1. Resposta: D Comentário: Células-tronco são células

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1.
Resposta: D
Comentário: Células-tronco são células indiferenciadas, sendo capazes de originar outras células, o que permite o tratamento de
algumas doenças. No caso das células-tronco obtidas no sangue do cordão umbilical, a diferenciação pode gerar células de sangue,
uma vez que são multipotentes hematopoiéticas.
2.
Resposta: E
Comentário: Todas as células somáticas no corpo de um indivíduo pluricelular possuem os mesmos genes, variando somente em
conjuntos de genes que se expressam e que não se expressam. Através de técnicas de Engenharia Genética, pode-se atualmente
converter uma célula adulta diferenciada em uma célula tronco pluripotente induzida (iPS), ou seja, indiferenciada e capaz de
originar qualquer outro tipo de célula no adulto. A vantagem da produção de iPS em relação à obtenção de células-tronco
pluripotentes embrionárias é que não envolve discussões éticas, como as que ocorrem quando se remove células-tronco de
embriões, os quais morrem no processo. As iPS podem ser diferenciadas em qualquer célula do adulto, incluindo neurônios, desde
que se propicie um meio adequado contendo substâncias que estimulem essa diferenciação, o que, no caso dos neurônios, consiste
de um meio que imite o cérebro (como mencionado na marcação 3 da figura apresentada).
3.
Resposta: C
Comentário: Células-tronco são células indiferenciadas capazes de se diferenciar em novos tipos de células, tecidos ou órgãos.
Nem todas elas são capazes de sofrer diferenciação se transformando em todos os tipos celulares. Somente as células-tronco
embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula, são toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se
diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. Quaisquer células-tronco obtidas após o nascimento podem ser
caracterizadas como células-tronco adultas ou maduras, que não são toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-tronco
obtidas de placenta, de cordão umbilical e de medula óssea (hematopoiéticas), podendo se diferenciar apenas em células
sanguíneas. Células-tronco obtidas no mesmo indivíduo que irá recebê-las (autólogas ou auto-transplantadas) apresentam o
mesmo material genético que as demais células do próprio indivíduo, não apresentando, consequentemente, risco de rejeição por
parte do sistema imune.
4.
Resposta: D
Comentário: Clones são organismos geneticamente idênticos a um indivíduo matriz, não apresentando variabilidade genética
alguma em relação a este.
A técnica de clonagem por transferência nuclear pode ser resumida da seguinte maneira:
(1) Remove-se um núcleo de célula somática de um indivíduo que se quer clonar; por ser somática, a célula apresentará todo um
conjunto cromossômico diploide para originar um indivíduo idêntico ao doador.
(2) Remove-se o núcleo de um óvulo da mesma espécie, obtendo-se um óvulo anucleado (ou seja, obtendo-se o citoplasma isolado
do óvulo).
(3) Insere-se o núcleo somático (2n) no óvulo anucleado; através de choques elétricos, estimula-se a fusão das duas estruturas e
formação de uma nova célula, basicamente o óvulo com o núcleo somático; este prontamente começa a se dividir mitoticamente,
como um zigoto.
(4) Ao atingir a fase de blastocisto, implanta-se o embrião numa barriga de aluguel. Este embrião é um clone do doador da célula
somática.
Considerando que as mitocôndrias apresentam DNA próprio, e que as mesmas são provenientes do óvulo, pode-se argumentar que
o clone gerado dessa maneira não é uma cópia genética perfeita do doador do núcleo da célula somática, uma vez que possui DNA
mitocondrial da doadora do óvulo.
No caso em questão, a vaca Z é a doadora do óvulo, contribuindo com o DNA mitocondrial do clone, a vaca W foi a doadora do
núcleo da célula somática, contribuindo com o DNA nuclear do clone, e a vaca Y é a mãe de aluguel, não contribuindo com o
DNA do clone. Assim, o animal resultante da clonagem tem as características genéticas das vacas Z e W, apenas.
5.
Resposta: A
Comentário: Somente células-tronco embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula, são
toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. Quaisquer células-tronco obtidas
após o nascimento podem ser caracterizadas como células-tronco adultas ou maduras, que não são toti/pluripotentes. São
exemplos desse caso as células-tronco obtidas de placenta, de cordão umbilical e de medula óssea (hematopoiéticas), podendo se
diferenciar apenas em células sangüíneas.
6.
Resposta: C
Comentário: Clones são organismos geneticamente idênticos a um indivíduo matriz, não apresentando variabilidade genética
alguma em relação a este.
A técnica de clonagem por transferência nuclear pode ser resumida da seguinte maneira:
(1) Remove-se um núcleo de célula somática de um indivíduo que se quer clonar; por ser somática, a célula apresentará todo um
conjunto cromossômico diploide para originar um indivíduo idêntico ao doador.
(2) Remove-se o núcleo de um óvulo da mesma espécie, obtendo-se um óvulo anucleado (ou seja, obtendo-se o citoplasma isolado
do óvulo).
(3) Insere-se o núcleo somático (2n) no óvulo anucleado; através de choques elétricos, estimula-se a fusão das duas estruturas e
formação de uma nova célula, basicamente o óvulo com o núcleo somático; este prontamente começa a se dividir mitoticamente,
como um zigoto.
