A formação da atual União Europeia iniciou-se no pós

MOGI GUAÇU
3ª Avaliação de Geografia
Profª Mariane Almeida
Data:
Nome:
Educação Infantil – Ensino Fundamental
Ensino Médio – Pré-vestibular
8° ano EF
2° Trimestre 2012
Valor:
10,0
Nº:
1) O processo de globalização econômica é, hoje, comandado pelos países ricos ou desenvolvidos, que formam
áreas de domínio sobre outros países, criando os centros mundiais.
a) Quais são atualmente os três “centros mundiais” e quais as suas respectivas áreas de influência?
EUA, Japão e União Europeia.
b) O que caracteriza um país como centro mundial?
O que caracteriza um centro mundial é a sua importância econômica, o seu poder de decisão, o nível
tecnológico e o seu nível de desenvolvimento. Exemplo: Alemanha.
2)Os países da Europa Ocidental apresentam diferenças internas muito acentuadas, a maioria resultante da
Revolução Industrial. Isso porque os países que se industrializaram primeiro constituem hoje os Estados-Nações
europeus capitalistas altamente industrializados. Há ainda um segundo grupo, formado por países cujo nível
industrial é grande, mas bem inferior ao apresentado pelo grupo anterior. Por fim, pode-se reconhecer um
terceiro grupo, formado por aqueles países em que o setor primário exerce um papel muito importante no
conjunto de suas economias.
• Aponte um exemplo de país europeu para cada um dos grupos citados:
1º grupo: Inglaterra
2º grupo: Suíça.
3º grupo: países do Leste Europeu
3) Observe com atenção a imagem a seguir e sua legenda.
• Escreva sobre o contexto histórico e geopolítico em que a foto foi tirada.
A Alemanha dividida após a derrota na Segunda Guerra Mundial. O seu território foi dividido entre os vencedores
vencedores: EUA, França, Reino Unido e URSS. Os três primeiros, capitalistas, criaram a Alemanha Ocidental; a
URSS constituiu a Alemanha Oriental. A capital Berlim foi dividida pelo Muro de Berlim.
4) Quais os objetivos da criação do Mercado Comum Europeu, em 1957, e quais os seus membros?
A formação da atual União Europeia iniciou-se no pós-guerra, quando seis países se juntaram formando o
Mercado Comum Europeu (Alemanha Ocidental, Bélgica, França, Luxemburgo, Itália e Holanda), assinando o
Tratado de Roma, com os seguintes objetivos:
• permitir a livre circulação de mão de obra e capitais entre os países-membros;
• eliminar as restrições internas ao comércio;
• aplicar uma tarifa externa comum aos países não membros.
5) Observe as informações abaixo e responda as questões:
São membros da União Europeia e não adotaram o euro a Dinamarca, Suécia o Reino Unido, além da maioria
dos países que ingressaram a partir de 2004.
a) O que é o euro?
É a moeda única utilizada pelos países que participam da União monetária da União Europeia.
b) Por que nem todos os países aderiram a ele?
Nem todos os países participam da zona do Euro por possuírem uma economia instável com altos juros e altos
índices inflacionários.
6) Observe a tabela a seguir, sobre a participação da
População Economicamente Ativa nos Setores da Economia:
• Considerando a ocupação da população trabalhadora dos países apontados nos gráficos, como você
caracterizaria a economia dos países em destaque?
Através da análise da tabela pode-se concluir que na Europa o setor terciário prevalece, concentrando mais de
60% de toda a população economicamente ativa, ou seja, os trabalhares se concentram nos setores de
serviços e comércio.
Após ler atentamente o texto, responda às questões 7 e 8.
Ecos da Crise
Os jornais estamparam uma notícia inusitada em 15 de julho de 2011: o governo comunista da China fez um
apelo ao governo dos Estados Unidos para que, em relação a suas finanças internas, adotasse “políticas
responsáveis e medidas que garantam os interesses dos investidores”. Parece que os papéis tradicionais se
inverteram. Ocorre que, três anos depois de aberta a crise econômica global, vários países patinam sem
conseguir superar as dificuldades, graves problemas surgem por todos os lados, e, no mundo globalizado, tudo
isso tem repercussões gerais. Examinando o cenário atual, podemos enumerar alguns fatos:
• Os países desenvolvidos foram os mais atingidos pela crise iniciada em 2008 – e acabaram injetando
trilhões de dólares de dinheiro público em bancos e empresas privadas para evitar que quebrassem. Isso
ampliou o desequilíbrio dos orçamentos nacionais. Muitos países já viviam em dificuldades antes.
• Na Europa, a bomba estourou na Grécia, com enorme déficit público. Depois a onda atingiu a Irlanda,
Portugal, Espanha ... a Itália está em dificuldades.
• A situação provoca graves consequências políticas. Na Grécia, por exemplo, a dureza nos cortes dos
orçamentos públicos está provocando forte choque social e desestabilizando o país.
• O orçamento dos Estados Unidos enfrenta grande desequilíbrio há muito tempo. Gastasse mais do que se
arrecada. Os dez anos de guerra no Afeganistão e os oito no Iraque ajudaram a cavar esse buraco. A crise
financeira aprofundou o rombo. Em julho de 2011, o país enfrentava um impasse, pois o governo do presidente
Barack Obama havia atingido o teto de endividamento (mais de 14 trilhões de dólares) e a oposição
republicana, com maioria na Câmara, não aceitava elevá-lo, exigindo cortes nos programas sociais. Se o teto
não se elevasse, o governo dos EUA deixaria de pagar parte dos credores.
• Aí entra a China. Com economia mais exportadora do mundo, acumulando pilhas de moeda estrangeira, o
governo chinês tornou-se o principal comprador dos bônus do tesouro norte-americano. Ou seja, compra
papéis emitidos pelo governo dos Estados Unidos em troca do pagamento de juros. Na prática, a China
empresta dinheiro aos EUA para que possam pagar seus compromissos, mas não quer tomar calote.
Isso é a globalização, atual fase de desenvolvimento da economia, na qual o mundo entrou há duas décadas.
As principais características da atual crise, como a grande liberdade de movimento de capitais e a velocidade
com que os problemas financeiros se espalham, são característicos dela. Mais do que em qualquer outra
época histórica, as economias dos países estão interligadas, e as decisões de uns afetam diretamente a vida
dos outros.
7) Segundo o texto, por que a crise dos países ricos afeta tantos países?
Porque “as economias dos países estão interligadas e as decisões de uns afetam diretamente a vida dos
outros”. Como exemplo, podemos citar o caso dos EUA que se não conseguisse controlar as suas dívidas teria
que deixar de pagar parte dos seus credores.
8) Considerando o texto e tudo o que você aprendeu sobre os países europeus, por que alguns países se
ressentem mais com a crise?
Por possuírem um enorme déficit público.