Bristol-Myers Squibb Farmacêutica S

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Anexo A
FORTEN®
poliaminoácidos
Chiesi Farmacêutica Ltda.
Solução e pó para preparação de uso oral
10 mg/mL cloridrato de arginina, 4 mg/mL
dexfosfosserina, 1 mg/mL fosfato de
levotreonina, 6 mg/mL glutamina, 4 mg/mL
triptofano, 50 mcg/mL cloridrato de
hidroxocobalamina
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Forten®
poliaminoácidos
APRESENTAÇÕES
Solução e pó para preparação de uso oral.
Embalagem com 10 frascos de 10 mL para preparação antes do uso.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada 10 mL da preparação após a mistura contém:
cloridrato de arginina ..........................................................................................100 mg
dexfosfosserina (fosfoserina)................................................................................... 40 mg
fosfato de levotreonina (fosfotreonina)...... .......................................................
10 mg
glutamina ...........................................................................................................
60 mg
triptofano ...........................................................................................................
40 mg
cloridrato de hidroxocobalamina ......................................................................
500 mcg
Veículo aromatizado q.s.p. ................................................................................ 10 mL
Excipientes: sorbitol, benzoato de sódio, essência de laranja, manitol e água purificada.
INFORMAÇÕES AO PROFISSIONAL DA SAÚDE
1. INDICAÇÕES
Forten® é indicado como tônico energizante e reconstituinte.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
Em estudo piloto realizado com sujeitos idosos sobre a suplementação oral de aminoácidos,
concluiu-se que a ingestão diária deste medicamento melhora a capacidade vital e a força
muscular isométrica máxima, sem afetar os parâmetros metabólicos. Portanto, a
suplementação pode representar uma intervenção benéfica para a manutenção do bom
estado físico em idosos. 1
Além disso, como Forten® é um poliaminoácido, as ações isoladas de seus respectivos
ativos, amplamente estudados e utilizados na prática médica, geram a essência de sua ação
farmacológica. A seguir seguem comprovações científicas das ações de cada um de seus
aminoácidos e vitamina.
L-Arginina:
A arginina é um aminoácido semi-essencial que é requerido durante os períodos de
crescimento, stress severo e lesões. Este aminoácido é um substrato para a síntese protéica,
mas também tem ação como regulador das funções bioquímicas celulares, agindo pela
conversão de um grande número de compostos biológicos. A arginina é utilizada por uma
grande variedade de vias metabólicas que produzem diversos compostos como óxido
nítrico, fosfato de creatina, poliaminoácidos, ornitina, citrulina entre outros, e suas reservas
são primariamente reguladas por duas enzimas: arginase (parte do ciclo da uréia) e oxido
nítrico sintase.
Este aminoácido possui diversos efeitos no corpo, que incluem modulação do sistema
imune, melhora da cicatrização, aumento da secreção de hormônios, melhora do tônus
vascular e nas funções endoteliais. Suas ações são mediadas por vias dependentes e
independentes de óxido nítrico. O óxido nítrico modula muitas funções celulares incluindo
tonificação vascular, expressão de moléculas de adenosina, adesão de leucócitos e
agregação plaquetária. Ele melhora o sistema imunológico em pacientes sadios e doentes e
estimula a cicatrização, e, além disso, possui diversas atividades psicológicas e
farmacológicas.
Uma das funções mais importantes da arginina é no sistema cardiovascular. A arginina é
convertida a óxido nitroso e citrulina na presença da enzima NOS. O óxido nítrico, por sua
vez, tem um papel importante como regulador do sistema vascular atuando como
vasodilatador. Em relação a seu potencial antioxidante, apresentou seus efeitos diminuindo
a liberação de peróxido pelas células endoteliais.
Como estimulador da insulina, glicólise e secreção de prolactina, a arginina tem um papel
importante no metabolismo da glicose, proteínas e lipídios. Além disso, a arginina produz
efeitos benéficos adicionais em relação ao sistema imune, particularmente reações ligadas
às células T.2
Dexfosfosserina (fosfoserina) e fosfato de levotreonina (fosfotreonina)
A dexfosfosserina (fosfoserina) e fosfato de levotreonina (fosfotreonina) melhoram a
transmissão dos impulsos nervosos. Ambos apresentaram bons resultados em casos de
sobrecarga intelectual e fadiga mental.