(4) Ao atingir a fase de blastocisto, implanta-se o embrião numa barriga de aluguel. Este embrião é um clone do doador da célula
somática.
Assim, analisando cada item:
Item I: verdadeiro. A substituição do núcleo de um óvulo pelo núcleo de uma célula diploide do mesmo animal e a implantação
desse zigoto no útero do animal para que se desenvolva consiste na técnica de clonagem por transferência nuclear.
Item II: verdadeiro. A produção de mudas de plantas por processos como estaquia não envolve variabilidade genética,
consistindo num processo de clonagem.
Item III: falso. A produção de sementes envolve processos de fusão de gametas para a formação de um zigoto por mecanismos de
reprodução sexuada, com variabilidade genética, de modo a não caracterizar um processo de clonagem.
7.
Resposta: A
Comentário: Células-tronco são células indiferenciadas capazes de se diferenciar em novos tipos de células, tecidos ou órgãos.
Nem todas elas são capazes de sofrer diferenciação se transformando em todos os tipos celulares. Somente as células-tronco
embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula, são toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se
diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. Quaisquer células-tronco obtidas após o nascimento podem ser
caracterizadas como células-tronco adultas ou maduras, que não são toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-tronco
obtidas de placenta, de cordão umbilical e de medula óssea (hematopoiéticas), podendo se diferenciar apenas em células
sanguíneas. Assim, analisando cada item:
Item A: verdadeiro. Como as células-tronco embrionárias são pluri/totipotentes, podem originar qualquer tipo de célula, podem
ser usadas para ajudar a prevenir ou tratar várias doenças.
Item B: falso. Células-tronco são uma classe de células indiferenciadas, e não diferenciadas.
Item C: falso. Células-tronco adultas não são pluri/totipotentes, não podendo originar qualquer tipo de célula, o que é
prerrogativa apenas das células-tronco embrionárias.
Item D: falso. Células-tronco embrionárias são as de maior plasticidade, podendo originar qualquer tipo de célula do corpo.
Item E: falso. Células-tronco embrionárias são pluri/totipotentes.
8.
Resposta: C
Comentário: Clones são organismos geneticamente idênticos a um indivíduo matriz, não apresentando variabilidade genética
alguma em relação a este.
A técnica de clonagem por transferência nuclear pode ser resumida da seguinte maneira:
(1) Remove-se um núcleo de célula somática de um indivíduo que se quer clonar; por ser somática, a célula apresentará todo um
conjunto cromossômico diploide para originar um indivíduo idêntico ao doador.
(2) Remove-se o núcleo de um óvulo da mesma espécie, obtendo-se um óvulo anucleado (ou seja, obtendo-se o citoplasma isolado
do óvulo).
(3) Insere-se o núcleo somático (2n) no óvulo anucleado; através de choques elétricos, estimula-se a fusão das duas estruturas e
formação de uma nova célula, basicamente o óvulo com o núcleo somático; este prontamente começa a se dividir mitoticamente,
como um zigoto.
(4) Ao atingir a fase de blastocisto, implanta-se o embrião numa barriga de aluguel. Este embrião é um clone do doador da célula
somática.
Assim, A clonagem artificial por transferência nuclear envolve retirar e descartar o núcleo do óvulo de uma fêmea de determinada
espécie e injetar, neste óvulo anucleado, o núcleo de uma célula somática de um indivíduo da mesma espécie.
9.
Resposta: D
Comentário: Somente células-tronco embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula são
toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. Quaisquer células-tronco obtidas
após o nascimento podem ser caracterizadas como células-tronco adultas ou maduras, que não são toti/pluripotentes. São
exemplos desse caso as células-tronco obtidas de placenta, de cordão umbilical e de medula óssea (hematopoiéticas), podendo se
diferenciar apenas em células sanguíneas.
10.
Resposta: A
Comentário: Clones são organismos geneticamente idênticos a um indivíduo matriz, não apresentando variabilidade genética
alguma em relação a este. A técnica de clonagem por transferência nuclear pode ser resumida da seguinte maneira:
(1) Remove-se um núcleo de célula somática de um indivíduo que se quer clonar; por ser somática, a célula apresentará todo um
conjunto cromossômico diploide para originar um indivíduo idêntico ao doador.
(2) Remove-se o núcleo de um óvulo da mesma espécie, obtendo-se um óvulo anucleado (ou seja, obtendo-se o citoplasma isolado
do óvulo).
(3) Insere-se o núcleo somático (2n) no óvulo anucleado; através de choques elétricos, estimula-se a fusão das duas estruturas e
formação de uma nova célula, basicamente o óvulo com o núcleo somático; este prontamente começa a se dividir mitoticamente,
como um zigoto.
(4) Ao atingir a fase de blastocisto, implanta-se o embrião numa barriga de aluguel. Este embrião é um clone do doador da célula
somática.
