OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Márcio Lopes de Freitas Presidente do Sistema OCB OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Cooperativismo no Mundo OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Cooperativismo no Brasil Ramo de Atividade Agropecuário Consumo Crédito Educacional Especial Habitacional Infraestrutura Mineral Produção Saúde Trabalho Transporte Turismo e Lazer TOTAIS Cooperativas 1.543 124 980 282 8 283 133 80 268 818 877 1.164 22 6.582 Associados 993.564 2.958.814 6.931.144 52.069 350 123.568 973.974 74.172 12.534 245.960 204.340 133.886 1.798 12.706.173 Empregados 180.891 13.919 46.824 3.953 7 945 6.363 239 1.932 92.181 1.586 12.132 23 360.995 OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Ramo Saúde Nº de Associados Nº de Cooperativas Nº de Empregados Ramo Saúde: 245.960 Total: 12.706.173 Ramo Saúde: 818 Total: 6.582 Ramo Saúde: 92.181 Total: 360.995 2% 12% 37% 63% 98% 88% OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Representação política e institucional Representação sindical Educação cooperativista, promoção social e monitoramento OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Abrangência do cooperativismo no Brasil Presente em 85% do território brasileiro, as cooperativas contribuem para a interiorização de médicos e odontólogos Das 10 maiores notas do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) de 2015 – ano base 2014, 6 são de cooperativas: 3 Unimeds e 3 Uniodontos A Unimed e a Uniodonto são, respectivamente, os maiores sistemas de cooperativismo médico e odontológico do mundo OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA O país e as cooperativas estão enfrentando: Fim do ciclo das commodities Aumento do valor do dólar Ajuste fiscal Fim da política desenvolvimentista OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA O país e as cooperativas estão enfrentando: Envelhecimento populacional Aumento da taxa de desemprego No Ramo Saúde: Impacto grande na saúde suplementar e nas cooperativas operadoras quando combinados o aumento proporcional de idosos e um crescimento mais lento da faixa etária das pessoas em idade ativa (19 a 58 anos). OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA O país e as cooperativas estão enfrentando: “Judicialização” de diversos setores, inclusive o da saúde Alta da Inflação Custos crescentes da saúde no Brasil No Ramo Saúde: Os custos das operadoras de planos de saúde com consultas, exames, terapias e internações cresceram 17,7% nos 12 meses encerrados em junho de 2014 Fonte: Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Desafios do Sistema Cooperativista Profissionalizar a gestão e aprimorar sua governança Fortalecer sua representatividade Fortalecer sua imagem Qualificar mão de obra para o cooperativismo Estimular a intercooperação Promover segurança jurídica e regulatória Fortalecer a cultura cooperativista OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Ações fundamentais para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro: Cumprir a previsão constitucional (§2º do art. 174) de apoio e estímulo ao cooperativismo brasileiro, promovendo ações que efetivem o amplo reconhecimento do poder público Obter o reconhecimento do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo na legislação OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Ações fundamentais para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro: Criar, ampliar e/ou adequar linhas de crédito para as cooperativas No Ramo Saúde: Aprimorar o Programa de Capitalização de Cooperativas Médicas Singulares Operadoras de Plano de Assistência à Saúde (BNDES Procapcoop) OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Ações fundamentais para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro: Avançar em projetos de Parcerias Público-Privadas Institucionalizar procedimentos de consulta permanente pelos órgãos reguladores ao setor cooperativista para o desenvolvimento e a evolução de todos os instrumentos regulatórios OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Em resumo, é necessário: Modernização da gestão cooperativa Qualificação das operadoras e recursos próprios Inovação do modelo assistencial OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA Em resumo, é necessário: Fortalecimento da intercooperação Revisão de custos regulatórios Inovação tecnológica Transparência e integração de dados Márcio Lopes de Freitas Presidente do Sistema OCB