A serina e a treonina, nos seus radicais fosforilados, também são muito importantes parao
metabolismo das células nervosas. 3
A dexfosfosserina (fosfoserina) e fosfato de levotreonina (fosfotreonina) são substratos para
a síntese da enzima acetilcolinesterase (AChE). Sua ação de melhora da transmissão dos
impulsos nervosos está intimamente ligada a este síntese. Esta enzima liga-se à membrana
basal na fenda sináptica das sinapses colinérgicas, onde sua função consiste em hidrolisar o
transmissor liberado. 4
Glutamina:
A glutamina é o aminoácido mais abundante nos seres humanos e possui muitas funções no
organismo. É o principal transportador de nitrogênio na forma amino entre as células e
uma fonte de energia importante para a rápida multiplicação celular, como por exemplo,
nas células do sistema imunológico e gastrointestinal. É importante na síntese dos ácidos
nucléicos, de glutationa, citrulina, arginina, glutamina, ácido gama-aminobutírico (GABA)
e glicose. Também tem ações sobre o crescimento, integridade gastrointestinal, homeostase
ácido-base e melhora da função imune.
Porém, sua ação principal está ligada ao sistema nervoso central, uma vez que as funções
cerebrais são particularmente mediadas por duas substâncias produzidas a partir da
glutamina: glutamato, o principal neurotransmissor excitatório, e pelo ácido gama
aminobutírico (GABA), o principal neurotransmissor inibitório. 5 Além disso, a glutamina é
um precursor de síntese de nucleotídeos como adenosina trifosfato (ATP), purinas,
pirimidinas e outros aminoácidos. O ATP (fonte energética) é produzido através da
respiração celular sendo fonte de energia para os mais diversos processos e atividades do
corpo humano.
Em condições fisiológicas normais a concentração de glutamina plasmática é mantida em
um nível constante. A homeostase da glutamina depende do balanço entre sua produção e
sua utilização pelos diferentes tecidos e órgãos do corpo. A suplementação por glutamina
fundamenta-se no aumento da síntese protéica (efeito anabólico) e/ou redução da proteólise
(efeito anticatabólico), por ser substrato para gliconeogênese bem como combustível do
sistema imunológico. Assim, a glutamina evita a imunossupressão após exercício intenso,
por participar da ressíntese de glicogênio e da síntese de neurotransmissores e ainda
diminui a acidose metabólica. 6
Outra importante função é que durante situações de stress, exercícios físicos extenuantes e
convalescência, ocorrem grandes mudanças no fluxo de glutamina. A suplementação desse
aminoácido melhora esses parâmetros 7
Triptofano:
O triptofano é precursor da serotonina, que tem um papel importante na transmissão do
impulso nervoso, exercendo uma forte ação sobre as células nervosas. Com doses menos
elevadas que as utilizadas em psiquiatria, ele ajudaria a célula normal a vencer a fadiga
devida ao esgotamento. Segundo Brodie e Costa, a serotonina coordenaria a atividade
simpática com as atividades somatomotoras e determinaria o comportamento protetivo e o
recuperativo. Além disso, possui um papel importante na regulação do sono.8
A síntese da serotonina (5-hidroxitriptamina) ocorre por uma via de duas etapas a partir do
aminoácido essencial triptofano. A primeira etapa ocorre através da triptofano hidroxilase,
uma oxidase de função mista que necessita de oxigênio molecular, e a segunda através da
redução do co-fator pteridina. A captação ativa do triptofano é o primeiro passo na síntese
de serotonina no cérebro. Ao contrário de tirosina hidroxilase, a enzima triptofano
hidroxilase não é regulada pela inibição do produto final, apesar da regulação por
fosforilação ser comum a ambas as enzimas. Triptofano hidroxilase no cérebro não está
saturada com substrato, conseqüentemente, a quantidade de triptofano no cérebro influencia
a síntese de serotonina. Este aminoácido é transportado ativamente para o cérebro através
