle Muscular da Postura
• É evidente uma disfunção no senso posicional em
indivíduos com dor cervical.
(Armstrong et al, 2008)
• Pacientes com dor cervical crônica demonstram
reduzida capacidade de manter a postura em
neutro.
(Jull,2007)
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22/10/2010
Padrão de Movimento
• Movimentos dão uma boa indicação dos músculos
usados para o suporte articular e o controle da
região cervical e escapular.
Padrão de Movimento
• Extensão da cabeça o esternocleidomatóideo reduz
muito seu momento de força flexor (cerca de 25% do
seu valor em neutro).
(Vasavada et al 1998)
• Dessa forma o controle da extensão da cabeça fica a
cargo dos flexores profundos do pescoço
Padrões Incorretos
Padrões Incorretos
• Presença de pobre controle excêntrico pode levar a padrões
evidentes:
Neutro para extensão
• Paciente se recusa a permitir que o centro de gravidade da
cabeça se mova posteriormente para atrás dos ombros.
• Dominante extensão da coluna cervical sem nenhuma ou
mínimo movimento da cabeça posteriormente.
Padrões Incorretos
Neutro para extensão
•
•
•
•
•
Flexores podem não ser capazes de
oferecer um controle adequado.
Ponto de extensão que há sobrecarga das
estruturas osteoligamentares.
Posição desconfortável
Retorno a posição inicial
Pode descrever perda de controle
Padrões Incorretos
•
•
•
•
Extensão para neutro
Coordenação concêntrica dos flexores profundos.
Padrão ruim: iniciado com o movimento de flexão
do externocleidomatóideo e pelo escaleno
anterior.
Resultado: flexão da cervical baixa.
Ausência da flexão crânio-cervical.
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22/10/2010
Teste CrânioCrânio-Cervical
• Supino e coluna em neutro.
• Posicionar o esfigmo abaixo da coluna cervical.(abaixo
do occipital)
• Inflar até 20mmHg
• Orientar como deve ser realizado o movimento
• Observar ECM, trapézio superior,
esternocleidomastóideo, escalenos...
Teste CrânioCrânio-Cervical
Teste
• Dentes separados da língua e
contra o palato.
• Movimento do sim até 22mmHg
• Evoluir de 2 em 2 mmHg enquanto houver controle.
• Limite de 30mmHg.
Treinamento dos Flexores Profundos
Exercícios de
estabilização
cervical
Padrões Incorretos
• Retração pura
• Elevação da cabeça
• Espasmos e fibrilações
• Queda da pressão no esfigmo.
• Contração dos músculos superficiais.
Treinamento dos Flexores Profundos
• Progressão para a posição assentado e de pé.
• Treinamento excêntrico e concêntrico dos
flexores cervicais.
• Progredir com cuidado.
Treinamento do extensores profundos
• Flexão de cabeça: excêntrico.
• Extensão de cabeça até a posição
neutra:concêntrico.
• Associar com a reeducação escapular.
22
22/10/2010
CoCo-contração do flexores e extensores.
extensores
Treinamento do extensores profundos
• Evitar a extensão cervical excessiva: extensores
superficiais (semiespinhal da cabeça).
• Facilitada com a rotação.
• Auto administrado.
• Progredir o exercício realizando pequenas
amplitudes de flexão e extensão cervical
alta.(semiespinhal do pescoço e multífidos)
Evidências
• Maior eficiência e menor fadiga do flexores
superficiais após treinamento de resistência em
pacientes com dor cervical leve.(Jull et al,2006)
• Déficit da contração voluntária máxima e
reduzida capacidade de sustentar os flexores
cranio-cervicais. (Gwendolen,2006)
Evidências
• Exercícios de reabilitação podem
precisar incorporar vários tipos de
duração e intensidade.
• Pacientes com dor cervical crônica demonstram
reduzida capacidade de manter a postura em
neutro.(Jull,2007)
Evidências
• Imediata hipoalgesia local em resposta a
exercícios específicos da coluna cervical em
pacientes crônicos. (Leary et al,2007)
Mobilização Coluna Cervical
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22/10/2010
Exame Físico
Exame Físico
• Coluna Cervical Superior (C0-C2 e C3)
• Coluna Cervical Média: C3-C5
• Coluna Cervical Inferior: C5-C7
• Achados Comuns
Proeminência de C3 - cefaléia
Proeminência de C4- dor cervical média
Proeminência de C5- dor média/baixa
Proeminência de C6- dor escapular
Proeminência de C7-dor escapular e supra escapular
(Maitland,2007)
Movimentos Fisiológicos Ativos
•
•
•
•
•
Extensão
Flexão
Rotação
Retração
Protrusão
Insuficiência Vertebrobasilar
• Contra indicação ao empregos de técnicas de
terapia manual.