Qualquer célula somática pode ser utilizada como doadora do núcleo, uma vez que todas as células somáticas de um organismo
têm o mesmo material genético. Isso ocorre por que elas se formam por mitose (sem variabilidade genética) do zigoto, mas a
diferenciação celular as deixa com formas e funções específicas devido à expressão de genes diferentes. A especialização ou
diferenciação celular é resultado da ativação ou inativação de genes por, respectivamente, desespiralização ou espiralização do
DNA. Assim, genes ativos são encontrados em áreas de eucromatina e genes inativos em áreas de heterocromatina. Desse modo, a
obtenção de clones pela técnica de transferência nuclear a partir de uma célula somática qualquer consagra o princípio da
constância do genoma em todas as células somáticas de um mesmo indivíduo.
11.
Resposta: A
Comentário: De modo geral, quanto maior o grau de diferenciação de uma célula, maior seu tempo de vida e menor sua
capacidade de divisão celular. As células mais diferenciadas do corpo humano, de mais longo tempo de vida e manor capacaidade
de divisão celular são os neurônios.
12.
Resposta: E
Comentário: Imediatamente após a formação do zigoto, inicia-se o desenvolvimento do embrião com a fase de segmentação,
caracterizada pelas primeiras divisões mitóticas, chamadas clivagens, originando células denominadas blastômeros ou célulastronco embrionárias. Essas células são indiferenciadas e pluri/totipotentes, sendo capazes de se diferenciar em todos os tipos de
célula, o que ocorre até a segmentação, passando pela mórula e até a blástula. Assim, analisando cada item:
Item A: falso. Como o embrião é produzido por mitoses a partir do zigoto diploide, as células embrionárias são todas igualmente
diploides, só havendo meiose para a produção de células haploides, ou seja, gametas, em estágios mais avançados do
desenvolvimento.
Item B: falso. Células-tronco oligopotentes são aquelas capazes de se diferenciar em alguns poucos tipos de células, e célulastronco unipotentes são aquelas capazes de se diferenciar em apenas um único tipo de célula. As células-tronco que originam os
espermatozoides na gametogênese só podem gerar espermatozoides, sendo, pois, unipotentes.
Item C: falso. Segundo o texto, as “células-tronco foram removidas dos embriões masculinos com poucos dias de vida”,
correspondendo provavelmente ao desenvolvimento em sua fase inicial de segmentação, que vai até o 6º dia de desenvolvimento,
seguindo-se a gastrulação e a organogênese, na qual ocorre a nêurula, em que se forma o tubo nervoso, onde as células já estão
mais diferenciadas e não mais são células-tronco embrionárias pluri/totipotentes.
Item D: falso. Células-tronco extraídas de embriões até a fase de blástula são pluri/totipotentes e, portanto, completamente
indiferenciadas, não sendo altamente especializadas.
Item E: verdadeiro. Até a fase de blástula, as células do embrião são indiferenciadas, sendo células-tronco embrionárias
pluri/totipotentes capazes de se diferenciarem em qualquer tipo de tecido.
13.
Resposta: C
Comentário: Analisando cada item:
1º item: verdadeiro. Células-tronco são células indiferenciadas, capazes de se diferenciar em outras células.
2º item: falso. Células-tronco embrionárias (blastômeros) são obtidas no embrião até a fase de blástula e são as únicas
pluri/totipotentes, ou seja, capazes de originar qualquer outro tipo de célula do corpo. Células-tronco multipotentes podem
originar várias células, mas não todas, como ocorre com células-tronco obtidas em sangue de placenta/cordão umbilical, que
podem originar as várias células encontradas no sangue, mas não outros tipos celulares.
3º item: falso. Como mencionado, somente células-tronco embrionárias são pluri/totipotentes, ou seja, capazes de originar
qualquer outro tipo de célula do corpo.
4º item: verdadeiro. Células-tronco hematopoiéticas são aquelas que originam células sanguíneas, podendo ser linfoides,
originando somente leucócitos linfócitos, ou mieloides, originando as demais células sanguíneas, como as hemácias. Todas as
células do corpo vêm de células-tronco embrionárias pluri/totipotentes.
5º item: verdadeiro. Como mencionado, células-tronco embrionárias são capazes de originar qualquer outro tipo de célula do
corpo.
14.
Resposta: C
Comentário: A bipartição de embriões é uma técnica de clonagem no qual um embrião até a fase de mórula é fragmentado, sendo
que cada fragmento origina um novo embrião, cada embrião geneticamente igual ao original e aos demais embriões gerados no
processo. A técnica é equivalente ao que ocorre na natureza para produzir gêmeos monozigóticos ou univitelinos, que são clones
naturais.
15.
Resposta: D
Comentário: Células-tronco são células indiferenciadas, capazes de se diferenciar em outras células. Algumas células-tronco
podem se diferenciar em todos os tipos de célula, sendo chamadas de pluri/totipotentes, e correspondendo somente às célulastronco embrionárias ou blastômeros, encontradas somente no embrião até a fase de blástula. Todas as células-tronco obtidas após
o nascimento são caracterizadas como células-tronco adultas e não possuem capacidade de se diferenciar em todos os tipos de
célula, não sendo pluri/totipotentes. São exemplos de regiões do corpo com grande quantidade de células-tronco adultas placenta,
cordão umbilical e medula óssea, todas particularmente ricas em células-tronco hematopoiéticas, ou seja, formadoras de células de
sangue.