de um carregador que também transporta outros aminoácidos neutros de cadeias grandes;
assim, os níveis de triptofano no cérebro são influenciados não apenas pela sua
concentração no plasma, mas também pela presença de concentrações plasmáticas de outros
aminoácidos, que completa absorção para cérebro através do carregador. 9
Cabe ressaltar que, em condições fisiológicas normais, 70-90% do triptofano que circula no
sangue estão ligados à albumina plasmática, enquanto que 10-30% estão na forma livre. Os
aminoácidos de cadeia ramificada (ou ACR – leucina, valina e isoleucina) competem com
o triptofano livre pela ligação ao mesmo transportador de aminoácidos neutros na barreira
hematoencefálica. Desse modo, a entrada de triptofano no sistema nervoso central (SNC) é
regulada pela razão plasmática triptofano livre/ACR e favorecida pela diminuição da
concentração de ACR no sangue, decorrente do aumento da sua taxa de oxidação. Sendo
assim, a diminuição dos estoques de glicogênio, o aumento da oxidação de ACR e a
elevação da concentração de ácidos graxos plasmáticos atuam como fatores relevantes no
aumento da síntese do neurotransmissor serotonina no SNC, fato este dependente da
disponibilidade de triptofano – precursor da serotonina – no SNC. Este neurotransmissor
possui diversas funções fisiológicas, uma vez que atua no humor, letargia, comportamento
individual, regulação do sono, da temperatura corporal e da pressão arterial, supressão do
apetite e alterações na percepção de esforço físico . 10
Hidroxocobalamina (B12):
A vitamina B12 é hidrossolúvel e não é sintetizada pelo organismo humano, sendo
encontrada em alimentos de origem animal. Sua deficiência é muito freqüente entre idosos,
vegetarianos e indivíduos que adotam baixa dieta protéica ou apresentam problemas de
absorção gastrintestinal. A deficiência de vitamina B12 leva a transtornos hematológicos,
neurológicos e cardiovasculares, principalmente, por interferir no metabolismo da
homocisteína (Hcy) e nas reações de metilação do organismo. Muitas vezes a deficiência
pode permanecer assintomática por longos períodos, desencadeando uma deficiência
crônica que, se mantida, pode levar a manifestações neurológicas irreversíveis. As
manifestações neurológicas devem-se a danos progressivos dos sistemas nervosos central e
periférico, e tipicamente manifestam-se com polineurites, principalmente sensoriais, nas
extremidades distais, ataxia e reflexo de Babinski. Além disso, são comuns relatos de
déficits de memória, disfunções cognitivas, demência e transtornos depressivos. 11
Em um estudo realizado com um grupo de alunos deficientes mentais, todos mostrando o
mesmo nível mental e todos na mesma classe diferencial, 15 indivíduos foram tratados com
uma associação de aminoácidos essenciais e hidroxocobalamina por um mês e 15 foram
utilizados como controle. Os efeitos sobre a memória e atenção foram avaliados. Em todos
os casos tratados, houve melhora subjetiva da saúde geral e humor. Os resultados sobre o
sistema nervoso central podem ser considerados interessantes levando-se em conta o curto
período de tratamento e o padrão do experimento (grupo controle).3
Referências Bibliográficas:
1. SCOGNAMIGLIO, R. et al. The effects of oral amino acid intake on ambulatory
capacity in elderly subjects. Aging Clin Exp Res, v. 16, pp. 443-7, 2004.
2. Tong B C et al. Cellular and Physiological Effects of Arginine. Mini-Reviews in
Medicinal Chemistry, v. 4, pp. 823-32, 2004.
3. Bieber G et al. Resultati preliminary di un trattamento farmacologico di un gruppo di
insufficienti mentali in età scolare. Min. Med, n.60, pp. 2151-63, 1969.
4. Rang HP and Dale. Farmacologia, 5ª ed., Elsevier, Rio de Janeiro, 2005,
5. Chwals W J. Regulation of the Cellular and Physiological Effects of Glutamine.
Mini-Reviews in Medicinal Chemistry,v. 4, pp. 833-8, 2004.
