REVISO COM EXERCCIOS

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REVISÃO COM EXERCÍCIOS
Prof. Cesar Frade
Exercícios Diversos
01. Considere que tenha ocorrido uma desvalorização
nominal da taxa de câmbio de 10% num
determinado período. Considerando o conceito de
taxa de câmbio utilizada no Brasil e o conceito de
câmbio real que leva em conta a inflação interna e
externa, pode-se afirmar que,
a)
se a inflação externa foi de 10% no período e a
inflação interna foi de 25% no período, houve uma
desvalorização real da taxa de câmbio.
b)
se a inflação externa foi de 5% e a inflação
interna foi de 20% no período, houve uma valorização
real da taxa de câmbio.
c)
se tanto a inflação interna quanto a externa
foram de 5% no período, não houve alteração na taxa
de câmbio real.
d)
se a inflação externa foi de 20% e a inflação
interna foi de 5% no período, houve uma valorização
real da taxa de câmbio.
e)
se a inflação externa foi de 15% no período e a
inflação interna foi de 30% no período, houve uma
desvalorização real da taxa de câmbio.
02. Considere que as exportações brasileiras dependam
da taxa de câmbio real calculada a partir da relação entre
o real e o dólar e considerando as taxas de inflação no
Brasil e Estados Unidos da América. É então correto
afirmar que:
a)
a inflação americana tende a desestimular as
exportações brasileiras.
b)
tudo mais constante, a inflação brasileira tende a
estimular as exportações brasileiras.
c)
tudo mais constante, uma desvalorização do
dólar frente ao real tende a estimular as exportações
brasileiras.
d)
tudo mais constante, uma desvalorização do real
frente ao dólar tende a desestimular as exportações
brasileiras.
e)
tudo mais constante, a inflação americana tende
a estimular as exportações brasileiras.
03. Considerando “E” = taxa real de câmbio calculada
considerando os índices de preços interno e no
estrangeiro e a taxa nominal de câmbio segundo conceito
utilizado no Brasil; e “e” = taxa nominal de câmbio
segundo conceito utilizado no Brasil, é incorreto afirmar
que
a)
uma valorização da moeda nacional em relação
à moeda estrangeira significa uma redução no valor de
“e”.
b)
uma elevação no nível de preços no estrangeiro
maior do que a elevação no nível de preços internos
tende a reduzir o valor de “E”.
c)
a inflação doméstica tende a reduzir o valor de
“E”.
d)
é possível uma queda de “e” junto com uma
elevação em “E”.
e)
é possível uma elevação de “e” junto com uma
queda em “E”.
04. O mercado cambial pode ser avaliado a partir do que
é denominada na literatura como “condição da paridade
de juros”. Considerando et = taxa de câmbio no período t;
Economia 46
taxa de juros interna; e i* = taxa de juros externa, a
condição de paridade de juros pode ser escrita como:
)
a)
et = (1 - i + i*)/( ete+1
b)
et = ( ete+1 )/(1 - i + i*)
c)
et = ( ete+1 ).(1 - i + i*)
d)
et = ( ete+1 ).(1 + i - i*)
e)
et = ( ete+1 )/(1 + i - i*)
05. Considere um regime de câmbio fixo. Seja a taxa de
câmbio representada pela letra “e” e considere o conceito
de taxa de câmbio utilizada no Brasil. Suponha que o
Banco Central fixe a taxa de câmbio em “e1”. Com base
nessas informações, é correto afirmar que:
a)
o Banco Central é obrigado a comprar qualquer
demanda por moeda estrangeira no mercado à taxa
e1, mas pode vender moeda estrangeira a uma taxa
menor do que e1.
b)
não é possível utilizar a política fiscal.
c)
se existem pressões no mercado de câmbio
para uma taxa maior do que e1, o Banco Central
deverá vender a moeda estrangeira à taxa e1.
d)
o Banco Central não precisa intervir no mercado
cambial uma vez que o regime de câmbio fixo é
determinado por lei.
e)
se o mercado sinaliza para uma taxa maior do
que e , o Banco Central deve emitir moeda para
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manter a taxa fixa.
06. Com relação ao modelo IS/LM, é incorreto afirmar
que:
a)
no chamado caso da “armadilha da liquidez”, em
que a LM é horizontal, uma elevação dos gastos
públicos eleva a renda sem afetar a taxa de juros.
b)
excluídos os casos “clássico” e da “armadilha da
liquidez”, numa economia fechada a elevação dos
gastos públicos eleva a renda. Esta elevação,
entretanto, é menor comparada com o resultado
decorrente do modelo keynesiano simplificado, em que
os investimentos não dependem da taxa de juros.
c)
no chamado caso “clássico”, em que a LM é
vertical, uma elevação dos gastos públicos só afeta as
taxas de juros.
d)
se a IS é vertical, a política fiscal não pode ser
utilizada para elevação da renda.
e)
na curva LM, a demanda por moeda depende da
taxa de juros e da renda.
07. Com relação ao modelo IS/LM, é incorreto afirmar
que
a)
quanto maior a taxa de juros, menor é a
demanda por moeda.
b)
na ausência dos casos clássico e da armadilha
da liquidez, uma política fiscal expansionista eleva a
taxa de juros.
c)
na ausência dos casos clássico e da armadilha
da liquidez, uma política fiscal expansionista eleva a
renda.
d)
no caso da armadilha da liquidez, uma política
fiscal expansionista não aumenta o nível de renda.
e)
quanto maior a renda, maior é a demanda por
moeda.
e
et+1 = taxa de câmbio esperada para o período t + 1; i =
Atualizada 12/02/2008
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REVISÃO COM EXERCÍCIOS
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08. No modelo IS/LM sem os denominados casos
clássicos e keynesiano, a demanda por moeda
a)
não varia com a renda e com a taxa de juros.
b)
não depende da renda.
c)
só depende da taxa de juros quando esta taxa
produz juros reais negativos.
d)
é inversamente proporcional à renda.
e)
é inversamente proporcional à taxa de juros.
