Determinação e comparação da eficácia anti - BECN

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Determinação e comparação da eficácia anti-séptica e anti-bacteriana de sabonetes
Determinação e comparação da eficácia anti-séptica e
anti-bacteriana de sabonetes
Amanda Gabarron, Carolina Marques, Débora Marinho, Erick Simões, Kevin Branciforti,
Marco Aurélio, Maykon Zambrana, Rodolpho Zucolotto, Thaís Vilela e Vinicius Cavalcanti
Professor Doutor: Felipe Chen Abrego, Centro de Ciências Naturais e Exatas
Universidade Federal do ABC, Campus Santo André, SP
Resumo
Diante dos diversos tipos de microorganismos causadores de doenças, vários métodos de prevenção e combate a
essas doenças foram desenvolvidos nos últimos anos. Um método bastante difundido nos dias de hoje é a
utilização de sabonetes que além de limparem, possuem ação antibacteriana. Este trabalho apresenta uma
comparação da eficácia na prevenção e combate dos sabonetes bacterianos com os sabonetes comuns de maior
comercialização.
INTRODUÇÃO
O sabão geralmente é o resultado da
reação química entre uma base e algum
óleo natural. Esta reação é denominada
saponificação, o ácido graxo pode ser de
origens vegetal ou animal. O sabonete é
solúvel em água e, por ter uma parte de sua
molécula
com
caracteristicas
apolar
tambem tem a capacidade de disolver
substancias apolar como a gordura.[2]
O mais comum de todos é o sabão de
sódio, que é praticamente neutro, que
contém glicerina, óleos, perfumes e
corantes. O sabonete possui duas funções
principais: diminuir a superfície de tensão
da água e dissolver as moléculas apolares
como a membrana de bactérias e outros
microorganismos. O sabonete consegue
realizar essas ações porque uma parte da
molécula de sabão é polar (se dissolve na
água) e a outra é apolar (dissolve e é
dissolvido
por
substancias
com
características apolar).
A parte polar
permite que a gordura e substancias
apolares após serem dissolvidas pela parte
apolar da molécula de sabão, podem ser
dissolvidas pela água. Quando essas
substâncias apolares aderem ao sabonete,
elas são encapsuladas por gotas de água.
E nesse estado de suspensão, o óleo e as
bactérias são facilmente removíveis com
água. [3]
OBJETIVO
O experimento visou realizar uma
comparação entre os sabonetes comuns,
os sabonetes anti-sépticos e os sabonetes
antibacterianos mais consumidos pela
população.Outro objetivo foi o de identificar
a existência de relações entre o pH e a
eficácia na eliminação de micro-organismo
em cada um dos sabonetes testados.
Os testes feitos testaram a confiabilidade e
a eficiência dos sabonetes na eliminação de
micro-organismos.
IX Simpósio de Base Experimental das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011
Determinação e comparação da eficácia anti-séptica e anti-bacteriana de sabonetes
METODOLOGIA
Para a realização do experimento utilizouse seis Placas de Petri com meio de cultura
de 20 ml cada, constituído por LB Broth
(NaCl, pepton e extrato de levedura),
Glicose, Água, Agar Bacteriológico.Cada
placa foi dividida em quatro quadrantes, nos
quais foram estabelecidos os controles
como sendo as amostras das mãos dos
integrantes do grupo anterior a lavagem
com os sabonetes, e nos testes a mão do
mesmo indivíduo após a lavagem. Para a
realização do teste de pH (Potencial
Hidrogeniônico), todos os sabonetes foram
diluídos
em
água
destilada,
na
concentração de 1 grama para cada 20 ml
de água destilada.Foi utilizado um medidor
de pH para a medição dos pHs dos
sabonetes que foi calibrado utilizando-se
soluções prontas e uma fita de medição de
pH.
distante do pH ótimo para o crescimento
de bactérias. Os sabonetes líquidos
comum
e
antibacteriano
tiveram,
respectivamente, pH 4,97 e 5,28(pHs
ácidos) e sabonete em barra de base
vegetal teve pH 10,25 (pH básico).
CONCLUSÕES
Neste experimento podemos observar
que, nenhum dos sabonetes, em barra
antibacterianos, testados cumprem o que
dizem, que é matar mais de 90% das
bactérias. Nem mesmo o sabonete antiséptico eliminou um numero considerável
de bactérias, apesar de ter visivelmente
diminuído o número de colônias
bacterianas nos meios de cultura. Os
sabonetes que se saíram melhor foram
aqueles com pH mais ácidos e mais
básicos, como os sabonetes líquidos e
de base vegetal.
Tabela 1 Relações entre os tipos de sabonete e seus
potenciais hidrogenionicos
Tipo de Sabonete
Barra Vegetal
Liquido Comum
Barra Antibacteriano
Barra Anti-séptico
Liquido Antibacteriano
1
2
Figura 1 Solução para o meio de cultura
Figura 2 Meio de Cultura após incubação
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nenhum dos sabonetes antibacterianos
testados teve a eficiência e eficácia
esperadas. Em todas as marcas
supostamente antibacterianas testadas,
colônias de bactérias cresceram, sendo
comparáveis (em proporção e tipo) as
colônias antes do uso do sabonete.
Entretanto, os sabonetes líquidos (tanto
comum, quanto antibacteriano) e o
sabonete em barra de base vegetal
obtiveram bons resultados. Isso se deve,
provavelmente, aos seus pHs, que estão
pH
10,25(Básico)
4,97(Ácido)
9,4(Básico)
8,82(Básico)
5,28(Ácido)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]
ABNT
–
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
ABNT
[2]
TORTORA, FUNKE & CASE.
[3] VERMELHO, AB; PEREIRA, AF;
COELHO, RRR; SOUTO-PADRÓN, T.
PRATICAS DE MICROBIOLOGIA. Rio
de Janeiro 2006.
AGRADECIMENTOS
A UFABC, ao professor Felipe Chen, aos
técnicos de laboratório e as nossas
famílias.
IX Simpósio de Base Experimental das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011
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