Lista investimentos chave

SUGESTÃO DE INVESTIMENTOS CHAVE E PRIORIDADES DE INVESTIGAÇÃO
PROPOSTAS PELOS ESTADOS MEMBROS
A informação seguinte é meramente indicadora
1. Implementação da abordagem ecossistémica
1.1. Enquadramento das políticas
1. Cooperação entre universidades, observatórios, unidades de investigação e indústria
para fazer face aos problemas à escala do Atlântico.
2. Promover a abordagem ecossistémica, apoiando o conhecimento do meio marinho
através de um único ponto de acesso aos dados marinhos, a implementação da
Directiva-Quadro da Estratégia Marinha com o objectivo de atingir o "Bom Estado
Ambiental" e o desenvolvimento e implementação de programas de monitorização.
3. Aumentar o multiuso do espaço oceânico para apoiar a economia azul (ex. aquicultura e
energia renovável marinha), investindo em capacidades necessárias para desenvolver e
implementar o ordenamento do espaço marítimo e da gestão integrada da zona costeira.
4. Proteger o meio marinho, através da implementação da Rede Natura 2000 e do
estabelecimento de Áreas Marinhas Protegidas.
5. Desenvolver estratégias para a mitigação e adaptação às alterações climáticas para a
área do Atlântico, designadamente, através do Relatório Anual sobre os efeitos das
alterações climáticas.
6. Continuar a desenvolver a Monitorização Global para Ambiente e Segurança (GMES)
para atender às necessidades da abordagem ecossistémica.
1.2. Principais necessidades de investimento
1. Investir em plataformas multi-função para a observação do oceano e a experimentação.
2. Criar redes regionais para a partilha de informação através de uma plataforma da
internet.
3. Investir no GMES de uma forma mais abrangente, interligando os sistemas de
vigilância marítima, de monitorização do ambiente marinho e de monitorização da
atmosfera.
1.3. Principais necessidades de investigação
1. Desenvolver a abordagem ecossistémica na gestão das pescas, incluindo a modelação
multi-espécies.
2. Recolher informações sobre genética populacional de peixes/bivalves e continuar a
aumentar o nível de conhecimento neste domínio.
3. Melhorar a modelação e a previsão oceânica através da operacionalização da
componente Atlântica da Rede Europeia de Observação e de Dados do Meio Marinho
(EMODnet), com o objectivo de reduzir a incerteza sobre os impactos das alterações
climáticas.
4. Investigar nas áreas da sustentabilidade da cadeia alimentar, os alimentos marinhos e a
saúde, a disponibilidade e recuperação de resíduos dos alimentos marinhos, bem como
as preferências de consumo.
5. Apoiar a investigação e desenvolvimento da aquicultura offshore.
6. Coordenar a investigação no âmbito das espécies invasoras em toda a área do Atlântico.
7. Avaliar e monitorizar os impactes ambientais e a sua mitigação.
8. Investigar a forma como a biodiversidade marinha contribui para o fornecimento de
bens e serviços, melhorando a compreensão acerca das ligações entre a biodiversidade,
o funcionamento dos ecossistemas e a prestação de bens e serviços pelos mesmos.
2. Reduzir a pegada de carbono da Europa
2.1. Enquadramento das políticas
1. Promover as "Auto-estradas do Mar" como uma alternativa às redes rodoviária e
ferroviária, aonde tal seja financeiramente viável.
2. Promover o desenvolvimento da indústria das energias renováveis marinhas e do
sistema de rede eléctrica associado.
3. Desenvolver uma cadeia de fornecimento transfronteiriço para o setor da energia
renovável marinha (especialmente envolvendo PME).
4. Melhorar a eficiência no consumo de eletricidade.
5. Rever o enquadramento legislativo e regulamentar para o setor dos portos e transportes
marítimos com vista a melhorar a sua eficiência.
6. Implementar a iniciativa "Blue Belt" (acesso portuário e aduaneiro facilitado para o
transporte marítimo entre portos europeus).
2.2. Principais necessidades de investimento
1. Investir no desenvolvimento de estaleiros eco eficientes (construção, reparação,
serviços auxiliares e portos) para atender às necessidades do transporte marítimo de
curta distância e das novas indústrias marítimas.
2. Desenvolver Investimento em infra-estruturas portuárias e na capacidade do transporte
intermodal (incluindo a ligação com a rede rodoviária e ferroviária com o respectivo
hinterland), bem como no aumento da eficiência logística, para tornar mais viáveis as
"Auto-estradas do Mar" na área do Atlântico.
3. Desenvolver infra-estruturas e serviços de apoio à indústria das renováveis marinhas na
área do Atlântico.
4. Desenvolver demonstrações práticas para "parques de energia renovável marinha" e
sistemas viáveis de armazenamento de energia renovável.
5. Melhorar as ligações da rede elétrica entre os Estados-Membros.
6. Investir nas capacidades especificas do transporte marítimo na área do Atlântico,
respetivamente, para a curta e a longa distância.
2.3. Principais necessidades de investigação
1. Avaliar os recursos energéticos renováveis marinhos no Atlântico.
2. Avaliar os impactos ambientais da indústria da energia renovável offshore no Atlântico
e desenvolver investigação abrangente sobre as tecnologia das energias marinha
renováveis.
3. Investigar a utilização de algas marinhas para a captura e armazenamento de carbono.
4. Promover a utilização de algas marinhas para os biocombustíveis.
5. Apoiar a investigação sobre reciclagem, eficiência de consumo de combustível e
desenvolvimento de tecnologias inovadoras no domínio do transporte marítimo.