16.
Resposta: C
Comentário: Clonagem é o mecanismo de produção de indivíduos geneticamente idênticos a um individuo matriz. A clonagem
reprodutiva produz clones para a produção de novo indivíduos que se desenvolverão até a idade adulta. A clonagem terapêutica,
como descrita na questão, produz embriões de clones que serão desmontados para a obtenção de células-tronco. No caso, a
clonagem descrita envolve a desdiferenciação, por técnicas de engenharia genética, de células adultas em células-tronco
pluripotentes (totipotentes) induzidas ou iPS, que podem então ser diferenciadas em todas as células de um individuo adulto.
17.
Resposta: E
Comentário: Analisando cada item:
Item I: falso. Não ocorre a entrada de dois espermatozóides num mesmo óvulo, uma vez que, após a entrada de um primeiro
espermatozóide, a zona pelúcida do óvulo forma uma membrana de fecundação que impede a entrada de um segundo
espermatozóide; gêmeos monozigóticos se formam quando um óvulo é fecundado por um espermatozóide, formando um embrião
que se fragmenta em dois novos embriões.
Item II: verdadeiro. O DNA mitocondrial de um clone produzido na técnica descrita é proveniente da doadora do óvulo.
Item III: verdadeiro. A clonagem é feita de modo que o núcleo de uma célula diplóide do indivíduo a ser clonado é introduzido
num óvulo anucleado, formando um zigoto, que origina um embrião a ser implantado numa barriga de aluguel para que se
desenvolva.
Item IV: falso. A barriga de aluguel não contribui com DNA ou células para o embrião em desenvolvimento, a não ser que ela
tenha sido também doadora do óvulo, contribuindo com o DNA mitocondrial. Ainda assim, nenhuma célula do embrião será
proveniente da barriga de aluguel, mesmo que tenha sido também doadora do óvulo.
Item V: verdadeiro. O mesmo padrão genético herdado do pai por um indivíduo será também encontrado num clone desse
indivíduo.
18.
Resposta: B
Comentário: Fazendo as relações:
1. A clonagem gênica consiste na cópia de um segmento de DNA, como ocorre com as moléculas de DNA recombinante
utilizadas em técnicas de engenharia genética na produção de transgênicos. Essa pode ser feita “in vitro”, através de um
procedimento denominado PCR (reação de cadeia de polimerase), realizado a partir de enzimas sem a participação direta de seres
vivos, ou seja, em tubos de ensaio, ou “in vitro”, pela introdução do DNA em seres vivos como células bacterianas, que, ao se
reproduzirem, copiam também o DNA de interesse (B).
2. A clonagem reprodutiva ocorre naturalmente na espécie humana na produção de gêmeos univitelinos a partir da fecundação de
um óvulo com um espermatozoide, formando um zigoto que se divide em dois, originando dois seres (D).
3. A clonagem reprodutiva e artificial pode ser realizada em vegetais de várias maneiras, a fim de se obter mudas, como através da
coleta de células diploides isoladas de uma planta-mãe e cultivadas em soluções nutritivas submetidas a determinados hormônios
vegetais, numa técnica chamada de cultura de tecidos (A).
4. A clonagem terapêutica tem o objetivo de fabricar embriões clonados cujas células-tronco embrionárias são removidas e
induzidas a se diferenciarem em tipos específicos de células, tais como células musculares (C).
19.
Resposta: C
Comentário: A primeira etapa do desenvolvimento embrionário é a segmentação, que é caracterizada pelas primeiras divisões
mitóticas do embrião, chamadas clivagens, originado células denominadas blastômeros ou células-tronco embrionárias, as quais
são indiferenciadas e pluri/totipotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em qualquer célula do adulto. Durante toda a
segmentação, os blastômeros ou células-tronco embrionárias são pluri/totipotentes, o que vai até a blástula, passando pela mórula.
Em humanos, no entanto, a blástula é chamada de blastocisto e se apresenta com duas regiões, o trofoblasto, massa periférica de
células que origina a placenta, e o embrioblasto, massa interna de células que origina o embrião. As células do embrioblasto da
blástula e da mórula são igualmente pluri/totipotentes, havendo mais células dessa qualidade no embrioblasto da blástula do que
na mórula. Como a blástula tem células que não são pluri/totipotentes, no trofoblasto, e células que são pluri/totipotentes, no
embrioblasto, pode-se afirmar que a mórula apresenta somente células pluri/totipotentes.
Observação: No caso de pesquisas que utilizam células-tronco embrionárias, a blástula é uma fonte melhor que a mórula por
apresentar maior quantidade de células desse tipo.
20.
Resposta: C
Comentário: Células-tronco são células indiferenciadas capazes de se diferenciar em novos tipos de células, tecidos ou órgãos.
Nem todas elas são capazes de sofrer diferenciação se transformando em todos os tipos celulares. Somente as células-tronco
embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula, são toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se
diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. Quaisquer células-tronco obtidas após o nascimento podem ser
caracterizadas como células-tronco adultas ou maduras, que não são toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-tronco
obtidas de placenta, de cordão umbilical e de medula óssea (hematopoiéticas), podendo se diferenciar apenas em células
sanguíneas. O fato dos embriões cujas células-tronco embrionárias são retiradas morrerem e serem descartados gera
questionamentos éticos e religiosos sérios, com forte oposição de grupos de relacionados a movimentos contra a prática de aborto.
