CONTINENTE EUROPEU

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ESTUDANTE: ______________________________________________ Nº:______ TURMA: ______
DATA: ___ / ___ / _____ TRIMESTRE: ______ COMP. CURRIC.:
GEOGRAFIA
PROFESSOR(A): BRUNO MACIEL PERES_________________________________________
NÚCLEO II
Avaliação
SEGMENTO: ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS
REVISÃO DE GEOGRAFIA
CONTINENTE EUROPEU
ASPECTOS FÍSICOS DA EUROPA – No conjunto chamado de Velho Mundo – Eurásia e
África, a Europa, do ponto de vista físico, é apenas uma península da Ásia. Do ponto de
vista histórico-social, no entanto, a Europa é um continente, pois ao longo dos séculos
desenvolveu uma cultura que diferencia da Ásia e da África. A cultura europeia é ocidental,
baseada no alfabeto latino, nas religiões judaico-cristãs e na ideia de progresso e
desenvolvimento material.
Com pouco mais de 10 500 000km² de extensão, conta com aproximadamente 743
milhões de habitantes. Nesse pequeno continente existem 42 países. Em relação a sua
localização é limitada ao norte pelo Oceano Glacial Ártico e ao sul pelo mar Mediterrâneo. A
oeste pelo Oceano Atlântico, que forma vários mares, golfos e canais, como o mar Báltico, o
mar da Noruega, mar do Norte, o canal da Mancha, etc. A leste a Europa se une à Ásia, e os
limites entre elas são os montes Urais, o mar Cáspio e o rio Ural.
Mapa Europa: Político
Mapa Europa: Físico
A Europa se localiza quase que inteiramente na zona temperada, já que está ao norte
do trópico de Câncer e é atravessada pelo círculo polar Ártico. Por esse motivo, no
continente, predomina o clima temperado. A norte os climas são mais frios, no centro e
também nas áreas mais elevadas. Já na parte sul ou meridional do continente os climas são
mais quentes. Ainda sobre os climas, são mais úmidos na parte litorânea – oeste - mais
secos na parte continental – leste.
UNIÃO EUROPEIA – Processo de estruturação
O princípio da EU está vinculado a resistência da expansão do Plano Marshall, que foi criado
pelos Estados Unidos para auxiliar a reestruturação da Europa após a Segunda Guerra
Mundial. É neste momento que surgem também a OTAN (Organização do Tratado do
Atlântico Norte), destinado a garantir a presença do capitalismo no leste europeu, a atuação
da OTAN não ficou restrita apenas ao campo militar, embora fosse seu preceito inicial, a
organização tomou dimensões de interferência nas relações econômicas e comerciais dos
países envolvidos. Para garantir a soberania territorial europeia é criado o CECA, mas não é
somente o oeste europeu que buscou uma forma de barrar a expansão norte-americana. O
leste sob o domínio da URSS, criam o Pacto de Varsóvia para garantir militar e politicamente
o ideário socialista.
1 – Comunidade Europeia do Carvão e do Aço – CECA:
Entrou em vigor em 1952 e se prolongou até 2002. Os objetivos da comunidade eram criar
um mercado comum para o carvão, o ferro e o aço por meio de acordos relativos aos preços
e ás taxas de transporte e, isso, evitar uma nova guerra entre os países-membros. Foi a
primeira experiência de integração econômica das nações europeia. (Alemanha Ocidental,
Bélgica, Países Baixo, Luxemburgo, Itália e França)
2 – Mercado Comum Europeu:
Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Alemanha Ocidental, França e Itália assinaram o
Tratado de Roma, que fundou a Comunidade Econômica Europeia (CEE), que passou a
vigorar em 1958. Mais conhecido como Mercado Comum Europeu, esse organismo foi
criado como objetivo de garantir a livre circulação de mercadorias, serviços e pessoas entre
seus membros. Ou seja, sua finalidade era eliminar todos os obstáculos, alfandegários ou
não, que impediam o livre-comércio.
3 – União Econômica do Benelux:
A União Econômica do Benelux, com o objetivo de facilitar e aumentar suas importações e
exportações. Esse organismo, com sede em Luxemburgo, tem atingido suas metas
mediante a cobrança de tarifas alfandegárias mais baixas. (Bélgica, Países Baixos e
Luxemburgo)
4 – MCE:
Entram para o MCE Reino Unido, Irlanda e Dinamarca. Em 1981, Grécia, seguido de
Portugal, Espanha, Áustria e Finlândia em 1995. Em 1990, evolui para se tornar uma união
monetária, o que confirmou seu forte caráter político. Por isso, em 1994, ele passou a ser
denominado União Europeia (EU), com um objetivo mais amplo: construir uma unidade
política, econômica, monetária e militar na Europa.
