Arq. Miguel Nery - OASRN (1)

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Desenvolvimento sustentável significa que as
necessidades da actual geração devem ser
satisfeitas sem comprometer a capacidade de as
futuras gerações satisfazerem as suas próprias
necessidades.
COMISSÃO EUROPEIA – Nova estratégia da UE para o desenvolvimento sustentável. CE: Bruxelas, 2006
“ (…) consideramos que as cidades europeias
constituem um património económico, social e
cultural inestimável e insubstituível.”
COMISSÃO EUROPEIA – Carta de Leipzig sobre as Cidades Europeias Sustentáveis. CE: Bruxelas, 2007
“a arquitectura, disciplina da criação cultural e da
inovação, nomeadamente tecnológica, constitui
uma ilustração notável daquilo que a cultura pode
trazer ao desenvolvimento sustentável”
COMISSÃO EUROPEIA – Conclus ões do Cons elho sobre a arquitectura: contributo da cultura para o
des envolvi mento sustentável. CE: Bruxelas, 2008
“Neste sentido, o Fórum Europeu para as Políticas de Arquitectura:
apela a um maior envolvimento das organizações de representação
profissional no processo de governancia e destaca a respectiva
capacidade em ajudar a equacionar abordagens holísticas que,
garantindo um interesse público, visem a implementação de soluções
adequadas e concretas;
apela a que as instituições de ensino desenvolvam estratégias de
atenuação e ajuste às alterações climáticas nos seus programas de
ensino, de estágios e de formação profissional;”
FÓRUM EUROPEU PARA AS POLÍTICAS DE ARQUITECTURA - Declaração de Liubliana sobre a Regeneraç ão
Urbana e as Alteraç ões Climáticas . FEPA: Liubliana, 2008.
MISSÃO
N41 PROMOVE PROJECTOS DE
FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO, DEBATE E
DIVULGAÇÃO, DIRIGIDO A ARQUITECTOS,
PROFISSIONAIS DOS SECTORES DA
CONSTRUÇÃO E DAS INDÚSTRIAS
CRIATIVAS E A TODOS AQUELES
INTERESSADOS NESTES TEMAS.
OBJECTIVOS
-Promover a arquitectura
indústria criativa;
enquanto
-Promover a formação sobre criatividade
e sustentabilidade;
-Promover
a
investigação
sobre
integração dos temas da criatividade
e sustentabilidade na arquitectura;
-Divulgar exemplos de referência e boas
práticas na arquitectura
ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E SUSTENTABILIDADE
Apesar de já totalmente licenciado, a OASRN tomou a iniciativa voluntária de
rever o projecto no âmbito das questões da sustentabilidade e da eficiência
energética, com o objectivo de este servir como Projecto Demonstrador, capaz
não apenas de obter um desempenho compatível com a nova legislação, mas
sobretudo para servir como Caso de Estudo de reflexão sobre estas matérias.
No projecto da nova sede, podemos testar 3
situações distintas:
-RESTAURO
-REABILITAÇÃO
-NOVA CONSTRUÇÃO
A lógica de sustentabilidade nos
centros urbanos, obriga a repensar a
eficiência dos edifícios. O seu
carácter patrimonial, a sua préexistência, obrigam-nos a cuidados
especiais, e a proceder de modo
distinto de um edifício novo.