Daí, atualmente, a desdiferenciação de células adultas para a produção de células-tronco pluripotentes (totipotentes) induzidas,
chamadas iPS, é uma alternativas mais ética à obtenção de células-tronco embrionárias. Desse modo, o uso de técnicas de
engenharia genética pode alterar a distribuição de áreas de eucromatina e heterocromatina para converter uma célula adulta
plenamente diferenciada numa iPS. No caso em questão, um dos pais doaria uma amostra de células da pele que, por serem
somáticas, contêm todos os genes do indivíduo. Através de técnicas de desdiferenciação celular, essas células poderiam ser
convertidas em células-tronco indiferenciadas pluripotentes (iPS, ou seja, células-tronco pluripotentes induzidas), capazes de
originar qualquer outro tipo de célula, podendo ser utilizadas para produzir células germinativas que, por meiose, produziriam
óvulos. Como o homem tem cromossomos sexuais XY, poderia originar óvulos “X” e “Y”, sendo que seu parceiro poderia
originar espermatozóides “X” e “Y”. Assim, na fecundação, a fusão desses gametas poderia resultar
21.
Resposta: A
Comentário: Clones são organismos geneticamente idênticos a um indivíduo matriz, não apresentando variabilidade genética
alguma em relação a este.
A técnica de clonagem por transferência nuclear pode ser resumida da seguinte maneira:
(1) Remove-se um núcleo de célula somática de um indivíduo que se quer clonar; por ser somática, a célula apresentará todo um
conjunto cromossômico diploide para originar um indivíduo idêntico ao doador.
(2) Remove-se o núcleo de um óvulo da mesma espécie, obtendo-se um óvulo anucleado (ou seja, obtendo-se o citoplasma isolado
do óvulo).
(3) Insere-se o núcleo somático (2n) no óvulo anucleado; através de choques elétricos, estimula-se a fusão das duas estruturas e
formação de uma nova célula, basicamente o óvulo com o núcleo somático; este prontamente começa a se dividir mitoticamente,
como um zigoto.
(4) Ao atingir a fase de blastocisto, implanta-se o embrião numa barriga de aluguel. Este embrião é um clone do doador da célula
somática.
Considerando que as mitocôndrias apresentam DNA próprio, e que as mesmas são provenientes do óvulo, pode-se argumentar que
o clone gerado dessa maneira não é uma cópia genética perfeita do doador do núcleo da célula somática, uma vez que possui DNA
mitocondrial da doadora do óvulo. No caso em questão, o cão pitbull Booger foi o doador do núcleo da célula somática,
contribuindo com o DNA nuclear do clone e a fêmea pitbull é a doadora do óvulo, contribuindo com o DNA mitocondrial do
clone. As fêmeas barrigas de aluguel não contribuem com o DNA do clone. Assim, o animal resultante da clonagem tem o DNA
nuclear de Booger e o DNA mitocondrial da fêmea pitbull.
22.
Resposta: C
Comentário: Indivíduos do sexo feminino têm cromossomos sexuais XX, gerando óvulos X; indivíduos do sexo masculino têm
cromossomos sexuais XY, gerando espermatozoides X ou Y. No experimento descrito, ao se fusionar o óvulo anucleado de uma
vaca com dois núcleos de espermatozoide de touro, cada um deles haploide com n cromossomos, teríamos um zigoto 2n que não
seria um clone do touro, uma vez que a meiose que gerou os espermatozoides apresenta variabilidade genética devido ao crossingover e à segregação independente dos cromossomos homólogos. Inclusive, o indivíduo gerado a partir desse zigoto 2n poderia ser
YY inviável, se ambos os espermatozoides apresentassem o cromossomo Y, poderia ser macho XY, se um espermatozoide tivesse
cromossomo X e o outro espermatozoide tivesse o cromossomo Y, ou poderia ser fêmea XX, se ambos os espermatozoides
apresentassem o cromossomo X.
23.
Resposta: E
Comentário: Somente células-tronco embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula, são
toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. Quaisquer células-tronco obtidas
após o nascimento podem ser caracterizadas como células-tronco adultas ou maduras, que não são toti/pluripotentes. São
exemplos desse caso as células-tronco obtidas de placenta, de cordão umbilical e de medula óssea (hematopoiéticas), podendo se
diferenciar apenas em células sanguíneas.
24.
Resposta: B
Comentário: Células-tronco são células indiferenciadas capazes de se diferenciar em novos tipos de células, tecidos ou órgãos.
Nem todas elas são capazes de sofrer diferenciação se transformando em todos os tipos celulares. Somente as células-tronco
embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula, são toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se
diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. Quaisquer células-tronco obtidas após o nascimento podem ser
caracterizadas como células-tronco adultas ou maduras, que não são toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-tronco
obtidas de placenta, de cordão umbilical e de medula óssea (hematopoiéticas), podendo se diferenciar apenas em células
sanguíneas. O fato dos embriões cujas células-tronco embrionárias são retiradas morrerem e serem descartados gera
questionamentos éticos e religiosos sérios, com forte oposição de grupos de relacionados a movimentos contra a prática de aborto.