6. Fontana K E et al. Glutamina como suplemento ergogênico. R.Bras. Ci. E Mov, v.
11, n. 3, pp. 91-6, 2003.
7. Francisco T D et al. Glutamina : Metabolismo, Destinos, Funções e Relação com o
Exercício Físico. Arq. Cienc. Saúde Unipar, v. 6, n. 1, pp. 81-8, 2002.
8. Guilleminault C. et al. Sérotonine et fonctions cérébrales. Nouv. Presse Méd., v. 1,
pp. 479-80, 1972.
9. Goodman & Gilman’s. The Pharmacological Basis of Therapeutics. International
Edition.
10. Rogero M M et al. Aspectos atuais sobre aminoácidos de cadeia ramificada e
exercício físico. Rev Bras Ciên Farm, v. 44, n. 4, pp. 563-75, 2008.
11. Paniz C et al. Fisiopatologia da deficiência de vitamina B12 e seu diagnóstico
laboratorial. J Bras Patol Med Lab, v. 41, n. 5, pp. 1-17, 2005.
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Forten® é uma associação dos principais aminoácidos na forma levógira (biologicamente
ativa) e hidroxocobalamina, que visa fornecer ao organismo substâncias biológicas
necessárias para a normalização do metabolismo, principalmente do SNC e do sistema
muscular.
A arginina é um dos aminoácidos participantes do ciclo de Krebs-Henseleit e, desta forma,
constitui um fator de troca tanto dos processos proteoanabólicos, a partir dos carboidratos,
quanto dos processos catabólicos, com eliminação dos radicais amoníacos, tóxico para o
organismo. Sendo um constituinte universal das proteínas, ela intervém na síntese dos
albuminoides, das proteínas enzimáticas, das nucleoproteínas, da hemoglobina, das
proteínas plasmáticas e de todas as demais proteínas. Sua metabolização se realiza segundo
dois mecanismos essenciais e sempre complementares: a desaminação oxidativa,
assegurando a conservação do radical guanídico e sua utilização na síntese da creatinina, e
a hidrólise enzimática, pela ação de uma enzima específica, a arginase. A presença de taxas
elevadas de arginases nos múltiplos tecidos e, em particular, naqueles cuja atividade celular
é importante (fígado, rins, glândulas mamárias, testículos, etc.) torna possível sua utilização
nas várias sínteses do anabolismo proteico. A arginina é o único vetor do grupamento
guanídico indispensável à síntese da creatinina e, portanto, da fosfocreatinina, além de
poder dar lugar ao ácido glutâmico após ter sido cindida pela arginase.
A dexfosfosserina (fosfoserina) e a fosfato de levotreonina (fosfotreonina) são dois
aminoácidos fosforilados reconhecidos como indispensáveis para a formação da maior
parte das fosfoproteínas cerebrais, intervindo ainda na síntese dos ácidos nucleicos. Ambos
compostos apresentam importante função energética por participarem, através dos seus
radicais fosfóricos, da síntese do ATP a partir do ADP. As ligações fosfóricas ricas em
ATP são, provavelmente, as únicas fontes de energia que estão à disposição imediata das
células. Desta forma, atribui-se aos fosfolipídios, entre eles a dexfosfosserina (fosfoserina)
e a fosfato de levotreonina (fosfotreonina), a capacidade de normalizar a atividade
enzimática das membranas, principalmente na ocorrência de hipóxia, e de melhorar as
relações glicogênio/glicose e lactato/piruvato cerebrais, assim como a síntese
catecolamínica. Administradas conjuntamente, elas potencializam reciprocamente seus
efeitos.
A serina, liberada da dexfosfosserina (fosfoserina), intervém na síntese da colina que é em
seguida acetilada pela acetilcoenzima-A para formar a acetilcolina, enquanto que a
treonina, advinda da fosfato de levotreonina (fosfotreonina), pode conduzir à formação de
glicogênio por intermédio do ácido propiônico.