5 – Tratado de Maastricht:
Esse tratado prepara a união monetária europeia – a moeda única – e introduz elementos
para uma união político. Elevando o peso do parlamento europeu, estabelecendo ainda
novas forma de cooperação entre seus membros.
6 – Euro, Países-Membros e Candidatos
2002 – O Euro entra em circulação.
Quando foi lançado a moeda, seu valor era igual ao do dólar norte-americano, mas com o
tempo ela valorizou: no final de 2014 um euro equivalia a 1,32 dólar. Essa valorização do
euro é positiva porque uma moeda forte, valorizada e bem aceita internacionalmente pode
concorrer com o dólar como divisa, isto é, a que os países reservam para pagar suas
importações, suas dívidas, etc., além de ser considerada um refúgio seguro nas crises.
Países-membros
Alemanha (1958) Áustria (1995)
Bélgica (1958)
Bulgária (2007)
Chipre (2004)
Croácia (2013)
Dinamarca (1973) Eslováquia (2004) Eslovénia (2004)
Espanha (1986)
Estónia (2004)
Finlândia (1995)
França (1958)
Grécia (1981)
Hungria (2004)
Irlanda (1973)
Itália (1958)
Letónia (2004)
Lituânia (2004)
Luxemburgo (1958) Malta (2004)
Países Baixos (1958)
Polónia (2004)
Portugal (1986)
Reino Unido (1973) República Checa (2004)
Roménia (2007)
Suécia (1995)
Candidatos
A adesão à UE é um processo complexo e demorado. Além de ter de cumprir as condições
de adesão, o país candidato tem de aplicar a legislação e a regulamentação da UE em todas
as áreas.

Albânia, Montenegro, Sérvia e Turquia
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO BAIXO NEGATIVOS – Existe um elevado padrão de vida
nos países da Europa ocidental. Esse elevado padrão de vida está relacionado à
industrialização e à modernização das sociedades e também a uma distribuição de renda
em geral sem grandes desigualdades. Os países da Europa, em especial os da parte
ocidental, são reconhecidos pela eficiente rede de assistência médica e hospitalar, pelos
ótimos sistemas escolares acessíveis a todos, por um seguro desemprego que oferece
dinheiro para que se tenha uma boa qualidade de vida. O elevado padrão de vida pode ser
avaliado pelas baixíssimas taxas de mortalidade infantil e pela elevada expectativa de vida,
que são alguns indicativos mais significativos do desenvolvimento humano ou social de uma
nação.
ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO – Muitos países europeus têm um crescimento
vegetativo negativo, ou seja, morrem mais pessoas do que nascem a cada ano. Somente a
vinda de imigrantes é que, em alguns casos, produz algum crescimento populacional. E
como as taxas de natalidade são baixíssimas e a expectativa de vida é bastante elevada,
existe um progressivo envelhecimento da população. Em vários países europeus o número
de idosos já é maior do que o número de crianças e jovens de até 15 anos. Esse fato tende
a se generalizar rapidamente em toda a Europa e, com o decorrer do tempo, no restante do
mundo.
O
PRECONCEITO
EM
EMIGRANTES/IMIGRANTES
RELAÇÃO
AO
MIGRAÇÃO – pessoa que realiza
deslocamento sobre a superfície terrestre;
MIGRANTE – Pessoa que realiza migração;
EMIGRANTE – referente a pessoa que sai do
local do observados;
IMIGRANTE – referente a pessoa que chega
ao local do observador.
O amplo desenvolvimento econômico de vários
países da Europa ocidental, entre os últimos anos da
década de 1950 e o início da década de 1970,
ocasionou o aumento de necessidade de mão de
obra para exercer tarefas pesadas e de menor
prestigio e remuneração, às quais a população local não se sujeitava mais a fazer. Assim,
milhões de pessoas procedentes de países menos industrializados da própria Europa
ocidental, migram para esses países altamente industrializados.
As migrações se intensificam a partir de 1989, com a abertura das fronteiras dos países da
Europa oriental, provocando o deslocamento em massa de alemães orientais, poloneses,
albaneses, húngaros, romenos e outros para Europa ocidental.
 Terceira Revolução Industrial
 Substitui maciçamente trabalhadores pouco qualificados por máquinas e robôs.
 Muitas fábricas passaram a ser instaladas em outros países com menores
custos de produção.
 Aumento do desemprego, com isso parte dos imigrantes e seus descendentes
são atingidos.
Desde então o desemprego vem sendo o
grande problema social em todos os países
desenvolvidos, particularmente na Europa
por causa dos elevados salários e
benefícios sociais para os trabalhadores.