Daí, atualmente, a desdiferenciação de células adultas para a produção de células-tronco pluripotentes (totipotentes) induzidas,
chamadas iPS, é uma alternativas mais ética à obtenção de células-tronco embrionárias. Desse modo, o uso de técnicas de
engenharia genética pode alterar a distribuição de áreas de eucromatina e heterocromatina para converter uma célula adulta
plenamente diferenciada numa iPS. Células-tronco obtidas no mesmo indivíduo que irá recebê-las (autólogas ou autotransplantadas) apresentam o mesmo material genético que as demais células do próprio indivíduo, não apresentando,
consequentemente, risco de rejeição por parte do sistema imune.
Assim, células-tronco induzidas originárias de um paciente, se usadas nele próprio, apresentariam as conseqüências identificadas
pelos números 1 (regeneração de qualquer tecido, por serem toti/pluripotentes), 4 (indução possível de outras doenças, pela
possibilidade do surgimento de cânceres) e 5 (compatibilidade imunológica, sem risco de rejeição).
25.
Resposta: C
Comentário: Células-tronco são células indiferenciadas capazes de se diferenciar em novos tipos de células, tecidos ou órgãos.
Nem todas elas são capazes de sofrer diferenciação se transformando em todos os tipos celulares. Somente as células-tronco
embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula, são toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se
diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. Quaisquer células-tronco obtidas após o nascimento podem ser
caracterizadas como células-tronco adultas ou maduras, que não são toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-tronco
obtidas de placenta, de cordão umbilical e de medula óssea (hematopoiéticas), podendo se diferenciar apenas em células
sanguíneas. Analisando cada situação:
I. Quanto ao potencial de diferenciação em tecidos, as células-tronco embrionárias podem originar todos os outros demais tecidos.
II. Quanto ao tipo de implante possível, as células-troncos adultas podem ser utilizados em implantes homólogos (entre indivíduos
da mesma espécie) ou autólogos (entre partes do mesmo indivíduo).
III. Quanto à dificuldade de cultivo em laboratório, as células-tronco embrionárias possuem menor dificuldade de cultivo em
laboratório.
26.
Resposta: E
Comentário: Células-tronco são células indiferenciadas capazes de se diferenciar em novos tipos de células, tecidos ou órgãos
(linhagens celulares específicas). Somente células-tronco embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a
blástula são toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. Quaisquer célulastronco obtidas após o nascimento podem ser caracterizadas como células-tronco adultas ou maduras, que não são
toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-tronco obtidas de placenta, de cordão umbilical e de medula óssea
(hematopoiéticas), podendo se diferenciar apenas em células sangüíneas. Células-tronco não são passíveis de uso somente no
próprio indivíduo do qual foram extraídas, podendo também ser usadas em indivíduos compatíveis, sendo que parentes próximos
possivelmente serão compatíveis.
27.
Resposta: A
Comentário: Analisando cada item:
Item I: verdadeiro. Células-tronco hematopoiéticas são encontradas no tecido conjuntivo hematopoietico e são responsáveis pela
produção de novas células-tronco hematopoiéticas e de células sanguíneas.
Item II: verdadeiro. A hematopoiese, formação de sangue, envolve a diferenciação e a proliferação células-tronco
hematopoiéticas em células progenitoras, células precursoras e células maduras, cada vez de menor potencialidade.
Item III: falso. As células-tronco hematopoiéticas possuem altas taxas de proliferação, mas as células geradas a partir delas vão
apresentando cada vez menor potencialidade, maior diferenciação e menor capacidade de renovação.
Item IV: falso. Como mencionado, à medida que as células se tornam mais diferenciadas, diminui sua capacidade de divisão
celular e auto-renovação.
28.
Resposta: D
Comentário: A classificação de Bizozzero classifica as células quanto ao seu tempo de vida, havendo três tipos de células nessa
classificação:
- células lábeis, como as células epiteliais e as hemácias, apresentam curto tempo de vida, sendo pouco especializadas e
constantemente renovadas por mitoses.
- células estáveis, como as células hepáticas, musculares lisas e conjuntivas (incluindo ósseas), apresentam médio tempo de vida,
sendo medianamente especializadas e eventualmente renovadas por mitoses.
- células permanentes, como os neurônios e as células musculares estriadas, apresentam longo tempo de vida, sendo muito
especializadas e não podendo ser renovadas, uma vez que são incapazes de fazerem mitoses.
29.
Resposta: A
Comentário: Um breve histórico da Genética...
- O nascimento da Genética se deu em 1866, quando o austríaco Johann Gregor Mendel lançou as bases da Genética Clássica com
as leis básicas da hereditariedade (II), que explicam o mecanismo de transmissão dos fatores hereditários conhecidos hoje como
genes.
- Em 1910, Thomas Morgan e colaboradores identificam a localização cromossômica dos genes, lançando a Teoria Cromossômica
da Herança, que levou a Biologia a identificar o DNA como material genético (V).
