TREINAMENTO HIPERTRÓFICO E MIOSTATINA: UMA REVISÃO

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TREINAMENTO HIPERTRÓFICO E MIOSTATINA: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
Julio César Piculo
Renã Gustavo Machado
Lucas dos Santos Silva
Hiago Henrique Rodrigues
Janaina Cappi Moraes
Orientador
Igor Augusto Braz
Introdução: A miostatina é uma proteína presente no músculo esquelético.
Sua ação restringe a proliferação dos mioblastos durante o período embrionário e
ajusta o crescimento da musculatura esquelética em humanos e animais. A sua
função é limitar o crescimento muscular, restringindo a manifestação das células
satélites. Quando o músculo sofre uma microlesão, as células satélites migram
para o local, substituindo as células lesionadas. Restringindo a liberação da
miostatina, a limitação de atuação das células satélites suprime a hipertrofia
muscular. Não existe um consenso sobre o escopo no meio científico. Objetivo:
Apresentar uma síntese sobre as respostas do treinamento de hipertrofia, atrelado
à suplementação do inibidor de miostatina, a folistatina, publicadas recentemente.
Material e Métodos: Foi realizada uma investigação de artigos científicos que
trataram do tema treinamento e miostatina. A pesquisa foi realizada através de
plataformas digitais que disponibilizaram artigos completos, publicados nos últimos
10 (dez) anos. Resultados: Estudos demonstram que o treinamento de força
realizado de 6 a 12 semanas, por no mínimo 3 (três) vezes por semana, com
séries de 85% de 1RM (repetição máxima), executando entre 6 (seis) e 8 (oito)
repetições, provoca um aumento nos níveis de miostatina presente em nosso
organismo. Em contrapartida, utilizando-se do treinamento de força, uma pesquisa
deu ênfase na fase concêntrica da execução do exercício, adotando uma duração
de 60 (sessenta) dias, concluiu que houve uma baixa nos níveis de miostatina.
Estudo mais avançado utilizando métodos laboratoriais, como a biópsia em
atletas, antes e após a atividade, relatou que quanto maior a necessidade que
nosso corpo tem de sofrer adaptações decorridas do treinamento de força, menor
passa a serem os níveis de miostatina, sendo assim maior a hipertrofia. Mais
adiante, estudos afirmam que nosso organismo é capaz de criar um inibidor
chamado folistatina, que impede a miostatina de regular a construção muscular.
Conclusão: Podemos observar que os estudos com maior validade interna
concluíram que os níveis de miostatina mudam de acordo com o estímulo
aplicado, sendo que a liberação da miostatina é diminuída devido a um
treinamento de força intenso, permitindo uma maior amplitude nos ganhos de
hipertrofia muscular.
Palavras Chave: Folistatina. Hipertrofia muscular. Treinamento de Força.
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