A glutamina, metabólito fisiológico da célula nervosa, é facilmente absorvida pelo tubo
digestivo e, ao contrário do ácido glutâmico, atravessa a barreira hematoencefálica,
apresentando um tropismo importante para o sistema nervoso. Possui múltiplas funções no
interior da célula nervosa, porque intervém na formação intermediária dos carboidratos
(ciclo de Krebs) com formação de ATP; no equilíbrio eletrolítico das membranas, atuando
especialmente sobre o potássio; e na formação da acetilcolina. Ali, também participa dos
processos de transaminação favorecendo a síntese de alguns aminoácidos e, assim, a síntese
proteica; e do sistema ácido glutâmico/glutamina responsável pela neutralização e
eliminação do amoníaco formado nos tecidos cerebrais, o qual pode provocar fenômenos
convulsivos quando em excesso.
Recentemente ficou claro que a glutamina é o substrato energético preferencial dos
enterócitos e atua como imunomodulador. A deficiência de glutamina afeta a estrutura e a
função do trato gastrintestinal, favorece a translocação bacteriana e reduz a atividade dos
linfócitos e macrófagos.
O triptofano é um aminoácido essencial que é indispensável à síntese de muitas proteínas e
cujo metabolismo segue três vias principais: formação de 5-hidroxitriptamina ou
serotonina, de ácido nicotínico ou vitamina PP e de ácido xanturênico. Como precursor da
serotonina, que tem um papel importante na transmissão do influxo nervoso, o triptofano
exerce uma ação antidepressiva, além de atuar na qualidade do sono. O triptofano ajuda
ainda, a célula normal a vencer a fadiga devida ao esgotamento, uma vez que a serotonina
coordena a atividade simpática com as atividades somatomotoras, determinando um
comportamento protetivo e recuperativo.
A hidroxocobalamina é ativadora do metabolismo, pois a cobalamina parece estar
envolvida, pelo menos indiretamente, em todos os sistemas metabólicos conhecidos no
homem. Dos seus efeitos bioquímicos resulta um dos processos de regeneração dos tecidos
ao nível dos epitélios. Ela participa, pelo controle do ácido fólico, na produção de bases
pirimidínicas e púricas, constituintes indispensáveis à biossíntese dos ácidos nucleicos,
além de facilitar a síntese dos complexos lipídicos, a utilização hepática dos ácidos graxos e
de aumentar a tolerância aos glicídios.
O sorbitol é uma substância adoçante natural e que se transforma em frutose após a
absorção pelo trato gastrintestinal. O sorbitol aumenta a absorção da vitamina B12 pela
mucosa intestinal e, assim como os demais glicídios, favorece a utilização nitrogenada. Não
está contraindicado para os diabéticos.
Devido a estas características, Forten® possui ação destoxificante, energizante e
reconstituinte. Geralmente, o efeito do medicamento é observado após o uso contínuo do
produto por 15 a 20 dias.
4. CONTRAINDICAÇÕES
Este medicamento é contraindicado para pacientes com histórico de reação alérgica aos
componentes da fórmula.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Este medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes com cirrose hepática,
uremia ou insuficiência hepática e renal. Um dos componentes, a arginina, tem grande
quantidade de nitrogênio metabolizável e os efeitos temporários da alta carga de nitrogênio
nos rins devem ser avaliados antes da administração.
Usar com cautela em pacientes com histórico de ataque cardíaco e pacientes pediátricos. A
superdose de arginina em pacientes pediátricos pode causar risco de acidose metabólica
hiperclorêmica, edema cerebral ou morte.
A arginina pode favorecer o surgimento de herpes simples, especialmente se os níveis de
lisina estiverem baixos.
O componente triptofano tem sido associado com síndrome de eosinofilia-mialgia, portanto
é recomendado cuidado ao administrar este produto em pacientes com todos ou somente
alguns dos sintomas desta síndrome.
O metabolismo anormal do triptofano pode ocorrer em pacientes com deficiência em
piridoxina; nesse caso o triptofano deve ser administrado com suplementos de piridoxina.
As evidências disponíveis são inconclusivas ou inadequadas para determinar o risco ao
recém-nascido quando o medicamento é usado durante a amamentação. É importante
avaliar os potenciais benefícios em relação aos riscos antes de prescrever o medicamento
durante o período de amamentação.