- Em 1953, os ingleses James Watson e Francis Crick descreveram a estrutura do DNA como uma dupla-hélice de
polinucleotídeos (I), lançando os fundamentos da Genética Molecular moderna, possibilitando a compreensão dos mecanismos
relacionados ao processo de expressão gênica.
- A técnica do DNA recombinante, que emprega enzimas de restrição para cortar fragmentos específicos de DNA e transferi-los
de um indivíduo para outro para gerar organismos geneticamente modificados (VI) foi desenvolvida a partir do início da década
de 1970. O experimento de Paul Berg, em 1972, ligando DNA animal a DNA bacteriano é descrito como o marco inicial do uso
da técnica, considerada a principal da engenharia genética.
- O exame de DNA para identificação em casos de paternidade e criminalística foi desenvolvido em 1984 pelo inglês Alec
Jeffreys (III).
- Em 1996, nasceu a ovelha Dolly, primeiro mamífero clonado a partir de uma célula de um animal adulto (IV). O processo de
clonagem por transferência nuclear que deu origem a Dolly foi desenvolvido pelo inglês Ian Wilmut.
30.
Resposta: A
Comentário: Analisando cada item:
Item I: falso. Células-tronco são células indiferenciadas capazes de se diferenciar em novos tipos de células, tecidos ou órgãos.
Nem todas elas são capazes de sofrer diferenciação se transformando em todos os tipos celulares. Somente as células-tronco
embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula, são toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se
diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo.
Item II: falso. As células do cordão umbilical, placenta e medula óssea não são passíveis de uso somente no próprio indivíduo do
qual foram extraídas, podendo também ser usadas em indivíduos compatíveis, sendo que parentes próximos possivelmente serão
compatíveis.
Item III: falso. Como somente células-tronco embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula, são
toti/pluripotentes, elas são as utilizadas normalmente em tratamentos médicos com o objetivo de originar novas células em um
tecido ou órgão a ser reparado.
Item IV: verdadeiro. Existem células-tronco adultas em diversas regiões do organismo, apesra de elas terem potencial de
diferenciação reduzido.
31.
Resposta: D
Comentário: Segundo a classificação de Bizozzero, as células podem ser de três tipos:
- células lábeis, de tempo de vida curto, pouco especializadas e que precisam ser constantemente renovadas por mitoses.
- células estáveis, de tempo de vida médio, medianamente especializadas e que precisam ser eventualmente renovadas por
mitoses.
- células permanentes, de tempo de vida longo, muito especializadas e que não podem ser renovadas por serem incapazes de
fazerem mitoses.
Como as drogas utilizadas na quimioterapia para o câncer bloqueiam a divisão celular, as células mais afetadas são as células
lábeis, que são continuamente renovadas por mitose, ou seja, as células tipo I.
32.
Resposta: D
Comentário: A figura descreve a técnica de clonagem para fins terapêuticos. Analisando cada item:
Item I: verdadeiro. Células-tronco são células não especializadas (indiferenciadas) capazes de se diferenciar em outras células.
Item II: falso. A clonagem reprodutiva humana total requer a inserção em um útero humano compatível, mas a clonagem
terapêutica não envolve essa inserção, sendo o embrião usado como fonte de células-tronco embrionárias.
Item III: falso. Durante toda a fase de segmentação no desenvolvimento embrionário, que vai do zigoto até a blástula
(blastocisto), o embrião permanece com suas células (chamadas blastômeros ou células-tronco embrionárias) completamente
indiferenciadas, só começando essa diferenciação na fase de gástrula.
Item IV: verdadeiro. A clonagem terapêutica permite o desenvolvimento do embrião clonado até a fase de blástula, quando suas
células-tronco embrionárias são retiradas.
Item V: falso. A diferenciação celular é controlada por sinais químicos naturais.
33.
Resposta: B
Comentário: Somente células-tronco embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula são
toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo, não importando a origem (inclusive
embrionária). Quaisquer células-tronco obtidas após o nascimento podem ser caracterizadas como células-tronco adultas ou
maduras, que não são toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-tronco obtidas de placenta, de cordão umbilical e de
medula óssea (hematopoiéticas), podendo se diferenciar apenas em células sanguíneas. Pode-se argumentar que, com o potencial
de diferenciação reduzido que células-tronco adultas só podem dar origem a células da mesma origem embrionária, como no caso
demonstrado, em que células-tronco de medula óssea (de origem mesodérmica) originam apenas células sanguíneas (também de
origem mesodérmica). Segundo o texto, no entanto, “células-tronco neurais de camundongos adultos podem restaurar as células
hematopoiéticas em camundongos”. Assim, como células nervosas têm origem ectodérmica e células sanguíneas têm origem
mesodérmica, pode-se afirmar que células-tronco adultas podem dar origem a células de diferentes origens embrionárias.
34.
Resposta: A
Comentário: Células-tronco são células indiferenciadas capazes de se diferenciar em novos tipos de células, tecidos ou órgãos.