• HP de vertigem?Associa com movimento de
cabeça e pescoço?
Insuficiência Vertebrobasilar
•
•
•
•
•
Extensão: 10’’
Rotação D:10’’
Rotação E:10”
Extensão+Rotação D: 10”
Extensão+Rotação E: 10”
(Intervalo de 10” entre cada movimento)
Insuficiência Vertebrobasilar
Observar durante e após o teste:
• Parestesia Fascial.
• Diplopia.
• Visão embaçada.
• Náusea.
• Vômito.
• Instabilidade.
• Nistagmo.
• Riscos:AVE, morte...
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22/10/2010
Cuidados
Movimentos Acessórios Intervertebrais
Passivos
• Resposta dolorosa.
• Direções variadas.
• Procedimentos de avaliação
tratamento.
• Reprodução dos sintomas
• Pressões vertebrais.
usados
como
Contra Indicações
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Osteoporose
Artrite reumatóide
Osteomalácea
Espondilite anquilosante
Espondilolistese
Espondilólise
Hemofilia
Crianças
Gestantes
Contra Indicações
Pacientes idosos
Bandeiras vermelhas
Pacientes neurológicos
Uso prolongado de corticóide
Estenose foraminal
Distúrbios do colágeno (down, morfen)
•
•
•
•
•
•
•
•
Osteomielite
Osteogênese imperfeita
Instabilidade (C1-C2)
Tumor
Fraturas em consolidação
Luxações
Artrite reumatóide ativa
End fell Vazio
Evidências
Evidências
Manipular X Mobilizar
(Hurtwits et al 2002)
(Hurwitz et al 2002)
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22/10/2010
Evidências
Avaliar a hipomobilidade é importante?
• Avaliação do end fell não contribui para alívio
imediado após o uso da manipulação cervical.
(Haas et al)
Evidências
• A hipomobilidade diminue com o tratamento, no
entanto ela não se correlaciona com a dor e a
incapacidade.
(Ferreira et al,2004)
• Isso sugere que a modulação da dor parece não estar
relacionada a restrições de movimentos.
(Hass et al, 2003)
Evidências Prognóstico
Taxa de sucesso em 7 semanas
• 68.3% terapia manual.
• 50.8% fisioterapia.
• 35.9% continued care.
• “Para cada 3 pacientes que recebem terapia
manual e para cada 7 que recebem fisioterapia,1
paciente a mais ficará completamente
recuperado do que se tivesse se submetido ao
continuad care” (Hoving et al 2002)
(Hoving et al,2002)
Evidências
Efeito Central X Local
• Mobilização C7-T1 induz a mudanças na pressão
dolorosa C5-C6 nas articulações zigoapofisárias.
• Isso sugere que efeitos biomecânicos e
neurofisiológicos podem estar presentes.
(Peñas et al, 2008)
Evidências
Efeito Central X Local
• Mobilização cervical leva a uma hipoalgesia.
• Forte evidência do sistema nervoso central
mediando a resposta ao tratamento com terapia
manual.
(Schmid et al, 2008)
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22/10/2010
Evidências
Evidências
Qual é a implicação desses achados para a minha
prática clínica?
Terapia manual na dor cervical crônica é eficaz?
• O efeito da hipoalgesia se estende ao longo do
segmento corporal que recebeu o tratamento.
(Schmid et al, 2008)
• Há moderada a forte evidência que a dor cervical
crônica mostra um melhora clínica importante
com a manipulação ou mobilização.
(Vernon et al, 2007)
Evidências
Cefaléia Crônica?
Exercícios X Terapia manual
• Moderada evidência que a terapia manual tem
eficácia similar à amitriptilina no tratamento
profilático da dor de cabeça de origem
cervicogênica.
(Bronfort et al 2001)
• Fortes evidências sugerem que estratégias de
tratamentos combinados são benéficos para
pacientes com dor cervical de origem mecânica.
(Gross et al 2002)
Evidências
Obrigado!!!
• Pacientes mais satisfeitos ao receberem
mobilização associada a exercícios de
fortalecimento do que apenas um tratamento ou
outro.(Gross et al 2004)
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