Categoria B. Descrição: os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também
não há estudos controlados em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais
revelaram riscos, mas que não foram confirmados em estudos controlados em mulheres
grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Embora o triptofano seja administrado em pacientes em tratamento com inibidores da
MAO, para uma melhor eficácia clínica, deve-se observar que ele pode potencializar os
efeitos adversos desses medicamentos.
O uso de triptofano com medicamentos que inibem a recaptação de serotonina pode
exacerbar os efeitos adversos destes e desencadear a síndrome de serotonina.
Foi relatada sensibilidade cruzada entre cianocobalamina e hidroxocobalamina.
O uso concomitante de arginina e diuréticos poupadores de potássio pode resultar em
hiperpotassemia.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
O prazo de validade é de 24 meses, a contar a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Após preparo, utilizar imediatamente ou em até 24 horas.
O medicamento Forten®, antes de sua mistura, possui duas formas separadas, um pó e um
líquido. O líquido trata-se de uma solução incolor, com cheiro e sabor adocicados. O pó
tem a coloração rósea e cheiro e sabor caracteristicamente doces. Após a mistura, geram
uma solução de cor avermelhada e de sabor doce.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
Instruções para o preparo da solução
1. Pressionando lateralmente com o polegar, forçar decididamente a lingueta da tampa;
2. Puxar a lingueta que se encontra parcialmente desprendida até removê-la totalmente;
3. Tirar a tampa que estará, então, totalmente solta;
4. Forçar para baixo o botão vermelho até romper a sub-tampa e fazer descer, no líquido, o
pó contido na mesma;
5. Agitar bem;
6. Retirar a sub-tampa branca;
7. Beber a solução obtida pura ou misturada com água ou outros líquidos.
Posologia
Adultos: 1 ou 2 frascos por via oral, a cada 24 horas, de preferência em jejum, por 2 a 3
semanas.
Crianças: 1 frasco por via oral, a cada 24 horas, de preferência em jejum, por 2 a 3
semanas.
O limite máximo diário recomendado para adultos é de 2 frascos e para crianças é de 1
frasco de Forten®.
9. REAÇÕES ADVERSAS
Não são conhecidas, até o momento, reações adversas ao uso do produto.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária
– NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm , ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
10. SUPERDOSE
Não foram registrados sintomas de superdose até o momento.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS:
Reg. M.S.: 1.0058.0014
Farm. Resp.: Dra. C. M. H. Nakazaki
CRF-SP nº 12.448
CHIESI Farmacêutica Ltda.
Uma empresa do Grupo Chiesi Farmaceutici S.p.A.
Rua Dr. Giacomo Chiesi nº 151 - Estrada dos Romeiros km 39,2 - Santana de Parnaíba - SP
CNPJ nº 61.363.032/0001-46 - ® Marca Registrada - Indústria Brasileira
SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor): 0800-114525
www.chiesi.com.br
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação
médica
Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 05/06/2013.
FORTEN_SOL_OR_100580014_VPS4
Anexo B
Histórico de alteração para a bula
Número do
expediente
0274053/13-2
0444931/13-2
Gerado no
momento do
peticionamento
Nome do Assunto
10461 - ESPECÍFICO Inclusão Inicial de Texto
de Bula – RDC 60/12
10454 – ESPECÍFICO –
Notificação de Alteração
de Texto de Bula – RDC
60/12
10454 – ESPECÍFICO –
Notificação de Alteração
de Texto de Bula – RDC
60/12
Data da
notificação/petição
Data de
aprovação da
petição
Itens alterados
11/04/2013
11/04/2013
Envio inicial do texto de bula adequado
à RDC 47/2009.
05/06/2013
05/06/2013
28/06/2013
05/06/2013
Atualização da DCB dos princípios
ativos fosfoserina para dexfosfosserina
e fosfotreonina para fosfato de
levotreonina.
Correção da concentração do princípio
ativo cloridrato de arginina que foi
equivocadamente declarada no item
Composição como “00 mg” ao invés de
“100 mg”.
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