De paciente a cliente Menina é rosa e menino é azul!!! Segundo dicionaristas da Língua Portuguesa, a palavra “paciente” significa: resignado, sofredor, conformado, manso, pessoa que espera serenamente um resultado, pessoa que recebe uma ação praticada por um agente. Atualmente, “os antigos pacientes” estão tomando consciência de seu novo perfil: o de CLIENTES. O Cliente, diferentemente do paciente, sabe o que quer e exige ser bem atendido. Tem poder de decisão, inclusive sobre qual tipo de tratamento quer para si, ou para pessoa de sua família. O Cliente tem senso crítico e procura por serviços que atendam às suas reais necessidades e expectativas. Mudar paradigmas nem sempre é fácil, mas é necessário para quem deseja fazer a diferença num mercado extremamente competitivo, inclusive na área da saúde. A seguir, algumas dicas ou sugestões para ganhar e manter clientes: • Sempre tenha tempo para o seu cliente. • Retorne sempre os seus recados. • Preocupe-se com suas ansiedades, não as minimizando. • Trate-o pelo nome. Faça-o sentir-se alguém. • Cuide de sua aparência pessoal e da aparência do seu consultório. • Ouça mais do que fale. • Cumpra os horários, sempre que possível. É um diferencial que está atraindo novos clientes. • Tenha cuidados especiais ao contratar uma secretária. Muito do sucesso de seu consultório vai depender da qualidade do atendimento dispensado pela secretária. • Selecione e treine sua secretária de acordo com as necessidades específicas de seu consultório. • Invista em si mesmo e nas pessoas que trabalham com você. Na era do conhecimento, atualização constante faz a diferença! Culturalmente, existe uma diferença significativa no tratamento do menino e da menina, desde o seu nascimento. Os pais, avós, tios e outras pessoas que convivem com a criança são herdeiros de valores que persistem e perpetuam uma cultura de valorização do gênero e das escolhas que lhes são respectivas, tais como na vestimenta, nas brincadeiras, nos hábitos, etc. Para que estes estigmas sejam quebrados, rompidos, é preciso refletir e agir, a fim de transformar estes valores em função das prioridades no bom desenvolvimento de nossas crianças. Ela, independentemente do sexo explora os brinquedos, em busca de conteúdos simbólicos, significados e representações da sociedade. Portanto, não importa se o brinquedo tem característica feminina ou masculina. Existe uma preocupação muito grande por parte dos pais com a orientação sexual dos filhos, principalmente com a do menino. Se este brinca com boneca, por exemplo, pode ser entendido como um tendência homossexual e, no entanto, isto não é fator decisivo para a orientação sexual da criança. O que não deve faltar às crianças é a oportunidade de experimentar todos os tipos de brincadeiras inclusive as rotuladas com o masculino ou feminino. Geralmente os meninos são vistos pela família, professoras e avós como barulhentos, relaxados e que não choram por qualquer coisa, já das meninas e mais comum, esperar que sejam choronas, emotivas, delicadas e disciplinadas. Essa diferença de educação se deve à natureza ou à cultura? Será que os genes ou os hormônios podem explicar por que o bebê menina verá a vida em rosa e o bebê menino em azul? Dessa forma, o que se percebe é que as diferenças entre os meninos e as meninas são muito mais culturais, do que naturais e portanto resultado de uma visão distorcida e até mesmo preconceituosa que trouxemos da própria educação que tivemos. Vamos deixar nossas crianças brincarem mais a vontade??? Sonia M. Cassano Mendes é pedagoga, especialista em Recursos Humanos, professora do curso da Atendimento ao Cliente 20 Jô Francetto é psicopedagoga e educadora sexual