• Solo
• Qualidade do Ar
• Conforto Térmico
• Iluminação e Acústica
Conforto
Ambiental
Consumo de
Recursos
• Energia
• Água
• Materiais
• Alimentos
• Ecossistemas
• Paisagem e
Património
Integração
Local
• Acesso para todos
• Custos no Ciclo de Vida
• Diversidade económica
• Amenidades e Interacção
Social
• Participação e Controlo
Vivência
Sócio Económica
Contribuir
para a Procura
da Sustentabilidade
(Edificado)
Cargas
Ambientais
• Efluentes
• Emissões Atmosféricas
• Resíduos
• Ruído Exterior
• Poluição IluminoTérmica
Gestão Ambiental
e Inovação
•Gestão Ambiental
• Inovação
MEDIDAS PARA A MELHORIA DA SUSTENTABILIDADE (25/50 MEDIDAS)
INTEGRAÇÃO LOCAL
RECURSOS
•Edifício em zona urbana consolidada
(ZIP)
ENERGIA
•Restauro e Reabilitação de Edifícios
existentes
•Inércia Térmica Média/Forte (Ed. A e
C);
•Isolamento Térmico Pelo Interior (Ed.B);
•Redução das Cargas Solares (Ed. C)
(Sombreamento)
•Redução de Cargas Internas
(Iluminação e Equipamentos)
ÁGUA
•Redução dos Caudais;
•Monitorização De Consumos e Fugas;
MATERIAIS
•80% materiais existentes reutilizados
(ed.A)
MEDIDAS PARA A MELHORIA DA SUSTENTABILIDADE (25/50 MEDIDAS)
CARGAS AMBIENTAIS
RESÍDUOS
•Ecopontos;
CONFORTO AMBIENTAL
QAI
•Ventilação mecânica c/ filtragem;
•recuperação de calor;
•armazenamento de produtos de limpeza;
CONFORTO TÉRMICO
•recolha de toners;
•Aquecimento e arrefecimento
ILUMINAÇÃO
•Iluminação natural em todos os espaços
de trabalho e circulação;
•sistema de iluminação ambiente/local
(≤10W/m2);
ACÚSTICA
•Isolamento acústico ao ruído exterior
e interior;
MEDIDAS PARA A MELHORIA DA SUSTENTABILIDADE (25/50 MEDIDAS)
VIVENCIA SÓCIO-ECONÓMICA
PARTICIPAÇÃO E CONTROLO
•Acesso a transportes públicos;
•Controlo local de iluminação e
climatização
•Estacionamento de bicicletas e duche;
DIVERSIDADE ECONÓMICA
•Flexibilidade de uso;
•Espaços piso 0 p/ alugar;
•Criação de emprego qualificado;
AMENIDADES E INTERACÇÃO SOCIAL
•Amenidades locais;
•Interacção com a comunidade
(exposições, conferencias, formação).
USO SUSTENTÁVEL
GESTÃO AMBIENTAL E INOVAÇÃO
•Painéis informativos electrónicos
(temperatura, energia, água);
•Manual de Utilização;
•Plano de gestão ambiental e
manutenção
MEDIDAS PARA A MELHORIA DA SUSTENTABILIDADE (EX. EDIFÍCIO A)
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL LIDERA
CONCLUSÕES
CRIAÇÃO DE VALOR
Certificação da Sustentabilidade Ambiental por entidade externa ao projecto
VALOR AMBIENTAL
Valoriza a Reabilitação e intervenção em Centros Urbanos;
Valoriza redução do consumo de recursos e cargas ambientais
VALOR SOCIOECONÓMICO
Valoriza a interacção com a comunidade (ex. Projecto N41)
Valoriza a participação dos utilizadores
Valoriza a eficiência na fase de projecto e de uso
Certifica o valor demonstrativo do projecto
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL LIDERA
CONCLUSÕES
POTENCIAL
INTEGRAÇÃO EM QUALQUER FASE DE PROJECTO
25/50 medidas de melhoria implementadas entre Anteprojecto e P. Execução;
Classe B Classe A;
Guidelines desde as fases iniciais de projecto;
PARCERIAS
Trabalho em rede (ex. LiderA; Edifícios Sustentáveis; Cultura Norte; AdEPorto);
ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições reais)
Consumos energéticos (caso BASE)
ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições reais)
MEDIDAS DE MELHORIA AVALIADAS:
Escolha de medidas com reduzidas implicações arquitectónicas
Envolvente:
- Alteração do nível de isolamento da envolvente do corpo B;
- Sombreamento exterior do corpo C;
Iluminação:
- Minimização de potência instalada (densidade média = 9 W/m 2);
- Controlo em função da ocupação (circulações);
- Controlo em função dos níveis de iluminação natural;
Avac:
- Sistema de recuperação de calor;
- Substituição da caldeira por bomba de calor (COP = 3,5);
ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições reais)
PRS= 52
PRS= 6
PRS= 11
PRS= 10
PRS= 3
PRS= 9
ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições nominais)
ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições nominais)
CONCLUSÕES
-redução de 25 % do consumo de energia primária do edifício (EF=48%)
-período de retorno do investimento de 9 anos no caso final (PRS)
- Esta redução resulta na passagem da classe de eficiência energética C, no “Caso
Base”, para a letra B no “Caso Final”.
-Para atingir a classe energética A, seriam necessários instalar cerca de 75 m2 de
painéis fotovoltaicos num investimento total de 71.000 €.
-Para atingir a classe A+ estes valores passariam a 175 m2, num investimento de
cerca de 175.000 €.
- Foi possível implementar medidas com reduzido impacto arquitectónico (não
aplicando na totalidade o RSECE e o RCCTE).
-solução de isolamento interior adoptada no edifício reabilitado obriga arrefecimento
mecânico.
OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO
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