Acompanhando os fluxos migratórios, surgem os
grupos xenófobos.
- XENOFOBIA = desconfiança, temor ou antipatia
por pessoas estranhas ao meio daquele que as
ajuíza, ou pelo que é incomum ou vem de fora do
país; xenofobismo.
AS DUAS EUROPAS (regionalização políticoeconômica) – A porção da Europa formada
pelos países capitalistas desenvolvidos ou de
economia de mercado mais consolidada é
conhecida
como
Europa
Ocidental.
Compostas pelos países que deflagraram a
revolução marítima-comercial, nos séc. XV e
XVI e onde ocorreu a Revolução Industrial.
A porção leste é conhecida como Europa
oriental/ Leste europeu, tendo como base os
antigos países socialistas, que até 1990 era
uma espécie de periferia da antiga União
Soviética.
Mapa: Guerra Fria (Duas Europas)
EUROPA OCIDENTAL – Dentro da Europa ocidental, os países apresentam grandes
diversidades, geralmente originadas pela Revolução Industrial. Os primeiros a se
industrializarem, ainda hoje permanecem como
Estados altamente industrializados (Reino Unido,
França, Alemanha e Itália). No entanto, o
desenvolvimento industrial não significa poderio
econômico, nem mesmo elevado padrão de vida.
Por exemplo, o padrão de vida de Luxemburgo, é
superior
ao
da
Alemanha,
altamente
industrializada.
Estes países assumem essa posição em
virtude da população escassa, de regimes
políticos que á décadas procuram distribuir
melhor a renda nacional, da exportação de
petróleo, alguns países menos industrializados
possuem rendas per capita maiores que os
países industrializados (Ex.: Islândia, Noruega,
Finlândia, Irlanda, Dinamarca, entre outros).
Devemos considerar ainda os países que
tem suas economias vinculadas ao setor
primário. Países onde a industrialização é
recente e limita-se à produção de bens de consumo duráveis e não-duráveis (Portugal e
Grécia). A agropecuária, embora empregue um percentual cada vez menor de pessoas, não
deixa de ser uma atividade econômica importante, pelo fator político (pelo poder de voto dos
camponeses) e da tradição (queijos, vinhos e azeites), ou pelo fator comercial entre os
países da Europa e do mundo.
EUROPA ORIENTAL – É a parte menos desenvolvida da Europa (Leste europeu). Está
região tem como característica marcante o recente desenho territorial de alguns de seus
países. Essas transformações iniciam com fim da Primeira Guerra Mundial – fim do Império
Austro-húngaro (países como a Áustria foi anexada ao ocidente, já Polônia, Eslováquia,
República Tcheca e Hungria foram anexadas a
parte oriental). O Império Russo, cede espaço a
Estônia, Letônia e Lituânia.
A Europa oriental se consolidou com a
Segunda Guerra Mundial. Após a guerra, o
mundo ficou dividido em dois blocos principais:
capitalistas, liderado pelos Estados Unidos, e o
socialista, liderado pela ex-União Soviética.
Durante quase meio século, a Europa oriental
manteve fortes laços militares e econômicos com
a antiga superpotência socialista. É importante
ressaltar que muitos países do leste europeu só
aderiram o regime socialista por causa do poderio
militar da União Soviética, prova disso foi o rápido
fim do socialismo nessa região após a
independência dos Estados e a ampliação do
comunismo.
As maiores economias da Europa oriental
são a Polônia, Hungria, República Tcheca e a
Romênia, apesar de nenhuma se compara à
países do oeste europeu. No lado oposto, existe a
Albânia, país predominantemente agroindustrial,
ao lado de Kosovo e da Bósnia-Herzegovina,
cujas economias foram arrasadas por guerras recentes.
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, R. D. de; PASSINI, E. Y. O espaço geográfico ensino e representação. São
Paulo: Contexto, 2005.
MEC – Ciências Humanas e suas Tecnologias. Orientações Curriculares para o Ensino
Médio. SEB: Brasília, 2006.
OLIC, N.B.; SILVA, A. C.; LOZANO, R. Vereda Digital. São Paulo: Moderna, 2012.
TERRA, L.; ARAUJO, R.; GUIMARÃES. Conexões: estudos de Geografia geral e do Brasil. 2
ed. São Paulo: Moderna, 2010.
VESENTINI, J.W.; VLACH, VÂNIA. Projeto Teláris: Geografia: Ensino Fundamental 2. 2 ed.
São Paulo: Ática, 2015.
VESENTINI, José W. (org.) O ensino de Geografia no século XXI. Campinas, SP: Papirus,
2004.
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