FICHA DE INFORMAÇÃO 1 - Kit de Teste FUELSTAT™ Marine Hormoconis resinae, bactérias e outros fungos no Gasóleo Os microrganismos podem desenvolver-se em certos combustíveis através da utilização dos alcanos como alimento. Em alguns casos eles podem ser capazes de tirar proveito de alguns dos aditivos do combustível. Os combustíveis destilados leves e médios são particularmente susceptíveis à contaminação por microrganismos. O tipo de organismos e os danos causados dependem do combustível e dos aditivos. Toda a contaminação é importante quando se considera a qualidade de um combustível, particularmente aquando da monitorização de produtos armazenados e reservas. Todavia, embora uma grande variedade de microrganismos possa ser encontrada no gasóleo, o organismo mais grave é o fungo filamentoso, Hormoconis resinae (H.res). Este está presente em cerca de 70% de todos os casos de contaminação encontrados no gasóleo. Nos outros 30% dos casos, trata-se exclusivamente de bactérias ou outros fungos, incluindo algumas leveduras. Contudo, o H.res é o mais prejudicial de todos os contaminantes por uma série de razões. Em primeiro lugar, pela sua dimensão e capacidade. Quando comparado com leveduras e bactérias unicelulares, o H.res produz muito mais biomassa e, portanto, é mais susceptível de causar problemas de bloqueio. Em segundo lugar, é de longe a causa mais comum de corrosão microbial em depósitos de combustível. Outros organismos são mais importantes em outras circunstâncias, por exemplo, no armazenamento a longo prazo. Os outros organismos corrosivos importantes são as bactérias anaeróbias, conhecidas colectivamente como Bactérias Redutoras de Sulfato (SRB) ou, mais precisamente, por Bactérias Geradoras de Sulfureto (SGB). Estas podem ser encontradas nos depósitos de combustível marítimo, especialmente se houver “lodo” no fundo do depósito. Outros fungos filamentosos podem estar a crescer de importância, mas estes tendem a não ocorrer sem que o H.res esteja presente e, em todo o caso, não são muito comuns actualmente. Em terceiro lugar, por causa do modo como o H.res se desenvolve no meio do combustível e da água, que normalmente começa em pequenas gotículas de água. Em seguida reveste a gotícula, mantendo-a no lugar, e continua o seu crescimento, gerando mais água por baixo do revestimento, devido ao seu metabolismo. Durante o processo, agarra-se firmemente ao depósito. As bactérias e as leveduras tendem a necessitar de água livre e são encontradas, principalmente, a flutuar na água. Isto significa que elas são menos susceptíveis de aderir a superfícies e, portanto, serão significativamente reduzidas a cada drenagem de água. O H.res, uma vez estabelecido, continua a multiplicar-se in situ. Os altos níveis de bactérias e leveduras tendem a indicar que seleccionou um combustível de baixa qualidade e, como tal, são indicadores úteis. No entanto, isso não significa necessariamente que estejam a causar algum problema no depósito e, provavelmente, serão significativamente reduzidas na próxima drenagem. Níveis elevados de H.res indicam, no entanto, que há um problema sério no depósito. Embora o H.res continue a ser um excelente indicador de contaminação, o kit de teste FUELSTAT™ Marine conta a história toda na detecção do H.res, bactérias e fungos (incluindo leveduras) no combustível. Os testes de combustível disponíveis, actualmente envolvendo a contagem microbial total, dizem-nos simplesmente que há microrganismos presentes no combustível e que estes estão vivos. O novo kit de teste FUELSTAT™ Marine da Conidia Bioscience vai além disso. Ele detecta os H.res activos, as bactérias e outros fungos incluindo as leveduras, e diz-nos, não apenas que a contaminação está presente e viva mas também que está a crescer e, por conseguinte, o potencial para o dano é real. Conidia Bioscience Ltd, Bakeham Lane, Egham, Surrey, TW20 9TY Tel: +44 (0)1491 829102 Fax: +44 (0)20 7691 9523 Email: [email protected] www.conidia.com