09. No modelo IS/LM, é correto afirmar que
a)
no caso keynesiano, a demanda por moeda
pode ser expressa de forma semelhante à teoria
quantitativa da moeda.
b)
o caso da armadilha da liquidez ocorre quando a
taxa de juros é extremamente alta.
c)
no caso clássico, a LM é horizontal.
d)
o governo pode utilizar a política monetária para
anular os efeitos de uma política fiscal expansionista
sobre as taxas de juros.
e)
uma política fiscal expansionista aumenta as
taxas de juros uma vez que reduz a demanda por
moeda.
10. O governo pode afetar a demanda agregada usando
uma política fiscal recessiva quando
a)
diminuir os gastos do governo e/ou aumenta os
impostos
b)
aumenta os dispêndios governamentais
c)
aumenta o nível de renda e a taxa de juros
d)
aumenta o nível de impacto fiscal a um nível de
renda de pleno emprego
e)
aumenta os gastos públicos e diminui os
impostos, introduzindo uma diminuição no consumo
11.Considere o modelo de oferta e demanda agregada,
supondo a curva de oferta agregada positivamente
inclinada e a curva de demanda agregada derivada do
modelo IS/LM. É correto afirmar que:
a)
um aumento dos gastos do governo eleva o
produto, deixando inalterado o nível geral de preços.
b)
uma elevação da oferta monetária só resulta em
alterações no nível geral de preços.
c)
uma elevação do consumo agregado não causa
impactos sobre o nível geral de preços.
d)
uma elevação das exportações tende a elevar
tanto o produto agregado quanto o nível geral de
preços.
e)
uma redução nos impostos não causa alterações
no produto agregado.
12. Considere o modelo IS/LM. Suponha a LM horizontal.
É correto afirmar que:
a)
a situação descrita na questão refere-se ao
chamado “caso clássico”.
b)
uma elevação das exportações não altera o nível
do produto.
c)
uma elevação dos gastos públicos eleva tanto as
taxas de juros quanto o nível do produto.
d)
uma política fiscal expansionista eleva o produto,
deixando inalterada a taxa de juros.
e)
não é possível elevar o nível do produto a partir
da utilização dos instrumentos tradicionais de política
macroeconômica.
Economia 46
compensado por uma queda na demanda agregada
ou, em outras palavras, podemos determinar a curva
de demanda agregada a partir do modelo IS/LM.
b)
a demanda por moeda aumenta com o aumento
da renda, o que explica os impactos de uma política fi
scal expansionista sobre as taxas de juros.
c)
um aumento do nível de investimento autônomo
eleva a taxa de juros.
d)
um aumento dos gastos do governo eleva a taxa
de juros.
e)
a demanda por moeda aumenta com a taxa de
juros.
14. Considere válida a seguinte restrição orçamentária
intertemporal de dois períodos para uma nação
hipotética:
C1 + C2/(1+r) = Q1 + Q2/(1+r)
Onde C1 e C2 são os valores para o consumo no período
1 e 2 respectivamente. Q1 e Q2 as rendas dos períodos 1
e 2 respectivamente. Considerando que essa economia
hipotética “respeita” essa restrição e mantém relações
comercial e financeira com o resto do mundo, é incorreto
afi rmar que:
a)
o consumo no primeiro período pode ser maior
do que a renda no primeiro período.
b)
se C1 > Q1 então C2 < Q2.
c)
o consumo no período 1 não pode ser igual ao
consumo no período 2.
d)
se a nação tiver um déficit na conta corrente no
1º período, incorrendo assim em dívida externa,
deveráter um superávit futuro para pagar a dívida.
e)
um déficit comercial no primeiro período deve
ser necessariamente compensado por um superávit
comercial no 2º período.
15. Com relação aos determinantes do investimento, é
correto afirmar que:
a)
as decisões de investir dependem do parâmetro
“q de Tobim”. Se q <1, haverá incentivo por parte das
empresas em aumentar o estoque de capital.
b)
o incentivo a investir depende da comparação
entre a taxa de depreciação e a taxa de retorno do
investimento. Se a taxa de retorno do investimento
excede a taxa de depreciação, então as empresas
terão incentivos em aumentar o seu estoque de
capital.
c)
o incentivo a investir depende apenas do custo
do capital. Nesse sentido, as empresas terão
incentivos em aumentar o seu estoque de capital
enquanto o custo do capital for negativo.
d)
o incentivo a investir depende da comparação
entre o valor de mercado do capital instalado e o custo
de reposição do capital instalado. Nesse sentido, as
empresas terão incentivos em aumentar o seu estoque
de capital se o custo de reposição do capital instalado
for maior do que o valor de mercado do capital
instalado.
e)
o incentivo a investir depende da comparação
entre o custo do capital e o produto marginal do
capital. Se o produto marginal do capital excede o
custo do capital, então as empresas terão incentivos
em aumentar o seu estoque de capital.
13. Não é verdadeiro no modelo IS/LM sem os “casos
extremos”
a)
mantidas as condições de equilíbrio do modelo,
um aumento no nível geral de preços tem que ser
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