Somente células-tronco embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula são toti/pluripotentes, ou seja,
capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. Quaisquer células-tronco obtidas após o nascimento podem ser
caracterizadas como células-tronco adultas ou maduras, que não são toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-tronco
obtidas de placenta, de cordão umbilical e de medula óssea (hematopoiéticas), podendo se diferenciar apenas em células
sanguíneas. (Note que células-tronco adultas podem se diferenciar em outro tipo de célula, independentemente do seu tecido de
origem, apesar de não poderem se diferenciar em todos os tipos de células como as tori/pluripotentes.)
O fato dos embriões cujas células-tronco embrionárias são retiradas morrerem e serem descartados gera questionamentos éticos e
religiosos sérios, com forte oposição de grupos de relacionados a movimentos contra a prática de aborto.
35.
Resposta: VVFFF
Comentário:
1º item: verdadeiro. A clonagem para fins reprodutivos pela técnica de transferência nuclear implica na transferência de um
núcleo para um ovócito anucleado, que é, então, implantado em uma mãe adotiva para desenvolvimento completo do embrião até
o nascimento.
2º item: verdadeiro. A clonagem para fins terapêuticos utiliza a mesma técnica da clonagem para fins reprodutivos, mas o
embrião não é implantado em um útero para completar seu desenvolvimento; no lugar disso, suas células-tronco embrionárias são
retiradas na fase de blastocisto e utilizadas em tratamentos médicos para a formação de novas células em tecidos ou órgãos
danificados.
3º item: falso. A maioria dos países, inclusive o Brasil, apresenta leis proibindo a clonagem reprodutiva, enquanto aspectos éticos
e de biossegurança são devidamente discutidos.
4º item: falso. Como mencionado anteriormente, a clonagem para fins reprodutivos tem como objetivo produzir um novo
indivíduo completo.
5º item: falso. A produção de hormônios, tais como a insulina, em laboratório, é feita hoje principalmente através da produção de
organismos geneticamente modificados gerados por técnicas de engenharia genética.
36.
Resposta: Embrioblasto; As células-tronco adultas são capazes de se proliferar, originando novas células e substituindo as
perdidas após a lesão tecidual.
37.
Resposta:
A) Caso I. Seres transgênicos são modificados por engenharia genética de modo a incorporar e expressar genes de uma outra
espécie, como no caso das cabras com genes humanos que expressam o gene para a produção de proteínas humanas.
B) Caso III. Clones são organismos geneticamente idênticos a outros organismos, como o que ocorre na situação de incluir o DNA
da cabra hispânica em células de cabras comuns e produzir novas cabras com DNA de cabra hispânica.
C) O animal transgênico possui um único transgene, havendo 50% de chance de transferi-lo à prole e 50% de chance de não
transferi-lo à prole. Assim, a proporção é de 1 transgênico: 1 não transgênico na prole.
38.
Resposta:
A) Geneterapia ou terapia gênica.
B) Células-tronco obtidas de embriões até a fase de blástula, sendo toti/pluripotentes (com o potencial de originar qualquer outra
célula do organismo).
C) Células-tronco obtidas de indivíduos após o nascimento, não sendo toti/pluripotentes (não sendo capazes de originar qualquer
outra célula do organismo); podem ser obtidas em sangue de placenta e cordão umbilical e na medula óssea.
D) vantagem: não envolvem o sacrifício de embriões; desvantagem: risco de reações imunes adversas contra o vírus, risco de
câncer.
39.
Resposta:
A) As etapas da clonagem poderiam assim ser descritas:
- Células somáticas são extraídas de uma das mulheres (A) e conservadas em uma cultura especial.
- Isola-se um óvulo da outra mulher (B), e seu núcleo é extraído com o respectivo DNA.
- O núcleo de uma das células retiradas da mulher A, que contém as informações genéticas do DNA desta mulher, é injetado no
óvulo sem núcleo da mulher B. Esta etapa é chamada “transferência de núcleo”.
- O embrião assim formado é gerado “in vitro” e, depois, implantado no útero de qualquer mulher, podendo, inclusive, ser no de
uma das duas (A ou B).
- Após nove meses, nascerá um clone com as mesmas características genéticas da mulher A, da qual proveio o DNA.
No caso, não se pode falar da fusão dos óvulos das duas mulheres (já há experimentos neste sentido) pois isto não caracteriza uma
clonagem, na qual o descendente é uma cópia genética fiel de um dos pais. A fusão de núcleos de óvulos seria um processo
semelhante à fusão de um espermatozóide com um óvulo, com o descendente apresentando genes de ambos os genitores (no caso,
genitoras).
B) O bebê clonado seria obrigatoriamente do sexo feminino pois o núcleo diploide que lhe deu origem é proveniente de uma
mulher, portanto, possuindo os cromossomos sexuais XX.
40.
Resposta:
A) As mitocôndrias são organelas citoplasmáticas. Desse modo, as células-tronco homólogas e heterólogas necessariamente
conterão uma população de mitocôndrias diferente daquela da pessoa que as receberá.
B) As células-tronco homólogas conterão os mesmos núcleos das células da pessoa que receberá o transplante. Portanto, o padrão
de antígenos de histocompatibilidade será o mesmo, o que evita a rejeição dessas células-tronco.
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