3. Exploração sustentável dos recursos naturais dos fundos marinhos do Oceano Atlântico
3.1. Enquadramento das políticas
1. Desenvolver um enquadramento regulamentar e legal comum para o uso industrial de
material genético e de minerais descobertos no mar.
2. Realizar uma avaliação de impacto sobre o mérito de desenvolver um sector industrial
Europeu com base na exploração dos recursos naturais do mar profundo.
3. Incentivar projectos público-privados para a criação de um balcão único de acesso ao
conhecimento dos requisitos legais e possibilidades de financiamento para apoio à
pesquisa e exploração em águas da UE.
3.2. Principais necessidades de investimento
1. Apoiar o desenvolvimento de mineração dos fundos marinhos, e a indústria de
exploração e serviços, incluindo infra-estruturas portuárias e no offshore, bem como a
formação e desenvolvimento de competências relevantes nestes domínios.
2. Apoiar o desenvolvimento continuado das indústrias da biotecnologia marinha, e da
comercialização e universo de aplicação dos seus produtos.
3. Apoio contínuado ao mapeamento do leito marinho e à previsão oceânica, através da
operacionalização da componente Atlântica da Rede Europeia de Observação e de
Dados do Meio Marinho (EMODnet).
4. Financiar testes de mineração no mar profundo e unidades de demonstração.
3.3. Principais necessidades de investigação
1. Aumentar a investigação, o desenvolvimento e a inovação no mapeamento do leito e
geologia do subsolo marinhos, na avaliação dos recursos biológicos e minerais, e dos
ambientes costeiro e do mar profundo, bem como da sua biodiversidade.
2. Investigação em apoio ao desenvolvimento da exploração de hidrocarbonetos no mar
profundo e de tecnologias de extração (minerais, hidrocarbonetos e terras raras).
3. Estabelecer e manter partilhável todo um conjunto de dados históricos sobre os recursos
naturais do mar profundo.
4. Criar um centro de excelência para o mapeamento do leito marinho que possa, entre
outras funções, coordenar a investigação entre Estados-Membros.
4. Responder a ameaças e emergências
4.1. Enquadramento das políticas
1. Promover um Ambiente Comum de Partilha de Informação para melhorar a vigilância
marítima na área do Atlântico.
2. Desenvolver os sistemas de observação que cubram os requisitos para responder às
ameaças e emergências.
3. Melhorar a segurança e a prevenção e gestão de riscos no transporte marítimo.
4. Melhorar a proteção das costas e das águas marinhas contra a poluição marítima.
5. Compilar um relatório anual sobre espécies invasoras.
4.2. Principais necessidades de investimento
1. Facilitar uma rede de centros de segurança marítima e observatórios costeiros na área
Atlântica dos Estados-Membros.
2. Desenvolver uma capacidade de resposta e gestão das emergências marítimas em apoio
a uma melhor coordenação, preparação e resposta para acidentes marítimos e a
situações de emergência no mar, na costa da área Atlântica Europeia (exercícios de
treino, procedimentos comuns e trabalho em rede).
3. Criar capacidade de vigilância marítima adequada à área do Atlântico.
4. Investir em infra-estruturas de TI necessárias para permitir a partilha de informação e
interoperabilidade entre redes nacionais de vigilância marítima e no Ambiente Comum
de Partilha de Informação, ao nível da UE.
5. Investir nas competências da Serviço de Observação da Terra para o Mar e a Atmosfera
(SOTMA), com o objectivo de apoiar a resposta a ameaças e emergências.
4.3. Principais necessidades de pesquisa
1. Melhorar a investigação nas ajudas à navegação, na segurança marítima e na melhoria
da monitorização do transporte marítimo em toda a área do Atlântico.
5. Crescimento socialmente inclusivo
5.1. Enquadramento das políticas
1. Desenvolver a formação marítima para afirmar uma cultura renovada nas regiões do
Atlântico e aumentar a atratividade das suas profissões.
2. Desenvolver programas de reciclagem profissional para as comunidades piscatórias,
proporcionando-lhes novas perícias, a fim de permitir a sua participação plena na
3.
4.
5.
6.
7.
8.
economia azul emergente, e contribuir para as atividades de segurança marítima e de
vigilância.
Melhorar a cooperação entre universidades, observatórios, institutos de investigação e
indústria, em matérias subjacentes ao desenvolvimento de uma base industrial marítima
diversificada.
Desenvolver clusters marítimos da região do Atlântico como um motor do "crescimento
azul".
Proteger e promover o património cultural da área Atlântica.
Desenvolver o turismo marítimo através do apoio de iniciativas de turismo costeiro,
incluindo a melhoria de acesso à rede de transportes e uma oferta turística direcionada.
Criar formas de promoção da pesca desportiva.
Implementar uma Rede Europeia de Treino de Vela (European Atlantic Tall Ships
Initiative).
5.2. Principais necessidades de investimento
1. Promover e apoiar a aquicultura offshore.
2. Apoiar a cooperação das PME na produção sustentável, competitiva e eficiente da
produção de produtos alimentares marinhos e seu processamento, incluindo produtos
alimentares inovadores, medicamentos e cosméticos.
3. Desenvolver uma rede de marinas na área do Atlântico.
5.3. Principais necessidades de pesquisa
1. Promover a investigação de tecnologias marítimas e o desenvolvimento de uma base de
competências adequada, bem como, a criação de uma rede de centros de conhecimento do
Atlântico e um 'CCI Marinha"( Centro de Conhecimento e Inovação) para promover
investigação nas tecnologias maritimas e no desenvolvimento de uma base de
competências adequada.